Quando retirar o glúten da dieta

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Presente em pães, bolos, biscoitos e em quase todos os produtos industrializados, o glúten não deve fazer parte da dieta em dois casos: quando a pessoa é portadora da doença celíaca e ou tem hipersensibilidade à substância. Os celíacos têm intolerância permanente e não podem ingeri-lo de forma alguma. A doença não tem cura, mas, quando a proteína é retirada da dieta, é possível levar uma vida saudável e normal. No caso da hipersensibilidade, a pessoa sente desconforto — como é uma alergia mais leve, o paciente não é diagnosticado como celíaco.
A nutricionista Flávia Morais explica que existem diversas pesquisas que sugerem que a ingestão de glúten por pessoas hipersensíveis afeta a função normal do cérebro e pode causar sintomas como constipação intestinal, rinite, asma, artrite, prurido, dermatite e acne, além de alterações de humor, ansiedade, depressão e síndrome do pânico.
— Quando não são imediatos, os sintomas podem se manifestar até quatro dias depois da ingestão do alimento, e muitas vezes de maneira crônica. Por isso, torna-se difícil para a maioria das pessoas identificar qual alimento ocasionou o sintoma. Daí a necessidade de observar permanentemente e, se possível, anotar em um papel como o corpo responde após a ingestão dos alimentos — alerta.
No caso do glúten, um grande número de pessoas observa que os sintomas são atenuados e até desaparecem com a retirada do componente alergênico. Por isso, a dieta é sugerida para verificar se a exclusão da proteína proporciona melhoria nos sinais.
É o caso da aposentada Sônia Regina Moreira Cobo, 58 anos, que cortou o glúten de sua dieta há cerca de um ano. Ela não é celíaca, mas sentia mal-estar e foi orientada a fazer o teste da dieta sem glúten:
— Eu sentia um desconforto intestinal muito grande e fiz o teste durante um mês. Mesmo com pouco tempo, a melhora já foi significativa, então resolvi segui-la. Hoje posso dizer que obtive uma melhora de 70%.
Para pessoas que apresentam problemas crônicos de constipação, flatulência, artrite, coceiras pelo corpo, enxaqueca, alterações de humor e ansiedade e que ingerem glúten com frequência, a sugestão é restringir o consumo para observar se há melhora dos sintomas.
— É preciso lembrar que o glúten não é um nutriente essencial para a saúde. A sua retirada da dieta não causa prejuízos — afirma Flávia.
Dicas para uma dieta sem glúten
Preste atenção: antes de tomar qualquer decisão, é sempre importante consultar um profissional de nutrição para que não haja prejuízos à saúde.
— A restrição ao glúten deve ser feita pelo período de duas semanas a 40 dias. Nesta fase, não se deve ingerir qualquer alimento que contenha a proteína em sua formulação. A leitura do rótulo é fundamental para identificar a ausência de glúten nos produtos.
— Após o período de exclusão, o glúten deve ser reintroduzido na dieta, em três refeições, num mesmo dia. Depois, volta-se a excluir o glúten da dieta. Observa-se se, nos quatro dias seguintes, os sintomas indesejados se manifestam novamente. Se for identificada a melhora dos sintomas, a sugestão é persistir na dieta sem a proteína.
— Durante o período de exclusão, trigo, aveia, centeio e cevada podem ser substituídos por arroz integral, trigo sarraceno, quinua, soja, milho, tapioca e tubérculos como batata, mandioca e inhame.
— Frutas, de todos os tipos, não contêm glúten e são ótimas opções para lanches no meio da manhã e da tarde.
— Lembre-se: esta não é uma dieta com a finalidade de perda de peso, mas isso pode acontecer devido ao melhor funcionamento do corpo sem a exposição ao alérgeno.
— É importante ainda manter bons hábitos: escolher lugares calmos para realizar as refeições, mastigar bem os alimentos, evitar a ingestão de líquido durante as refeições para não prejudicar o processo de digestão e diminuir o consumo de alimentos refinados e industrializados.
— Também é recomendável aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes, de preferência orgânicos. Incluia no cardápio óleos vegetais como óleos de linhaça e de gergelim e azeite de oliva extravirgem, além de oleaginosas como castanha do Brasil, amêndoas, sementes de abóbora, linhaça e girassol.

