Saiba diferenciar o energético do estimulante

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Manter-se alerta 24 horas por dia é o desejo de muitas pessoas, especialmente estudantes em períodos de provas, vestibulares, e atividades que exijam dedicação e esforço maiores de cada um. Na busca pelo ápice de produtividade o uso de combinações energéticas estranhas viram rotina na vida de muitos estudantes. Guaraná em pó ou em cápsulas, refrigentantes, café e bebidas estimulantes industrializadas costumam ser os ingredientes das misturas explosivas.

É importante diferenciar energéticos de estimulantes. Os primeiros são ricos em carboidratos, em geral possuem até 90% deste nutriente, eles repõem as energias, principalmente de quem faz atividades físicas longas. Enquanto que os estimulantes, como nome já diz, atua estimulando o sistema nervoso de forma a mascarar o cansaço.

É bastante comum na faculdade o uso destes produtos, eu mesma nessa época cheguei a misturar café com coca-cola, fiquei acordada por muito tempo mas depois que passa o efeito o cansaço vem, e vem forte. Os efeitos colaterais das bebidas estimulantes é o mesmo da cafeína, princípio de grande parte dos produtos, isto é, aumento nos batimentos cardíacos, na pressão arterial problemas como insônia e ansiedade. Em geral, atuam como fortes diuréticos, o que pode provocar desidratação. Estas bebidas são contra-indicadas também para diabéticos e pessoas que façam uso de medicamentos para ansiedade, quem tem gastrite deve ficar afastado dessas bebidas que estimulam a secreção gástrica e aumentam o refluxo.

A Agência de Vigilância Sanitária, Anvisa, estipula que o teor de cafeína deve ser de 350 gramas por ml. Hoje há a aprovação no país de mais de 30 bebidas estimulantes. Além da cafeína outros princípios ativos utilizados são a efedrina, um estimulante utilizado em descongestionantes nasais, e o aminoácido taurina que potencializa o efeito da cafeína.

O ideal seria buscar ajuda de um nutricionista quando for fazer uso desses recursos para melhorar o desempenho em algum período e definir a quantidade e freqüência da utilização, todos eles se utilizados em excesso podem causar sérios problemas a saúde.

Quem quer mais energia precisa de atitudes como ter alimentação saudável, rica em frutas e verduras e pobre em gorduras e frituras. Tendo de quatro a seis refeições diárias, evitando jejuns prolongados, ingerir bastante líquido. E especialmente, ter um sono regular. Para ter o ápice de rendimento não é o momento de perder horas de sono que só vão prejudicar os resultados.

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Check up feminino

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Os exames diários, mensais e anuais que não podem sair de sua agenda e vão garantir que você fique saudável em cada fase da vida, dos 20 aos 50 anos.

Diariamente.

Aos 20, 30, 40 e 50.  Suba na balança

Estudos mostram que as pessoas que costumam se pesar todos os dias têm mais chances de se manter saudáveis porque ficam de olho no peso.Tome uma multivitamina
Um suplemento multivitamínico pode aumentar sua ingestão de ferro e ácido fólico. Não importa a idade que você tenha, se está tentando engravidar (ou já está grávida), vai precisar desses minerais para garantir a boa formação do feto. Após os 40 anos, o cálcio e a vitamina D vão ajudá-la a manter o esqueleto forte. A vitamina C é importante para evitar manchas e para a síntese de colágeno.

A CADA 3 OU 6 MESES
Aos 20, 30, 40 e 50 Monitore as DSTs
A maioria tem cura, mas se você não fizer os testes colocará em risco sua fertilidade e sua saúde. Certeza de que não está infectada? Não esteja tão segura: os sintomas podem não aparecer durante meses, às vezes nunca. Faça os exames se você teve ou tem um novo parceiro ou se nunca passou por esses testes. Os mais importantes são clamídia, gonor-réia e HIV.

Avalie seu condicionamento físico
Ao começar uma atividade física, coloque seus avanços em teste. Depois de seis meses, passe novamente por uma avaliação para medir a composição corporal, peso, altura, alongamento, postura, pressão arterial e condição cardiovascular. É importante que o mesmo avaliador refaça o exame com os mesmos critérios e na mesma hora do dia para diminuir a margem de erro. Até o final do segundo ano de treino, deve ser repetido a cada seis meses. Após isso, vale uma avaliação anual para checar se está tudo ok.

