Popularização de atividades como skate e mountain bike aumenta o risco de lesões de cabeça e pescoço

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O problema é que muitos jovens ávidos por adrenalina estão tentando copiar os ídolos dos esportes radicais, correndo um grande risco. Cheios de confiança, muitos participantes não têm a habilidade e o treinamento para realizar tais proezas. E muitas vezes não utilizam o equipamento de segurança que poderia reduzir o risco de ferimentos sérios. Amadores sem árbitros, técnicos nem enfermeiros por perto podem terminar com ossos quebrados, pancadas severas, vasos sanguíneos rompidos ou deficiência pelo resto da vida — se conseguirem sobreviver.

Mais de quatro milhões de lesões atribuídas a esportes radicais ocorreram de 2000 a 2011 nos Estados Unidos, de acordo com dados coletados pelo Sistema de Vigilância Eletrônica Nacional de Ferimentos. No primeiro estudo sobre a natureza de tais traumatismos, a cirurgiã ortopédica da Faculdade de Medicina da Universidade do Michigan Ocidental, Vani J. Sabesan, em conjunto com outros colegas, examinou a incidência de lesões na cabeça e pescoço, as mais graves entre as que não resultam em morte.

Na recente reunião anual da Associação Norte-Americana de Cirurgiões Ortopédicos, Sabesan informou que mais de 40 mil ferimentos do gênero acontecem todos os anos entre os praticantes de sete esportes radicais, como skate, snowboarding, mountain biking e motocross. Segundo sua análise, 83% das lesões eram na cabeça e 175 no pescoço, com 2,5% delas descritas como graves, resultando em possível morte ou deficiência pelo resto da vida.

— O nível de competição e lesões que estamos vendo não para de aumentar. Muitos se recuperam, mas não necessariamente sem consequências a longo prazo — afirmou a cirurgiã ortopédica.

Sabesan observou que os ferimentos na cabeça e no pescoço causavam preocupação particular por causa das consequências a curto e longo prazos: pancadas, fraturas e lesões cerebrais traumáticas, que podem resultar em depressão crônica, dores de cabeça, paralisia e até morte.

Skate entre os mais perigosos

A prática do skate origina a maioria dos ferimentos na cabeça e pescoço nos EUA: mais de 129 mil foram informados durante os 12 anos do estudo.

O snowboarding produziu mais de 97 mil casos similares, enquanto os esquiadores registraram 83 mil, e os praticantes de motocross, mais de 78 mil.

Segundo Sabesan, mais pessoas praticam esportes radicais todos os anos e as idades dos participantes são cada vez menores.

— Os jovens veem o snowboarder Shaun White levar o esporte a um novo nível, e parte da garotada quer copiar suas proezas. Na verdade, a cultura diz que é bom tentar fazer isso — afirma a pesquisadora.

Sabesan destaca que o skate é particularmente perigoso porque os capacetes, agora uma rotina entre os esquiadores, não são obrigatórios. Ela alerta que quando se cai de cabeça no concreto ou asfalto, o dano é pior do que na neve.

O estudo constatou que o risco de sofrer fratura de crânio praticando skate é 54 vezes maior do que no snowboard.

Equipamentos de segurança

A primeira recomendação de Sabesan para reduzir o risco de lesão séria é usar o equipamento de segurança adequado.

— Uma coisa simples como usar capacete pode ser excelente na prevenção de uma deficiência para a vida toda — destaca Sabesan.

Sua própria experiência serve de exemplo. Enquanto treinava para triatlo, ela foi arremessada sobre o guidom da bicicleta e caiu de cabeça. Um capacete a protegeu.

A ocorrência de ferimentos graves aumenta quando o índice de participação em esportes radicais cresce. Sabesan acrescenta que ainda não há estudos adequados dos riscos associados.

— Não temos parâmetro. Ninguém monitora lesões ocorridas nos X Games. Existem estudos mínimos sobre deslocamentos do quadril e do joelho, ossos quebrados ou efeitos a longo prazo à cabeça e outros ferimentos — diz a cirurgiã ortopédica.

Para Sabesan, as descobertas apontam para a necessidade de supervisão capacitada e assistência médica nos eventos de esportes radicais, bem como o treinamento apropriado de participantes e a obrigação de uso do equipamento de proteção adequados.

