Baixo controle do colesterol

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Um estudo publicado no dia 1º pela Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para a falta de tratamento para pessoas com altos níveis de colesterol. De acordo com o estudo, a maioria dos pacientes não recebe orientação médica para reduzir o risco de doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame.

Segundo a pesquisa, reduzir os níveis de colesterol é uma das estratégias centrais para reverter o alto índice de óbitos por doenças cardiovasculares. A OMS destacou que há disponibilidade de medicamentos seguros e altamente eficazes no combate ao alto colesterol, além de métodos de baixo custo para diagnosticar pacientes com o problema.

“Em países com diferentes níveis de investimento, uma grande proporção de indivíduos que poderiam se beneficiar de medicamentos que reduzem o colesterol permanece sem conhecimento desta oportunidade, capaz de diminuir os riscos de doenças cardiovasculares, ou permanece sem tratamento, apesar de estar consciente da situação”, diz a pesquisa.

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Macarrão instantâneo engorda?

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Você adora macarrão instantâneo? Então tome cuidado! Em uma avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) feita com 20 categorias de produtos, ele foi o campeão em sódio – contém até 167% da dose diária recomendada em apenas uma porção. Em excesso, essa substância pode causar retenção de líquido no corpo. Consequência: inchaço e aumento de peso.

Outro problema: o excesso de calorias! Um pacotinho de 90 gramas do macarrão convencional tem cerca de 315 calorias, já a mesma quantidade do instantâneo contém, em média, 420 calorias! Existe essa diferença calórica porque, durante a fabricação, o instantâneo é cozido e depois frito, por isso fica mais gorduroso.

Mas se você é fã e não quer abrir mão do produto, então tome alguns cuidados na hora da compra. Dê uma olhadinha nos rótulos e escolha a marca que tenha menos sódio e menos calorias. Outra dica: dispense o tempero que vem no saquinho. É ali que há maior concentração de sal. Outra sugestão é incrementar o macarrão com alimentos saudáveis. Acrescente legumes e proteínas magras, como o blanquet de peru (1 fatia de 10g tem apenas 13 calorias).

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Nova técnica impede que HIV se multiplique

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Uma nova técnica desenvolvida por pesquisadores americanos para combater a multiplicação das células infectadas pelo HIV demonstrou ser promissora no controle do vírus em camundongos. Cientistas do Beckman Research Institute, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver em laboratório uma combinação de moléculas de RNA que, quando aplicadas no sangue dos camundongos, procuram e invadem as células infectadas pelo HIV, preservando as células saudáveis. Os resultados foram publicados pela revista Science.
A molécula combinada funciona como uma espécie de míssil guiado: ao localizar células doentes, ela se liga à cápsula que envolve o HIV e inicia um processo de degradação do vírus.
_ O RNA assume uma forma específica, que se une seletivamente à proteína da capa do vírus HIV _ afirmou o professor John J. Rossi, um dos autores do estudo.
Os pesquisadores deixaram os ratos imunodeprimidos, injetaram células humanas saudáveis e, depois, o HIV. Houve forte queda nas concentrações de HIV, indicando um bloqueio da multiplicação do vírus.
_ É a primeira vez que um grupo consegue realizar essa experiência em células vivas em um modelo animal _ diz o infectologista Esper Kallás, da Universidade de São Paulo (USP).
Para ele, os resultados podem servir para outras doenças:
_ Teoricamente, pode-se aplicar a técnica para qualquer outro vírus, até mesmo para algo relacionado ao câncer.

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Alguns homens são alérgicos ao próprio sêmen

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Um problema misterioso que acometia alguns homens sempre foi um mistério para a medicina. Conhecido como Síndrome da Doença Pós-Orgásmica (ou POIS), fazia com que homens, após chegarem ao orgasmo, desenvolvessem sintomas de uma gripe – espirravam, ficavam com febre, o nariz soltava coriza e seus olhos ficavam com uma sensação de queimação – isso logo depois que ejaculavam. E os sintomas poderiam durar até uma semana.

Agora cientistas holandeses parecem ter achado a explicação para isso: esses caras seriam alérgicos ao próprio sêmen.

Mas se você já passou por isso, leitor, não se desespere, você não terá que fazer um voto de castidade. Os mesmos pesquisadores, da Universidade Utrecht, que descobriram a alergia afirmam que há um tratamento que pode amenizar esses sintomas.

