Organização Mundial da Saúde confirma mil casos da nova gripe em 24 horas

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O número de casos registrados da nova gripe pelo mundo subiu de 8.829 a 9.830 em 24 horas, com 79 mortes, segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) desta terça-feira (19).

A doença atinge 40 países, segundo a OMS.

A maioria dos novos casos foram registrados no México e nos EUA, onde surgiu  a epidemia. O México tem 3.648 casos confirmados em laboratório, com 72 mortes. Os EUA têm 5123 casos, com 4 mortes. No Canadá, há 496 casos e uma morte. A Costa Rica tem 9 casos e uma morte.

Também há casos confirmados, sem mortes, nos seguintes países: Argentina (1), Austrália (1), Áustria (1), Bélgica (5), Brasil (8), Chile (4), China (7), Colômbia (11), Cuba (3), Dinamarca (1), Equador (1), El Salvador (6), Finlândia (2), França (14), Alemanha (14), Guatemala (3), Índia (1), Irlanda (1), Israel (7), Itália (9), Japão (159), Malásia (2), Holanda (3), Nova Zelândia (9), Noruega (2), Panamá (59), Peru (2), Polônia (1), Portugal (1), Coreia do Sul (3), Espanha (103), Suécia (3), Suíça (1), Tailândia (2), Turquia (1) e Reino Unido (102).

Os números da OMS podem divergir dos dados divulgados pelos governo nacionais, dependendo da demora em transmitir as informações para a agência.

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Fonte da juventude

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Cientistas de Harvard isolam substância do vinho e rejuvenescem coração de roedores

WASHINGTON – Um novo estudo da Universidade de Harvard comprova os benefícios do resveratrol, um composto químico presente no vinho tinto, e levanta a hipótese de que a suplementação desta substância isolada melhoraria consideravelmente a saúde dos seres humanos. A expectativa é tanta que a indústria farmacêutica já investe no desenvolvimento de medicamentos à base de resveratrol. De acordo com a pesquisa, publicada na revista “Cell metabolism”, a substância evitaria uma série de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento, ao beneficiar o coração e fortalecer os ossos, além de prevenir a catarata.

O estudo, realizado com ratos alimentados com uma dieta acrescida de resveratrol, é o primeiro a dar esperanças de que medicamentos com a substância possam melhorar a saúde das pessoas. A maioria dos roedores que receberam resveratrol não viveu muito mais do que os outros animais, no entanto, eram muito mais saudáveis.

– A boa notícia é que podemos melhorar a saúde. Creio que isso é mais importante do que estender a vida – diz David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard, que coordenou o estudo com Rafael de Cabo, do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, órgão do governo americano.

Os animais foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu uma dieta de baixa caloria. Os outros dois foram tratados com dieta altamente calórica, sendo que um deles recebeu suplementação de resveratrol. Este terceiro grupo sobreviveu ao que não recebeu o composto. A substância só foi ministrada quando os animais completaram um ano, o que equivale a 35 anos de uma pessoa.

– O resveratrol acabou com o efeito negativo das altas taxas de gordura – afirma De Cabo.

A substância, presente nas uvas e no vinho tinto, tem despertado o interesse da comunidade científica e da indústria farmacêutica. Este ano a GlaxoSmithKline pagou US$ 720 milhões pela Sirtris Pharmaceuticals Inc, uma empresa que desenvolve farmácos que imitam os efeitos do resveratrol. Especialistas da empresa participaram do estudo.


Benefícios concretos

Os ratos tratados com resveratrol apresentaram menor deterioração cardiovascular, relacionada à obesidade ou à idade. Também houve redução no colesterol total e as artérias aortas estavam em melhores condições. A substância, acrescentam os autores, pareceu moderar as inflamações cardíacas. Os animais também tinham melhor saúde óssea e menor incidência de catarata nos olhos. Os cientistas observaram que os ratinhos também apresentavam melhor equilíbrio e coordenação motora.

