Pintas e sinais na pele

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O que é a pinta ou sinal?

Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos dermatologistas de nevos melanocíticos. Pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro. Podem ser congênitos (quando presentes ao nascimento) ou adquiridos (quando surgem após o nascimento). Alguns ainda podem apresentar pêlos.

Os nevos podem ser pequenos, puntiformes ou até gigantes, aqueles que atingem grandes áreas do corpo.

A grande maioria dos nevos são benignos, porém alguns deles podem se transformar em CÂNCER de pele. Portanto é importante sempre examinar as pintas. O conceito de que pintas de nascença são benignas nem sempre é verdadeiro, principalmente nos nevos gigantes.

Quando as pintas adquiridas começam a aparecer?

Geralmente as pintas começam a aparecer na infância, tendem a aumentar em número até a meia idade, quando podem diminuir. Predisposição genética e exposição ao sol são os fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais pintas do que outras.

Qual é o número normal de pintas nos adultos?

O número de pintas varia muito, mas maioria dos adultos brancos possui entre 10 a 40 pintas na pele, mas existem pessoas que tem até mais de 100 pintas!

Quando devemos nos preocupar com nossas pintas?

Devemos ficar atentos quando uma pinta começa a apresentar variações de:

  • Coloração – Se numa mesma pinta começam a surgir várias cores como preto, azul, cinza, esverdeado, vários tons de marrom;
  • Tamanho – Se a pinta vem crescendo ou diminuindo;
  • Bordas – Observar se as bordas estão ficando irregulares;
  • Assimetria ? Se antes a pinta era redondinha e agora está ficando assimétrica.

Esses critérios deram origem a regra do ABCD.

O que é a regra do ABCD

É um método que utiliza algumas características das lesões de pele para dar nota a pinta e assim chamar atenção de possibilidades de malignidade. Quanto maior a nota maior o risco.

O que é Câncer da Pele ?

O câncer da pele é um crescimento descontrolado e anormal das células que compõe a pele. Existem diferentes tipos de câncer, dependendo do tipo de célula que se prolifera, Os mais comuns são os Carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas.

O câncer da pele é o mais freqüente entre todos os tumores existentes.

O que é Melanoma ?

É o mais agressivo e malígino de todos os tumores da pele.

O melanoma na maioria das vezes se parece a uma pinta (nevo), sarda ou mancha de nascença. Porem ele cresce rápido, pode ter alteração de cor, espessura e até pode perder a cor, a pinta pode ainda sangrar. É muito importante o seu reconhecimento precoce pois em seus estágios iniciais ele pode ser curado.

Alguns sinais de suspeita de melanoma são quando as pintas, sardas ou manchas aumentam de tamanho, ficam elevados ou mudam de cor. Para isto, se utilizam regras do ABCD para ajudar a identificar as lesões de risco.

Por que reconhecer precocemente o câncer de pele?

Porque quanto mais cedo for reconhecido, maiores serão as chances de cura através de procedimentos simples.

Um exame muito simples feito no consultório do dermatologista pode diagnosticar o melanoma com até 99% de certeza, mesmo em estágios iniciais, é a DERMATOSCOPIA DIGITAL. Ele se baseia nos critérios do ABCD, dá uma nota ou score às pintas e dependendo da nota a pinta será considerada benigna, potencialmente maligna ou maligna, sendo então encaminhada para retirada ou acompanhamento clínico. Além disso as pintas são fotografadas e se monta um arquivo do paciente para seu acompanhamento.

Como é feita a remoção das pintas?

As pintas que forem ?suspeitas?, isto é, aquelas que tem potencial de virar um câncer de pele, devem ser removidas através de uma pequena cirurgia. Primeiramente é feita uma anestesia local e então, com um bisturi, o dermatologista retira a pinta , envia para exame (anatamo-patológico). Geralmente fica uma pequena cicatriz no local.

As sardas podem virar câncer de pele?

Na verdade as sardas são lesões benignas, que não oferecem risco de virar câncer de pele. Mas como elas estão relacionada a exposição solar excessiva, freqüentemente atingem pessoas de pele clara sendo mais um sinal de alerta para se aumentar a proteção solar.

O que se pode fazer para evitar que as pintas virem Câncer de pele.

