Vuvuzelas podem causar estresse e danos à audição

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Um dos grandes personagens da Copa do Mundo 2010 , a vuvuzela, usada pelos torcedores sul-africanos, vem irritando muita gente por causa de seu zumbido. A mania já chegou também ao Brasil, onde as cornetas produzem ruído e incômodo em locais de grande concentração. Mas muita gente não se dá conta de que, além da irritação, o som pode afetar a audição.
A Hear The World, fundação especializada no estudo da surdez, informa que testes feitos na África do Sul mostram que o barulho da vuvuzela ultrapassa o som produzido por uma motosserra. A vuvuzela produz 127 decibéis, mais do que uma buzina de ar comprimido — 123,5 decibéis — ou os tambores brasileiros.
Sons acima de 85 decibéis são prejudiciais à saúde auditiva. A perda de audição depende tanto da potência do som como do período de exposição ao ruído. No caso das cornetas, as consequências podem ser imediatas.

 
— Por causa da intensidade do barulho, as pessoas podem ter a sensação de pressão nos ouvidos, tontura, zumbido e dificuldades para ouvir — afirma a fonoaudióloga Isabela Gomes.

Qualquer pessoa que permanecer próxima a sons altos e estridentes pode sofrer danos nos ouvidos. No caso das crianças, os cuidados devem ser redobrados. O barulho em excesso provoca irritação e choro, e elas podem sair daquele ambiente com um forte zumbido no ouvido, sem que os pais percebam.
Para quem pretende se esbaldar nas comemorações dos jogos da Copa do Mundo, a fonoaudióloga recomenda uma distância mínima de 10 metros de aglomerações barulhentas, além do uso de protetores auriculares, que diminuem o impacto do barulho.

 
— Os protetores atuam diminuindo o som que entra pelos ouvidos. Permitem uma diversão mais saudável, já que o torcedor estará participando da festa, mas cuidando de sua audição — explica Isabela.

Os jovens em geral não ligam para conselhos, mas os especialistas alertam: permanecer meia hora por dia em lugares muito barulhentos pode afetar, para sempre, a capacidade de ouvir. A exposição prolongada ao som alto, por anos seguidos, pode levar a diversos graus de surdez, de acordo com a sensibilidade de cada pessoa. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia estima que 15 milhões de pessoas sofrem algum tipo de perda auditiva e que cerca de 350 mil não ouvem qualquer tipo de som.

 

Intensidade sonora

— Próximo ao silêncio total: zero
— Um sussurro: 15 decibéis
— Conversa normal: 60 decibéis
— Voz humana (alta): 75 decibéis
— Máquina de cortar grama:90 decibéis
— Ruído do metrô: 90 decibéis
— Buzina de automóvel: 110 decibéis
— Trovão forte: 120 decibéis
— Show de rock: 120 decibéis
— Tiro ou rojão: 140 decibéis
— Avião a jato na pista: 140 decibéis

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Saúde do homem: conheça as doenças que mais atingem eles

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Entre os problemas mais comuns entre os homens estão fimose, varicocele, orquiepididimite, impotência, hipertrofia prostática, câncer de próstata e andropausa. O diagnóstico precoce destas doenças evita complicações e aumenta chances de cura, inclusive do câncer de próstata.

Para ter mais qualidade de vida, o homem deve ter uma boa alimentação, praticar esportes, evitar álcool, fumo e uso de drogas, além de sempre se prevenir nas relações sexuais.

As doenças mais comuns:

Fimose

É uma anomalia comum, que impede em maior ou menor grau a exteriorização da glande (extremidade do pênis), impossibilitando a higiene adequada e, em alguns casos, dificultando o ato sexual.

Quando necessário, o tratamento é cirúrgico e simples, podendo, eventualmente, ser realizado em consultório.

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É o estrangulamento da glande pelo prepúcio (pele que recobre a extremidade do pênis). Também pode causar os mesmos inconvenientes da fimose. O tratamento é cirúrgico.

