Pessoas que não escovam os dentes ao menos duas vezes por dia aumentam em 70% as chances de ter doenças cardíacas, de acordo com um estudo da University College London, publicado na última edição da revista especializada British Medical Journal.
Já se sabia que inflamações na boca e nas gengivas têm um papel importante no entupimento de artérias, um dos fatores que levam a doenças cardíacas.
No entanto, esta foi a primeira vez que se confirmou que a frequência da escovação tem influência no risco de doenças cardíacas.
Os participantes do estudo deram informações sobre seus hábitos de higiene oral, bem como se fumavam, faziam atividades físicas e visitas frequentes ao dentista.
Histórico
Além disso, também foram coletadas amostras de sangue e informações sobre o histórico de cada paciente e de doenças cardíacas na família.
Ao todo, seis em cada dez pessoas afirmaram ir ao dentista uma vez a cada seis meses, e sete em dez afirmaram escovar os dentes duas vezes por dia.
Ao longo dos oito anos de pesquisa foram registrados 555 “eventos cardiovasculares”, como infartos, dos quais 170 foram fatais.
Levando em conta fatores que aumentam o risco de doenças cardíacas, como classe social, obesidade, fumo e histórico familiar, os pesquisadores descobriram que aqueles que escovam os dentes duas vezes por dia correm menos riscos.
A pesquisa foi coordenada por Richard Watt, da University College London. Ele afirma que ainda são necessários mais estudos para verificar se a relação entre higiene oral e doenças cardiovasculares é “causal ou meramente um marcador de risco”.
O assessor científico da Associação Dentária Britânica, Damien Walmsley, afirmou que ainda não está claro se existe uma relação definitiva de causa e efeito entre higiene oral e doenças cardíacas.
“Qualquer que seja a posição verdadeira, pode-se dizer com certeza que se as pessoas escovarem os dentes duas vezes por dia com pasta de dente com flúor, visitar o dentista regularmente e restringir o consumo de doces à hora da refeição, vai ajudar muito a manter as gengivas e dentes em bom estado por toda a vida.”
Trabalhar três horas a mais que a média normal (sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos, segundo um estudo publicado pelo European Heart Journal.
Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39 e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo estudo batizado de Whitehall II.
Durante os 11,2 anos de acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de peito.
— As relações entre as longas horas de trabalho e as enfermidades cardiovasculares são independentes de um conjunto de fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso ou uma taxa elevada de colesterol — precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University College of London, em um comunicado.
Quem trabalha mais do que a normal geralmente são homens, mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior responsabilidade.
Se a relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, a causa nem tanto, segundo os autores. Uma pista pode ser que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de ansiedade ou de falta de sono.
O “presentismo doentio” através do qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes, ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as causas do problema. No entanto, as pessoas que gostam de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer poderão sofrer um risco menor de enfermidade cardíaca.
Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham em excesso.
— Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente associado às longas horas de trabalho) afete o organismo — acrescenta, explicando que ainda são necessárias pesquisas adicionais.
Trabalhar três horas a mais que a média normal (sete a oito horas diárias) expõe a pessoa a um risco 60% maior de desenvolver problemas cardíacos, segundo um estudo publicado pelo European Heart Journal.
Um total de 6.014 trabalhadores londrinos com idades entre 39 e 61 anos (4.262 homens e 1.752 mulheres) e sem patologia cardíaca foram acompanhados durante 11 anos em média, até 2002-2004, como parte de um amplo estudo batizado de Whitehall II.
Durante os 11,2 anos de acompanhamento, 369 dos voluntários morreram de problemas cardíacos ou tiveram um acidente cardíaco não fatal ou uma angina de peito.
— As relações entre as longas horas de trabalho e as enfermidades cardiovasculares são independentes de um conjunto de fatores de risco medidos no início do estudo, como o tabaco, o excesso de peso ou uma taxa elevada de colesterol — precisou Marianna Virtanen, que dirigiu o estudo do Finnish Institute of Occupational Health (Helsinque) e da University College of London, em um comunicado.
Quem trabalha mais do que a norma geralmente são homens, mais jovens que a média do grupo e que ocupam postos de maior responsabilidade.
Se a relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, a causa nem tanto, segundo os autores. Uma pista pode ser que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou encobriria os estados depressivos, de ansiedade ou de falta de sono.
O “presentismo doentio” através do qual, ao contrário do ausentismo, os empregados vão trabalhar inclusive doentes, ignorando os sintomas e sem consultar um médico, pode igualmente estar entre as causas do problema. No entanto, as pessoas que gostam de seu trabalho e têm tendência a trabalhar mais simplesmente pelo prazer poderão sofrer um risco menor de enfermidade cardíaca.
Marianna Virtanen avalia várias pistas, como costumes pouco saudáveis e fatores de risco mais extensos entre as pessoas que trabalham em excesso.
— Outra possibilidade é que o estresse crônico (geralmente associado às longas horas de trabalho) afete o organismo — acrescenta, explicando que ainda são necessárias pesquisas adicionais.
Manter um estado emocional positivo e combater a depressão são atitudes fundamentais na prevenção de doenças. Diversos estudos científicos já comprovaram que as boas emoções são um excelente reforço contra gripes, resfriados, alergias, obesidade, problemas de pele, hormonais, cardíacos e gástricos. Na opinião de Luiz Gonzaga Leite, chefe do Departamento de Psicologia do Hospital Santa Paula, de São Paulo, “independentemente do tamanho e do tipo de problema de cada um, é preciso ter domínio sobre os próprios pensamentos e aprender a enxergar a luz no fim do túnel”.