Achava-se que a POIS era causada por problemas psicológicos nos homens, já que não havia nenhuma causa física aparente, e pacientes que sofriam com a síndrome se sentiam envergonhados de até mesmo comentar o assunto. E apesar de ser considerada uma doença desde 2002, a POIS é desconhecida até mesmo por grande parte dos médicos.

Até agora considera-se um problema raro, mas é preciso levar em conta que, por se sentirem envergonhados, muitos homens não admitem sofrerem os sintomas da POIS aos seus médicos, então certamente o número de pacientes é maior do que o registrado.

Os pesquisadores, que analisaram 45 homens que, comprovadamente, tinham POIS, constataram que se os pacientes tinham relações mas não chegavam a ejacular os sintomas não apareciam. No entanto, assim que tinham contato “exterior” com o sêmen, os clássicos sintomas de gripe se faziam presentes.

Os pacientes, então, passaram por testes de alergia – o sêmen de cada um era diluído e depois aplicado na pele de seu dono. Em 88% dos casos, a pele mostrou reações alérgicas, provando que o sêmen era o causador dos problemas.

Então os cientistas resolveram tratar dois desses pacientes usando uma terapia conhecida como hiposensibilização – os pacientes são expostos àquilo que lhes causa a alergia e essa exposição contínua reduz os sintomas. E ambos os pacientes apresentaram uma redução significativa dos sintomas. A má notícia é que o tratamento é demorado e pode levar até cinco anos.

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Sexo oral: o alerta do HPV

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Há um aumento preocupante dos casos de alguns tipos de câncer da cabeça e pescoço entre americanos jovens e de meia-idade e especialistas relacionam o fato à popularização do sexo oral nas últimas décadas.

Isso vem ocorrendo devido à presença do papiloma vírus humano, o HPV, uma das principais causas destes tipos de câncer, que pode ser transmitido por meio do sexo oral.

“Esta relação – de que um aumento de atividades sexuais, principalmente do sexo oral, está relacionado ao aumento de infecções pelo HPV– parece bastante plausível”, disse Greg Harting, professor de otorrinolaringologia cirúrgica da Escola de Medicina e Saúde Pública da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos.

Segundo William Lydiatt, professor e chefe do departamento de cirurgia otorrino-oncológica do Centro Médico da Universidade de Nebraska, a incidência geral de câncer da cabeça e pescoço está diminuindo, principalmente porque o número de fumante é atualmente menor (o cigarro e o álcool são os principais fatores de risco).

Ele diz, porém, que a incidência de câncer nas amígdalas e na base da língua vem aumentando nas últimas décadas. E estes são os tipos com maior probabilidade de revelar testes positivos para HPV.

“Chegamos ao ponto em que entre 60% e 70% dos casos de câncer de amígdalas nos Estados Unidos estão relacionados ao HPV”, disse Lydiatt.

Especialistas afirmam que, embora a ligação entre o HPV e estes tipos de câncer seja incontestável, a associação entre o sexo oral é forte, porém um pouco mais especulativa.

Um estudo publicado em 2007 no New England Journal of Medicine constatou que jovens com câncer da cabeça e pescoço HPV-positivos apresentaram maior probabilidade de ter tipo múltiplos parceiros sexuais ao longo da vida.

No estudo, o sexo oral com mais de seis parceiros diferentes ao longo da vida foi relacionado ao risco 3,4 vezes maior de desenvolver um câncer orofaringeal – que se desenvolve na base da língua, garganta e amígdalas. Aqueles já tinham realizado sexo oral com mais de 26 parceiros diferentes tiveram seus riscos triplicados.

Os pesquisadores também relataram que a incidência de câncer de amígdalas e língua vem aumentando a cada ano desde 1973. Eles escreveram que “a difusão da prática de sexo oral entre os adolescentes pode ser um fator que contribui para este aumento”.

A conclusão do estudo é que o sexo oral está “fortemente associado” ao câncer orofaringeal, mas os pesquisadores observaram que a transmissão por meio do contato “boca a boca”, como no beijo, não poderia ser eliminada. 

Segundo dados de órgãos federais americanos de saúde, em 90% dos casos de infecção por HPV, o sistema imunológico se livra do vírus naturalmente em cerca de dois anos. Mas, em alguns casos, determinados tipos de HPV podem levar ao câncer cervical ou a outros tipos malignos menos comuns – como o câncer orofaringeral.

Uma pesquisa sueca de 2010, de fato, apontou que o aumento do câncer orofaringeal em células escamosas em diversos países “é causado por uma lenta epidemia de cânceres induzidos por infecção através do HPV”.