Recado da especialista para os pais

Obrigue a criança que anda de skate a usar capacete, cotoveleira e munhequeira. O praticante de snowboard, cujos pés ficam presos à prancha, deve usar munhequeira para proteger o punho caso caia com as mãos estendidas. E, é claro, quem estiver de bicicleta, esqui ou prancha, deve usar o capacete projetado para a atividade.

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Exercícios para a terceira idade

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A população está vivendo mais e, com esse aumento na expectativa de vida, as pessoas têm a necessidade de mais cuidados para envelhecerem com qualidade.

Dentro dessa perspectiva, deve haver uma conscientização de uma vida saudável e equilibrada para termos uma melhor funcionalidade do corpo e, assim, um melhor controle postural. Para isso, é interessante fazer um programa de exercícios, que deve ser iniciado com uma avaliação médica para que possa ser realizado um trabalho com bastante segurança e benefícios.

Sabemos que o envelhecimento leva a uma gama de processos degenerativos nos sistemas sensorial e motor e, consequentemente, a um grande prejuízo do controle postural. Esse controle tem um complexo mecanismo, que promove a ativação dos músculos antigravitacionais (responsáveis pela manutenção da postura). Por isso, um profissional apto (educador físico ou fisioterapeuta) deve iniciar um treinamento individual sistemático de força, potência e equilíbrio, com a intenção de parar esse processo.

O programa de exercícios pode ser realizado em um ambiente específico ou, até mesmo, em casa. A mudança de alguns hábitos de vida também é indispensável. É importante salientar que programas de atividades físicas com treinos de força e equilíbrio associados são mais efetivos no combate ao declínio e na recuperação do controle postural, evitando, muitas vezes, desequilíbrios, quedas e, consequentemente, risco de lesões mais graves.

Atividades físicas sugeridas

> Musculação com um bom acompanhamento

> Treinamento funcional

> Ioga

> RPG associado a exercícios em plataformas instáveis

> Pilates

> Exercícios calistênicos (com peso do corpo), bolas e acessórios

> Dança associada ao treino

> Hidroterapia

Vale lembrar que não há uma série ou programa de exercícios que seja “padrão” para idosos. O que deve prevalecer é o bom senso do profissional em respeitar os limites de cada um e os três principais fatores de um treinamento: intensidade, volume e frequência. Assim, chegaremos em ótimas condições numa melhor idade.

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Cérebro humano atinge máximo desempenho até os 24 anos

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Se você estiver com mais de 24 anos, já atingiu seu pico em termos de desempenho motor e cognitivo, de acordo com um novo estudo da Universidade Simon Fraser, no Canadá. A equipe investigou quando começamos a experimentar um declínio relacionado à idade em nossas habilidades motoras e cognitivas e como podemos compensar isso.

Os pesquisadores analisaram os registros de desempenho de 3.305 jogadores de Star Craft 2 com idades entre 16 a 44 anos. Este é um jogo de computador competitivo de guerra e intergaláctico. Seus dados representam milhares de horas de movimentos estratégicos baseados em ações cognitivas em tempo real e realizados a partir de diferentes habilidades.

Os cientistas avaliaram, dentro do significado das informações, como os participantes reagiram aos seus adversários e, mais importante, o tempo que levaram para reagir.

— Os voluntários com 24 anos ou mais mostraram desaceleração em uma medida de velocidade cognitiva que é conhecida pela sua importância para o desempenho. Esta diminuição da cognição está presente mesmo em níveis mais altos de habilidade — explica o autor Joe Thompson.

No entanto, os jogadores mais velhos, embora mais lentos, parecem compensar empregando estratégias mais simples e usando a interface do jogo de forma mais eficiente do que os mais jovens. Isso os permitiria manter a sua habilidade, apesar das perdas de velocidade motora e cognitiva. Os mais velhos usavam, por exemplo, atalhos e teclas de comando sofisticados mais facilmente para compensar a velocidade de declínio na execução de decisões em tempo real.

— As evidências sugerem que as nossas capacidades cognitivo-motoras não são estáveis em toda a nossa vida adulta, mas estão em movimento constante, e que o nosso desempenho no dia-a-dia é o resultado da interação constante entre a mudança e a adaptação — esclarece Thompson.

O autor diz ainda que o estudo não nos informa sobre como o nosso mundo cada vez mais informatizado pode vir a afetar os nossos comportamentos adaptativos para compensar a queda nas habilidades motoras e cognitivas.