Varicocele


É o processo de dilatação das veias do testículo, semelhante a aquele que ocorre nas pernas (varizes). Pode causar dor e infertilidade. O tratamento, normalmente, é cirúrgico.

Impotência


É a presença do desejo sexual sem a correspondente ereção do pênis. Motivo de grande preocupação para os homens, suas causas são diversas e algumas vezes o tratamento é simples. A origem pode ser: problemas hormonais, neurológicos, vasculares, mas na maioria das vezes, é de ordem psicológica. O alcoolismo, o fumo e o uso de drogas também interferem.

Orquiepididimite

É a inflamação do testículo e epidídimo (conduto ligado ao testículo). Pode ser causado por agentes infecciosos ou por traumatismo. Também pode ocorrer devido complicações da caxumba, pois o vírus causador, além de instalar-se nas glândulas salivares, pode alojar-se nos testículos. Além de inflamação local, a orquiepididimite pode causar infertilidade.

Hipertrofia prostática


Os homens a partir dos 50 anos estão mais sujeitos a apresentarem um aumento da próstata, ou seja, hipertrofia prostática. Os primeiros sintomas são micções noturnas frequentes, a interrupção do jato de urina, dificuldade para urinar, gotejamento, podendo chegar até ao represamento da urina na bexiga, nos casos mais avançados. A maioria dos casos é originado por tumores benignos, mas o tumor maligno de próstata é um dos tipos de câncer que mais atinge o sexo masculino.

Câncer de próstata
 realização do exame preventivo a partir dos 40 anos é fundamental, pois permite o diagnóstico precoce do câncer, aumentando as chances de cura do paciente. Os exames são o digital da próstata, o de toque retal, a avaliação laboratorial por exame de sangue e a ecografia.

Andropausa

A Andropausa não é uma doença, mas sim uma fase de alterações no organismo masculino que ocorre entre os 50 e 70 anos. Ocorre devido a uma redução na produção dos hormônios masculinos, provocando alterações sexuais e físicas, como diminuição do desejo sexual e flacidez muscular. O diagnóstico pode ser confirmado por meio de exames laboratoriais.

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Estudos comprovam que as loiras não se divertem mais que as outras mulheres

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Ao contrário do que o dito popular possa sugerir, um estudo, promovido por uma rede de encontros online britânica, constatou que as loiras não se divertem mais do que as outras mulheres. De acordo com os depoimentos das 1300 pessoas pesquisadas, as loiras até podem levar uma vantagem inicial no que se refere a chamar a atenção do sexo oposto, mas quando o assunto é compromisso, a história muda.

O dono do site explica que o que foi constatado pela pesquisa é circunstancial e relacionado a um estereótipo que muitas loiras tentam desfazer. Mas segundo ele a ideia de futilidade e mal comportamento, associada ao cabelo claro está diretamente ligada aos filmes que acabam dissipando esses conceitos no imaginário cultural das pessoas. Assim, as chances de que um primeiro encontro se transforme em algo mais já estariam arruinadas de cara.

Ou seja, não é que as loiras sejam fúteis, ou confusão garantida, mesmo porque a cor do cabelo pode ser modificada facilmente, mas o comportamento proposto pela mídia estaria sendo reproduzido pelas moças que acabam sendo prejudicadas por esse tipo de imagem.

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Cientistas usam choque no pênis para tratar impotência

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Um estudo realizado em Israel e apresentado em um congresso de medicina sexual em Lyon, na França, indica que a impotência pode ser tratada com aplicação de choques elétricos no pênis. Cientistas do Centro Medical Rambam, da cidade de Haifa, realizaram experiências com 20 voluntários que sofriam do problema há pelos menos três anos e conseguiram melhora em pelo menos 15 deles.

