Novo tratamento contra câncer de próstata

0comentário

Um novo tratamento contra o câncer de próstata, que utiliza ondas sonoras de alta frequência, pode ser uma alternativa viável à cirurgia e à radioterapia com menos riscos de causar incontinência urinária e impotência, afirmaram cientistas em artigo publicado nesta terça-feira (17).

Um teste clínico, financiado pelo Conselho de Pesquisas Médicas britânico examinou a eficácia de um novo tratamento, conhecido como ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU, na sigla em inglês), capaz de alcançar áreas medindo apenas alguns milímetros.

“Os resultados demonstram que 12 meses depois do tratamento, nenhum dos 41 homens do teste tiveram incontinência urinária e apenas um em dez teve ereção fraca, ambos efeitos colaterais comuns do tratamento convencional”, relatou um comunicado sobre o estudo, publicado na revista “Lancet Oncology”.

“A maioria dos homens (95%) também ficou livre do câncer depois de um ano”, acrescentou.

sem comentário »

Reumatismo, um problema feminino

0comentário

A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) lançou, em março, uma campanha de esclarecimento e de conscientização sobre as doenças reumáticas. Apesar de afetar homens e mulheres, jovens e idosos, o público com maior prevalência é formado por mulheres entre 20 e 60 anos. Entre as mais de 120 doenças reumáticas catalogadas, as que mais incidem em mulheres são lúpus, osteoporose, fibromialgia e artrite reumatoide.

A artrite reumatoide é o tipo mais comum de doença que provoca inflamação das juntas e segundo dados do Ministério da Saúde, somente entre 2010 e 2011, 33.852 pacientes foram internados em decorrência das doenças e suas complicações. Estima-se que as doenças reumáticas já afetam 6% da população ou aproximadamente 12 milhões de brasileiros.

Campanha

Para essa primeira fase da campanha, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) confeccionou 10 cartilhas com informações sobre prevenção, causas, diagnósticos e tratamentos de doenças reumáticas, além de dicas importantes de exercícios indicados para o fortalecimento muscular e para a realização de atividades diárias pelos pacientes. A distribuição das cartilhas será gratuita, em todo território nacional, nos serviços públicos e privados de atendimentos a pacientes reumáticos como consultórios, postos do SUS e também nas associações e grupos de apoio a pacientes. Entre os temas da campanha estão: Lúpus, Osteoporose, Osteoartrite (artrose), Artrite Reumatoide, Fibromialgia, LER/DORT (Lesão por esforço repetitivo e Distúrbio Osteomuscular relacionado ao Trabalho), Coluna, Febre Reumática, Artrite Idiopática Juvenil e SAF (Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídeo).

Para ampliar o alcance da campanha, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) também disponibiliza as cartilhas na internet para download, no site da entidade no endereço www.sbr.org.br. A mobilização também chamará a atenção para orientações dos pacientes na busca de especialistas para fazer o acompanhamento adequado.

– A colaboração de todos é essencial para a difusão de orientações de prevenção sobre essas doenças e para o acesso aos tratamentos adequados – alerta Geraldo Castelar, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Segundo ele, as mulheres devem ficar atentas a alguns fatores de riscos entre os quais história familiar de doença reumática, hormonais, ambientais, idade avançada, obesidade, tabagismo, traumatismos, atividades associadas com movimentos repetitivos, sedentarismo, estresse, ansiedade, depressão, consumo de bebidas alcoólicas em excesso e ingestão de fármacos que podem contribuir para o surgimento de algumas dessas doenças ou ainda agravar os seus sintomas.Ao contrário de algumas doenças consideradas silenciosas (hipertensão e diabetes), as doenças reumáticas podem ser sinalizadas pelo próprio paciente, que identifica os primeiros sinais como dor e rigidez ao fechar os dedos das mãos, elevar os braços ou levantar-se de uma cadeira. Se a doença for descoberta logo no início e o paciente tiver tratamento adequado, ele pode seguir com uma vida normal, diminuindo assim os riscos de incapacidade física.

Tratamento

O tratamento das doenças reumáticas é garantido no Sistema Único de Saúde (SUS). A assistência aos pacientes com doenças reumáticas inclui desde o fornecimento de medicamentos até a realização de terapias integrativas, associadas à realização de exercícios que devem ter indicação do médico. A recomendação é para que percebidos os primeiros sintomas de doenças reumáticas (dor, inchaço e rigidez nas juntas), o paciente procure o serviço médico mais próximo da sua residência.

– Esse grupo de doenças não é transmissível, não é contagioso, e, assim como a maioria das doenças crônicas, não tem cura, mas tem tratamento. Se a doença for descoberta no início e tratada de maneira adequada, o paciente pode levar uma vida normal e sem dores, minimizando o risco de incapacidade física – orienta Castelar.