Na verdade não podemos evitar todos os tipos de câncer de pele, mas devemos evitar a exposição solar excessiva em pessoas de pele clara e com muitas pintas.

É muito importante usar filtro solar de fator de proteção 15 ou mais e que ele seja reaplicado a cada 2 horas. O ideal é aplicar o protetor na pele 30 minutos antes da exposição solar. Além disso, evitar o sol entre 10:00 e 16:00 horas.

Importância do autoexame

O autoexame é método para você examinar regiões do corpo de difícil visualização. É recomendado que se faça o autoexame a cada 3 meses.

Com a ajuda de um espelho de mão e um outro de parede você pode examinar o corpo todo, ou pedir a ajuda de um amigo ou parente para auxiliá-lo.

De todo forma o auto exame vai auxiliar a visualização de lesões, porém é fundamental que pelo menos uma vez ao ano suas pintas sejam avaliadas por um dermatologista.

Fonte:Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica

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Uso de suplemento sem orientação traz riscos à saúde

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Professores que trabalham com atividade física e saúde, são constantemente abordados por alunos/clientes, questionando a utilização de suplementos, vitaminas e outros recursos chamados ergogênicos (que melhoram a performance).

Para finalidades de saúde e aptidão física não competitiva, não se deve encorajar o uso de nenhuma substância com finalidade de promover um melhor desempenho físico, sexual ou intelectual.

A melhor recomendação para praticantes amadores (mesmo os mais assíduos) deve ser a correção e reeducação de hábitos saudáveis por suplementos ou drogas compensatórias ou potencializadores do treinamento. Desconfie de depoimentos de sucessos individuais e artigos de revistas pseudo-especializadas.

Suplementos alimentares são definidos e comercializados como produtos alimentícios, não havendo conotação de medicamento, por isso são pouco controlados pelas autoridades sanitárias. Geralmente apresentam composição e apresentação em “formato” de remédio, o que confunde e ilude os consumidores mais ingênuos.

A deficiência real de micronutrientes e oligoelementos como vitaminas e minerais são raras. A princípio, estes suplementos foram criados para suprir deficiências. Megadoses de vitaminas e minerais não só pode ser um desperdício de dinheiro como pode causar intoxicações e até mal-formações congênitas nos fetos em desenvolvimento embrionário.

Uma das principais estratégias para estimular apetite de pacientes debilitados é a ingestão de vitaminas do complexo B. Dizer que estas vitaminas não engordam porque não possuem calorias, é estranho para quem conhece um pouco de bioquímica. Isto porque as vitaminas do Complexo B aumentam a síntese de carboidratos e, conseqüentemente podem engordar sim.

Todo ano aparecem novidades nas lojas de suplementos alimentares que serão comercializadas como soluções quase todos os males, principalmente para o combate ao estresse, envelhecimento, indisposição, falta de ânimo, cansaço, emagrecimento e melhora no desempenho geral.

Pesquisa recente da Revista Nutrition revela que homens consomem mais suplementos à base de proteínas e aminoácidos, bem como ricos em carboidratos. Já as mulheres consomem complexos de vitaminas-minerais, naturais-fitoterápicos e substituintes de refeições em maior proporção. Esse quadro decorre do desejo que homens têm em ganhar massa muscular e das mulheres em perder peso. Não há dúvida de que a proteína é essencial para esse objetivo, mas quando está em maior proporção na dieta que os carboidratos, por exemplo, ou seja, em desarmonia, desviará seu papel construtor e os objetivos de ganho de massa muscular começam a se retardar e até mesmo não ocorrer. 

Tenha cuidado com o uso de suplementos alimentares

Todo dia, milhões de pessoas, tanto atletas como não atletas, procuram lojas especializadas de suplemento alimentares, na busca de produtos para melhorar sua performance e sua estética, motivados por propagandas e indicações de vendedores, mesmo havendo divergências científicas a respeito da melhora da performance e o prometido resultado de alguns produtos. Ainda faltam a garantia dos efeitos pelos laboratórios e uma regulamentação específica sobre os produtos, surgindo dúvidas sobre sua eficácia, e o mais importante, não se garante a inexistência de efeitos colaterais adversos à saúde.