ANUALMENTE
Aos 20, 30, 40 e 50. Mostre a pele
O melanoma – a forma mais letal de câncer de pele – só tem crescido entre as mulheres, e 25% desses casos acontecem antes dos 40 anos. Procure um dermatologista uma vez por ano e peça que o corpo todo seja examinado. A cada dois meses dê uma olhada no espelho e procure pintas assimétricas, que tenham as bordas e cores irregulares e sejam maiores que a ponta de um lápis-borracha.Cuide do cabelo e das unhas
Ferritina baixa é sinônimo de unhas fracas e cabelos ralos. É também a causa de cansaço e irritabilidade. Se a ferritina estiver alta, perigo: o ferro armazenado no fígado pode comprometer a função hepática, enferrujar as células e provocar envelhecimento.

Vá ao ginecologista
Apareça para os exames de mama, de ovários e papanicolau. E inclua um teste de HPV. Pesquisas mostram que ele é cerca de 40% mais efi caz em detectar lesões pré-cancerígenas. Mais: se o médico verificar que você é elegível para a vacina, reserve uma verba no orçamento. E peça para checar o CA 125, que é o marcador indireto do câncer de ovário.

Cheque os hormônios
A razão de sua TPM ter piorado pode ter sido causada pelo aumento da progesterona. Assim como a estrona, o estradiol e o estriol devem ser controlados, pois estão ligados ao aparecimento de câncer de mama.

Ataque o stress
É imprescindível medir o stress por meio de uma exame sanguíneo – método mais preciso que por meio da urina ou da saliva. O stress está relacionado ao agravamento de doenças (cardíacas, hipertensão, distúrbios digestivos etc.) e também ao envelhecimento.

Aos 30, 40 e 50 Abra o olho
Comece a fazer os testes de glaucoma, degeneração macular senil e catarata a partir dos 35 anos se o bonitão do outro lado do bar começar a ficar fora de foco.

Aos 40 e 50

Faça mamografia
Se há casos de câncer de mama na família, comece os testes cinco anos antes da menor idade que a doença foi diagnosticada em suas consanguíneas. O médico poderá também recomendar o MRI, uma ressonância magnética.

Aos 50

Encare o ultra-som
O exame de abdômen total é extremamente importante nessa fase para detectar tumores nos rins, fígado, vesícula, pâncreas e baço.

A CADA 2 OU 3 ANOS
Aos 20, 30, 40 e 50 Teste o fôlego
Muitas mulheres acreditam que a visita anual ao gineco é o suficiente para ganhar o atestado médico. Mas muitos problemas – incluindo doenças cardíacas, que mais matam as mulheres – não são detectados com os testes feitos com esse médico. Juntamente com qualquer exame, você deveria checar sua capacidade cardíaca com testes ergométricos, que checam a funcionalidade do coração. Após os 50 anos, inclua ecocardiograma, para diagnosticar também a anatomia do órgão e sua boa saúde.

Aos 40 e 50

Investigue o diabetes
Depois dos 45 anos, monitore os níveis de glicose sanguínea. Faça os exames mais cedo se estiver acima do peso, se há casos na família ou se quer engravidar. Teste insulina, glicemia (açúcar no sangue), hemoglobina glicosilada (açúcar de 90 dias) e frutosamina (açúcar de 15 dias) para prevenir o diabetes. Os testes devem ser anuais depois dos 50 anos.

A CADA 5 ANOS
Aos 20, 30, 40 e 50 Controle o colesterol
Já no começo dos 20 anos, teste os níveis de colesterol total e frações e triglicerídeos. Se estiverem altos, será necessário supervisioná-los com freqüência. Depois dos 30, coloque na agenda a apolipoproteína A1 e B, marcadores precoces da formação de placas de
 arteriosclerose nas artérias. Quando chegar aos 50, inclua na lista de exames anuais.

