Qual é o real valor da hemoglobina glicada

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O ensaio da hemoglobina glicada (A1C) tem sido considerado o padrão-ouro na avaliação do controle glicêmico de pacientes com diabetes. Constitui um preditor das complicações crônicas da moléstia, sendo que intervenções que acarretam redução ou normalização da A1C resultam em diminuição do risco de desenvolvimento de tais complicações. O seu uso prático tem sido extremamente difundido, tornando-se quase indispensável na prática clínica. É um marcador do bom ou mau controle do diabetes e, de maneira geral, reflete os níveis glicêmicos dos últimos três meses.É de fundamental importância que não tenhamos uma enorme variabilidade interlaboratorial. Realmente, clínicos e pacientes sentem dificuldade em interpretar dados laboratoriais, muitas vezes discrepantes, e transferi-los para ações que resultem em mudanças de esquemas de tratamento.

Apesar dos esforços para padronização dos métodos, ainda é elevado o número de médicos que não solicitam o teste e de pacientes que desconhecem esse exame. Obviamente a grande maioria está mais familiarizada com os níveis de glicemia expressos em mg/dl, e não com a percentagem de glicação da hemoglobina, tornando difícil a compreensão exata do que realmente expressa o exame laboratorial da A1C. É necessário esclarecer que não é exatamente a “média das glicemias dos últimos três meses“, conforme usualmente é referido, mas sim outro parâmetro que expressa o “controle dos últimos três meses”, o qual é definido em percentual e não em mg/dl.

Recomenda-se que o laudo da hemoglobina glicada(A1C) venha acompanhado do resultado da glicemia média estimada. Esse procedimento, sem dúvida, facilitaria enormemente a interpretação clínica da A1C.
O diabetes é uma moléstia em que o paciente participa ativamente do seu tratamento. Contudo, o resultado da glicemia média estimada acarretaria uma melhor compreensão para o paciente do que realmente o teste da A1C está expressando. A fórmula para cálculo da glicemia média estimada é a seguinte: 28,7 x A1C – 46.7.

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Charles Darwin

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Nesse prolongado fim de semana, tirei uma tarde e me deliciei com um DVD fantástico sobre a vida de Charles Darwin e sua teoria da evolução.

É recomendável a todos que se interessam pela tema, uma história de vida, da ciência e da religião. Abordagem como eram discutidos os temas nas academias de ciência ,no século XIX.

O DVD é da Scientific American onde é feita uma fascinante viagem de exploração à teoria da evolução e seu profundo impacto no pensamento contemporâneo, onde remonta a estratégia de sobrevivência do mais adaptado.

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Teoria da evolução

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Darwin e a Teoria da Evolução – Perguntas e Respostas

 O que Darwin descobriu?

Charles Robert Darwin descobriu que todos os seres vivos, do mais sábio dos homens ao bacilo unicelular, podem ter sua linhagem ancestral traçada até o começo da vida sobre a Terra.

2. Por que isso foi tão explosivo no tempo de Darwin e por que ainda causa tanta polêmica?

Antes de Darwin a ciência se retorcia em torno da crença religiosa segundo a qual todos os seres vivos tinham sido criados por Deus, cabendo aos homens apenas dar-lhes nomes. Nenhum cientista teve antes de Darwin argumentos e coragem intelectual de se opor à idéia religiosa da criação. As descobertas eram pateticamente adaptadas ao dogma religioso. Quando começaram a ser desenterrados ossos de dinossauros e outros animais extintos, o sábio francês Georges Cuvier ofereceu a mais extraordinária dessas adaptações: “São ossos de animais que não conseguiram embarcar na Arca de Noé e morreram no dilúvio bíblico”. Darwin quebrou esse paradigma e chocou-se de frente com a hierarquia religiosa protestante e católica. Ele o fez de maneira serena mas irrefutável colocando de pé uma doutrina que se assenta sobre cinco pontos.