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Segurança do medicamento Avandia nos Estados Unidos é questionada

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Um novo relatório do Senado Americano reacendeu o debate sobre a segurança cardiovascular do medicamento para diabetes da GlaxoSmithKline, a rosiglitazona (Avandia), afirmando que há “sérios riscos de saúde” associado com a droga. Ele também condena severamente a tática da empresa e critica o papel da FDA(órgão regulador americano).

A GlaxoSmithKline (GSK) desmentiu hoje uma notícia do jornal “The New York Times” segundo a qual o medicamento Avandia, fabricado pela companhia e usado no tratamento contra o diabetes, tinha provocado centenas de ataques cardíacos.

Em comunicado, a GSK disse que “rejeita as conclusões sobre a segurança do Avandia” contidas no diário nova-iorquino.

O “Times” publicou na sexta-feira que o remédio provocou centenas de ataques cardíacos com base em relatórios de pesquisadores da FDA, a agência americana responsável por alimentos e medicamentos.

Nos relatórios, os cientistas David Graham e Kate Gelperin recomendam a retirada do Avandia do mercado.

Segundo a GSK, os testes científicos “simplesmente não estabelecem que Avandia aumenta o risco cardiovascular isquêmico ou causa isquemia miocárdica”.

A companhia lembra que, em 2007, a FDA avaliou todas as experiências disponíveis sobre o remédio, incluindo a afirmação de Graham de que o Avandia produzia elevados riscos de um ataque cardíaco e as exigências de sua retirada do mercado.

“Baseado nos testes científicos e em uma recomendação de um comitê assessor independente de especialistas reunidos pela FDA, a agência determinou que o Avandia poderia permanecer no mercado para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 2”, destaca a empresa.

Desde então, o remédio foi submetido ao acaso a sete testes clínicos e nenhuma deles demonstrou uma associação estatisticamente importante entre o Avandia e casos cardiovasculares isquêmicos ou infartos, assegura a GSK.

Uma pesquisa independente, a mais ampla e integral prova clínica feita deste medicamento até o momento, segundo a companhia, também não encontrou uma ligação do Avandia com ataques cardíacos.

A própria multinacional diz ter realizado “o maior programa de análise científica para um remédio oral contra o diabetes”, no qual fez testes com 52 mil pacientes.

No entanto, o “Times” afirma que o Avandia, conhecido como rosiglitazona, está ligado à morte de 304 pessoas durante o último trimestre de 2009.

O jornal diz que, segundo os relatórios, se cada diabético tivesse consumido um medicamento similar chamado Actos, quase 500 ataques cardíacos teriam sido evitados.

Os relatórios são o ponto alto de um debate de anos sobre os verdadeiros efeitos do remédio. Uma investigação do Senado americano diz que a GSK deveria ter advertido os pacientes sobre os riscos potenciais do uso do Avandia.

Em um memorando interno, a médica Janet Woodcock, diretora do centro de medicamentos da FDA, aponta que “existem opiniões conflituosas” sobre o medicamento e ordenou a criação de uma comissão que deverá determinar se o Avandia poderá continuar sendo vendendo.

Os resultados dessa investigação serão divulgados na segunda-feira, mas o jornal antecipou que a GSK deveria ter advertido há anos que o Avandia é potencialmente letal.
EFE cae/bba

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Felicidade pode ser a chave para um coração saudável

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Pessoas felizes e entusiasmadas estão menos propensas a desenvolverem doenças do coração e infartos do que aquelas que geralmente são tristes e abatidas. Essa é a conclusão de um estudo americano divulgado nesta quita-feira que sugere que estimular emoções positivas pode ajudar a diminuir os riscos de problemas cardíacoss. A pesquisa foi publicada na revistas especializada European Heart Journal.

De acordo com os cientistas americanos, esse é o primeiro estudo observacional que mostra uma relação direta entre emoções positivas e doenças coronárias. Eles ressaltam, no entanto, que mais pesquisas ainda precisam ser feitas para ratificar essa ligação. “Nós precisamos desesperadamente de pesquisas clínicas nesta área. Se os próximos estudos confirmarem nossas conclusões, esses resultados serão incrivelmente importantes para descobrir o que pode ser feito para melhorar a saúde dos pacientes”, disse Karina Davidson, da Universidade de Columbia, coordenadora do estudo.