A fim de permitir o esclarecimento destes produtos no mercado, se faz necessário perguntar quais são as evidências cientificas sobre os efeitos reais, sua real necessidade e os efeitos adversos no uso impróprio destes produtos.

Efedrina  

Os suplementos que estão na lista popular entre os de maior risco a saúde (CLARKSON, 2002) e que tiveram sua comercialização proibida pela portaria da vigilância sanitária em nosso país, são os compostos com efedrina, encontrada em várias plantas que contenham Ma Huang (efedrina chinesa). A efedrina possui a mesma estrutura química das anfetaminas e seus efeitos similares como: aumento dos batimentos cardíacos e pressão arterial (CLARKSON e COLEMAN, 2002). Ao combinar-se efedrina, cafeína e aspirina (conhecida como a combinação “eca”) prolonga-se a ação da efedrina, como também seus efeitos adversos (COLEMAN, 2002). Por dois anos, entre 1997 a 1999, HALLER e BENOWITZ (2000) estudaram um grupo de 140 usuários da efedrina que apresentaram complicações severas, com efeitos colaterais como: infarto do miocárdio, derrame, convulsão, psicose, arritmias e morte. Um terço do grupo apresentou estas complicações “certamente” ou “provavelmente” devido ao uso da efedrina e outro um terço “possivelmente” apresentou estas complicações devido ao produto.

É interessante notar, que o grupo estudado era composto por pessoas jovens e que o uso de efedrina foi de apenas alguns dias, tendo como resultado 10 mortes e 13 incapacitados permanentes. Efeitos colaterais “mais leves” também são apresentados devidos a sua atuação no sistema nervoso (sistema nervoso simpático) como: tremores, nervosismo, elevação da freqüência cardíaca e da pressão arterial. O uso de efedrina objetiva principalmente a diminuição da gordura corporal através do aumento da taxa metabólica e diminuição do apetite (CLARKSON, 1998; ASTRUP, TOUBRO, CHRISTENSEN, QUAADE, 1992; DALY, KRIEGER, DULLOOO, YOUNG, LANDSBERG, 1993). Entretanto, seu uso para este fim só é concebível em pequenas doses para pessoas obesas (CLARKSON, 1998), e não da forma como é comumente utilizada por freqüentadores de academia. Mesmo assim, os resultados para os obesos não permaneceram, sendo revertidos com a interrupção da droga. É importante notar que não existe estudo em indivíduos magros.

Seu uso é feito com dose típica de 20 mg com o uso freqüente de duas à três vezes ao dia (CLARKSON, 2001), entretanto vários produtos contém de 1 a 110 mg de efedrina em seus produtos sem a devida notificação em seus rótulos (CLARKSON, 2001). Ressaltando que esta substância está banida do COI (Comitê Olímpico Internacional) e é considerado doping. O mais perigoso para atletas (pelo perigo de ser pego no exame de doping) e para indivíduos que apresentam já patologias são os ditos complementos para “melhorar a mente” ou “ganhar energia” que não apresenta em seus rótulos está substância.

Androsteneidona e Yohimbine

Outro suplemento de risco é a androstediona. Este “pró-hormônio” esteróide é convertido em testosterona e, pelas informações dos laboratórios, esta aumentaria a massa muscular e a força, mas estes efeitos não foram confirmados no estudo de KING et al, que verificaram que a suplementação de 300mg por dia de androstediona em homens durante 8 semanas de treinamento de resistência não produziu nehuma alteração em relação a testosterona sérica, força, massa muscular e composição corporal. Entretanto, o grupo que usava androstediona apresentou queda dos níveis de HDL, o colesterol bom, e aumento nos níveis séricos de estrógeno, causando evidências de conseqüências adversas ao sistema circulatório com o uso prolongado, ou com altas doses (CLARKSON, 2002) desta suplementação.

Ultimamente muitos atletas de elite estão sendo acusados de doping, por apresentarem teste positivo para o hormônio nandrolona e testosterona, porém alguns são inocentes, pois este pró-hormônio androstediona e outros pró-hormônios muitas vezes não são citados nos rótulos de vários produtos de suplementação alimentar, e, a justificativa do laboratório é de apontar estes esteróides como “impurezas” do produto, o que pode gerar um teste positivo para os hormônios citados acima (MAUGHAN, 2001).