O HPV costuma permanecer em um local específico, explicou Amesh A. Adalja, instrutor adjunto da divisão de doenças infecciosas do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh. Em outras palavras, o vírus costuma permanecer no primeiro local por onde entrou no organismo, seja na vagina (que em alguns casos pode levar ao câncer cervical), a boca ou a garganta.

Sendo assim, seria a maior incidência um indicativo de que as gerações recentes estão praticando mais sexo que seus avós?

“O consenso geral é que, como as práticas sexuais foram mudando com o passar do tempo, há um aumento destes tipos de câncer. Eu não sei por que hoje se pratica mais sexo oral, mas o conceito do sexo oral parece ser menos obscuro aos jovens de hoje do que era para seus pais e avós”, disse Hartig.

“A ideia é que a geração nascida nos anos 60 e início de 70 provavelmente teve mais liberdade nas relações sexuais em geral, inclusive com o sexo oral”, complementou Bert W. O’Malley Jr, chefe do departamento de otorrinolaringologia da Universidade da Pensilvânia.

E, pelo menos em termos de sexo oral, a hipótese parece verdadeira para as gerações anteriores. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos informa que, em 2002, cerca de 90% dos homens e 88% das mulheres, entre os 25 e os 44 anos de idade, relataram já ter realizado sexo oral com um parceiro do sexo oposto. Dados comparativos de 1992 mostraram que aproximadamente 75% dos homens, entre os 20 e os 39 anos, e 70% das mulheres, entre os 18 e os 59 anos, nunca haviam realizado sexo oral.

O lado positivo das constatações é que os tipos de câncer da cabeça e pescoço relacionados ao HPV são muito mais tratáveis do que aqueles atribuídos ao cigarro e ao álcool, mesmo sendo geralmente diagnosticados em estágios mais avançados.

“É muito mais fácil tratar o câncer de cabeça e pescoço relacionado ao HPV. Pode-se usar radiação de intensidade mais baixa”, explicou D.J. Verret, professor assistente clínico da University of Texas Southwestern Medical School e cirurgião plástico do Texas.

Aproximadamente 85% dos não fumantes com tumores HPV-positivos sobrevivem. Tais números caem para 45% ou 50% entre os fumantes HPV-negativos, disse Lydiatt.

A ocorrência dos cânceres de amígdalas e língua continua relativamente rara nos Estados Unidos. A outra boa nova – pelo menos para os mais jovens – é que já existe uma nova vacina para a prevenção do HPV. Quem já foi infectado não vai se beneficiar da mesma, mas a vacina certamente pode ajudar quem ainda não foi infectado pelo vírus, disse Verret.

Lydiatt diz que, enquanto isso, devemos nos conscientizar de que o cigarro não é o único fator de risco do câncer de cabeça e pescoço. Se surgir um caroço em seu pescoço, mesmo se você só tenha 20 ou 30 anos de idade, “preste atenção nisso”, recomenda Lydiatt.

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Jovens casais discordam sobre a monogamia

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Pesquisadores da Universidade Estadual do Alabama analisaram dados coletados a partir de entrevistas realizadas com 434 casais heterossexuais, casados e não casados, entre 18 e 25 anos. Em 40% dos casos, um dos parceiros disse ter concordado em manter a relação monogâmica, enquanto a outra parte afirmou que o acordo não existia. Os resultados da pesquisa indicam ainda que, mesmo casais que tinham concordado em manter relações sexuais apenas com seus respectivos parceiros, aproximadamente 30% romperam o trato – com pelo menos um dos parceiros buscando sexo fora do relacionamento.

Os autores observaram que, na verdade, o único aspecto do relacionamento ligado à monogamia era o compromisso. Foi utilizada uma escala de um a cinco para avaliar se os participantes viam ou não o relacionamento como algo permanente – quanto maior a pontuação na escala de compromisso, maior a probabilidade do casal de manter um acordo monogâmico. As descobertas serão publicadas na próxima edição online da revista especializada Journal of Sex Research.

“Estudos anteriores analisaram percepções relacionadas à monogamia, mas este é realmente o primeiro a explorar as discussões que os casais heterossexuais têm ou não sobre o tema”, disse a pesquisadora Jocelyn Warren em um boletim à imprensa.

Os casais têm dificuldade de discutir este tipo de assunto e eu imagino que para os jovens é ainda mais complicado”, disse a professora de saúde pública Marie Harvey, integrante da equipe de pesquisadores.

A monogamia acaba sendo uma forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. Mas podemos perceber que o acordo para manter ou não a relação monogâmica envolve muitas questões”, ela complementou.

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