Primeiro hambúrguer feito em laboratório é provado em Londres

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Escritor de gastronomia nos EUA Josh Schonwald e pesquisadora de alimentos Hanni Rutzler, da Áustria, provam primeiro hambúrguer feito em laboratório por cientistas na Holanda (Foto: Toby Melville/Reuters)

O primeiro hambúrguer já feito em laboratório foi provado em uma conferência científica em Londres nesta segunda-feira (5). Segundo o jornalista Josh Schonwald, que escreve sobre gastronomia nos EUA e foi um dos dois voluntários a provar a carne, o produto se parece com um hambúrguer bovino tradicional, mas falta gordura.

  • Já a nutricionista austríaca Hanni Ruetzler achou o gosto muito próximo ao da carne de vaca e a consistência “perfeita”, apesar de não ser tão suculento.

O hambúrguer foi preparado pelo chefe de cozinha Richard McGeown, e o evento foi transmitido ao vivo em um estúdio de televisão da capital inglesa. Cada disco de carne contém cerca de 20 mil fios de proteínas cultivadas a partir de células-tronco de vaca.

Segundo o autor da pesquisa, o biólogo vascular Mark Post, da Universidade de Maastricht, na Holanda, a ausência da gordura realmente interfere no paladar, mas ele considera que a consistência e o sabor estão muito próximos da carne bovina normal.

“Acho que a maioria das pessoas não percebe que a atual produção de carne está em seu máximo (nível) e não vai fornecer carne suficiente para o crescimento da demanda nos próximos 40 anos. Então, precisamos chegar a uma alternativa, não há dúvida. E isso pode ser uma forma ética e ambientalmente amigável para a produção de carne”, diz o autor.

O “burguer in-vitro”, portanto, poderia ser uma resposta à escassez global de alimentos e também ajudar a combater as alterações climáticas.

Como foi feito Para que o tecido da carne seja entrelaçado com os 20 mil fios de proteínas, as células são colocadas em um anel, como uma rosca, em torno de um cubo de gel de nutrientes, explicou Post.

Para preparar a carne, os cientistas misturaram a carne com outros ingredientes normalmente usados em hambúrgueres, como sal, ovo em pó e farinha de rosca. Além disso, suco de beterraba vermelha e açafrão foram adicionados para dar uma cor mais natural ao produto.

“Para termos sucesso, tem que aparentar e ter gosto da coisa verdadeira”, destaca Post.

Hambúrguer de laboratório é frito e exibido ao vivo por estúdio de TV em Londres (Foto: Toby Melville/Reuters)
Hambúrguer de laboratório é frito e exibido ao vivo por estúdio de TV em Londres (Foto: Toby Melville/Reuters)
Professor Mark Post, chefe da pesquisa na Universidade de Maastricht, na Holanda (Foto: David Perry/Reuters)
Carne foi feita a partir de células-tronco na Universidade de Maastricht, Holanda (Foto: David Perry/Reuters)
Professor Mark Post, chefe da pesquisa na Universidade de Maastricht, na Holanda (Foto: David Perry/Reuters)
Professor Mark Post, líder da pesquisa, apresenta o 1º hambúrguer de laboratório (Foto: David Perry/Reuters)
Hambúrguer é frito pelo chefe de cozinha Richard McGeown (Foto: David Perry/Reuters)
Hambúrguer é frito pelo chefe de cozinha Richard McGeown, em Londres (Foto: David Perry/Reuters)
Pronto, hambúrguer parece como qualquer outro de carne bovina (Foto: David Perry/Reuters)
Já pronto para comer, hambúrguer se parece com qualquer outro de carne bovina (Foto: David Perry/Reuters)
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Quando a ansiedade se torna um problema

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Quando a ansiedade se torna um problema Steve Reedy/Unprofound

Preocupação com o que está para acontecer, angústia ou nervosismo. Esses são apenas alguns dos sintomas característicos da ansiedade, vivenciados por todas as pessoas em algum momento da vida. Embora esta reação faça parte do ser humano, ela pode tornar-se um problema se ficar muito frequente e intensa.