Outro produto que traz risco a saúde é a Yoshimbine, que teria a poder de aumentar a produção de testosterona sérica, e com este fato, aumentar a massa muscular, perda da gordura corporal e de ter poder afrodisíacos, entretanto, nenhuns destes efeitos foram confirmados. Foram reportados efeitos colaterais, desde dores de cabeça, enxaqueca e nervosismo até a efeitos graves, como: aumento da pressão arterial, elevação dos batimentos cardíacos, palpitações cardíacas e alucinações (COLEMAN, 2002).

Existem também os suplementos que são utilizados para uma melhor qualidade de vida ou desempenho físico (comprovados cientificamente), entretanto o uso inadequado pode levar a problemas de saúde grave. Um exemplo clássico é sobre os complementos minerais e vitaminas, em que dietas pobres podem levar a deficiência e grandes doses podem ser altamente tóxicas. Um exemplo clássico é a falta de ferro (CLARKSON, 2002) em que sua deficiência pode levar a perda da performance nos trabalhos de endurance. Porém, megadoses criam desequilíbrios em outros minerais, sobretudo na absorção do cobre, e seu uso prolongado pode gerar problemas cardiovasculares (CLARKSON, 2002)

Outros suplementos que apresentam resultados científicos, porém sua má administração e uso abusivo a longo prazo podem gerar efeitos colaterais perigosos á saúde, são: a creatina e a suplementação de proteínas.

Creatina  

Segundo JUHN e TARNOPOLSKY (1998) e SCHILLING et et. (2001) diversos estudos relataram alguns sintomas gastro intestinais como náuseas vômitos e/ou diarréias com o uso de creatina

De acordo com KREIDER (1998), os estudos não têm relatado reações clinicamente significativas das enzimas hepáticas em resposta a suplementação de creatina, e conseqüentemente, nenhum dano ao fígado. Porém, POORTMANS e FRANCAUX (2000) relataram alterações na quantidade de algumas enzimas no fígado, mas não encontraram modificações no metabolismo hepático.

JUHN e TARNOPOLSKY (1998) mencionaram, que a suplementação de creatina não deveria ser uma prática comum entre as pessoas que tem alguma propensão a desenvolver doenças renais e aquelas que já possuem algum tipo de disfunção renal. Apesar dos riscos da desidratação ainda não serem comprovados, grande parte dos laboratórios de creatina aconselha uma maior ingestão de água, numa tentativa de redução das possibilidades do usuário desidratar-se. Supondo que com a suplementação de creatina, ocorra uma mudança por meio de fluidos para dentro da célula, levando a uma retenção intracelular, como também a promoção de amônia (tóxico) que é eliminado pela urina, estes mesmos autores sugerem pesquisas em longo prazo para definir melhor os efeitos colaterais. O próprio ganho muscular (POORTMANS e FRANCAUS, 2000; JUHN e TARNOPOLSKY, 1998; MUJIKA e PADILHA, 1997) poderia ser uma prática desaconselhável em alguns esportes devido suas características particulares de indesejável aumento corporal como a natação.

De acordo com as evidências encontradas na maioria das pesquisas, KREIDER (1998) afirma que a suplementação de creatina parece ser uma prática clinicamente segura, quando usada em doses descritas na literatura.

Proteínas

A suplementação protéica é uma prática comum entre praticantes de musculação, e, de fato, o treinamento de força resulta em uma necessidade diária maior de proteínas. Entretanto seu uso abusivo, por exemplo, 2,4 g por quilograma de peso por dia já é capaz de induzir a queima do excesso de aminoácidos (TARNOPLSKY,1992), em que níveis elevados de cetose, acidez e amônia podem levar, a longo prazo, a sobrecarga renal, desidratação e problemas cardiovasculares (POORTMANS, 2000).

Enfim, um controle maior das autoridades em saúde para o controle na produção e comercialização destes produtos se faz necessário, como também uma melhor conscientização da comunidade sobre o assunto e um controle maior por parte de agentes de saúde (sejam eles nutricionistas, médicos ou professores de musculação) no esclarecimento e no uso adequado destes produtos que devem ser utilizados apenas por recomendação de um nutricionista.