Aos 40 e 50

Examine a tireóide
Oito em cada dez pessoas que têm doenças da tireóide são mulheres. Como os sintomas (dores, fadiga, ganho de peso) são reclamações comuns e podem ser relacionados a muitos outros problemas, é normal você nem prestar atenção. Um bom médico pode diferenciar uma glândula normal de um nódulo e completar o diagnóstico com testes para checar os níveis dos hormônios principalmente depois dos 35. Alterações no T3, T4, TSH podem também interferir no colesterol. Após os 50 anos, os exames devem ser feitos anualmente.

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Depressão pode comprometer a vida sexual da mulher

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Metade das mulheres que procuram o Projeto Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo sofre de baixo desejo sexual. Entre elas, 40% estão ou já estiveram em tratamento para depressão. Até recentemente, a disfunção sexual decorrente de tratamento antidepressivo também prejudicava a adesão ao tratamento.

O Estudo Mosaico Brasil, realizado em 2008, avaliou o comportamento afetivo-sexual de mais de 8,2 mil brasileiros, 49% do sexo feminino. Comparando as mulheres participantes na faixa etária de 41 a 50 anos em tratamento para depressão com aquelas que não estavam em tratamento, observou-se que havia 22,6% delas com inibição de excitação sexual entre as que estavam em tratamento, contra 15,4% entre as que não estavam.

— A depressão causa desânimo e desinteresse geral, além de afetar a produção e a liberação de hormônios sexuais, o que interfere diretamente sobre a libido feminina — afirma Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do ProSex, que estuda o comportamento e os problemas sexuais em homens e mulheres há mais de três décadas.

Até recentemente, a disfunção sexual decorrente de tratamento antidepressivo também prejudicava a adesão ao tratamento. Estudos demonstram que a disfunção sexual atinge de 30% a 70% dos pacientes que tomam antidepressivos, sendo uma das causas de abandono ao tratamento e ao medicamento já a partir do primeiro mês.

— Há uma nova geração de medicamentos que minimiza esse efeito indesejável, o que pode contribuir para aumentar a adesão ao tratamento — afirma a psiquiatra. — Isso significa um grande avanço, pois a interrupção prematura da medicação pode levar a um aumento de casos de recorrência dos quadros depressivos.

Depressão e mulher

Estima-se que 17 milhões de pessoas tenham depressão no Brasil, o que representa 10% da população. O problema é mais prevalente entre as mulheres. Estatísticas mundiais apontam que elas sofrem duas vezes mais com o problema do que os homens. Uma das razões são as flutuações hormonais, mais pronunciadas na fase reprodutiva das mulheres. Segundo a psiquiatra, os períodos de oscilação dos hormônios, como ciclo menstrual, gravidez, pós-parto e menopausa coincidem com os picos de incidência de depressão nas mulheres.

— A depressão, quando não tratada, pode comprometer vários aspectos da vida, tais como o profissional, o emocional, os relacionamentos e até a vida a dois. Por isso a relevância do diagnóstico seguro e da adesão total do paciente ao tratamento adequado — destaca a especialista.

Sintomas funcionais

Pesquisa Ibope realizada com 1,1 mil mulheres em oito cidades da América Latina aponta que os aspectos funcionais da depressão são subestimados. Em 78% das entrevistadas, tristeza, melancolia e desânimo são os sintomas mais associados à depressão. Alterações no sono e perda do desejo sexual aparecem no outro extremo, cada qual com 3% das citações.

— As pessoas relacionam depressão à sensação de tristeza ou angústia. Entretanto, a depressão pode ser a causa da pouca vontade de fazer sexo ou do isolamento afetivo e social — diz a psiquiatra, destacando a importância de estar atento também para os sintomas funcionais da depressão.

Entenda a depressão

A depressão é um transtorno mental comum, que é diferente de “sentir-se triste”, e não é algo que as pessoas conseguem simplesmente “superar”. A doença, que tem como base a alteração de substâncias químicas no cérebro, é caracterizada por sintomas persistentes, como humor depressivo e/ou deprimido, alterações de apetite e/ou de peso, baixo desejo sexual, alterações dos padrões do sono, agitação ou retardamento psicomotor, fadiga ou falta de energia, sentimentos de inutilidade ou culpa sem nenhum motivo consistente, dificuldade de raciocinar ou de se concentrar, pensamentos de morte ou suicídio.