Durante dez anos, Davidson e sua equipe acompanharam 1.739 homens e mulheres. Eles avaliaram os riscos de doenças cardíacas desses participantes e depois mediram emoções negativas como depressão, hostilidade e angústia. Também foram medidas as emoções positivas como alegria, felicidade, emoção, entusiasmo e contentamento – todas elas reunidas posteriormente na categoria “efeitos positivos”.

Depois da avaliação, os pesquisadores distribuíram os “efeitos positivos” em cinco categorias, que iam desde o “nenhum” até o “extremo” – passando pelo “pouco”, “moderado” e “muito” – e descobriram que o risco de doenças cardíacas variava 22% entre as categorias. Karina Davidson disse que as conclusões sugerem que estimular emoções positivas no paciente pode ser uma maneira eficiente de prevenir doenças cardíacas.

“Os participantes com nenhum ‘efeito positivo’ apresentaram 22% mais chances de um ataque cardíaco do que aqueles que apresentavam pouco ‘efeito positivo’. Estes, por sua vez, tinham 22% mais chances do que aqueles com ‘efeito positivo’ moderado”, disse a pesquisadora. “Nós descobrimos também que, durante a realização da pesquisa, aqueles que geralmente eram bastante positivos, apresentavam sintomas de depressão em alguma momento da pesquisa. Mas isso não aumentava o risco de doenças cardíacas”, acrescentou.

Fatores incomuns – Cigarro, sobrepeso, histórico familiar e pressão alta são tradicionalmente apresentados como os principais fatores de risco que levam a doenças cardíacas, mas estudos recentes apontam que fatores menos comuns – como inteligência e renda – também aumentam esses riscos. De acordo com uma pesquisa publicada semana passada, a inteligência é apontada como o segundo maior fator de risco de doenças cardiovasculares atrás apenas do cigarro.

(Com agência Reuters)

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Dicas contra a obesidade

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O médico Abrão José Cury Jr. lista 10 dicas para se sentir melhor e começar a combater a obesidade, doença que pode ter sérias consequências. Ele ressalta que o importante não é chegar ao peso ideal, mas mantê-lo pelo resto da vida com a adoção definitiva de hábitos saudáveis.
Até graus menores de sobrepeso podem deixar o paciente suscetível a doenças. Mesmo que o obeso esteja com seu colesterol controlado, não tenha diabetes nem hipertensão, a tendência é que venha a desenvolver alguma dessas doenças no futuro.
Estima-se que, no Brasil, cerca de 40% da população está acima do peso ou é obesa. A obesidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como doença grave, de proporções epidêmicas no mundo.
1. Cuide de sua saúde mais do que de seu aspecto estético.
2. Não sucumba às promessas de medicamentos mágicos, dietas milagrosas e equipamentos de ginástica que trabalham por você.
3. Perigo: medicamentos com hormônio tireoidiano, estimulantes, inibidores de apetite, diuréticos, laxantes, tranquilizantes e antidepressivos, usados em conjunto para emagrecer, são prejudiciais à saúde. Quando unidos a dietas milagrosas, são catastróficos. Podem provocar fraqueza, desmaios, palpitação, infarto, redução da resistência, síncopes e mal-estar súbito.
4. Procure um médico. Com um exame clínico, o especialista avalia sua condição física e sua saúde. Só ele está habilitado a indicar o tratamento adequado para perder peso, o que pode incluir medicamentos.
5. Um profissional da saúde, como um educador físico, deve ser consultado para que indique a atividade física adequada a seu biofísico.
6. Procure uma nutricionista para desenvolver um plano alimentar adequado a suas características e necessidades.
7. No início, sem exageros e respeitando seus limites, a pessoa deve deixar mais o carro em casa e caminhar mais. Troque o elevador por alguns lances de escadas.
8. Evite alimentos gordurosos, doces e fast-food.
9. Nas refeições, prefira legumes, verduras e frutas.
10. Mantenha-se hidratado, ingerindo água frequentemente.