Segundo Yoram Vardi, chefe do Departamento de Neurourologia da instituição, o resultado do tratamento seria melhor do que o obtido com o uso de medicamentos como o Viagra e o Cialis. “Remédios não são uma cura – os pacientes deixam de ter atividade normal quando param de tomar. Mas, com os choques, podemos fazer algo biológico contra o problema, e os pacientes conseguem ter atividade normal mesmo depois de terminarem o tratamento”, explicou o cientista.

Segundo o cientista, na pesquisa, foram aplicados choques de “baixíssima intensidade”, sentidos como uma pequena pressão no pênis. Em cada sessão dos testes, os voluntários receberam cerca de 300 choques em cinco pontos do órgão sexual, ao longo de três minutos. “Não tivemos registro de efeitos colaterais, nem mesmo dor”, disse Vardi ao site LiveScience. Apesar de otimista, Vardi alerta que o tratamento pode ser ineficaz nos casos de impotência causada por problemas musculares, de nervos ou outros.

Os cientistas agora esperam realizar novos testes usando também um grupo de controle, que receberia um tratamento falso.

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Questões sobre infertilidade e fertilização feminina

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Problema de ovulação, síndrome do ovário policístico e endometriose são alguns dos fatores que contribuem para a infertilidade feminina. Com a evolução da medicina, essa condição deixou de ser um fantasma para muitas mulheres, que hoje contam com tratamentos que podem reverter o quadro. A ginecologista Rosa Maria Neme responde algumas das principais dúvidas sobre o tema.
— Quais as principais causas da infertilidade feminina?
Endometriose, ovários policísticos, causas tubárias ou problemas na ovulação.
— Tomar anticoncepcional por muito tempo pode deixar a mulher infértil?
O anticoncepcional, quando suspenso, pode atrasar o retorno da ovulação em, no máximo, seis meses. Portanto, o uso de anticoncepcional por muito tempo não deixa a mulher infértil.
— Há como reverter a infertilidade antes de decidir pelo uso de técnicas de fertilização?
Tudo dependerá da causa da infertilidade. Na endometriose, em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode reverter a infertilidade, assim como algumas alterações das tubas uterinas. No caso do ovário policístico e da ovulação, alguns medicamentos podem ser úteis para corrigir essas alterações.
— Qual o conceito da fertilização?
O conceito correto é de reprodução assistida. Essa especialidade ajuda os casais a engravidar por meio da manipulação extracorpórea do sêmen _ no caso da inseminação intrauterina _ e do óvulo e espermatozoide, no caso da fertilização in vitro.
— Quais as técnicas existentes em fertilização humana?
Há o coito programado (estímulo da ovulação e programação da relação sexual no dia do pico da ovulação), a inseminação artificial e a fertilização in vitro.
— Qual a diferença entre fertilização in vivo e in vitro? E qual o procedimento de cada método?