A depressão tem forte impacto social e econômico na vida dos pacientes e familiares, especialmente se considerado o pico de incidência: entre 35 e 44 anos, período mais produtivo de homens e mulheres.

Mitos e verdades

Depressão é doença de pessoas frágeis.

Mito. Este é um erro comum que ainda impede muitas pessoas de buscarem o tratamento adequado para a depressão. A depressão é caracterizada por um conjunto de sintomas específicos, de gravidade e duração significativas. A doença está relacionada a um desequilíbrio neuroquímico já bem estabelecido pela ciência. Porém, o mecanismo completo da doença ainda não foi totalmente desvendado pelos médicos. A depressão tem características importantes, afetando o humor, o comportamento, o pensamento e outras áreas do organismo. Acompanham os sintomas emocionais também os físicos, como dores crônicas, e os funcionais, como dificuldade de concentração e falta de motivação. Estes três grupos de sintomas normalmente comprometem de maneira importante o funcionamento cotidiano normal e também a vida familiar, social e profissional do paciente.

A depressão está sempre relacionada a um fator emocional.

Mito. Embora os fatores emocionais, como morte de alguém na família ou uma separação, possam desencadear o problema, nem sempre serão um gatilho para a depressão.

Existem tratamentos eficazes para a depressão.

Verdade. A depressão é uma doença que já possui tratamento. Infelizmente, muitas pessoas ainda sofrem com o problema sem procurar ajuda médica. Os medicamentos para tratar a depressão são sempre vendidos sob prescrição médica e têm surgido opções mais modernas com alta eficácia e menos efeitos colaterais.

A depressão tem cura.

Depende. Não se trata de um mito ou verdade absoluta. A depressão considerada doença, chamada de transtorno depressivo maior, costuma acontecer com episódios agudos que se repetem, podendo durar de semanas a meses e acontecer mais de uma vez num único ano. Em alguns casos, com tratamento correto, é possível, sim, o paciente se tratar e não voltar a ter mais o problema. Em outras pessoas, o tratamento correto proporcionará alívio dos sintomas e tornará bem menos freqüente o aparecimento dos episódios agudos, o que, sem dúvida, é um enorme benefício ao paciente. Por isso, acompanhamento médico é fundamental.

Ao se sentir melhor, o paciente pode interromper o tratamento para a depressão.

Mito. O tratamento para depressão tem dois objetivos principais: o primeiro é o de tirar os sintomas do paciente e fazer com que ele volte à sua vida normal; e o segundo, que acaba sendo a maior preocupação do médico, e que muitas vezes não é levado em consideração pelo paciente, é o de impedir que a depressão retorne.

O tratamento completo dura no mínimo de seis meses a mais de um ano, dependendo do transtorno que o paciente apresenta.

Em torno de quatro semanas já é possível perceber a melhora dos sintomas, que podem até desaparecer completamente por volta da 12ª semana. Porém, se o tratamento for abandonado ainda neste período, a chance de haver uma recaída ou uma recorrência é muito grande e colocaria a perder todo o tratamento.

A depressão afeta mais as mulheres.

Verdade. A depressão é uma doença que atinge até duas vezes mais mulheres do que homens. Os motivos podem estar relacionados ao papel do hormônio estrogênio, já que as mulheres são mais suscetíveis às variações hormonais.

Todo medicamento para depressão compromete a libido.

Depende. Todo medicamento antidepressivo pode levar a disfunção sexual, como por exemplo perda ou diminuição da libido.

A frequência com que isto ocorre varia de acordo com a droga escolhida e com a resposta do paciente. Porém, sabe-se que em torno de 60% das pessoas que usam antidepressivos afirmam ter disfunção sexual.

Como queixas sexuais são causas comuns de abandono do tratamento para depressão, antidepressivos mais modernos que demonstram baixa interferência na função sexual trazem grande vantagem ao tratamento.

É importante lembrar que dentre os sintomas frequentes da própria depressão está a perda do desejo sexual, especialmente comum nas mulheres com depressão. Assim, a disfunção sexual observada num paciente em tratamento para um transtorno depressivo pode não ser atribuída ao tratamento e sim à própria doença.