Os genes dos ratos que tomaram resveratrol estavam ativos de modo similar aos que foram alimentados com dieta de baixa caloria. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a redução da ingesta calórica favorece a desaceleração do processo de envelhecimento e aumenta a expectativa de vida em alguns animais.

WASHINGTON – Um novo estudo da Universidade de Harvard comprova os benefícios do resveratrol, um composto químico presente no vinho tinto, e levanta a hipótese de que a suplementação desta substância isolada melhoraria consideravelmente a saúde dos seres humanos. A expectativa é tanta que a indústria farmacêutica já investe no desenvolvimento de medicamentos à base de resveratrol. De acordo com a pesquisa, publicada na revista “Cell metabolism”, a substância evitaria uma série de problemas de saúde relacionados com o envelhecimento, ao beneficiar o coração e fortalecer os ossos, além de prevenir a catarata.

O estudo, realizado com ratos alimentados com uma dieta acrescida de resveratrol, é o primeiro a dar esperanças de que medicamentos com a substância possam melhorar a saúde das pessoas. A maioria dos roedores que receberam resveratrol não viveu muito mais do que os outros animais, no entanto, eram muito mais saudáveis.

– A boa notícia é que podemos melhorar a saúde. Creio que isso é mais importante do que estender a vida – diz David Sinclair, da Escola de Medicina de Harvard, que coordenou o estudo com Rafael de Cabo, do Instituto Nacional sobre Envelhecimento, órgão do governo americano.

Os animais foram divididos em três grupos. O primeiro recebeu uma dieta de baixa caloria. Os outros dois foram tratados com dieta altamente calórica, sendo que um deles recebeu suplementação de resveratrol. Este terceiro grupo sobreviveu ao que não recebeu o composto. A substância só foi ministrada quando os animais completaram um ano, o que equivale a 35 anos de uma pessoa.

– O resveratrol acabou com o efeito negativo das altas taxas de gordura – afirma De Cabo.

A substância, presente nas uvas e no vinho tinto, tem despertado o interesse da comunidade científica e da indústria farmacêutica. Este ano a GlaxoSmithKline pagou US$ 720 milhões pela Sirtris Pharmaceuticals Inc, uma empresa que desenvolve farmácos que imitam os efeitos do resveratrol. Especialistas da empresa participaram do estudo.


Benefícios concretos

Os ratos tratados com resveratrol apresentaram menor deterioração cardiovascular, relacionada à obesidade ou à idade. Também houve redução no colesterol total e as artérias aortas estavam em melhores condições. A substância, acrescentam os autores, pareceu moderar as inflamações cardíacas. Os animais também tinham melhor saúde óssea e menor incidência de catarata nos olhos. Os cientistas observaram que os ratinhos também apresentavam melhor equilíbrio e coordenação motora.

Os genes dos ratos que tomaram resveratrol estavam ativos de modo similar aos que foram alimentados com dieta de baixa caloria. Estudos anteriores já haviam demonstrado que a redução da ingesta calórica favorece a desaceleração do processo de envelhecimento e aumenta a expectativa de vida em alguns animais.

O estudo foi uma continuidade de uma outra pesquisa, publicada em 2006, que revelou que o resveratrol melhorava a saúde e a longevidade dos ratos com sobrepeso. Segundo De Cabo, apesar de os novos resultados serem alentadores, seria imprudente que as pessoas começassem a tomar suplementos de resveratrol para melhorar sua saúde, já que não se sabe ainda como este composto interage com outros medicamentos.

O estudo foi uma continuidade de uma outra pesquisa, publicada em 2006, que revelou que o resveratrol melhorava a saúde e a longevidade dos ratos com sobrepeso. Segundo De Cabo, apesar de os novos resultados serem alentadores, seria imprudente que as pessoas começassem a tomar suplementos de resveratrol para melhorar sua saúde, já que não se sabe ainda como este composto interage com outros medicamentos.

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População desconhece doenças do coração como principal causa de morte, mostra pesquisa

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Pesquisa realizada pela Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) mostra que os paulistas desconhecem que os problemas cardiovasculares são as principais causas de mortes no Estado. De acordo com a organização, o infarto é a principal causa de morte em São Paulo, seguida de derrames, câncer e causas externas –como as relacionadas à violência e ao trânsito, por exemplo. A população demonstrou desconhecer os dados e apontou a violência como a principal causa de morte no Estado.