A fertilização in vivo é mais conhecida como inseminação artificial. Realiza-se uma indução da ovulação na mulher e, na época em que ela ocorrer, prepara-se o sêmen do parceiro, que é introduzido na cavidade uterina. Já na fertilização in vitro o médico captura um óvulo e coloca milhares de espermatozoides ao seu redor. O mais capacitado o fecundará. O embrião fica por dois a três dias no laboratório, em um ambiente que imita o corpo da mulher (controle da temperatura, umidade, gás carbônico e partículas no ar). Após esse período, é transferido para o útero, e pode ocorrer ou não a chamada implantação — fenômeno em que o embrião se prende ao útero. Sem a implantação, não ocorre a gravidez.
Na técnica ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoide), o médico seleciona o espermatozoide e o injeta no óvulo. Nesse procedimento, o embrião também é transferido para o útero de dois a três dias depois, podendo haver ou não a implantação. Esse método é recomendado para homens com baixíssimas taxas de espermatozoides no sêmen ejaculado.
— Em quais casos cada técnica é indicada?
A indução de ovulação pode ser indicada para mulheres que apresentem distúrbios de ovulação (sem comprometimento da função das tubas uterinas), fazendo com que haja uma melhora do processo ovulatório e uma gestação de forma natural. A inseminação intrauterina é indicada para casais em que o parceiro apresenta algum distúrbio discreto de mobilidade ou quantidade dos espermatozoides, já que há uma melhora da qualidade do sêmen que é preparado no laboratório e é injetado diretamente dentro do útero.
Já a fertilização in vitro é indicada para mulheres com alteração da função das trompas, com sêmen do parceiro normal ou não. A técnica de ICSI é indicada quando há ou não alteração da função das trompas, ou com sêmen com menos de 1 milhão de espermatozoides na concentração (o normal é acima de 20 milhões).
— Quais as chances de sucesso em cada método de fertilização?
Tudo dependerá da idade da paciente, da função do ovário (em mulheres que fizeram várias cirurgias nos ovários, o resultado tende a ser pior), da integridade do útero (onde ocorre a implantação). Em média, para uma mulher de 35 anos, a chance de engravidar pela inseminação artificial é de cerca de 18% e para a fertilização é de cerca de 40%.
— Existe algum risco para a mulher nesses procedimentos?
O risco é muito pequeno, desde que sejam realizados em centros especializados. Pode haver risco de gestação nas trompas (o embrião se implanta no local errado), risco de sangramento durante o procedimento de punção dos ovários para coleta dos óvulos na fertilização in vitro, risco de hiperestímulo da ovulação causando situações de instabilidade circulatória para a mulher (quando a dose de hormônio administrada pelo médico é muito alta e o ovário produz muitos óvulos e, consequentemente, a taxa de hormônio produzido no corpo é muito grande, causando alterações vasculares no corpo da mulher).
— A fertilização artificial sempre resulta em nascimento de múltiplos?
A taxa de gestações únicas é sempre maior que a de múltiplos. Tudo também dependerá do número de embriões que são transferidos para o útero. Atualmente, recomendamos a transferência de dois a três embriões, a fim de evitar gestações múltiplas, que aumentam o risco de prematuridade e complicações na gravidez.

