Acabei de chegar de um evento cardiológico em Lisboa. Lá pude me deparar com a cultura portuguesa. Lidar com toda origem de nosso povo, o lado não indigena e não africano do brasileiro.
Rio Tejo
Lá pude deliciar seus pratos típicos como: bacalhau, polvo fatiado, molho de camarão e sempre regados à um bom vinho do Porto. Esses pratos fizeram jus à fama da gastronomia lusitana. Por alguns momentos me transportei a minha querida São Luis e lá tive a certeza que os portugueses que aqui estiveram tentaram recriar um pouco do seu Portugal amado.
Ter a certeza de pisar o chão da terra de Fernando Pessoa é necessário ir ao Bairro do Chiado apertar sua mão e deliciar do bacalhau do João do Grão.
Saí para conhecer a cidade, a beleza da arquitetura, o casario, praças com suas estátuas imensas, a rotunda do Marquês de Pombal, a Torre de Belém, de onde supostamente Cabral teria iniciado a viagem do descobrimento. Provei dos pastéis de nata de Belém e deliciei-me do conforto do bairro das Amoreiras.
E como todo católico, não pude perder a a oportunidade de visitar o belíssimo Sántuário de Fátima.
Em alguns momentos procurei andar solitariamente pelas ruas de Lisboa, rever os nomes que serviram para fundar algumas das cidades brasileiras. Um banho de cultura, impressionar-me com monumentos históricos, sua manutenção, o que faz necessário uma pergunta. Por que São Luis é mesmo patrimonio histórico da humanidade, pois nem seu povo nem seus governantes, tem alguma responsabilidade com este título auferido a nossa capital.