Durante dois dias no mês de junho, 2.096 pessoas, entre 14 e 70 anos, foram entrevistadas em 85 cidades do Estado. O objetivo da pesquisa, realizada pelo Datafolha, foi documentar o grau de conscientização da população sobre os fatores de risco de doenças do coração.

“Apesar de ser a principal causa [doenças cardiovasculares], a população não percebe. O Estado tem maior nível de educação [do país], mesmo assim a população desconhece”, afirmou o diretor da divisão de pesquisas da Socesp, Álvaro Avezum.

Foram apresentados para os entrevistados dois tipos de questionamentos. Um em que questionava, no geral, a principal causa de morte, e outra que perguntava quais os fatores de risco que se associam a doenças cardiovasculares. O que mais foi citado, segundo Avezum, foi o tabagismo –32%. “Isso significa que 68% da nossa população no Estado não identifica o cigarro como fator de risco cardiovascular. É muito pobre o conhecimento, bem abaixo do que gostaríamos que a população tivesse”, afirmou o médico.

Pesquisas realizadas na América Latina apontam que os fatores de risco que mais levam aos problemas no coração são, em primeiro a obesidade abdominal, seguida de tabagismo e alterações do colesterol.

De acordo com a pesquisa, a população praticamente ignora os principais contribuintes das doenças cardiovasculares. Depois dos 32% que disseram acreditar que o cigarro é o que mais mata aparecem 18% que apontaram como maior causa da pressão alta, 17% citaram o alcoolismo, 16% sedentarismo e somente 15% apontaram o colesterol como principal fator.

“O grau de conscientização sobre os fatores é inferior a 30%. Significa que 70% da população do Estado não reconhece os fatores de risco associados a infartos, derrames, que são responsáveis por mortes no Estado”, disse Avezum.

Segundo o médico, a Socesp não imaginava que detectaria níveis tão baixos de conhecimento sobre problemas do coração. Para a organização, a falta de campanhas adequadas sobre os riscos de doenças cardíacas e a maior divulgação de casos de violência.

“Para mudar [de hábitos], a população tem de conhecer. Quem desconhece, não vai buscar prevenção”, afirmou o médico.

Mortes

Por ano, no Brasil, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto, segundo Avezum. Um quarto desse volume é do Estado de São Paulo.

A cada dez pessoas que infartam, três morrem em casa ou a caminho do hospital. Dos sete que chegam ao hospital, um morre. Dos seis que recebem alta hospitalar, um morre em um ano. “Ou seja, é uma doença que mata metade de suas vítimas”, explica o médico.

De acordo com Avezum, se houver a prevenção da obesidade, evita-se 46% dos casos de infarto, ou seja, cerca de 140 mil casos a menos por ano. Se proibir o tabagismo no país diminuiria 38% no número de infartos.

“Evitando isso diminui o número de cirurgias, angioplastias, etc. O impacto é brutal”, afirmou Avezum.

Seis fatores que aumentam os riscos de doenças cardiovasculares e dois que diminuem são aceitos em todo mundo, segundo o médico.

Os elementos que contribuem para os riscos, na ordem, são a alteração do colesterol –LDL alto, chamado de colesterol ruim, e o HDL baixo, chamado de colesterol bom–, cigarro, diabetes, pressão alta, obesidade abdominal e estresse e/ou depressão.

Os fatores protetores são a atividade física regular, no mínimo três vezes por semana durante uma hora, e o segundo ponto é comer verduras e legumes diariamente.

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Saúde é movimento

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Quando tudo está bem, desejamos que nada mude. Queremos uma juventude que não acabe, um fim de semana prolongado, a saúde e a disposição de uma criança brincalhona. No entanto, sem saber, não preservamos aquilo que é mais intrínseco e essencial à vida: o movimento. Tudo o que está vivo e saudável se move – seja se locomovendo no espaço, transformando-se internamente, gerando novas vidas. Nem mesmo as águas de um rio são sempre as mesmas, e até as nuvens no céu nunca paralisam.