Segundo ele, estatísticas apontam que as doenças reumáticas são a principal causa de afastamento do trabalho.A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), ao longo de 2012, também atuará fortemente na divulgação do conteúdo das cartilhas em oportunidades de fomentar o tema nos meios de comunicação do País, bem como em eventos, a fim de sustentar a campanha e gerar conscientização à população brasileira para a prevenção e o acesso ao tratamento adequado das doenças.

Doenças reumáticas de maior prevalência entre as mulheres

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES o apenas Lúpus):

Doença inflamatória crônica de origem autoimune, cujos sintomas podem surgir em diversos órgãos de forma lenta e progressiva (meses) ou mais rapidamente (em semanas) e variam com fases de atividade e de remissão. São reconhecidos dois tipos principais de lúpus: cutâneo, que se manifesta apenas com manchas na pele (geralmente avermelhadas ou eritematosas), principalmente nas áreas que ficam expostas à luz solar (rosto, orelhas, colo e braços) e o sistêmico, no qual um ou mais órgãos internos são acometidos. Por ser uma doença do sistema imunológico, que é responsável pela produção de anticorpos e organização dos mecanismos de inflamação em todos os órgãos, quando a pessoa tem LES ela pode ter diferentes sintomas em vários locais do corpo. Alguns sintomas são gerais como febre, emagrecimento, perda de apetite, fraqueza e desânimo. Outros, específicos de cada órgão como dor nas juntas, manchas na pele, inflamação na pleura, hipertensão e/ou problemas nos rins. O lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Ocorre principalmente entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais frequente em pessoas mestiças e nos afro-descentes. No Brasil, não dispomos de números exatos, as estimativas indicam que existem mais de 65 mil pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 brasileiras seja portadora da doença. O tratamento da pessoa com LES depende do tipo de manifestação apresentada e deve ser individualizado.

Osteoporose:

É uma doença que pode atingir todos os ossos do corpo, fazendo com que fiquem fracos e com possibilidades de quebradura ao mínimo esforço. Os principais tipos são: osteoporose pós-menopausa, osteoporose senil, osteoporose secundária. Há um conjunto de fatores que influenciam e favorecem o desenvolvimento da osteoporose, que são: menopausa, envelhecimento, hereditariedade, dieta pobre em cálcio, excesso de fumo e álcool, imobilização prolongada e até medicamentos. O exame mais adequado para o diagnóstico da Osteoporose é a densitometria óssea, que permite avaliar o estágio da doença e serve como método de acompanhamento do tratamento. É um exame indolor que mede a massa óssea na coluna e no fêmur.

Fibromialgia:

É uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dor no corpo todo. Muitas vezes fica difícil definir se a dor é nos músculos ou nas articulações. Junto com a dor surgem sintomas como fadiga (cansaço), sono não reparador e outras alterações como problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamentos/dormências, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com a doença é a grande sensibilidade ao toque e à compressão de pontos no corpo. No Brasil, a Fibromialgia é bastante frequente e está presente em cerca de 2% a 3% das pessoas. Acomete mais mulheres do que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos. É uma condição médica crônica, que embora não exista cura, não é uma doença progressiva. O médico deve atuar mais como um guia do que somente um profissional que fornece medicamentos. Diferentemente de outras doenças reumáticas, como a Artrite Reumatoide e a Artrose, a Fibromialgia não causa deformidades ou incapacidades físicas graves.

Artrite reumatoide:

É uma doença crônica inflamatória, cuja principal característica é a inflamação das articulações (juntas), embora outros órgãos também possam ser comprometidos. É uma doença autoimune, ou seja, é uma condição em que o sistema imunológico, que normalmente defende o corpo de infecções (vírus e bactérias), passa a atacar o próprio organismo (no caso, o tecido que envolve as articulações, conhecido como sinóvia). A inflamação persistente das articulações, se não tratada de forma adequada, pode levar à destruição das juntas, o que ocasiona deformidades e limitações para o trabalho e para as atividades da vida diária. O tratamento adequado e precoce pode prevenir a ocorrência de deformidades e melhorar a qualidade de vida de quem tem a doença. A Artrite Reumatoide acomete cerca de 1% da população. Qualquer pessoa, desde crianças até idosos, pode desenvolver a doença. No entanto, ela é mais comum em mulheres por volta dos 50 anos de idade. Pessoas com histórico familiar da doença têm mais risco de desenvolvê-la.

Saiba mais:

O que é reumatologia?