Dra. Rosa Maria Neme (CRM SP-87844) – A Dra. Rosa Maria Neme é graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (1996) e doutorado em Medicina na área de Ginecologia pela Universidade de São Paulo (2004). Realizou residência-médica também na Universidade de São Paulo (2000). Além de dirigir o Centro de Endometriose São Paulo, ela integra a equipe médica do Hospital Israelita Albert Einstein, Samaritano, São Luiz e Sírio Libanês.

O Centro de Endometriose São Paulo conta com serviços voltados à assistência global da saúde da mulher e valorização da beleza feminina. A iniciativa deste projeto pioneiro é da Dra. Rosa Maria Neme, que possui diversos trabalhos publicados sobre a endometriose e larga experiência no tratamento desta doença. Ela lidera uma equipe clínica formada por médicos e profissionais nas áreas de ginecologia, radiologia, cirurgia do aparelho digestivo, urologia, clínica geral, anestesia especializada no tratamento de dor, dermatologia, fisioterapia, nutrição e psicologia.

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Tipos de anestesia para o parto

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Desde a confirmação da gravidez, diversas são as dúvidas das futuras mamães, especialmente as de primeira viagem. Algumas delas, no entanto, podem ser facilmente resolvidas com uma boa conversa com um especialista. É o caso da anestesia para o parto, com várias técnicas e indicações.
As anestesias regionais, entre as quais se destacam os bloqueios neuroaxiais (peridural, raquianestesia e combinada raquiperidural), são as mais utilizadas, explica o médico Carlos Othon Bastos, membro da Comissão Científica da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo. Aplicadas adequadamente, são capazes de abolir completamente a dor de qualquer fase evolutiva do trabalho de parto, inclusive no parto normal. 
—  O parto normal, com a utilização de técnicas adequadas de analgesia espinhal, apresenta inúmeras vantagens para mãe e filho — Bastos.
Além disso, explica ele, a anestesia diminui a sobrecarga cardiorrespiratória materna, que pode se tornar bastante intensa na progressão do trabalho de parto.
— Ao aplicar a anestesia, reduzimos a liberação hormônios e substâncias ligadas ao estresse e à dor, o que repercute de forma positiva.
Um recente marco na anestesiologia foram os diversos estudos favoráveis e a consequente proliferação do uso de opioides espinhais na década de 90, permitindo a redução significativa da concentração e da dose de anestésicos.
— Esses fármacos possibilitam a abolição da dor, porém mantêm o tônus motor e o equilíbrio necessários para um bom andamento do parto — explica o anestesiologista.
Um equívoco bastante comum é achar que a anestesia pode prejudicar a dilatação do colo do útero durante o trabalho de parto.
— Se realizada de forma adequada, com fármacos em quantidades e concentrações ideais, a anestesia regional interfere de forma mínima e, às vezes, até mesmo benéfica na evolução da dilatação do colo uterino. Assim, causamos diminuição insignificante da força motora, mantendo a capacidade da parturiente de atuar de forma ativa para o nascimento do concepto através dos esforços expulsivos — pondera Bastos.
Apesar dos benefícios da peridural, há algumas contraindicações. Mulheres que apresentam distúrbios adquiridos ou congênitos de coagulação, ou portadoras de algumas cardiopatias e doenças neurológicas, não devem se submeter a esse procedimento anestésico. Nesses casos, é necessário disponibilizar métodos alternativos de analgesia para que não se privem do alívio da dor.
Complicações ocasionadas pela anestesia, embora raras, podem acontecer. Por isso, a anestesia deve ser realizada por médico anestesiologista, que é o profissional adequadamente treinado para o procedimento. Além disso, ter os equipamentos necessários para a analgesia e o monitoramento da parturiente e do feto é imprescindível para identificar e tratar precocemente eventual intercorrência.

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Mitos e verdades sobre calvície