Na Grécia Antiga, o filósofo Aristóteles já havia percebido isso. Ele dizia que se mover não é apenas se deslocar no espaço, é também mudar, alterar uma condição da natureza, crescer e gerar, adoecer e curar, nascer e morrer. Não por acaso, são todas as transformações pelas quais o ser humano passa ao longo de uma vida – todas elas, mais uma vez, sinônimo de contínuo movimento. No entanto, no mundo moderno, onde as possibilidades de grandes deslocamentos pelo planeta aumentam, encurtando distâncias, o homem parece estar se esquecendo dos movimentos mais simples da vida diária, daqueles que fazem seus músculos se manterem fortes, que ajudam seu coração a bombear melhor o sangue pelo corpo, que dão força para os ossos permanecerem firmes e que estimulam as atividades da mente. Não precisamos de muitas evidências científicas para afirmar que o movimento é essencial à vida e em todas as suas fases,. Temos de redescobrir o quanto o movimento é necessário para que a vida fique melhor.

A infância

Logo que nasce, instantaneamente o bebê se mexe. Descobre o corpo fazendo movimentos com os braços, as mãos, a cabeça. Ele toca os outros, aprende a segurar objetos explorando os movimentos das mãos. Com o passar dos meses, vai preparando sua estrutura para sentar, rolar, engatinhar. Logo aprende a andar, dá seus primeiros pulos, sobe os primeiros degraus. Conforme cresce, descobre os movimentos mais finos, mais delicados, a disciplina e a coordenação que eles exigem para serem realizados. Tudo isso num processo natural. A criança percebe que precisa se movimentar constantemente. É uma percepção natural.

O movimento das crianças está em toda parte, e isso é notado na agitação de seus jogos e brincadeiras, em grupos ou sozinhas .

Mesmo assim, quando eles chegam perto da idade escolar, o incentivo dos pais e dos professores é bastante bem-vindo – e traz resultados para a saúde dos pequenos, prevenindo doenças como obesidade, diabetes e colesterol elevado, tão presentes nos dias de hoje, inclusive nessa faixa etária. Habilidades físicas devem ser valorizadas durante o divertimento, como correr, jogar, saltar. Quando se atinge os cinco anos, é importante que a criança já tenha tido contato com diferentes esportes, levando em conta, claro, a preferência dela.

A adolescência

Segundo os especialistas, estimular uma rotina com bastante movimento na infância é mais fácil, já que os pais podem aproveitar a energia da criança, que está descobrindo o corpo e o mundo. As dificuldades começam quando chega a adolescência, fase dominada por alterações existenciais, físicas, sociais e emocionais. O adolescente passa mais tempo sentado na escola, porque seus horários de estudo são mais extensos, começa a se interessar mais por computador e videogame, que o deixam esparramado no sofá ou na cadeira, andam mais de carro com os pais, começam a sair com os amigos. Isso começa a desviar a atenção e o foco das atividades com movimento. Aparecem outras demandas, e ele entra numa fase de maior atividade intelectual.

Há movimento em tudo que é próprio da vida, pois o que é vivo se transforma continuamente. E a saúde é um dos mais belos exemplos do movimento em busca constante de equilíbrio e transformação .

Na adolescência ocorre uma explosão de hormônios, que transformam o corpo, despertam a sexualidade e ajudam uma criança a virar um adulto – e o adolescente saudável deve mesmo passar por todas essas mudanças, aprendendo a conciliar as angústias e as descobertas com o corpo em desenvolvimento. Entretanto, o recado é não deixar o movimento de lado – mesmo com uma rotina diferente, ele sempre tem seu espaço, seja na prática regular de um esporte, de aulas de dança, de caminhadas, de preferir as escadas aos elevadores de prédio. É uma educação que, dada na hora certa, pode preparar o adolescente para se tornar um adulto mais ativo, consciente da importância de estar em movimento em seu dia a dia.