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Médicos argentinos removem com sucesso tumor de 23 quilos

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Deficiência de Vitamina D e a suscetibilidade a doenças

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Um novo estudo liderado pela  University Oxford destaca a importância que a vitamina D exerce na suscetibilidade de uma ampla gama de doenças genéticas.

Foi utilizada uma nova tecnologia para o sequenciamento do DNA  para criar um mapa de receptores de vitamina D ao longo do genoma humano. Os cientistas mapearam os pontos de interação entre a vitamina D e o DNA e identificaram mais de 200 genes influenciados pela substância.

Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo não têm de níveis adequados de vitamina D. Essa deficiência é em grande parte devida à exposição insuficiente ao sol e, em alguns casos a má alimentação. Segundo o estudo recém-publicado na revista  Genome Research é a primeira que são mostradas evidências diretas de que a vitamina D pode proteger o corpo humano contra uma série de doenças ligadas a condições genéticas, incluindo alguns tipos de câncer, diabetes tipo 1, artrite reumatóide, doença de Crohn, lupus e esclerose múltipla.

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Evite lesões em caminhadas

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Das práticas mais comuns entre quem procura manter uma atividade física regular, a caminhada requer alguns cuidados para que não acarrete problemas físicos. Rodrigo Arbo, ortopedista e traumatologista, diz ser essencial ao praticante utilizar tênis com sistema de amortecimento. Dependendo do peso da pessoa, alguns calçados são mais adequados do que outros.
— Há tênis com amortecimento em toda a extensão, e estes são os mais apropriados para evitar lesões nos tornozelos e nos joelhos. Porém, é fundamental solicitar auxílio a um especialista no assunto e consultar um médico antes de iniciar qualquer atividade física — destaca Arbo.
Os riscos aumentam quando a caminhada é praticada em calçamento, onde a rigidez do solo exige mais do corpo. Outro desafio é evitar as irregularidades da calçada, propícias para entorses. Pisos como areia e terra oferecem menos impacto em relação à calçada, e as condições ficam ainda melhores quando a caminhada é feita em esteira.
— A tecnologia do sistema de amortecimento da esteira conta com uma zona emborrachada e amortecedores para reduzir o impacto das passadas — explica o médico.
Outro cuidado para evitar lesões é fazer um aquecimento antes de iniciar os exercícios, e isto não significa que tenha de ser alongamentos. Conforme Arbo, o alongamento é essencial após a caminhada.
— O risco de lesão por causa de um alongamento exagerado, feito antes da caminhada, é muito maior que depois da prática do exercício. Como o corpo está frio e com pouca flexibilidade, um movimento brusco pode ocasionar lesão. Porém, após os exercícios, o corpo já está aquecido, e as chances diminuem — explica.

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Câncer de Pele

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Canto do especialista

O câncer de pele é o tipo de câncer de maior incidência no Brasil. Representa cerca de 25% dos tumores malignos registrados no país nos últimos anos. Em 2008, mais de 50 mil brasileiros manifestaram a doença, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer.
Marco Antônio de Oliveira, dermatologista especializado em oncologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que a doença se caracteriza pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. As células formam camadas, umas mais profundas que as outras. Os diferentes tipos de câncer de pele estão relacionados à profundidade das camadas afetadas.
— A pele humana possui uma substância chamada melanina, que é responsável por criar uma espécie de barreira que protege o núcleo das células contra os efeitos malignos de agentes externos, como, por exemplo, a radiação ultravioleta dos raios solares. Quando as células da pele que possuem esse pigmento perdem sua função normal, elas se proliferam de maneira desordenada, reproduzindo e formando lesões irregulares, que caracterizam o câncer — explica Oliveira.
Existem três tipos mais comuns de câncer de pele:
Carcinoma basocelular: é o mais frequente, representando 85% dos casos. É mais comum surgir ao redor dos 40 anos, pois está diretamente ligado à exposição solar cumulativa durante a vida. Apesar de raramente causar metástase (disseminação para outros órgãos), pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
Carcinoma espinocelular: representa 10% dos casos e é uma modalidade mais grave do que o carcinoma basocelular. Pode se disseminar por meio de gânglios e acabar em metástase. Entre suas causas, além da exposição prolongada aos raios solares durante a vida, principalmente sem a proteção adequada, também está o tabagismo.
Melanoma: é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Não responde bem a tratamentos e representa aproximadamente 3% dos casos. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoces. É mais frequente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
A que a maior arma contra o câncer de pele é a prevenção. Predisposição genética, exposição constante a raios X e a substâncias químicas (como arsênico e outros produtos tóxicos) e ao vírus do HPV são outras causas que podem levar ao surgimento do câncer.
No entanto, a principal medida é, sem dúvida, evitar a exposição aos raios solares, pois seus efeitos são cumulativos, fazendo com que a doença apareça após muitos anos. Utilizar sempre o filtro solar e evitar os horários em que a incidência dos raios ultravioleta é maior (entre 10h e 16h) são medidas simples que ajudam a manter a pele saudável e a evitar problemas desagradáveis e perigosos no futuro.
— Cabe ao médico especializado em oncologia dermatológica identificar as causas da doença, a fim de fazer o diagnóstico correto e estabelecer o tratamento mais adequado a cada caso — alerta Oliveira.

