O caso de Eluana Englaro, que estava em coma havia 17 anos e morreu recentemente, levantou novamente a polêmica sobre a prática da eutanásia. Na Antiguidade, antes do surgimento do cristianismo, ajudar alguém a ter uma morte ‘morte boa’ era algo permitido e até corriqueiro. O suicídio era também encarado em muitos casos como a resposta apropriada e racional a diversos males. Foi o juramento de Hipócrates, feito entre os séculos 3 e 5 antes de Cristo, que alterou essa visão condenando a eutanásia, possivelmente em resposta à negligência dos médicos em diversos casos já que muitos simplesmente abandonavam o leito de seus pacientes quando percebiam que a morte estava próxima.