A vida adulta

Chega a hora de a mulher engravidar, e mais uma grande transformação acontece em sua vida. De mulher, geralmente ela passa a ser também mãe. O corpo vira a casa para gerar um bebê, que crescerá com ela e dependerá, durante nove meses, de tudo o que ela fizer. Juntamente com as mudanças emocionais, o cuidado com a alimentação e a preparação da casa, vem a necessidade do preparo físico, sempre seguindo orientação médica. Uma grávida ativa é mais saudável, controla o peso e se prepara melhor até mesmo para o parto. Em outras palavras, ela suporta melhor as transformações pelas quais passa durante uma gestação. Além disso, mantendo-se em movimento, ela pode evitar hipertensão e diabetes gestacional, problemas passíveis de ocorrer nessa fase. Mais uma vez, surge a necessidade de manter o movimento em todas as suas esferas: do bebê, que se desenvolve; do corpo, que muda; da cabeça, que deve acompanhar a nova fase. Ou seja, de todo organismo, que precisa se adaptar às mudanças de maneira saudável.

Segundo Aristóteles, movimento é também mudança, e ela é própria daquilo que é vivo: nascimento e morte, crescimento e envelhecimento, e todas as transformações de seu corpo e mente ao longo da vida.

O homem adulto também deve manter o movimento na sua rotina, de preferência incluindo uma atividade física regular. Imobilidade é doença. Não há dúvida de que, dentro de limites, o movimento leva todo mundo à saúde. A mensagem continua a mesma para homens e mulheres: é preciso ter músculos fortes para suportar o peso da estrutura óssea, corpo alongado para relaxar melhor e resistência cardíaca e pulmonar para aumentar o fôlego. Para quem não pode fazer uma atividade física regularmente, comece se espreguiçando na cama, depois troque o elevador pela escada, deixe o carro na garagem e ande até a padaria, saia para passear com o cachorro, limpe a casa, jogue bola, caminhe no parque, dê uma volta no quarteirão. No começo parecerá difícil e cansativo, mas com o tempo ficará prazeroso e agradável, até a hora em que o próprio corpo pedirá por mais e mais atividade física.

O envelhecer

Mesmo com tudo isso, a tendência das pessoas é deixar se de movimentar com o passar do tempo. Isso não quer dizer necessariamente que ela viverá menos, mas que, muito provavelmente, terá de conviver com problemas que poderia ter evitado. Quem não se movimenta enfrenta com mais dificuldades a degeneração de articulações e cartilagens, que ocorre com o envelhecimento. Também terá mais dores e músculos mais frágeis para continuar realizando atividades cotidianas.

Mas não é só movimento físico, e sim, como já dizia Aristóteles, um processo único: mente e corpo precisam se movimentar para estarem saudáveis. Mesmo se, por ventura, ocorrerem exigências menores de atividades intelectuais, pessoas na terceira idade precisam de estímulos para o cérebro: palavras cruzadas, aulas de idiomas, jogos, entre outros desafios. Mesmo com uma condição física diferente daquela da juventude, precisam de ginástica e movimento. Temos uma mente complexa e um corpo com mais de 206 ossos, 260 articulações e 639 músculos, que se contraem todos os dias. Isso por si só já justifica a necessidade do movimento constante.

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Estudo nos EUA liga vírus comum a pressão alta

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Pesquisadores preveem criação de vacina contra o vírus CMV, que causaria endurecimento das artérias.

Um novo estudo sugere que uma infecção viral que afeta mais de 60% dos adultos em todo o mundo pode ser uma das causas de pressão arterial alta. Em experiências com ratos de laboratório, os pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, descobriram que o vírus citomegalovírus ou CMV também causa o endurecimento das artérias – o que pode levar a doenças coronárias e paradas cardíacas.
 

Os cientistas disseram que a descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para pressão alta, inclusive com a possibilidade de uma vacina.
 