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Suplemento de testosterona aumenta risco de derrame

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O número de prescrições para suplementos de testosterona saltou em todo o mundo na última década. Mas há receios de que o medicamento esteja sendo usado mais do que necessário e não seja seguro para a saúde.

Há um ponto na vida de um homem em que ele começa a se sentir desanimado. Cansado, mal humorado, apático. Nos Estados Unidos, os canais de TV estão repletos de anúncios de homens bonitões de meia idade com cabelo grisalho, cansados demais para jogar basquete e impacientes até quando estão em um encontro romântico com uma linda mulher.

Este anúncios estão vendendo uma nova doença para o público: “Baixa T” ou baixos níveis de testosterona – o hormônio produzido nos testículos, responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características masculinas normais.

A síndrome até ganhou seu próprio site, isitlowt.com, criado pela empresa farmacêutica Abbvie, em que homens podem completar um quiz com perguntas do tipo: “Você está triste e/o mal humorado? Está com falta de energia? Você fica sonolento após o jantar?”

Isso pode parecer com quase todos os homens de meia idade que você conhece, mas se os usuários do site respondem “sim” à maioria das perguntas, são orientados a conversar com seu médico.

Mercado Nos Estados Unidos, onde o marketing direto de medicamentos é permitido (“Pergunte ao seu médico sobre nosso novo produto!”) as drogas são promovidas nas mais variadas formas, de comprimidos e injeções à cremes e gel.

Desde 2001, receitas de testosterona nos Estados Unidos para homens acima dos 40 anos mais do que triplicaram. Atualmente 1,7 milhão de homens são orientados a usar os suplementos hormonais.

“A questão é: há realmente um problema a ser tratado?”, indaga a médica Lisa Schwartz, do Dartmouth College. Conforme brinca o comediante Stephen Colbert, Baixa T é “uma condição de saúde identificada por uma farmacêutica que antigamente era conhecida como envelhecer”.

Médicos concordam que uma pequena proporção de homens (cerca de 0,5%) precisa de terapia com testosterona. Entre eles estão homens com doenças genéticas ou cujos testículos, onde a testosterona é produzida, não funcionam mais após tratamentos com quimioterapia. E foi para casos como esses que a Food and Drug Administration (FDA) autorizou a venda dos medicamentos nos Estados Unidos.

Mas esses homens não são os únicos com baixa testosterona e acredita-se que o crescimento vertiginoso no número de receitas, principalmente para o de gel roll-on esteja direcionado a um grande grupo de homens que não sofrem de problemas genéticos.

Os níveis de testosterona em homens tendem a cair constantemente após os 40 anos e podem flutuar de um dia para outro.

“Em qualquer momento da vida, a testosterona cai. Seja por doença ou qualquer outro motivo”, explica o médico Richard Quinton, endocrinologista da Royal Victoria Infirmary, em Newcastle, Inglaterra.

“Se você fica acordado a noite toda, no dia seguinte a sua testosterona vai cair. Até se você come demais”, afirma.

Quinton é um dos vários especialistas que acreditam que o baixo nível de testosterona, referida pelos médicos como “hipogonadismo”, não é uma razão para prescrever medicamentos na ausência de um problema físico observável ou de um diagnóstico clínico.

Por sua vez, a farmacêutica Abbvie defende a forma como comercializa seus medicamentos, argumentando que sua campanha de sensibilização para o problema é focada em “educar os homens sobre hipogonadismo e incentivar o diálogo com seu médico”.

Efeitos colaterais Muitos médicos, no entanto, apostam na capacidade da terapia de testosterona de fazer os homens se sentirem melhor. E alguns pacientes concordam.

Bill, um professor aposentado na Flórida que não quis divulgar seu sobrenome, sempre foi um homem ativo. Mas quando completou 60 anos, sentiu que seus níveis de energia caíram drasticamente.

“Era como se eu corresse uma maratona todo dia”, lembra ele. Seu desejo sexual e sentimentos românticos saíram “voando pela janela”, descreve ele.

Há quatro anos ele usa um gel de testosterona que aplica sobre o ombros e diz se sentir outra pessoa.

Mas, a exemplo do tratamento de reposição hormonal para mulheres, ligado ao aumento do risco de câncer de mama, ataques do coração e derrame, a terapia com testosterona também pode ter efeitos colaterais.

Um estudo publicado em novembro no Journal of American Medical Association analisou o histórico médico de 8,7 mil veteranos americanos, muitos deles com problemas cardíacos e todos com níveis de testosterona aparentemente baixos.