3. Quais são as cinco teorias que sustentam Darwin até os dias atuais?

EVOLUÇÃO – O mundo vivo não foi criado nem se recicla perpetuamente. Os organismos estão em um lento mas constante processo de mutação.
O ANCESTRAL COMUM – Todo grupo de organismos descende de um ancestral comum. Os homens e os macacos atuais, por exemplo, divergiram de um mesmo ancestral, há cerca de 4 milhões de anos. Todos os seres vivos, em última instância, descendem de uma simples e primitiva forma de vida – a chamada “ameba original”.
MULTIPLICAÇÃO DAS ESPÉCIES – As espécies vivas tendem a se diferenciar com a passagem das eras. Darwin desenhou a primeira “árvore da vida” em que espécies “tronco” vão dando origem a outras que saem do veio principal como “galhos”.
GRADUALISMO – As populações se diferenciam gradualmente, de geração em geração, até que as espécies que seguiram por um “galho” da árvore da vida não mais pertençam à mesma espécie do “tronco” e de outros “galhos”.
SELEÇÃO NATURAL – É a teoria essencial do darwinismo. Ela se baseia no fato de que os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendentes. Cada nova geração tem sua herança genética colocada à prova pelas condições ambientais em que vive. A evolução é oportunista e randômica. O que é isso? Primeiro, o processo evolutivo seleciona (ou seja, mantém vivos e com mais chance de passar adiante seus genes) os animais e plantas cujas mutações são mais favorecidas pelo ambiente em que são obrigados a viver. Segundo, as mutações ocorrem ao acaso, e não com o objetivo de melhorar as chances de sobrevivência de quem as sofre. Um exemplo simples: os peixes primitivos não podiam tirar oxigênio diretamente da água. Alguns passaram por mutações que os dotaram dessa capacidade. Esses últimos se adaptaram melhor à vida aquática e hoje dominam os rios, lagos e oceanos.

4. A evolução é uma teoria ou uma lei natural?

É uma teoria científica. Como tal, ela pode ser desmontada desde que surja uma única prova de que ela não funciona. Darwin disse que se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente sua teoria poderia ser jogada no lixo. Os neodarwinistas são ainda mais desafiadores: basta que se prove que um único órgão de um ser vivo (olhos, ouvidos, nadadeiras…) não teve origem em um proto-órgão (olhos, ouvidos, nadadeiras primitivas) e toda a teoria darwinista pode ser descartada.

5. Darwin fez tudo sozinho ou ele é mais um “filho do Iluminismo”, como ficaram conhecidos outros sábios que contestaram dogmas religiosos em seu tempo?

O que Darwin fez como naturalista é quase miraculoso. Se ele não tivesse proposto a teoria da evolução, ainda assim seria lembrado como um dos gênios da humanidade. Seus trabalhos sobre botânica experimental, psicologia animal e classificação são obras que ainda hoje são leituras atuais e obrigatórias para os estudiosos. Muitos pré-darwinistas pavimentaram o caminho para Darwin, em especial no que diz respeito ao gradualismo. Sábios gregos e os chineses da Antiguidade admitiam que formas de vida podiam se transformar com o tempo ou mesmo desaparecer. Alfred Russel Wallace, contemporâneo de Darwin, desenvolveu de forma independente uma teoria da evolução. O que fez de Darwin único foi o rigor de seu método científico, sua capacidade multidisciplinar e o processo disciplinado de extrair conclusões com base em décadas de observação.

6. O que os chamados neodarwinistas acrescentaram ao trabalho original de Darwin? Muita coisa. Depois do impacto original de suas idéias, Darwin caiu em um quase-esquecimento. As primeiras duas décadas da ciência genética no século XX pareciam minar o darwinismo. Se todas as mutações genéticas descobertas até então eram mutiladoras (retardamentos, membros atrofiados…), como as espécies podiam evoluir? Coube a três grandes neodarwinistas colocar ordem na casa. O primeiro deles foi o americano nascido na Alemanha, Ernst Mayr, que morreu em 2005, aos 100 anos. Mayr mostrou como funciona a seleção natural. Ele demonstrou que o isolamento era a chave da questão. Como ambientes isolados colocam pressões evolucionárias diferentes sobre uma mesma espécie, ela tende a mutar em diferentes direções até desgarrar totalmente do plantel original. O segundo foi George Gaylord Simpson, que desencavou os “ossos velhos”, os fósseis, que permitiram mostrar de maneira cristalina a evolução que produziu os cavalos atuais. O terceiro foi Theodosius Dobzhansky. Seu trabalho com moscas de frutas uniu os campos da genética com o darwinismo. Dobzhansky demonstrou que nem toda mutação é deletéria. O sucesso da mutação vai depender do ambiente onde o indivíduo vai viver.

7. Darwin disse que o homem descende do macaco?

Não. Darwin escreveu que tanto os homens atuais quanto os macacos atuais tiveram antepassados primitivos. Mas essa tem sido a mais resistente falsidade sobre o darwinismo.

8. A briga da Igreja com Darwin vem do fato de ele ter tirado o homem da linhagem dos “anjos decaídos”?

Sem dúvida. Darwin mostrou que a linhagem humana é fruto de pressões evolutivas em ação por milhões de anos tanto quanto qualquer outro ser vivo. Sob esse aspecto a humanidade nada tem de especial.

9. Darwin nunca foi desmentido em nada?

Em edições posteriores de sua obra A Origem das Espécies…, Darwin sugeriu que os seres vivos poderiam passar características adquiridas para seus descendentes. Esse mecanismo, que ele tomou de empréstimo do francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), foi uma clara fraqueza de Darwin. Ele duvidou da seleção natural como único mecanismo de diferenciação. Ou seja, pelo menos por alguns anos Darwin acreditou na idéia, hoje absurda, de que a girafa tem pescoço comprido de tanto se esforçar para comer as folhas tenras do topo das árvores, as únicas que sobram em tempos de secas escaldantes.