Fonte: Abrão José Cury Jr., coordenador do Congresso Paulista de Clínica Médica, que acontece nos dias 16 e 17 de abril de 2010, em São Paulo

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Como acabar com as olheiras

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Costuma-se associar olheiras a noites maldormidas, mas estresse, cansaço físico e emocional, genética, alterações hormonais e TPM também integram a lista dos responsáveis pelo aparecimento das sombras abaixo dos olhos.
— Sob a fina pele abaixo dos olhos, localiza-se um tecido subcutâneo frouxo, onde estão espalhados pequenos vasos sanguíneos. A fadiga libera substâncias químicas que estimulam a vasodilatação. O resultado é um maior afluxo de sangue nessa área, formando-se, assim, uma espécie de sombra na pele. É a olheira — explica o cirurgião plástico Ruben Penteado.
O incômodo que as olheiras provocam é enorme. Envelhecem, dão a impressão de cansaço e desleixo.
— O aspecto escurecido ou avermelhado das olheiras é provocado pelo depósito de melanina na região, pela dilatação dos vasos sanguíneos ou pela congestão vascular. Existem também olheiras que aparecem quando a região abaixo dos olhos é mais funda que o normal, formando uma sombra — explica o cirurgião plástico.
A melhor maneira de prevenir o aparecimento das olheiras é seguindo a fórmula da vida saudável: alimentação balanceada, exercícios físicos, noites bem dormidas e nada de abusos.
— Mas quando é necessário tratar o problema, existem alternativas para todos os tipos de olheiras. Algumas medidas são velhas conhecidas: compressas frias de chá de camomila, cosméticos com ativos despigmentantes e peelings clareadores. Quando o quadro é mais complexo, pode-se indicar preenchimentos e até mesmo uma cirurgia plástica — explica o médico.
Preenchimento para olheiras
Para tratar olheiras muito profundas, é possível fazer um preenchimento da área com ácido hialurônico.
— Esta alternativa é indicada para pessoas que têm a região abaixo dos olhos mais funda, o que ajuda a formar a sombra, devido à conformação óssea do local. Ao contrário do tratamento de rugas, onde o preenchimento é aplicado superficialmente, aqui é preciso fazer uma aplicação mais profunda da substância para combater as olheiras — explica o médico.
O efeito pode ser percebido dentro de um a quatro dias, após a aplicação da substância, período necessário para que o inchaço regrida.
— Além de o ácido hialurônico preencher a região, ele também estimula a produção de colágeno, melhorando a textura da pele. O efeito pode perdurar por até um ano. Depois, a substância é reabsorvida pelo organismo — diz Penteado.
Cirurgia plástica
Além de retirar as bolsas de gordura dos olhos, a blefaroplastia contribui também para o fim das olheiras.
— Esse procedimento não é indicado para casos em que a pessoa apresenta apenas a região abaixo dos olhos escurecida. É preciso que a olheira seja caracterizada também pelo volume extra na região abaixo dos olhos — explica.
A blefaroplastia consiste em fazer uma pequena incisão na mucosa abaixo dos olhos, por meio da qual o cirurgião plástico retira as bolsas de gordura. No pós-operatório, a recomendação é fazer compressas frias e evitar a exposição ao sol.
— Os resultados podem ser percebidos logo após a regressão do inchaço, o que costuma acontecer entre sete e 14 dias após a cirurgia, quando o paciente ganha um olhar rejuvenescido e livre das olheiras.

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Evite dormir com lentes de contato