A pressão alta – ou hipertensão – é conhecida como ‘a morte silenciosa’ porque não apresenta sintomas óbvios e até 30% das pessoas com o problema nem sabem que são afetadas por ele. Na maioria dos casos, as causas da hipertensão são desconhecidas. Mas o estudo sugere que um vírus comum pode ser uma causa desse mal.
 

O vírus CMV causa a mononucleose (uma síndrome caracterizada por mal-estar, dor-de-cabeça, febre, dor-de-garganta, aumento de gânglios), também conhecida como “doença do beijo”, porque pode ser transmitido pela saliva.
 

Tratamento alternativo

Por volta dos 40 anos de idade, a maioria dos adultos nos Estados Unidos já estariam infectados com o vírus. Isso pode ser uma ameaça à vida das pessoas com sistema imunológico debilitado.
 

Durante as experiências com ratos envolvendo diferentes dietas, os pesquisadores notaram que o vírus intensificou a ação de uma enzima diretamente ligada à elevação da pressão sanguínea.
 

“Isto dá uma forte sugestão de que a infecção com CMV e uma dieta rica em colesterol podem estar trabalhando juntos para causar arteriosclerose”, disse Clyde Crumpacker, co-autor da pesquisa.
 

Até o momento, a hipertensão vem sendo tratada com remédios e mudanças no estilo de vida e na dieta do indivíduo. Mas esta pesquisa sugere que alguns casos de pressão alta poderiam ser tratados com medicamentos antivirais ou uma vacina contra o citomegalovírus.
 

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Mundo terá de se vacinar contra as duas gripes, diz Organização Mundial da Saúde

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O mundo provavelmente precisará fabricar continuamente vacinas tanto contra a influenza comum quanto contra a nova gripe H1N1, disse a chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (15).

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, afirmou que será importante para a indústria farmacêutica manter a produção das doses da vacina contra a gripe sazonal comum porque a doença causa sintomas graves em 2 a 3 milhões de pessoas por ano, matando até 500 mil.

“Nós estamos nos movendo nessas duas direções para assegurar alguma segurança para a vacina sazonal e ao mesmo tempo dar o pontapé inicial nos primeiros trabalhos científicos para a vacina pandêmica”, disse Chan, afirmando que uma versão enfraquecida do vírus H1N1 para ser usada em vacinas deve estar pronta até o final do ano.

A OMS deve fazer uma recomendação “em breve” sobre a melhor proporção para a produção dessas duas vacinas, disse Chan. Produtores de vacina incluem a GlaxoSmithKline, Sanovi-Aventis, Novartis e Baxter International.

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Quando o cigarro prejudica a beleza feminina

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Quem gosta de assistir a filmes clássicos certamente já reparou em cenas de glamour e elegância nas quais os protagonistas consumiam cigarros ou charutos. O cigarro era um acessório – quase obrigatório – do charme de atores e atrizes. As personagens femininas de personalidade marcante acendiam um cigarro para ressaltar sua feminilidade imponente e sedutora. Não por acaso, elas tinham peles e cabelos irretocáveis e sorrisos extremamente brancos.

Essa associação do cigarro à imagem da mulher forte e charmosa prevaleceu até a década de 1980. Desde então, a percepção que se tem dos fumantes, tanto homens quanto mulheres, vem mudando. No cinema, por exemplo, são menos frequentes as cenas usando o cigarro como elemento de glamour. Isso se deve em grande parte à consciência que se estabeleceu com as evidências dos efeitos indesejáveis do tabaco no organismo. Muitos desses efeitos prejudicam intensamente a aparência do fumante e, por isso, são ainda mais indesejáveis para as mulheres, em geral mais vaidosas.

Além de gerar dependência, a nicotina diminui a capacidade de oxigenação de todos os órgãos, entre eles a pele. O uso continuado de tabaco também reduz a produção de colágeno (responsável pela sustentação e elasticidade da pele) e, ao mesmo tempo, aumenta a produção de enzimas que o destroem. Com menor irrigação sanguínea e menos colágeno disponível, o resultado é o surgimento de rugas e flacidez precoces em mulheres fumantes, especialmente nas regiões dos olhos e da boca. O hábito de fumar ainda prejudica todo o processo de regeneração e cicatrização da pele, o que aumenta o risco de formação de queloides – cicatrizes “mal-formadas”, dolorosas e esteticamente incômodas.

