Exame permite avaliar sucesso de tratamento contra a infecção

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Um exame simples, barato e já usado para outros fins médicos avalia com maior rapidez se o tratamento de uma infecção em pacientes graves será eficiente, antes mesmo de o organismo dar os primeiros sinais de melhora. Trata-se da medição, no sangue, dos níveis da proteína C-reativa, produzida pelo fígado. Em taxas elevadas, ela indica processos inflamatórios ou infecciosos em pessoas com boa saúde.

Um estudo recente, publicado na revista “Critical Care”, mostrou que ela também funciona como marcador de infecções em doentes graves. O exame da proteína C-reativa pode identificar em até 72 horas se o corpo está respondendo ao antibiótico ou não.

Segundo um dos autores do trabalho, o pneumologista Jorge Salluh, o corpo demora, em geral, uma semana para dar essa resposta. “Agora podemos diferenciar quem está respondendo ou não à terapia e propor mudanças terapêuticas mais rapidamente”, afirma. A vantagem, diz ele, é que o exame é barato (custa menos de R$ 10) e rápido (o resultado sai em 30 minutos).

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Novo tratamento para Melanoma

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Um novo tratamento contra melanoma avançado que reduziu os tumores de forma significativa e aumentou o tempo de vida dos pacientes foi divulgado no domingo (5) no New England Journal of Medicine. A técnica age pela inibição de um gene ligado à metade dos casos da doença.
O tratamento experimental de um laboratório suíço, por meio de comprimidos chamados PLX4032 (vemurafenib), neutraliza o gene mutante BRAF, presente em aproximadamente metade dos melanomas. Esta terapia impede que o gene produza uma proteína que tem um papel chave no desenvolvimento do câncer, para o qual até hoje não havia um tratamento eficaz.
“Os resultados obtidos a partir de um teste clínico de fase 3 comparando o PLX4032 com a quimioterapia apontam realmente um grande avanço no tratamento do melanoma”, disse o médico Paul Chapman, do centro de câncer Memorial Sloan-Kettering em Nova York e autor do estudo.
A pesquisa foi apresentada na 47ª conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), a maior conferência mundial de oncologia, realizada entre os dias 4 e 8 de junho na cidade de Chicago

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O que é sarcopenia?

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Você já ouviu falar em sarcopenia? De origem grega, a palavra literalmente significa “perda de carne” (sarx = carne e penia = perda). Entretanto, este termo se refere a várias mudanças na composição e funções corporais. É uma doença silenciosa, mas que vai comprometendo, ano a ano, a qualidade de vida dos idosos. Provavelmente, não existe declínio funcional e estrutural tão dramático quanto o da massa magra ou massa muscular com o passar do tempo.

A sarcopenia relacionada à idade caracteriza-se pela diminuição da massa muscular e pela infiltração de gordura e tecido conjuntivo no músculo. O idoso, além de apresentar diminuição na quantidade de massa muscular, sofre de redução da qualidade do músculo restante. Essa perda progressiva de massa magra é extremamente preocupante, pois é responsável pelo declínio funcional, perda de força, aumento das chances de queda, perda da autonomia e da capacidade de realizar atividades rotineiras como se locomover, levantar objetos, desenvolver atividades rotineiras.

Segundo dados do IBGE (2010), do total de 190,7 milhões de brasileiros, mais de 14 milhões têm 65 anos ou mais, totalizando 5,8% da população. A sarcopenia afeta hoje 50 milhões de pessoas no mundo e segundo projeções afetará mais de 200 milhões nos próximos 40 anos.

Os exercícios físicos e a nutrição adequada devem fazer parte do tratamento e da prevenção da sarcopenia. Alguns estudos mostram que uma dieta equilibrada, rica em proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, pode retardar a progressão da sarcopenia em idosos. Nesses casos, a nutrição deve ser encarada não como terapia de suporte e sim como parte do tratamento do paciente.

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