Todo medicamento para depressão engorda.

Mito. Embora este seja um dos efeitos colaterais mais relatados pelos pacientes e importantes dos antidepressivos, o que muitas vezes leva o paciente, principalmente mulheres, a abandonarem o tratamento, não é possível afirmar que todas as pessoas que fazem uso de medicamentos para depressão engordam. Porém, como é uma queixa muito comum, é importante ressaltar que já existe uma nova opção de medicamento para o tratamento da depressão que não altera o peso.

Antidepressivos alteram o comportamento.

Mito. Os antidepressivos não são a pílula da felicidade. Os medicamentos não provocam reações extremas de mudanças no comportamento. Por isso, é importante procurar o médico para encontrar o tratamento mais indicado.

Mulheres na menopausa têm maior probabilidade de ter depressão.

Verdade. Novamente os motivos para esta afirmação estão relacionados ao desequilíbrio hormonal, em especial, ao estrogênio. Estudos mostram que durante o período da menopausa (chamado de peri-menopausa) uma mulher que nunca teve depressão na vida, tem duas vezes mais chance de ter um primeiro episódio de depressão nesta fase. E se a mulher já tem histórico de depressão, a chance do quadro se repetir é 14 vezes maior do que antes dela entrar na peri-menopausa.

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Ciência do beijo

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Em três minutos, cérebro aprova ou desaprova o pretendente

Os românticos que perdoem os cientistas, mas uma pesquisa mostra que o beijo tem lá suas propriedades químicas, que são determinantes na conquista amorosa. É o que tenta demonstrar estudo da Universidade de Rutgers de Nova Jersey (EUA). A antropóloga Helen Fisher afirma que o beijo é um mecanismo de avaliação do companheiro. Segundo ela, durante o ato de beijar, ocorre uma série de reações químicas e, em alguns casos, um beijo ruim pode ser o começo do fim de um novo romance ? e o desencanto se daria apenas três minutos após beijar.

 A saliva do outro contém quantidades de hormônios que são um indicador de sua personalidade. Ao beijar, o cérebro fica ativo. Cinco nervos levam mensagens do que estão sentindo. É realmente uma ferramenta de avaliação muito poderosa ? diz Helen Fisher.

Testosterona

A pesquisadora se baseou em imagens do cérebro. Segundo ela, quando beijamos impulsionados pelo amor romântico, uma parte do cérebro enlouquece e se comporta como se estivesse sob os efeitos de uma droga.

 O amor romântico é um impulso poderoso que vem do motor da mente, da área responsável pelas dependências ? diz a antropóloga.

Por outro lado, diz ela, há evidências de que a saliva contém testosterona e que homens preferem beijos com mais saliva e com a boca mais aberta:

 Isto sugere que tentam transferir testosterona para incentivar o apetite sexual nas mulheres.

A pesquisadora investigou um universo de 28 mil pessoas. Fisher descobriu que indivíduos com mais dopamina ? criativos e dispostos a correr riscos ? procuram pessoas com características semelhantes, assim como os que têm mais serotonina ? mais tradicionais ? apaixonam-se por pessoas parecidas.

Por outro lado, os que evidenciam níveis elevados de testosterona ? analíticos, lógicos ? se juntariam a pessoas com mais estrogênio, nas quais predominariam qualidades como imaginação, compaixão e intuição.

Segundo outro estudo realizado na Rússia, beijar beneficia a pressão sanguínea, o sistema cardiovascular e os níveis de colesterol, além de prevenir cáries. As tensões faciais que ocorrem durante o beijo melhoram a circulação e o estado da pele do rosto. Além disso, o beijo pode servir para aliviar a dor, já que, quanto mais apaixonado, maior a liberação de endorfinas, uma substância hormonal que tem propriedades analgésicas semelhantes às da morfina.

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Disfunção erétil

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Fico muito ansioso na hora da relação e não consigo ter ereção. O que devo fazer? Não consigo mais manter a ereção na relação sexual. Qual é o meu problema? Essas e outras dúvidas aparecem com significativa frequência no consultórios de especialistas.