Os homens que haviam recebido tratamento com suplementos hormonais tiveram um risco 30% maior de derrame, ataque cardíaco e morte.

Um segundo estudo, publicado em janeiro no PLoS ONE, analisou os registros médicos de 55 mil homens que tinham sido prescritos com testosterona. Os especialistas concluíram que os homens com mais de 65 anos tiveram duas vezes mais riscos de sofrer um ataque cardíaco 90 dias depois de terem iniciado o tratamento.

Alguns pacientes entraram com ações na Justiça contra a Abbvie, alegando que a empresa não lhes avisou sobre os riscos.

Para Hugh Jones, Professor da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, a terapia com testosterona não é arriscada desde que os médicos façam o diagnóstico correto e monitorem o tratamento.

“Se você pegar o paciente certo e tratá-lo adequadamente, você pode mudar a vida de alguém”, diz ele.

Embora não haja nenhuma evidência conclusiva de que os medicamentos sejam prejudiciais à saúde, Richard Quinton defende que homens mais velhos e debilitados devem evitá-los.

“A testosterona não é o elixir da vida. É um ótimo tratamento para homens com verdadeira deficiência de testosterona, mas não prolonga a vida para aqueles que não são propriamente deficientes do hormônio.”

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Detalhes que Fazem a Diferença

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Certa vez, assisti uma palestra onde o professor chamava a atenção para estratégias de marketing e como somos induzidos ao consumo.
Passei a observar mais e me faço de cobaia eventualmente.
Para pacientes com dificuldade de controlar porções e ou o volume dos alimentos consumidos, sempre oriento que se sirvam apenas uma vez, durante as refeições rotineiras.
Aquele velho esquema de servir da salada e no mesmo prato, as porções de alimentos quentes ou da proteína, carboidratos, etc. Ouço com freqüência e concordo, que é muito difícil para algumas pessoas, comer a salada primeiro e depois, ter controle de quantidades dos demais alimentos, servindo em um prato vazio. Mas aqui temos um problema… Já observaram o tamanho dos pratos em restaurantes hoje em dia?
Interessante é que quando querem que a gente consuma, o prato e o copo são grandes, enormes, e quando oferecem o alimento já servido, as porções são micro (mini saladas, mini porções, mini sopas, mini sobremesas, etc).
Já pensou nisso? Porque lanchonetes oferecem o refrigerante em refil grátis, porque água e açúcar é muito barato… Ninguém te oferece uma taça enorme e diz que o consumo do suco ou vinho são grátis. Só quando convêm e como estratégia de marketing e ainda alguns pensam que estão em vantagem por isso!
Fique atento, comida boa e bebida boa, pequenas porções satisfazem.

Lenice Zarth Carvalho- nutricionista

 

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Por que tem tanta gente descobrindo que é intolerante à lactose?

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Porque não é todo mundo que tem a mutação genética que permite digerir a lactose. Essa mutação pode se expressar (ou não), determinando o tempo de produção da enzima que digere o açucar do leite, a lactase e a proporção.
Ou seja a condição pode variar em grau (do menor ao mais intolerante) e se manifestar em diferentes fases da vida. Depois dos 40 anos a produção da enzima diminui.
  No Brasil, estima-se que cerca de 25% da população sofra com a intolerância.
A descoberta da mutação foi revelada na Nature Genetics, em 2002. Há 9 mil anos, com a domesticação dos animais, e nos períodos em que era difícil caçar ou plantar, resistia quem conseguia tomar leite de vaca. Assim, essa mutação garantiu a sobrevivência da espécie e está mais presente nas regiōes de clima frio.

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Para que serve a dosagem dos níveis de ferritina?

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A ferritina é uma proteína de reserva do  ferro localizada essencialmente no fígado. Sua dosagem é solicitada para  avaliar as reservas de ferro do corpo. O exame costuma ser solicitado  com a dosagem de ferro e do índice de saturação da transferrina para detectar e avaliar a gravidade da deficiência ou excesso de ferro.

A  deficiência de ferro pode ser suspeitada através de um hemograma, o  qual pode mostrar uma redução da taxa dos glóbulos vermelhos  (hematócrito). Estes glóbulos vermelhos costumam ser descorados e menores (anemia  hipocrômica e microcítica). Os sintomas são raros antes que a hemoglobina  caia abaixo de certo nível (cerca de 10,0 g/dL). A taxa de hemoglobina  costuma corresponder a um terço do valor do hematócrito.