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O dermatologista e especialista em tricologia Ademir Jr. responde dúvidas sobre a alopecia androgenética, mais conhecida como calvície, que atinge homens e mulheres.
— Estresse provoca queda de cabelos.
Verdade. O estresse, seja físico ou emocional, causa alterações hormonais que podem levar à queda dos fios.
— Lavar os cabelos diariamente aumenta a queda.
Mito. Componentes do xampu podem ressecar os fios, mas jamais levar à queda.
— O que leva à perda de cabelo é o excesso de testosterona. Assim, pode-se presumir que os carecas são mais potentes.
Mito. A perda de cabelo não é provocada por um aumento na produção de hormônios masculinos, mas sim pela quantidade maior da enzima 5-alfa-redutase, determinada geneticamente. Não há relação com virilidade.
— Usar gel causa queda de cabelo.
Mito. O produto não favorece a queda dos fios, mas é bom evitar dormir com gel nos cabelos, pois ficam endurecidos e podem quebrar com mais facilidade.
— Os cabelos caem mais no inverno.
Verdade. Nos meses frios, sensores de luz localizados na pele recebem menos luminosidade. Essa mudança diminui o estímulo da divisão celular, o que gera um número menor de fios e ainda enfraquece a raiz. O resultado: além de os fios caírem mais rápido, eles também nascem mais devagar. É também nessa época de mudanças climáticas que aumenta a incidência de dermatite seborreica — a caspa.
— Secador e chapinha aumentam a queda.
Mito. A queda de cabelo está relacionada a problemas no couro cabeludo. O que pode acontecer é a quebra do fio devido à alta temperatura dos aparelhos.
— Alguns esportes danificam os cabelos e levam à queda.
Mito. Atletas que tiverem tendência à calvície ficarão calvos independentemente do esporte ou atividade física praticados.
— A caspa favorece a queda.
Mito. Ela pode ser um coadjuvante da queda, mas não a desencadeadora. A confusão se dá porque cerca de 70% dos calvos têm dermatite seborreica (oleosidade e descamação do couro cabeludo).
— Os cabelos crescem mais rápido no verão.
Verdade. O sol estimula a atividade de alguns hormônios, como a prolactina e a melatonina, que induzem o bulbo capilar a “trabalhar” mais, acelerando o crescimento dos fios.
— Cortar os cabelos interfere na queda dos fios.
Mito. Cortar o fio do cabelo não interfere em nada com o seu crescimento nem provoca sua alteração. As causas de queda de origem hormonal ou hereditária abrangem apenas a parte das raízes, onde o cabeleireiro não exerce influência.
— Usar boné faz cair os cabelos.
Mito. O acessório não faz cair os cabelos, mas pode interferir para algumas pessoas que exageram no uso, agravando doenças como a dermatite seborreica, que pode ser um coadjuvante da queda.
— Perco mais cabelos se penteá-los ou escová-los.
Mito. Caem apenas os cabelos que já completaram o seu ciclo de vida. Sendo assim, não faz diferença se isso ocorre durante a escovação ou mais tarde, espontaneamente.
— Condicionador pode causar a queda.
Mito. O que ocorre é que os fios que já estão na fase de queda cairão com mais facilidade. Mas o ideal é que o condicionador seja utilizado apenas nos fios e não diretamente no couro cabeludo, pois pode agravar a dermatite seborreica e favorecer a queda.
— Técnicas de alisamento e tingimento podem provocar queda.
Mito. A tintura e o alisamento agem nos fios e não na raiz dos cabelos, e quando usadas corretamente e com intervalos de 30 dias, não influenciam na queda. O que pode ocorrer é o enfraquecimento da haste dos cabelos, resultando em fios mais fracos, ressecados, com pontas duplas e tendência à quebra.
— Colocar anticoncepcional no xampu faz os cabelos crescerem mais rápido.
Mito. O uso de hormônios femininos não faz os cabelos crescerem mais rápido, muito menos dessa maneira, pois a absorção dos hormônios, se ocorrer, será mínima.
— Os cabelos caem mais após o parto.
Verdade. Cerca de quatro meses após o parto (ou alguma outra situação de estresse físico ou emocional), muitos fios de cabelo podem entrar prematuramente na fase de queda, levando à perda de mais fios por dia do que o normal. Os pêlos voltarão a crescer normalmente após algum tempo.
— Cortar os cabelos os faz ganhar força.
Mito. O fato de cortar o fio do cabelo não interfere em seu bulbo capilar, responsável pelo crescimento.
— Cortar os cabelos durante a lua crescente os faz crescer mais rápido.
Mito.
— Calvície tem tratamento.
Verdade. Quanto mais cedo começar o tratamento contra calvície, melhor. Somente o dermatologista poderá prescrever o tratamento mais adequado.

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    Os benefícios dos fitoterápicos