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Avastin x Câncer de Mama

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O FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) está considerando tomar uma atitude incomum e rescindir a aprovação do medicamento Avastin  (bevacizumabe), que é indicado como última esperança a pacientes com câncer de mama em estágio avançado. A informação foi publicada nesta segunda-feira no site do jornal  Washington Post. O Avastin é a droga contra o câncer mais vendida no mundo.

O órgão está revisando a recomendação de influentes conselheiros científicos para revogar a autorização do medicamento para tratar o câncer da mama metastático. Ao contrário da investigação inicial, novos estudos indicam que os benefícios da droga, que custa US $ 8.000 por mês, não compensam seus riscos, segundo conclusão do painel consultivo.A escassez de evidência da eficácia da droga, os potenciais efeitos secundários tóxicos e o alto custo são alguns dos itens que reforçam a perspectiva da revogação da autorização do remédio.

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Os homens buscam mulheres com capacidade reprodutiva

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casal

O homem ancestral priorizava mulheres que fossem capazes de dar à luz seus filhos, e isso era determinado por dois fatores observáveis:juventude e saúde. Quanto mais jovem a parceira mais crianças ela é capaz de gerar. A capacidade reprodutiva de uma mulher é alta aos 20 anos, média aos 30 anos, baixa aos 40 e inexistente aos 50 anos. Os homens contemporâneos herdaram dos seus ancestrais a preferência por mulheres mais novas em razão do seu alto valor reprodutivo. é por isso também que, quanto mais jovem uma mulher, mais risco ela corre de ser estuprada. As estatísticas americanas mostram que 85% das vítimas desse tipo de crime têm menos de 36 anos , o que está diretamente relacionado à sua capacidade de procriar

Em todo o mundo, os homens preferem esposas que sejam dois a quatro anos mais jovens do que eles, e, quanto mais velho o homem, mais nova ele quer que ela seja. Homens de 20 anos buscam as mulheres de 18;os de 35 querem as de 30;os de 48, as de 37;e os de 50 priorizam mulheres com pelo menos 20 anos a menos do que eles.

Então isso significa que, se você é uma mulher de mais de 50 anos e destituída de capacidade reprodutiva, está destinada a ficar sozinha? Não, isso quer dizer que uma mulher mais velha precisa permanecer atraente para continuar no jogo do amor. As revistas femininas estão sempre publicando matérias sobre mulheres maduras e o que elas fazem para preservar uma imagem jovem. O que atrai homens de todas as idades é a aparência jovem – algo que você pode conquistar por meio de cuidados pessoais. Pense em Madonna, Michelle Pfeiffer entre outras.