Entretanto,  com o progresso da carência de ferro, começam a surgir os sintomas, e o  médico poderá pedir a ferritina e outros exames que avaliam o metabolismo do ferro. Os sintomas  mais comuns de deficiência de ferro incluem: fadiga crônica, fraqueza,  tontura e dores de cabeça.A progressão da redução das reservas de ferro  poderá acarretar falta de ar, sonolência e irritabilidade. Se a anemia se  tornar acentuada, poderá ocorrer dor torácica, dores nas pernas, choque  (queda da pressão arterial) e insuficiência cardíaca (enfraquecimento do coração). As crianças podem apresentar dificuldades de aprendizagem.

A  ferritina pode também ser solicitada quando há suspeita excesso de ferro no  organismo. Neste caso, os sintomas variam e tendem a piorar com o tempo.  São resultado do acúmulo de ferro nos tecidos e podem incluir: dores  articulares, fadiga, fraqueza, falta de energia, dor abdominal,  diminuição da libido e problemas cardíacos.

Para  confirmar a sobrecarga de ferro, também podem ser pedidos outros exames  (ferro, índice de saturação da transferrina, etc.) e um teste genético  para hemocromatose hereditária, uma doença caracterizada por um acúmulo  anormal de ferro em orgãos como o fígado e o coração.

Os  níveis de ferritina são em geral avaliados em conjunto com outros  exames do ferro. Estão baixos em pessoas com deficiência de ferro e  elevados quando há hemocromatose ou outros distúrbios com excesso de  reservas de ferro ou que receberam múltiplas transfusões de sangue. A  maioria dos pacientes que apresentam uma ferritina elevada não apresentam excesso de ferro (nesses casos, o índice de saturação da transferrina não estará elevado).

A ferritina é uma proteína de fase aguda, e também poderá aumentar com  inflamação, doença hepática crônica, infecção crônica, distúrbios  autoimunes e alguns tipos de câncer.  Nesses casos, por ser um exame inespecífico,  não é usada para o diagnóstico ou monitoração do paciente. A esteatose hepática, ou seja, o acúmulo de gordura no fígado, é uma causa comum de ferritina elevada. Níveis muito elevados de ferritina levantam a suspeita da presença de hemocromatose, uma doença genética ou adquirida caracterizada por um acúmulo anormal de ferro em orgãos como o fígado e coração.

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O risco de cair na WEB.

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É inevitável: nos dias em que vivemos, não conseguimos nos conter diante da possibilidade de colocar as fotinhos dos nossos pimpolhos no Facebook. Atire a primeira pedra quem nunca o fez. O assunto sempre me inquietou. Não posso dizer que durmo tranquila. Acho que, por conviver com uma galera muito jovem, vejo posts que são de arrepiar. Fico pensando: será que as pessoas têm noção que o Face não é o quintal de casa? Pois foi no Face que descobri , uma mãe com dicas bem bacanas. E ela postou um manual, quase uma cartilha, que nos ajuda a pensar a questão com um olhar focado em segurança.

A infância é tão efêmera… Quando a gente vê, já passou. Deve ser por isso que nós, mães e pais, tiramos tantas fotos. Tentamos aprisionar o momento em imagens.

Mas vivemos a geração do compartilhamento, em que uma frase, uma foto se espalha entre milhares de pessoas numa questão de minutos. E aquela foto de seu filhote fazendo graça, que você postou para que seus amigos e familiares pudessem acompanhar o desenvolvimento do pequeno, acabou caindo nas mãos erradas.

Pedofilia, sequestro, roubo, bullying. Uma simples imagem pode dar uma dor de cabeça para uma vida toda.

É extremamente difícil controlar dados on-line: uma vez postada uma imagem, ela estará disponível para sempre, pois ainda que você a delete, alguém pode tê-la salvado.

Estar 100% seguro é quase impossível, mas seguindo as dicas abaixo ao postar fotos de crianças você diminui as chances de sua família ser vítima de gente mal intencionada.

10 FOTOS QUE JAMAIS DEVEM SER POSTADAS NA WEB

1) Fotos da criança nua, no banho ou de fraldas: Você não gostaria de saber que fotos de seu filho circulam pelas redes de pedofilia, que chegam a pagar mais de 1.000 reais por uma imagem, né?