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    cha_blog

    Parte fundamental da cultura de boa parte dos países orientais, o hábito de beber chá conquista cada dia mais o paladar e a atenção dos brasileiros. É bem verdade que a evolução da indústria farmacêutica nos anos 1950 desacelerou o consumo por um tempo. No entanto, a partir da década de 1980, o interesse pelas plantas com propriedades medicinais voltou a crescer, dessa vez com o incentivo de pesquisas em todos os cantos do mundo. Hoje, os chás, quentes ou gelados, são apreciados em qualquer estação.
    Quem nunca ouviu falar dos benefícios do chá quebra-pedra para quem sofre de cálculo renal? Usadas como preventivas ou terapêuticas, as infusões à base de plantas medicinais têm propriedades digestivas, diuréticas, antirreumáticas, antiestressantes e cicatrizantes, e não são mais vistas como remédios populares. 
    — A ciência, pouco a pouco, vem confirmando a ação dos fitoterápicos. Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina, por exemplo, prova o efeito benéfico da espinheira-santa (Maytenus illicifolia). Seu princípio ativo combate bactérias e cura úlceras do aparelho digestivo, principalmente no estômago — afirma a farmacêutica Andrea Saboya.
    No Brasil, há diversidade para todos os gostos — e necessidades. As ervas mais usadas no preparo de chás são a espinheira-santa, a camomila, a carqueja, a cidreira, a São João, o boldo e o alecrim. A nutricionista Jamile Freire lembra que as propriedades medicinais das espécies já são reconhecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
    — Atualmente, a população tem acesso a derivados de espinheira-santa, para gastrites e úlceras, e de guaco, para tosses e gripes.
    Atualmente, os chás branco, verde e vermelho ganharam espaço entre consumidores do mundo ocidental por proporcionarem benefícios à saúde e à beleza, prevenindo doenças, reduzindo peso e até retardando o envelhecimento. Os três são produtos da mesma erva, a Camellia sinensis. O que os diferencia são o estágio de maturação e a forma de processar a folha da planta.
    — O branco e o vermelho são fontes de substâncias funcionais, que combatem os radicais livres e células cancerígenas. Eles também são diuréticos e melhoram a saúde cardiovascular. Os dois, assim como o verde, podem emagrecer se associados à alimentação saudável e aos exercícios — garante a nutricionista. Estudos recentes publicados na revista científica American Journal of Clinical Nutrition comprovam que o chá verde também combate a angústia e a depressão.
    Cuidados
    É preciso cautela, entretanto. Quem faz o alerta é o coordenador da Divisão de Farmacologia e Toxicologia do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Unicamp, João Ernesto de Carvalho. Segundo ele, o uso indiscriminado de algumas plantas traz efeitos nocivos ao organismo, porque os chás têm propriedades farmacológicas semelhantes às dos remédios sintéticos. — Eles são benéficos, mas podem provocar danos colaterais ou serem tóxicos se ingeridos exageradamente. Algumas substâncias presentes em determinadas plantas também interagem negativamente com medicamentos receitados para o tratamento de doenças crônico-degenerativas — pondera.
    O farmacêutico da Unicamp explica que é fundamental obter orientação médica para a ingestão dos chás.
    — O grande problema é que as faculdades de medicina não abordam os fitoterápicos. Os médicos nem sempre conhecem os efeitos das plantas no organismo — acrescenta.

     
    Algumas ervas
    Confira as propriedades de algumas das plantas mais usadas em chás:
    — Sabugueiro
    Nome científico: Sambucus nigra L.
    Partes utilizadas: folhas e flores (os frutos são tóxicos)
    Indicações: gripes, resfriados, bronquite, asma, reumatismo, doenças renais, rubéola e sarampo. É também usado para baixar a febre
    — Camomila
    Nome científico: Matricaria chamomilla
    Parte utilizada: flor
    Indicações: usada para aliviar cólicas intestinais e diarreias infantis, tem ação calmante, trata feridas na boca e enxaquecas
    — Capim santo
    Nome científico: Cymbopogon citratus
    Parte utilizada: folhas
    Indicações: insônia, dores de cabeça, nervosismo e flatulência. É usado como analgésico suave
    — Carqueja
    Nome científico: Baccharis trimera
    Parte utilizada: toda a planta, principalmente a parte aérea
    Indicação: gastrite, má digestão, azia, cálculos biliares e prisão de ventre. Age como diurético e protege o fígado
    — Espinheira-santa
    Nome científico: Maytenus illicifolia
    Parte utilizada: folhas
    Indicações: problemas gástricos, principalmente úlcera. Externamente, é indicada para cicatrização de feridas
    — Erva cidreira
    Nome científico: Melissa Officinalis L.
    Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas
    Indicação: para aliviar o nervosismo, dores de cabeça, dores das vias digestivas, enjoos, gases, palpitações cardíacas e irregularidades menstruais. Também é eficaz como estimulante cutâneo e repelente contra picadas de insetos
    — Hortelã
    Nome científico: Mentha piperita L.
    Partes utilizadas: folhas e sumidades floridas.
    Indicações: como digestivo, para alívio de cólicas, doenças hepáticas e diminuição dos gases. É usado em xaropes para tratamento de asma e bronquite (favorece a expectoração). Também é vermífugo
    — Alcachofra
    Nome científico: Cynara scolymus
    Parte utilizada: folhas
    Indicações: doenças do fígado e da vesícula biliar, males gástricos e renais, redução da taxa de colesterol. É diurética, hipoglicemiante e ajuda nos regimes de emagrecimento
    — Pata de vaca
    Nome científico: Bauhinia forficata link
    Parte utilizada: folhas
    Indicações: diabetes, elefantíase, taxa elevada de colesterol no sangue, insuficiência urinária