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Quem usa lentes de contato deve ter muito cuidado. Um estudo conduzido por oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto mostra que dois em cada 10 brasileiros que usam lente de contato têm complicações na córnea. O uso prolongado responde por 45% das lesões, seguido de alergia (35%) e manutenção incorreta (20%).
Desde setembro tramita na Câmara Federal parecer do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que a indicação, adaptação e prescrição de lentes de contato sejam feitas exclusivamente por oftalmologistas, mas até agora o procedimento não é regulamentado. De acordo com Queiroz Neto, as complicações oculares atingem mais quem compra lentes em farmácias ou óticas sem prescrição médica. Isso porque, explica o especilista, para evitar ferimentos na córnea, é necessário analisar a curvatura e o relevo da córnea, avaliar o filme lacrimal, fazer exames de refração e fundo de olho, além de utilizar lentes para teste. Nem todo mundo pode usar o acessório. Quem tem baixa produção lacrimal ou doenças alérgicas pode não ter uma boa adaptação.
— O problema é que, por serem gelatinosas, as lentes cosméticas dificilmente provocam desconforto. Isso faz muitos adolescentes acreditarem que dá para dormir com elas. Mesmo as indicadas para uso noturno devem ser retiradas dos olhos antes de dormir porque à noite a produção de lágrima é menor — afirma.
Dormir com lentes ou usá-las além do tempo prescrito reduz a oxigenação da córnea. Isso aumenta em até 10 vezes a chance de contrair contaminação por bactérias que podem levar à ulcera corneana e, consequentemente, à cegueira.
Outro erro comum apontado por Queiroz Neto é lavar a lente e o estojo com soro fisiológico em vez de usar as soluções multiuso indicadas para a boa higienização. O soro não contém conservantes e, por isso, torna-se um campo fértil para a proliferação de bactérias e fungos.
As principais recomendações para quem quer trocar a cor dos olhos ou substituir os óculos de grau são:
— Fazer a adaptação com um oftalmologista.
— Lavar cuidadosamente as mãos antes de manipular as lentes.
— Utilizar soluções multiuso na limpeza e no enxágue das lentes e do estojo.
— Friccionar as lentes para eliminar completamente os depósitos de sujeira.
— Não usar soro fisiológico ou água na higienização.
— Retirar as lentes antes de remover a maquiagem e quando usar spray no cabelo.
— Colocar as lentes sempre antes da maquiagem.
— Guardar o estojo em ambiente seco e limpo .
— Trocar o estojo a cada quatro meses.
— Respeitar o prazo de validade dos produtos.
— Jamais dormir com lentes, mesmo aquelas liberadas para uso noturno.
— Interromper o uso a qualquer desconforto ocular e procurar um oftalmologista.
— Retirar as lentes durante viagens aéreas com duração superior a três horas.
— Não entrar no mar ou na piscina usando lentes.

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Silicone.Dúvidas frequentes.

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Diferentemente do que muitas mulheres acreditam, quem tem prótese de silicone nos seios pode, e deve, fazer periodicamente a mamografia, que é um importante exame ginecológico. Não há riscos de a prótese romper durante o procedimento.
— Outro mito é o de que a prótese atrapalha a amamentação — lembra o cirurgião plástico Maurício de Maio, mestre em Medicina e doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). — Após três a seis meses da cirurgia, a mulher pode engravidar normalmente e não terá problema algum em amamentar. Vale ressaltar que mulheres com mamas pequenas, “pouco desenvolvidas”, já não iriam mesmo produzir leite por características genéticas, e não pela presença da prótese.
A redução ou a perda de sensibilidade pode, sim, acontecer, em especial em mamas de maior volume.
— Mas, na grande maioria dos casos, esse sintoma é temporário — salienta De Maio.
Sobre o receio que algumas pessoas têm de a prótese estourar, o médico conta que é bem raro isso acontecer:
— O material pode romper em situações que envolvam traumas muito fortes, como acidentes automobilísticos graves.
Mais um mito deve ser desfeito:
É completamente equivocada a afirmação de que a prótese de silicone aumenta as chances de a mulher desenvolver câncer — esclarece De Maio.
Ele acrescenta que mesmo após colocar o implante a mulher deve continuar fazendo o autoexame.
A substituição da prótese é recomendada após 10 ou 15 anos.
— A indicação é para que a paciente seja examinada periodicamente pelo especialista. É ele quem vai decidir se a prótese deve ou não ser trocada.
Com relação ao tamanho, o ideal é que a escolha fique a cargo do cirurgião plástico, pois é ele quem pode avaliar as proporções físicas em relação a outras partes do corpo, de forma a garantir um resultado bom e saudável.

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Dificuldade de engolir(disfagia)pode ser indício de doença grave.