2) Fotos da criança de uniforme: Pelo computador, tablet ou smartphone, é possível embaçar, pintar ou colar uma imagem sobre o logo da escola. Adoramos postar fotos das crianças felizes em ir à escola, mas de forma alguma queremos que um desconhecido mal intencionado saiba onde ela estuda.

3) Fotos que deem pista de onde a criança mora: a foto é de seu filho fazendo gracinha, mas ao fundo tem o número da casa, o nome de uma loja, um ponto de referência qualquer que dê pistas de onde a criança mora. Com o Google, é possível encontrar qualquer endereço.

4) Fotos que seu filho não gostaria de ver publicada quando ele estiver maior: Uma gracinha da criança hoje pode vir a ser o bullying no futuro. Imagine seu filho adolescente vendo a foto que você está publicando: ele se importaria? A imagem é dele, e é pela privacidade deste indivíduo que devemos zelar.

5) Foto que você não publicaria num outdoor: Aquilo que você não gostaria de ver exposto num outdoor no meio da cidade não deve ser publicado. O que é se posta na web fica registrado para sempre e jamais poderá ser totalmente deletado. Basta lembrarmos do caso da Cicarelli.

A internet é a rua: saiba mais sobre a segurança digital de sua família aqui.

6) Fotos de crianças sem que os pais tenham autorizado: Nós, empiricamente, conhecemos todas as pessoas de nosso círculo nas redes sociais. Mas e os amigos de nossos amigos? Portanto não faça com o filho dos outros o que você gostaria que fizessem com o seu. Antes de publicar a foto em que uma criança está presente, consulte seus pais previamente. E se a foto de seu filho foi compartilhada sem sua autorização, não hesite em pedir que a pessoa a retire.

7) Fotos que estejam marcadas pelo GPS do seu aparelho: redes sociais, como Facebook e Instagram, e algumas câmeras são capazes de registra e dar o local em que as fotos são tiradas. Desabilite esta função nas configurações do dispositivo (veja como fazer isso no Instagram), assim criminosos terão mais trabalho em saber onde está sua família neste momento.

8) Fotos que avisem onde você está: #partiupraia, “Até que enfim a viagem”, “Chegando a …”. Postagens deste tipo denunciam que sua casa está livre, e você vira presa fácil de gente mal intencionada.

9) Fotos compartilhadas publicamente: Quanto mais gente vir a foto, mais chance ela tem de cair nas mãos erradas. Por isso, ajuste as configurações de privacidade para que apenas seus amigos vejam suas fotos (veja como fazer isso no Facebook e no Instagram). Se quiser ser ainda mais específico, agrupe seus amigos em listas e compartilhe as fotos apenas com as listas em que você confia (veja como fazer isso no Facebook).

10) Fotos que não estejam guardadas numa pasta com senha: Mesmo sendo precavidos ao postar as fotos de nossos filhos, nossos aparelhos podem ser roubados, e nossos dados podem cair nas mãos de criminosos. Guardar nossas fotos em arquivos protegidos por senha dificulta o acesso, resguardando a privacidade de nossa família. Confira aqui apps para proteger as fotos de seu smartphone e como fazer isso no seu computador.

É excesso de zelo… Não sei.

Publicado no Blog da Diirce: http://diiirce.com.br/

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Infertilidade masculina

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Artwork of human male chromosomes & sperm

Ser viril e ter bom desempenho na cama não é garantia de fertilidade. Grande parte dos barbados inférteis nem mesmo chega a investigar o fato por associá-lo à performance sexual. Especialistas garantem, no entanto, que o problema nada tem a ver com disfunção erétil – e que a infertilidade atinge igualmente homens e mulheres.

O tabu de associar impotência a incapacidade de ser pai faz com que a dificuldade de engravidar recaia sobre elas, ainda que as estatísticas mostrem que dentro dos 10% de casais com dificuldades de concepção, 50% é por causa deles e 50%, delas, de acordo com o urologista, andrologista e professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Ernani Luis Rhoden.

– Potência e capacidade reprodutiva são aspectos muito distintos, embora sejam culturalmente confundidos e sua associação gere reflexos psicológicos – complementa.

Para o urologista Fabio Firmbach Pascualotto, quando o homem recebe a notícia de que está infértil, na maioria das vezes não consegue isolar o fato de algum problema de ereção. Assim, o impacto da infertilidade, para alguns deles, pode ser semelhante ao baque do diagnóstico de câncer:

– Na cabeça dos homens, uma coisa é igual à outra (infertilidade e impotência). Por isso, evitam falar do assunto – alerta o especialista.