A depressão deve ser encarada como uma doença como outra qualquer, como o diabetes e as enfermidades do coração. Ou seja, pode ser prevenida e tem controle. Para quem não tem acesso a terapias de grupo e não tem recursos para consultar um bom psicólogo, Leite revela sete dicas para combater o estresse sem custo algum e sem remédios:
— Pare de se culpar
Há um tipo de pessoa com altíssimo nível de autocrítica e que acredita ser culpada por todos os problemas, incluindo os das pessoas à sua volta. Essa dica serve para todos nós: é necessário começar a dividir o problema em partes e verificar exatamente qual é o seu papel para que a situação sofra mudanças favoráveis. Não se martirize pelo que está fora do seu alcance.
— Perca o medo de envelhecer
Tem muita gente que se deprime ao se imaginar em desvantagem na vida profissional e pessoal somente porque passou dos 30, 40 ou 50 anos. Encare a crise da meia-idade como mais uma possibilidade de crescimento pessoal, de dar uma virada profissional e afetiva. Se seu parceiro está passando por isso, aceite a situação como algo natural do processo de amadurecimento e, talvez, conjugal. Exponha suas opiniões com serenidade e aproveite você também para definir a qualidade de vida que quer para si de agora em diante.
— Desabafe de vez em quando
É sempre importante cultivar amigos e ter um bom relacionamento com familiares, principalmente quando se quer desabafar. Claro que você deve evitar reclamar de tudo e de todos para os que estão próximos. Nada disso! Mas ter com quem se abrir e estar pronto para ouvir o que nem sempre se quer ouvir é um passo importante para evitar o estresse.
— Pratique exercícios
Não é preciso se transformar num maratonista. Se você caminhar vigorosamente três dias por semana, durante 30 minutos, não apenas se sentirá mais saudável como também perceberá que o bom humor será mais constante na sua vida.
— Atenha-se à rotina normal
Pessoas em crise de depressão geralmente se sentem desestimuladas para cumprir inclusive tarefas simples, como lavar a louça, levar os filhos ao colégio, fazer uma boa refeição ou até mesmo caprichar na higiene diária. Nesses momentos, insistir em cumprir tudo o que faz parte da rotina faz parte do processo de cura.
— Evite álcool e drogas
Algumas pessoas com depressão acabam recorrendo ao álcool e às drogas com intenção de se livrar do problema. Esse é um dos piores erros que se pode cometer, já que, a longo prazo, essas substâncias afetarão a química cerebral e certamente colocarão em risco seus relacionamentos no trabalho, na vida a dois e em família.
— Coma e durma bem
Alguns alimentos comprovadamente fazem bem à saúde e proporcionam bem-estar. Portanto, vale a pena incluir mais frutas e vegetais na alimentação, assim como peixes, grãos integrais e proteínas. Dormir bem é outra dica de combate à depressão. Mas preste atenção: não se entregue ao sono o dia inteiro. Combata o desânimo tentando dormir entre seis e oito horas por noite e utilizando o dia para cumprir com boa disposição todas as tarefas.
Máquinas que travam, sistemas que ficam inexplicavelmente lentos, dificuldade em se lidar com o suporte técnico. Esses problemas, tão comuns da era digital, estão na raiz da Síndrome do Estresse Computacional (CSS, na sigla em inglês), revela um estudo.
_ Os consumidores de hoje, dependentes de meios digitais, são crescentemente esmagados e desnorteados por problemas e obstáculos técnicos em suas vidas cotidianas _ revelou um centro de pesquisas industrial em um estudo intitulado Combatendo a Síndrome do Estresse Computacional.
Entre as principais fontes de dores de cabeça digitais, o estudo apontou computadores e equipamentos complexos e frustrantes, falhas técnicas, infecções por vírus e longas esperas para solucionar problemas.
As descobertas se basearam em uma pesquisa feita com mais de mil pessoas na América do Norte por um Comitê de Experiência do Consumidor, criado pelo Chief Marketing Officer Council (CMO), órgão dedicado a pesquisas industriais, para identificar formas de se manter os consumidores satisfeitos no altamente competitivo setor de comunicações.
_ A realidade é que problemas numerosos e persistentes afetam a maioria dos usuários de computadores, criando angústia e ansiedade desnecessárias. Usuários digitalmente dependentes estão ficando saturados e frustrados com o atual estado de estresse relacionado ao computador e claramente procuram uma forma melhor de lidar com ele, reduzindo-o _ destacou o estudo.
Das pessoas consultadas, 94% disseram depender de computadores em sua vida pessoal. Quase dois terços dos usuários precisaram contatar suporte técnico ou vivenciaram a Síndrome de Estresse Computacional no ano passado, diz o estudo.
_ Os usuários enfrentam um estado continuado de ansiedade e desafio técnicos ao configurar novos produtos digitais, atualizar softwares e migrar para novos aplicativos e sistemas operacionais, bem como ao lidar com infecções de malware, ameaças na web, roubo e identidade e outros _ aponta a pesquisa.
Outros 40% dos usuários de computador experimentaram falhas de sistema no último ano, e mais da metade teve de procurar ajuda para resolver problemas técnicos, destacou o instituto Pew Center Research, citado no estudo.
_ Por serem tão importantes para nós, os computadores são uma faca de dois gumes. Quando funcionam adequadamente, são ótimos. Mas quando algo sai errado, imediatamente entramos em pânico _ disse Murray Feingold, médica americana, apontada no estudo como criadora do termo CSS.