Texto de Allan e Barbara Pease

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Antídoto para veneno de abelha

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Um século após a descoberta da especificidade dos soros antiofídicos pelo sanitarista Vital Brazil, que são responsáveis por evitar a morte de milhares de vítimas picadas por serpentes nos quatro cantos do planeta, o Brasil continua referência em imunologia. Cientistas brasileiros desenvolveram e produziram o primeiro soro contra veneno de abelhas do mundo. Depois dos testes em voluntários, o produto deve chegar aos hospitais em um ano.
O soro, desenvolvido a partir de uma parceria entre o Instituto Butantan, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), poderá salvar pacientes atacados por enxames. Testes feitos em laboratório provaram que o antídoto neutraliza 90% dos danos à saúde causados pelas ferroadas das abelhas africanizadas, espécie mais comum nas Américas. A novidade chegou em um momento importante.
Em todo o Brasil, os casos de ataques (acima de 50 picadas) e de feridos com risco de morte vêm crescendo e já preocupam o Ministério da Saúde. Dados revelam que em 2008 foram registradas 13 mortes decorrentes de acidentes com abelhas. Em 2009, o número saltou para 50. As serpentes, animais peçonhentos que mais matam, fizeram 106 vítimas no ano passado. Ao contrário do que se imagina, a maioria das investidas dos enxames ocorre na zona urbana. Em 63% dos casos notificados, a vítima é do sexo masculino, com idade que varia de 20 a 49 anos.
A bióloga Keity Souza Santos, responsável pela pesquisa, explica que cientistas de todo o mundo perseguiam o desenvolvimento do soro contra o veneno de abelhas há mais de uma década. Segundo ela, a complexidade da substância venenosa produzida pelos insetos voadores exigiu uma investigação detalhada da composição e do mecanismo de ação da peçonha.
— O veneno em si é conhecido há muito tempo. O desafio foi identificar todas as proteínas presentes no composto, uma mistura com mais de cem componentes. A partir daí, foi possível trabalhar para conseguirmos um soro que neutralizasse o máximo de propriedades tóxicas — explica Keity.
O protocolo desenvolvido por Keity — método usado para a obtenção do soro — já está patenteado. Até agora foram produzidos 80 litros do medicamento. Os cientistas trabalham no terceiro lote do antídoto. Os resultados dos testes do produto serão enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável por validar as provas em laboratório e autorizar o uso em seres humanos. Isto só ocorre depois de a agência testar três lotes do produto.
O processo de produção do soro antiveneno de abelhas é similar ao do antiofídico. Após a identificação das proteínas, o veneno é injetado em cavalos. Os animais desenvolvem anticorpos, que são as moléculas capazes de neutralizar a substância venenosa.
— Quando o teor de anticorpos atinge o nível desejado, retiramos o sangue do animal para a extração do plasma. O soro é obtido a partir da purificação e da concentração desse plasma — define Keity.
As hemácias são devolvidas ao animal por meio da plasmaferese, técnica que reduz os efeitos colaterais provocados pela retirada do sangue e que também foi desenvolvida no Butantan. O antídoto é aplicado na veia do paciente. Cerca de 20 mililitros trazem ao corpo os anticorpos capazes de neutralizar o veneno.
Dependendo da idade e do peso do indivíduo, 30 microgramas de veneno são suficientes para colocar a vida em risco. Cada abelha injeta até dois microgramas da substância no corpo da vítima. Além da dor, se a pessoa não for alérgica, uma ferroada não causará mal algum ao organismo.
— O soro é destinado apenas a indivíduos atacados por um enxame. Nesse caso, a quantidade de veneno é suficiente para lesar rins, fígado e coração, podendo causar a falência múltipla dos órgãos. Atualmente, os acidentados ainda são tratados com drogas e terapias que variam de analgésicos a hemodiálise — acrescenta a pesquisadora.

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Glicosímetro com controle de voz

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A Biosense Medical Devices, de Duluth, Georgia, Estados Unidos, levou aproximadamente dois anos para desenvolver e produzir um glicosímetro de última geração destinado a portadores de diabetes deficientes visuais ou cegos. O medidor de glicose, denominado  Solo V2, foi aprovado pelo FDA em março. Através de um controle de voz, orienta o usuário de forma audível seguir todos os passos para uma medição segura dos níveis de glicose. O Solo V2 possui tela grande que permite fácil visualização e tecnologia que evita resultado falso negativo devido a sangue insuficiente na tira de teste, mostra médias de até 90 dias e e alarme de lembrete de teste. O resultado é dado em seis segundos, com uma amostra de apenas 0,7 ml.

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