A saúde bucal também é intensamente afetada pela ação do cigarro. Além do já conhecido efeito de amarelar os dentes, provocado pelo alcatrão, o calor e as substâncias tóxicas liberadas pela fumaça agridem lábios, mucosas e gengiva, tornando-os mais escurecidos e vulneráveis a doenças periodontais e a lesões que podem se tornar malignas. A gengiva também sofre retração, expondo uma área maior dos dentes e tirando o equilíbrio estético do sorriso. Com essas agressões às mucosas da boca e do esôfago, fica impossível evitar o mau-hálito que é característico ao tabagista.

Esse vício ainda causa a formação de radicais livres no organismo, inclusive na pele. Quanto mais veloz a produção desses radicais, mais rápido o envelhecimento do indivíduo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma categoricamente que o cigarro contribui significativamente para o envelhecimento precoce, e que fumantes podem aparentar ter até 10 anos a mais que a sua idade real.

Como se não bastasse o impacto negativo sobre a saúde da pele e do sorriso dos fumantes, o antigo charme da mulher que fuma vem sendo desconstruído pelas evidências da ciência. Os estudos têm relacionado o hábito de fumar a traços de personalidade mais ligados ao perfil ansioso ou ansioso-depressivo, principalmente nas mulheres. Portanto, fumar pode denunciar uma dificuldade de lidar com algumas situações mais do que ser um sinal de segurança e glamour.

Desse modo, o antigo estereótipo da mulher fumante, tantas vezes retratada no cinema e na mídia em geral, definitivamente não existe na realidade. Nenhuma atriz, modelo ou apresentadora tabagista conseguirá impedir os prejuízos precoces à sua beleza. E, ainda que a maquiagem e os cosméticos ajudem a disfarçar os prejuízos por um tempo, o impacto sobre a saúde, mais cedo ou mais tarde, causará descontentamento e transtornos físicos e sociais, já que diversos locais públicos proíbem o tabagismo. A melhor solução, então, é pensar em abandonar esse hábito o quanto antes.

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Dos 8 aos 80, as melhores atividades físicas para a mulher

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É inquestionável que todas as pessoas necessitam de movimentação física, mas nada melhor do que conhecer as particularidades de cada um para personalizar as ações e ter mais benefícios. Portanto, seja pela idade ou pelo sexo, existem diferenças que merecem atenção.

Na infância, muitas brincadeiras e esportes são comuns aos meninos e meninas, mas a capacidade física, gosto pela atividade e intensidade dos esforços serão diferentes. Para as mulheres, a atividade física na fase da infância deve ser mais de recreação e iniciação ao esporte escolhido. Devem ser evitados exercícios de musculação e treinamentos muito cansativos, como os observados na natação competitiva. Esta atenção auxilia no crescimento e desenvolvimento saudável desta fase.

Já a partir da adolescência e na idade adulta, com o desenvolvimento corporal mais estabelecido, torna-se fundamental para a mulher manter uma movimentação mais intensa, para melhorar o condicionamento físico e prevenir doenças que já começam a se relacionar com o sedentarismo. Corrida, caminhada, ciclismo, condicionamento físico e esportes com bola podem ser bem adequados e benéficos, inclusive porque são ótimas alternativas para o gerenciamento do estresse e melhora da qualidade de vida.

Ainda na fase adulta, com a possibilidade de engravidar e ser mãe, a atividade física também é importante antes, durante e depois da gestação. Adequando as cargas de esforço durante os exercícios com a sobrecarga física e emocional próprias desse período, o resultado será uma saúde estável e um ótimo pique.

Já na idade próxima da menopausa, não devem ser esquecidos os exercícios de musculação, aeróbios e de flexibilidade. Nesta fase, pela deficiência de alguns hormônios femininos, existe uma tendência à diminuição de força muscular e uma menor proteção do organismo da mulher aos riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas, como o diabetes. Portanto, manter o corpo em forma e em movimento dará a segurança necessária para uma vida muito ativa.