— A ansiedade se torna um problema quando começa a atrapalhar a vida da pessoa, quando causa desequilíbrio na saúde física e no bem-estar ou quando há dificuldade em interpretar a situação de forma clara, deixando o medo e os pensamentos negativos direcionar a própria vida — explica a psicóloga Aurea Tami Baraldi.

Alguns sintomas podem indicar que a pessoa está sofrendo de ansiedade excessiva, como dificuldade em dormir ou relaxar, medo exagerado e preocupações excessivas. Além disso, uma pessoa ansiosa tem tendência maior de sofrer de outros distúrbios, como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e tricotilomania.

Um dos métodos mais recomendados para tratar a ansiedade é a terapia cognitivo-comportamental, que tem o foco na mudança do estilo de vida e no controle do comportamento compulsivo.

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Exercícios durante a gravidez

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Um novo estudo, feito pela Universidade de Western Ontario, descobriu que fazer atividade física durante o período de gestação pode melhorar o humor e aumentar os níveis de energia.
Os pesquisadores analisaram se uma intervenção de quatro semanas de exercícios aumentaria o bem-estar psicológico de 56 mulheres grávidas, que antes eram sedentárias. Elas estavam, em média, com 22,5 semanas de gravidez, e se exercitaram por 30 minutos, durante quatro vezes por semana.
Os resultados mostraram melhorias significativas nos estados de ânimo das mulheres e níveis reduzidos de fadiga. Os exercícios foram avaliados usando acelerômetros, sendo que as mulheres se exercitaram em níveis moderados a vigorosos.
Outras descobertas Pesquisas anteriores já haviam descoberto que o exercício pré-natal pode ajudar a controlar problemas músculo-esqueléticos relacionadas à gravidez, melhorar o sono, evitar o ganho excessivo de peso e encurtar o trabalho de parto.
Um outro estudo publicado no início deste mês no British Journal of Sports Medicine descobriu que o exercício de intensidade moderada, três vezes por semana, durante os segundo e terceiro trimestres, corta pela metade o risco de o recém-nascido estar acima do peso.
Além disso, entre 60% e 75% das mulheres grávidas são sedentárias. Enquanto os transtornos de humor depois do nascimento do bebê, como a depressão pós-parto, são amplamente reconhecidos, as taxas de depressão, ansiedade e fadiga são realmente mais altas durante do que após a gravidez, e podem causar complicações na gestação.
Ainda assim, atenção! Antes de começar um programa de exercícios, não se esqueça de falar com seu médico sobre quais são os riscos que ele pode causar para a sua gravidez.
A Clinic Mayo, nos EUA, alerta que, para a maior parte das mulheres grávidas, são recomendados pelo menos 30 minutos de exercício moderado. Entre as opções, está a caminhada, natação, aeróbica de baixo impacto e bicicletas ergométricas.

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Doença cardiovascular é a que mais mata, diz OMS.

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As doenças cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), continuam sendo a primeira causa de mortes no mundo, com 17 milhões de mortos em 2011, segundo a lista das dez principais causas de mortalidade publicada nesta segunda pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 

Em 2000, as doenças cardiovasculares já lideravam a classificação, de acordo com os os dados da OMS.

 

Já a tuberculose, que na época ocupava a oitava posição, saiu do quadro, ao cair para 13º. Ainda assim, a tuberculose matou um milhão de pessoas no mundo em 2011. A tuberculose é a única causa de mortalidade a sair da lista das dez doenças mais letais da OMS entre 2000 e 2011.

 

Os acidentes de estrada agora aparecem no ranking, em nono lugar, sendo responsáveis pela morte de 1,3 milhão de pessoas em 2011, ou seja 3.500 mortes por dia (700 a mais por dia em relação a 2000), acrescentou a OMS.

 

De maneira geral, as doenças não transmissíveis foram responsáveis por dois terços das mortes no mundo em 2011 (contra 60% há 11 anos). As quatro principais doenças não transmissíveis são as doenças cardiovasculares, o câncer, o diabetes e as doenças pulmonares crônicas. A Aids continua em sexta posição, matando 1,6 milhão de pessoas em 2011 (2,9% dos mortos) e em 2000 (3% dos mortos).

 

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