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A dificuldade moderada, ou até mesmo leve, de engolir líquidos ou sólidos não deve ser negligenciada.
— Assim que é diagnosticado o problema, é fundamental investigar a sua causa, pois em alguns casos pode ser o alerta de algo mais sério — aponta Rubens Sallum, gastroenterologista e diretor do Serviço de Cirurgia do Esôfago do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
A disfagia é um sintoma comum em doenças graver indício de doença grave.es como megaesôfago e câncer de esôfago. Segundo o médico, muitas vezes os pacientes acabam procurando tratamento tardio.
— Em ambas as doenças, dois ou três meses subestimando o sintoma podem ser cruciais. Quando o médico é procurado, a situação já se agravou — alerta, ressaltando que assim que o sintoma é reconhecido é recomendável rapidamente procurar um médico e, quando necessário, fazer uma endoscopia.
Os tumores epidermoide (próprio do revestimento do esôfago) e adenocarcinoma (que atinge a junção do esôfago com o estômago), quando diagnosticados, têm alto percentual de cura. Segundo o médico, a cura nos estágios iniciais chega a 90%. Quando a doença é tratada em estágios mais avançados, os índices de cura podem chegar em 60%, mas dependem de modernas técnicas de tratamento.
— Em alguns casos, é necessário fazer uma cirurgia radical de retirada do esôfago (esofagectomia). Mas, para oferecer essa operação, é fundamental diagnosticar a doença em estágio menos avançado — diz Rubens Sallum.
No megaesôfago, a musculatura no final do esôfago — que funciona como um esfíncter que abre e fecha — para de abrir normalmente, impedindo a passagem de alimentos, o que leva a uma dilatação do esôfago. Uma das consequências é a dificuldade de engolir alimentos, podendo gerar alteração do estado nutricional do paciente.
O especialista alerta que, além da atenção que a população em geral deve ter à disfagia, é fundamental que fumantes, alcoólatras e aqueles que já sofreram alguma agressão no esôfago (como, por exemplo, quem ingeriu soda cáustica no passado) façam regularmente o exame de endoscopia.

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Alerta para o coração

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Mulheres que estão chegando aos 50 anos devem dobrar os cuidados com a saúde do coração, já que o risco de sofrer um infarto aumenta. Entre as principais causas, está a dificuldade feminina em controlar o peso, os níveis de colesterol e a pressão alta. — Tanto a hipertensão como o colesterol alto comprometem os vasos sanguíneos, causando problemas de circulação, principalmente a formação de coágulos.
O médico afirma que o processo de envelhecimento aumenta os riscos para diversas doenças, incluindo as do coração. — Os homens têm duas vezes mais chance de sofrer um infarto do que as mulheres. Mas, depois do período da menopausa, as chances se igualam. A fase mais crítica para as mulheres é depois dos 45 a 50 anos. Principalmente porque o ritmo acelerado de sua jornada dupla ou tripla acaba afastando a mulher de hábitos saudáveis, como manter uma dieta bem equilibrada, praticar exercícios regularmente, evitar o sal (hipertensão), controlar os níveis de stress e inclusive fazer check up anualmente. Por volta dos 50 anos, em média, ocorre a diminuição dos hormônios produzidos pelo ovário, principalmente o estrogênio. Isso predispõe a maior risco cardíaco.
Entre os fatores que mais contribuem para as doenças cardíacas, o médico destaca tabagismo, obesidade, sedentarismo, hipertensão, diabetes, altos níveis de colesterol e triglicérides e hereditariedade.
— O fator genético é mais um alerta de que a paciente não pode nem deve descuidar da saúde. Mas não é o único, daí a importância de cuidar da saúde sob vários aspectos. Hoje sabemos que 80% do risco podem ser eliminados com mudanças no estilo de vida e/ou medicações. Apenas 20% do risco podem ser atribuídos ao fator genético. Ou seja, a responsabilidade do cuidado e o futuro estão em nossas mãos.
As avaliações de rotina mais importantes para a prevenção do infarto incluem o controle do peso, da pressão sanguínea e dos índices de colesterol. Quando há queixa de cansaço e falta de ar, o cardiologista diz que são necessários testes mais específicos,de um simples eletrocardiograma até procedimentos mais invasivos, como um cateterismo.
Sinais de alerta para o coração— Sensação de opressão no peito
— Dor no lado esquerdo ou no meio do peito — que pode irradiar para o pescoço e para o braço esquerdo
— Suor frio e intenso
— Desconforto acompanhado de tontura
— Desmaio
— Náuseas
— Falta de ar
Mudanças necessárias— Quando a paciente adota uma alimentação saudável e perde peso e medidas, acaba se sentindo mais disposta a praticar esportes, caminhadas e outras atividades que contribuem para diminuir a pressão sanguínea e fortalecer o coração.
— Inclua mais frutas, legumes e verduras no cardápio diário e modere o consumo de carnes, massas e frituras.
— O consumo excessivo de álcool também pode ocasionar sérios problemas cardíacos, incluindo derrame cerebral.
— Com relação ao fumo, o melhor a fazer é parar definitivamente, já que a nicotina e o monóxido de carbono atingem o sistema cardiovascular, aumentando as chances de infarto.

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