Mas uma questão não tem nada a ver com a outra. No rol de motivos que levam à infertilidade masculina estão disfunções hormonais, infecções genitais, causas congênitas e fatores como uso de anabolizantes, tabagismo, consumo de maconha, cocaína e exposição à radiação, a temperaturas elevadas e à poluição ambiental. Doenças sexualmente transmissíveis e inflamações nos testículos são outras causas.

No primeiro lugar do ranking das causas está a varicocele – um processo relacionado com a dilatação nas veias que fazem a drenagem de sangue dos testículos e que pode ser tratado com uma cirurgia ambulatorial (leia mais no texto no alto da página).

Por meio de tratamentos clínicos, procedimentos cirúrgicos e fertilização assistida, as chances de reverter um caso de infertilidade masculina são muito maiores hoje do que antigamente, de acordo com Rhoden.

Reversão de uma vasectomia

A realização de uma vasectomia (método contraceptivo cirúrgico masculino) é outro motivo que, aparentemente, pode impossibilitar que um homem se torne pai. Entretanto, por meio da cirurgia de reversão, é possível religar os dutos dos canais deferentes e voltar a ser fértil.

Da totalidade de homens vasectomizados, de 6% a 10% se arrependem e buscam a reversão. As principais causas são recasamento, morte de um dos filhos ou arrependimento do próprio casal. Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva indicam que, com o passar do tempo, as chances diminuem.

Estatisticamente, com menos de três anos, a chance de aparecer espermatozoides na ejaculação é de mais de 90%. Um estudo realizado em 1991 mostrou que a chance de reversão da vasectomia chega a 97% com menos de três anos e a taxa de gravidez é de 76%. Com o tempo, a fertilidade cai. Para quem realiza a cirurgia de reversão mais de 15 anos após a cirurgia, a taxa de permeabilidade é de 71% e a taxa de gravidez, de 30%.

– A cirurgia funciona, mas quanto mais tempo deixar passar, menor é a chance de sucesso – explica o urologista Fabio Firmbach Pascualotto.

A vasectomia custa aproximadamente R$ 1 mil, e muitos convênios cobrem esse valor. Já a reversão pode variar de R$ 6 mil a R$ 15 mil, e o procedimento não é coberto pelos convênios.

Depois da chegada de seu primeiro filho, há 16 anos, Jeferson Rocha de Oliveira, 42 anos, achava que não veria a família crescer mais.

– Quando o Matheus nasceu, realizei operação de vasectomia para evitar a utilização de outros métodos contraceptivos. Na época, fiz uma cirurgia rápida de 30 minutos e tudo estava resolvido – disse o comerciário.

Passados 14 anos do nascimento do primogênito, Rocha e a mulher, Cíntia, mudaram de ideia e começaram a repensar a decisão. Queriam encomendar um irmão para Matheus e, por isso, decidiram reverter a operação, mesmo que as chances de fertilidade fossem pequenas em função do tempo já passado da vasectomia.

A cirurgia, dessa vez, foi mais demorada: durou cerca de cinco horas. Passada a operação, ele e a mulher tornaram-se pais novamente apenas três meses depois, quando nasceu Marina, para completar a família.

A grande vilã

Causa mais recorrente da infertilidade masculina, a varicocele é uma dilatação das veias testiculares. De 19% a 41% da população masculina apresentará alguma dificuldade de fertilidade por causa desse problema de anatomia. As veias do testículo esquerdo são maiores e, por questões anatômicas, mais suscetíveis à varicocele. Aparece, geralmente, no início da adolescência.

Qualquer homem que procura um urologista pode identificar por meio de diagnóstico clínico ou exames de imagem como ultrassonografia (ecografia testicular) e cintilografia dos testículos. Mas atenção: um contingente significativo dos homens que têm varicocele não apresenta problemas de fertilidade.

Para outros a infertilidade pode ser reversível após procedimento cirúrgico, que consiste em ligar as veias com auxílio de um microscópio cirúrgico, ao nível da região subinguinal, abaixo da virilha. É uma cirurgia ambulatorial, conhecida como varicocelectomia, que pode ser feita com anestesia geral ou local.

Fique atento

Quando o casal deve fazer exames de fertilidade?

Quando há atividade sexual sem proteção há mais de seis meses e não se consegue conceber, recomenda-se o início da investigação sobre a fertilidade. É indicado que, diante de qualquer sinal de doença sexualmente transmissível, o homem e a mulher procurem um médico para realizar avaliação urológica e ginecológica.