Na idade mais madura, não é tempo de parar, porque a movimentação do corpo mantém a mulher ainda mais saudável e menos propensa às doenças comuns da maturidade. Apesar de uma força muscular diminuída em relação à juventude, é possível manter o vigor físico e mental compatíveis com esta fase da vida. Um bom programa de condicionamento, exercícios aeróbios como natação, caminhada, corrida e ciclismo, musculação e flexibilidade ajudam a mulher a preservar sua saúde e superar desafios.

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O que significa a palavra “pandemia” ?

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Surto mundial da gripe suína trouxe à tona o risco de uma pandemia, que é indicada por meio de uma escala de alerta criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para caracterizar a transmissão do vírus influenza, causador da gripe, entre os países. Entenda a diferença entre os termos “endemia”, “epidemia” e “pandemia” e os níveis de perigo da OMS:Endemia
É uma doença infecciosa que se manifesta apenas em determinada região, e não se espalha para outros locais. Esta área onde ocorre a endemia é chamada de “faixa endêmica”. Um bom exemplo é a febre amarela. No Brasil, uma das áreas em que ela é muito comum é a Amazônia, e é por isso que as pessoas que viajam para a região devem se vacinar contra a doença.

Epidemia
É caracterizada quando uma doença infecciosa passa a ser transmitida a indivíduos de outras regiões, além daquela considerada faixa endêmica, espalhando-se nas novas áreas. Esse episódio é então considerado um  “surto epidêmico”. A epidemia acontece por um dos dois motivos: alguma mutação do agente transmissor da infecção, que provoca a mudança no seu comportamento, ou o surgimento de um novo agente que seja capaz de expandir a área de abrangência da infecção. Por falta de contato prévio com ela, as pessoas ainda não possuem uma defesa contra os agentes e acabam contraindo e propagando a doença. Um caso recente de epidemia foi a gripe aviária, que atingiu países da Ásia no ano de 2005.

Pandemia
A pandemia é uma epidemia que se propaga por países de um ou mais continentes, ou mesmo pelo mundo todo, de maneira quase simultânea, ganhando grandes proporções. Segundo a OMS, a pandemia pode se iniciar quando um novo agente infeccioso atinge os humanos alcançando essas dimensões, causando doença séria, ou quando algum agente passa a se espalhar facilmente e sustentavelmente entre as pessoas. A aids, por exemplo, é considerada uma pandemia, pois se trata de uma doença infecciosa que atinge pessoas no mundo inteiro.

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Tabagismo. Caçando jovens

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Pense em um menino de 10 anos de idade que você conhece bem…talvez o seu filho. Ele está cercado por uma enxurrada de estímulos audiovisuais como nunca aconteceu em nenhuma cultura da história. Esse menino descobre como é o mundo observando outdoors, video-games, filmes e anúncios na televisão, além de um oceano ínfinito de representações da vida na Internet…É assim, sendo atropelado por muitas mídias, que as crianças de hoje criam a compreensão íntima de como devem viver. Nada é mais poderoso para influenciar comportamento de um índividuo do que esta compreensão íntima sobre o que ele espera de si mesmo. Suas  conclusões infantis marcarão toda a sua vida. E boiando por aí, largadas à deriva neste mar aberto da mídia cotidiana, essas crianças são veementemente assediadas pela publicidade da indústria do tabaco. Para essa indústria, as crianças são consumidoras com alto potencial de “fidelidade”. Ou melhor, com alto alto potencial de dependência. Se a tendência continuar 250 milhões de crianças morrerrão devido a doenças relacionadas ao tabaco. Os dados indicam 80% dos fumantes começam a fumar na adolescência e 80 mil a 100 mil jovens tornam-se viciados em tabaco diariamente no mundo. A publicidade aumenta o consumo de tabaco, principalmemte em crianças.A indústria de tabaco gasta em todo o mundo com propaganda , 10 bilhões de dólares por ano.

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