Doenças da Tireóide

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Entrevista: P. Reed Larsen, professor de Medicina de Harvard

Um dos destaques internacionais do 13º Congresso Latino-Americano de Tireoide, que foi realizado em Gramado-RS, foi o médico P. Reed Larsen, professor de medicina da Harvard Medical School e chefe da Divisão de Tireoide do Brigham and Women’s Hospital, em Boston (EUA).

O endocrinologista falou dos avanços da medicina e da importância do tratamento adequado contra as doenças da tireoide.

 — Na sua opinião, qual foi o mais significante avanço, nos últimos anos, para o tratamento das doenças da tireoide?

P. Reed Larsen — A capacidade de obter células de um nódulo da tireoide a partir de uma simples punção com uma agulha fina e determinar se o nódulo é maligno. Como a maioria dos nódulos é benigna, essa técnica é excelente para médicos e pacientes. Se realizado por um endocrinologista/tireoidologista experiente, esse procedimento leva alguns minutos e é muito confiável. Antes dessa técnica, o paciente tinha que ser submetido a uma cirurgia para o diagnóstico, o que certamente é muito mais complicado.

 — Quais as principais causas das doenças da tireoide? É possível evitá-las?

Larsen — São as doenças autoimunes que podem provocar tanto ativação como diminuição da função tireoidiana. Não temos como evitá-las, mas são facilmente diagnosticadas e tratadas. A principal causa que se pode prevenir é a deficiência de iodo. Essa condição ocorre em determinadas regiões, e a prevenção é com a colocação do iodo no sal, a melhor maneira de evitar a enfermidade.

 — A deficiência de iodo altera a função da tireoide. No entanto, estudos recentes sugerem que o excesso de iodo também pode ser perigoso. Como resolver essa equação?

Larsen — É muito difícil que alguém tenha excesso de iodo a partir das medidas utilizadas para corrigir a deficiência (por exemplo, iodização do sal). Ocasionalmente, pacientes podem apresentar reações adversas a medicações contendo o iodo, como corantes para visualização das estruturas do coração, rins ou outros tipos de radiografias. Uma dose realmente elevada de iodo é muito rara, e o nosso organismo tem maneiras de se defender. O excesso é excretado na urina.

 — Quais as consequências das doenças da tireoide se não tratadas?

Larsen — Dependerão do tipo de disfunção. Se for hipertireoidismo, geralmente a doença começa devagar, e os pacientes não notam o que está acontecendo até ficar grave. Em alguns casos o paciente pode ficar muito doente, sem controle da doença, sendo necessário ir para a emergência de um hospital. Se o paciente desenvolver outra doença com a alteração tireoidiana, isso vai complicar ainda mais o quadro.

 — E no hipotireoidismo?

Larsen — Se for ignorado, os pacientes podem desenvolver aumento do colesterol e aterosclerose, além de alterações mentais. É particularmente importante evitar o hipotireoidismo na infância porque pode comprometer o desenvolvimento intelectual e resultar em baixa estatura.

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Emergência cardíaca:maior desafio é educação do socorrista leigo

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“Nosso maior desafio em emergência cardíaca, está na educação do socorrista leigo. Precisamos aumentar a efetividade e eficiência da instrução, melhorar a habilidade de retenção de conhecimentos e diminuir as barreiras para ação de provedores de suporte básico quanto de suporte avançado de vida” 

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Essa afirmação, salientando a importância do cidadão comum para aumentar as chances de sobrevivência de seres humanos em situações de emergência, foi feita pelo Dr Sérgio Timerman no Congresso Paulista de Cardiologia

A morte súbita é responsável por mais de 60% dos estimados 335.000 óbitos anuais devido a as doenças coronarianas nos EUA. A maior parte das vítimas morre fora do hospital sem receber a intervenção apropriada.

O fator determinante para sobrevivência num caso de morte súbita é a presença de um socorrista leigo treinado, capaz, disposto e equipado para agir.

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Morte súbita em atletas tem causa determinada

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“Atletas que morrem praticando atividade física sempre têm doença cardíaca pré-existente não diagnosticada ou não valorizada. Por outro lado, existe uma confusão entre alterações fisiológicas e patológicas que leva o atleta a se afastar da atividade quando não é necessário, ou o contrário”

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Essas são duas revelações da palestra”Morte súbita praticando esportes”, que o Dr Nabil Ghorayeb ministrou no sábado no Congresso Paulista de Cardiologia.

Em sua palestra, Dr Nabil sustenta que a avaliação médica e os exames complementares devem ser detalhados, frequentes, e que, em cada caso, devem ser levados em consideração o tipo de atividade física e as caracteristicas do atleta.

”Correr na esteira sob o ar condicionado da academia, com certeza, não é o mesmo que correr a Maratona de Nova York num clima de 10 graus centigrados negativos’, afirma “Às vezes, na ânsia de competir, o atleta pede um atestado de boas condições físicas sem contar para o médico as adversidades que enfrentará na prova. Cabe o profissional da saúde entender e perceber o objetivo do paciente e tomar medidas que evitem o encerramento da competição com um desfecho lamentável”.

Dr Nabil é especialista em Cardiologia e Medicina do Esporte e Chefe do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

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Congresso Paulista de Cardiologia

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Estive ausente de São Luis por 4 dias participando do Congresso Paulista de Cardiologia.

Uma das palestras de destaque foi feita pelo maranhense Dr Eduardo Sousa. Atual diretor do Hospital do Coração-SP.

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“Lesão de Tronco de Coronária Esquerda – umas das doenças do coração mais temidas, agora pode ser tratada com Angioplastia Coronária.”

“Tratamento de doença coronariana multiarterial: a intervenção percutânea já é uma real opção terapêutica”

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