 Os homens estão mais à vontade para falar de seus problemas e tirar suas dúvidas sobre sexo.  Os temas vão desde as questões mais rotineiras como tamanho do pênis e ejaculação precoce até problemas de ereção.

Alguns pacientes com problemas de ereção que chegam consultório apresentam sintomas geralmente relacionados a insegurança, ansiedade ou depressão. Conflitos no relacionamento e problemas financeiros também influenciam no desempenho sexual.

Fatos estressantes como esses afetam a autoconfiança e o emocional da pessoa, que, por consequência, pode se refletir no sexo.

Há 10 anos Viagra chegava ao mercado, o primeiro medicamento oral para o tratamento da disfunção erétil (DE), que ajudou milhões de homens a superar o problema. O medicamento causou grande impacto na sociedade, desafiando o tabu da discussão aberta sobre sexo e reconhecendo que a DE era uma doença que poderia ser facilmente tratada. Antes do Viagra, falar sobre algum problema de ereção com o médico era considerado um constrangimento sem fim.

As visitas ao médico eram raras e, quando os homens vinham ao consultório, sentiam-se extremamente envergonhados.  Antes da chegada do medicamento oral, as opções de tratamento para disfunção erétil eram limitadas e incômodas, como injeções intracavernosas no pênis, próteses e bombas a vácuo. Isso também era um fator que afastava o paciente de procurar orientação médica.

Estima-se que a incidência de algum grau de disfunção erétil na população masculina brasileira acima de 40 anos seja de 48%. A disfunção erétil está associada a problemas orgânicos, psíquicos ou mistos e pode ser de intensidade leve a completa. A disfunção psicogênica, associada à ansiedade, é mais frequente em homens mais jovens. Com o avançar da idade, é comum o homem sentir maior dificuldade em manter o pênis ereto, por razões de origem orgânica , normalmente associadas a pressão alta, colesterol elevado, diabetes ou problemas cardíacos — ou mista (mescla de origem orgânica e psicogênica). Em qualquer dos casos, o grau da disfunção pode variar entre leve, moderado e completo.

Existe tratamento para todos os graus e tipos de dificuldade de ereção. Mesmo portadores de insuficiência cardíaca, pressão alta e outras doenças relacionadas ao sistema cardiovascular podem fazer uso de medicamentos para o tratamento da disfunção erétil, desde que orientados por seus médicos. Justamente nesses casos, a maioria dos pacientes se beneficia do uso.

Algumas das dúvidas mais comuns dos homens

 A perda da ereção pode estar relacionada a depressão e ansiedade?

Sim, a depressão e a ansiedade podem ser causas da perda da ereção.

 No meio da relação sexual, perco a ereção. Preciso tomar medicamento?

Em alguns casos é necessário, pois a medicação pode auxiliar no resgate da autoconfiança, podendo ser acompanhada de psicoterapia.

 No primeiro encontro com uma nova companheira, não consigo obter uma ereção. Preciso fazer terapia?

É provável que a ansiedade gerada pelo primeiro encontro possa estar prejudicando o desempenho, impedindo o homem de ficar relaxado e tranquilo para ter uma ereção. Por isso, é importante, sim, buscar ajuda.

— Medicamento para DE resolve o problema de ejaculação precoce?

Os medicamentos para ereção são para ereção e não para ejaculação. O ideal é consultar um médico.

 Tenho ereção todos os dias e me masturbo sempre. Isso é normal?

Se a masturbação é uma prática que faz bem ao homem, sem fazê-lo perder o interesse de se relacionar com outras pessoas, não há qualquer problema.

 Existe tratamento para aumentar o tamanho do pênis?

Nada que é vendido na internet ou qualquer cirurgia sugerida para essa finalidade é cientificamente aceito. Portanto, o homem precisa ter cuidado e procurar orientação de um médico.

 Existe risco de contrair alguma doença por meio do sexo oral?

Sim, há. E são várias: herpes, HPV e Aids. Por isso a importância de se praticar sexo seguro.

Sociedade Brasileira de Urologia.