É a especialidade médica que estuda, diagnostica e trata uma série de doenças relacionadas ao comprometimento do sistema músculo-esquelético e dos tecidos conjuntivos podendo ser subdivida em outras áreas de atuação como: Doenças difusas do tecido conjuntivo, vasculites sistêmicas, espondiloartropatias, doenças osteometabólicas, doenças degenerativas, doenças articulares causadas por microcristais, artropatiasreativas, doenças reumáticas associadas a processos infecciosos, reumatismos extra-articulares, artrites intermitentes eartropatias secundárias a outras doenças não reumáticas

sem comentário »

Mulher sem culpa

0comentário

Esse livro é bastante interessante que começei a ler nesse final de semana. Aqui reproduzo alguns trechos:

As dez coisas mais importantes que as mulheres precisam saber (e que as feministas jamais lhe contarão)

1- Flores, doces e atitudes como abrir as portas não são armas de opressão. Gestos de cavalheirismo mostram que um homem realmente respeita você e que pode estar interessado em um relacionamento.

2-Você é mais fértil quando está na faixa dos 20 anos. A partir dos 30, a fertilidade diminui, e muitas mulheres têm dificuldades para engravidar depois dos 35 anos de idade. Por isso, plane-se com antecedência.

3-A discriminação não é a razão de as mulheres ganharem menos dinheiro do que os homens. As mulheres é que fazem escolhas diferentes e têm diferentes prioridades. e isso resulta no fato de ganharem menos.

4-Os preservativos não são uma garantia contra as doenças sexualmente transmissíveis(DSTs) – os preservativos  fazem pouco ou nada para prevenir a disseminação de várias DSTs graves.

5-As crianças criadas pelos pais tendem a apresentar menos problemas emocionais e comportamentais do que aquelas que passam longas horas nas creches.

6-Nem todo o mundo faz sexo casual. O número de suas colegas que praticam esse tipo de sexo é menor do que você imagina – e aquelas que praticam muitas vezes se arrependem.

7- Não há vergonha em sentir desejo de se casar – as pessoas casadas tendem a ser mais felizes, mais saudáveis e mais bem sucedidas financeiramente.

8- O divórcio não apaga um casamento – muitas vezes, cria um novo conjunto de problemas para você e seus filhos.

9-Você deve estabelecer objetivos para sua vida pessoal da mesma maneira como faz para sua carreira.

10- Ser uma mulher não faz de você uma vítima. Você tem escolhas a fazer e com as quais terá de viver. Isso é ser liberada e independente.

sem comentário »

Metade dos brasileiros estão acima do peso

1comentário

 

Quase metade da população do Brasil (49%) está acima do peso, revela pesquisa do Ministério da Saúde, o Vigitel. O trabalho mostra que entre 2006 e 2011 o número de pessoas com sobrepeso aumentou em média 1 ponto porcentual por ano. No mesmo período, a parcela de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

“O crescimento da obesidade entre a população adulta é preocupante e difícil de se conter”, admitiu o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa. Nos planos do governo para curto prazo a ideia é reduzir o ritmo de crescimento da doença entre adultos e não reverter a tendência.

A dificuldade fica estampada quando se analisam outros dados da pesquisa. No prato do brasileiro sobra gordura e faltam frutas e verduras. Atualmente, apenas 20,2% consomem 5 ou mais porções de frutas e hortaliças por dia. O consumo de carnes com excesso de gordura, no entanto, está presente nos hábitos de 34,6% dos entrevistados. Outros 56,9% dizem consumir leite integral e outros 29,8%, refrigerante, regularmente. Embora tenha apresentado uma queda 1,6 ponto porcentual em 2 anos, 14% da população ainda é sedentária. Além disso, o porcentual de brasileiros que comem feijão, considerado um fator protetor para doenças não transmissíveis, caiu de 71,9% para 69,1% no ano passado.

“Agora é hora de virar o jogo”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ele crê que medidas como acordos com a indústria para redução de sal, a criação de espaços públicos para a prática de atividades físicas e programas de saúde nas escolas possam ajudar a conter a tendência.

Dieta. No ritmo atual, em 12 anos o porcentual de obesidade no Brasil será o mesmo que dos EUA. “As novas medidas começaram a ser adotadas ano passado. Os efeitos nas estatísticas não são imediatos”, afirmou Padilha.

Entre as preocupações está a população com menos escolaridade. O trabalho mostra que o grupo com menos estudo tem dieta menos saudável do que a população escolarizada. “Mas o trabalho também indica que a população adere às políticas de prevenção à saúde. Temos de ampliar o acesso e a orientação”, disse o ministro.

1 comentário »
https://www.blogsoestado.com/xavierdemelo/wp-admin/
Twitter Facebook RSS