Sou um homem saudável. Por que devo procurar o médico?

O homem funciona de maneira um pouco diferente da mulher. Elas têm uma educação mais relacionada à avaliação ginecológica e se cuidam desde mais cedo, geralmente, quando ocorre a primeira menstruação. O homem só vai ao consultório quando enfrenta algum problema. A fertilidade sempre foi uma “responsabilidade da mulher”. No entanto, há problemas assintomáticos que podem causar a infertilidade masculina.

A que tipo de exames o homem é submetido durante a investigação de infertilidade do casal?

O principal é o espermograma, que avalia o volume do sêmen e também o número, a concentração, a movimentação e a forma (morfologia) dos espermatozoides, além da presença de inflamação ou infecções no sêmen.

Se vou fazer quimioterapia, devo congelar meus espermatozoides?

É indicado que se discuta e se ofereça a pacientes com câncer, especialmente jovens que ainda planejam ter filhos, a opção de congelamento de espermatozoides quando submetidos a quimioterapia (que pode ter efeito tóxico). Em alguns casos, o paciente pode ficar azoospermico (ausência de formação de espermatozoides) de forma definitiva e irreversível.

Quem tem impotência pode ser estéril?

Não necessariamente. A dificuldade de ereção, muitas vezes, pode ser solucionada com o uso de medicamentos que causam alguma alteração na movimentação do espermatozoide. Mas não é essa alteração que irá causar dificuldade de fecundar a mulher. Quando ministrado em baixa quantidade, o medicamento não será causador de infertilidade. Pílulas para impotência podem, sim, ser recomendados para uma tentativa de gravidez.

(Fonte: Fabio Firmbach Pascualotto, urologista)

Principais causas

O que pode deixar um homem estéril – Fatores congênitos, adquiridos antes ou logo após o nascimento – Anormalidades nos sistemas urológico ou genital – Infecções no sistema genital – Varicocele – Distúrbios endocrinológicos como obesidade, diabetes mellitus, alterações no colesterol, hipotireoidismo e hipertireoidismo – Problemas genéticos – Fatores imunológicos (doenças autoimunes) – Doenças sistêmicas como insuficiência renal e hepática, câncer – Fatores exógenos (medicamentos, toxinas, irradiação) – Fatores relacionados ao estilo de vida como tabagismo, uso de drogas, anabolizantes e esteroides – Doenças idiopáticas, sem origem conhecida

(Fonte: Diretrizes para o diagnóstico e tratamento da infertilidade masculina )

Entendendo um espermograma

– O manual da Organização Mundial da Saúde (OMS) é mundialmente utilizado por laboratórios de análise seminal. De 2010 para cá, ele preconiza que o volume total de sêmen deve ser de pelo menos 1,5ml a cada ejaculação. Em 1999, tinha sido estabelecido um mínimo de 2ml. Já a quantidade de espermatozoides por ml de sêmen, que antes era considerada normal quando acima de 20 milhões/ml, hoje, quando acima de 15 milhões/ml, já é aceitável.

– Outro parâmetro importante é a motilidade, que analisa o tipo de movimentos dos espermatozoides, dividindo-os em quatro grupos. O Grupo A (progressão linear rápida) é considerado o melhor por ter a maior chance de fertilizar o óvulo. O Grupo B (progressão linear lenta) é considerado bom e deve estar em uma proporção que, somado ao tipo A, totalize 32% segundo parâmetros atuais, menos rigorosos que os 50% de A+B exigidos anteriormente. O Grupo C (motilidade não progressiva) tem menor chance de fertilização, mas, ainda assim, tem chance. São considerados “espermatozoides móveis” o somatório dos grupos A, B e C que antes deveriam totalizar 60% e hoje somente 40%. O Grupo D é totalmente imóvel e incapaz de fertilizar o óvulo. Já a vitalidade, ou seja, a porcentagem de espermatozoides vivos, antes exigida de 75%, mudou para 58%.

– Por último, analisa-se a morfologia de Kruger: os espermatozoides com a cabeça de formato oval e com a parte intermediária e cauda perfeitas são os que têm maior chance de fertilização. Pelo critério antigo de Kruger, a morfologia deveria ser igual ou maior que 14% e hoje aceita-se 4%.

(Fonte: Clínica do Homem

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Situações inusitadas

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