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Expectativa de vida do brasileiro alcança 73 anos

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A expectativa de vida dos brasileiros está entre as mais altas do mundo, com uma média de 73 anos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Relatório Estatístico sobre a Saúde no Mundo, com dados de 2007, ressalta que a expectativa de vida dos habitantes das Américas do Norte e do Sul é de 76 anos. As mulheres do continente americano vivem 78 anos e os homens, 73 anos.

Atrás deles estão os europeus e os habitantes do Pacífico Ocidental, com uma média de 74 anos, enquanto a média no Sudeste Asiático é de 65 anos, de 64 no Mediterrâneo Oriental e de 52 na África.

Por países, a nação latino-americana com uma expectativa de vida mais alta é a Costa Rica, que alcança os 79 anos, e a mais baixa é a Guiana, com 60.

A América Latina também fez vários progressos no âmbito da mortalidade infantil.

— A América Latina tem uma média de 19 mortes de crianças com menos de 5 anos por cada mil nascidos vivos, é um grande progresso. Claro que há países que ainda estão muito atrás, mas acho que a região em seu conjunto vai no caminho certo — assegurou Carla Abouzahr, coordenadora do departamento de Estatísticas da OMS.

Cuba, com uma média de seis mortes por cada mil nascidos, é o país com melhores resultados, seguido de Chile, com nove, e Costa Rica, com 11. Os piores indicadores são registrados por Guatemala (57), Bolívia (57), Guiana (60) e Haiti (76).

O continente com menor mortalidade infantil é a Europa, com 15 a cada mil, seguido da América com (19), da zona do Pacífico Oriental (22), do Sudeste Asiático (65), do Mediterrâneo Oriental (82) e da África (145).

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Doença pulmonar mata quatro brasileiros por hora

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A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC ) é uma doença progressiva e irreversível que acomete os pulmões, caracterizada pela manifestação conjunta da bronquite e do enfisema pulmonar, decorrente da inalação de substâncias tóxicas, principalmente as do cigarro, responsável por 90% dos casos. A doença afeta adultos e requer tratamento específico para controlar os sintomas, como tosse, pigarro e falta de ar progressiva. A doença chega a matar 37 mil pessoas por ano no Brasil. A cada hora, morrem quatro pessoas no País devido à DPOC.

A lesão pulmonar causada pela DPOC é irreversível, mas os sintomas podem ser tratados. Assim como o diabetes e a hipertensão, esta é uma doença que pode ser controlada e quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor será a resposta ao tratamento. Diversos estudos clínicos comprovam o benefício em longo prazo do brometo de tiotrópio no tratamento da DPOC.

Trata-se de um broncodilatador de longa duração de inalação única diária desenvolvido especificamente para o tratamento da DPOC, que controla o diâmetro das vias aéreas e proporciona um tratamento global, melhorando a qualidade de vida, aumentando a resistência a exercícios e reduzindo as “crises” que o paciente com DPOC frequentemente apresenta.

Mas, além de medicamentos, os especialistas também dão algumas dicas para melhorar a qualidade de vida do paciente. Os exercícios físicos melhoram a capacidade da pessoa para a realização de suas atividades. O paciente deve passar por uma avaliação médica para conhecer o grau de capacidade respiratória. Após esta avaliação, o especialista pode determinar qual a atividade física adequada para cada paciente.

De modo geral, as pessoas procuram o médico quando a dificuldade para respirar já está interferindo em suas atividades diárias normais, mas quanto antes o diagnóstico for feito e o tratamento adequado iniciado, melhor a qualidade de vida do paciente.

Uma das complicações da doença é a limitação das atividades diárias. O paciente chega a ter dificuldade nas rotinas básicas, como tomar banho, alimentar-se, caminhar e até conversar.

Isso ocorre devido à perda da capacidade pulmonar. Uma das conseqüências da DPOC são as internações frequentes causadas pela piora do quadro conhecida como exacerbação. Além disso, a doença leva a falta de resistência física, ausência no trabalho, morte prematura e custos adicionais para a família, paciente ou responsável. Em casos mais graves, o paciente necessita receber oxigênio por meio de equipamentos. Depressão, ansiedade e falta de esperança também são comuns em portadores da doença. 

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