Trabalhar três horas a mais que a média normal (sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos, segundo um estudo publicado pelo European Heart Journal.
Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39 e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo estudo batizado de Whitehall II.
Durante os 11,2 anos de acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de peito.
— As relações entre as longas horas de trabalho e as enfermidades cardiovasculares são independentes de um conjunto de fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso ou uma taxa elevada de colesterol — precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University College of London, em um comunicado.
Quem trabalha mais do que a normal geralmente são homens, mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior responsabilidade.
Se a relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, a causa nem tanto, segundo os autores. Uma pista pode ser que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de ansiedade ou de falta de sono.
O “presentismo doentio” através do qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes, ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as causas do problema. No entanto, as pessoas que gostam de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer poderão sofrer um risco menor de enfermidade cardíaca.
Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham em excesso.
— Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente associado às longas horas de trabalho) afete o organismo — acrescenta, explicando que ainda são necessárias pesquisas adicionais.
Trabalhar três horas a mais que a média normal (sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos, segundo um estudo publicado pelo European Heart Journal.
Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39 e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo estudo batizado de Whitehall II.
Durante os 11,2 anos de acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de peito.
— As relações entre as longas horas de trabalho e as enfermidades cardiovasculares são independentes de um conjunto de fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso ou uma taxa elevada de colesterol — precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University College of London, em um comunicado.
Quem trabalha mais do que a norma geralmente são homens, mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior responsabilidade.
Se a relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, a causa nem tanto, segundo os autores. Uma pista pode ser que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de ansiedade ou de falta de sono.
O “presentismo doentio” através do qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes, ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as causas do problema. No entanto, as pessoas que gostam de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer poderão sofrer um risco menor de enfermidade cardíaca.
Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham em excesso.
— Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente associado às longas horas de trabalho) afete o organismo — acrescenta, explicando que ainda são necessárias pesquisas adicionais.