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    Um alerta às mulheres

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    cigarro_blog

    Ele mede apenas 10cm, mas suas consequências são avassaladoras. A cada ano, o cigarro é responsável pela morte de 5 milhões de pessoas no mundo, um número maior do que todas as guerras ou qualquer outra causa evitável, apesar dos esforços internacionais. De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), há 1 bilhão de fumantes no planeta. Desse total, cerca de 20% são mulheres, o que as tornaria alvo preferencial das estratégias de marketing para expansão da indústria tabagista. Por esse motivo, são justamente elas o foco das ações ontem , Dia Mundial da Luta contra o Tabaco.
    A consultora da OMS Vera Luiza da Costa e Silva conta que a escolha das mulheres como alvo prioritário da campanha deste ano ocorreu também por se tratar da parcela da população tradicionalmente mais exposta aos efeitos nocivos do cigarro
    — O uso do tabaco em todas as suas formas se concentrou historicamente entre homens. Mas as mulheres e as crianças sempre pagaram o preço do tabagismo passivo, já que na maioria das vezes os pais e os maridos as expõem à fumaça de seus cigarros — destaca a médica.
    Anualmente, segundo a OMS, 600 mil pessoas morrem em decorrência da inalação da fumaça de cigarros de parentes, amigos ou colegas de trabalho. Respirar a fumaça do cigarro de outras pessoas é o suficiente para o desenvolvimento de doenças como tumores cerebrais e problemas respiratórios.
    — No caso das mulheres, os efeitos são ainda mais dramáticos. A inalação da fumaça do cigarro aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de útero. Nas gestantes, potencializa as chances de abortos espontâneos e de nascimento de crianças com baixo peso — enumera o oncologista Murilo Buso.
    Dependência
    A pesquisa da OMS revelou também dados preocupantes sobre os danos causados pela dependência de nicotina. Se o quadro atual persistir, em 2030 o número de mortes causadas pelo cigarro e seus derivados deve pular para 8 milhões.
    — O que é mais dramático é que dois terços dessas mortes,  todas perfeitamente evitáveis, ocorrerão em países em desenvolvimento — afirma a médica Vera Luiza da Costa e Silva.
    O angiologista Ricardo Meirelles, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), explica que os danos do fumo não estão restritos ao sistema respiratório.
    Praticamente todos os órgãos do corpo são prejudicados pelo consumo das mais de 6 mil substâncias tóxicas presentes no cigarro. Esses problemas vão desde irritação nasal e ataques de asma até tumores cerebrais e leucemia.
    O médico conta ainda que é preciso evitar ao máximo o consumo do primeiro cigarro.
    Duas de cada três pessoas que experimentam acabam se viciando. Além disso, quanto mais jovem a pessoa começar a fumar, mais difícil vai ser para largar — afirma.

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