10. A que se atribui essa fraqueza de Darwin?

Darwin enfrentou cerrada oposição das instituições científicas tradicionais, além de descrédito e pressões familiares terríveis.O pai de Darwin queria que se tornasse um clérigo anglicano, e não um naturalista. Emma, sua mulher, tinha certeza de que iria para o céu e Charles, por sua teoria, para o inferno. Ela se torturava com a idéia de “passar a eternidade” longe do marido. Nesse ambiente, não é estranho que Darwin tenha flertado com o mecanismo lamarquista, um processo menos ofensivo aos dogmas religiosos. No fundo, Darwin sabia que primeiro o pescoço da girafa cresceu por mutação aleatória, e essa mutação se mostrou favorável nos períodos de seca inclemente, de forma que a natureza a selecionou para sobreviver até os dias de hoje.

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Novo teste para Síndrome de Down elimina risco da amniocentese

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Um novo teste pré-natal destinado a detectar a Síndrome de Down elimina os riscos da amniocentese, revela um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

Este novo método, elaborado por pesquisadores da Universidade de Stanford (Califórnia) e do Instituto Médico Howard Hughes, exige apenas uma amostra do sangue da mãe.

Uma análise genética permite detectar eventuais anomalias nos cromossomos, como a responsável pela Síndrome de Down, destacam os pesquisadores.

Os exames pré-natais atuais, como a amniocentese, exigem a inserção de uma agulha no útero, procedimento com alto risco de gerar um aborto, lembra Yair Blumenfeld, um dos autores do estudo.

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A felicidade é contagiosa

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jet_lag_12021.jpgUm estudo publicado na revista científica British Medical Journal aponta que a felicidade de uma pessoa não é só uma escolha ou experiência individual, mas que está ligada “à felicidade dos indivíduos aos quais a pessoa está conectada, direta ou indiretamente”.

Usando análises estatísticas, os pesquisadores Nicholas Christakis, da Escola de Medicina de Harvard, e James Fowler, da Universidade da Califórnia, mediram como as redes sociais estão relacionadas com a sensação de felicidade de uma pessoa.

Segundo os dados do estudo, a felicidade de uma pessoa pode “contagiar” aqueles com quem ela se relaciona.

“Mudanças na felicidade individual podem se propagar em ondas de felicidade pela rede social e gerar grupos de felicidade e infelicidade”, diz o estudo.

E mais, não são apenas os laços sociais mais imediatos que têm impacto nestes níveis de felicidade, o sentimento consegue atingir até três graus de separação (amigos de amigos de amigos).

“Pessoas que estão cercadas de pessoas felizes e aqueles que são centrais nessas redes de relações têm mais tendência a serem felizes no futuro”.

A pesquisa aponta que estes grupos de “felicidade” resultam da disseminação desse sentimento, e não são apenas resultado de uma tendência dos indivíduos se associarem a pessoas com características similares.

Proximidade
Assim, um amigo que viva a uma distância de cerca de uma milha (1,6 km) e que se torna feliz, aumenta a probabilidade de que uma pessoa seja feliz em 25%. Efeitos similares foram observados entre casais que moram na mesma casa (8%), irmãos que vivam a menos de uma milha de distância (14%) e vizinhos (34%).

Surpreendentemente, essa relação não foi observada entre colegas de trabalho, o que sugere que o contexto social pode afetar na disseminação no sentimento de felicidade.

O estudo também aponta que a proximidade geográfica é essencial para a disseminação da felicidade.

Uma pessoa tem 42% mais chances de ser feliz se um amigo que viva a menos de 800 metros de distância se torna feliz. O efeito é de apenas 22% se o amigo morar a mais de 2,2 quilômetros.

Dados
Para chegar a essas conclusões, os autores analisaram dados coletados em um outro estudo que reuniu informações de 5.124 adultos entre 21 e 70 anos na cidade de Framinggham, no Estado americano de Massachusetts, entre 1971 e 2003.

Originalmente iniciado para pesquisar riscos de problemas no coração, este estudo também coletou dados sobre a saúde mental dos entrevistados.

Em diversos momentos, os entrevistados foram convidados a responder se concordavam ou discordavam de quatro afirmações: “Me sinto esperançoso em relação ao futuro”; “Eu fui feliz”; “Eu aproveitei a vida” e “Eu me senti tão bem como as outras pessoas”.

Para chegar ao conceito de “felicidade” usado em sua pesquisa, Christakis e Fowler levaram em conta a resposta afirmativa às quatro sentenças.

Segundo o professor Andrew Steptoe, especialista em psicologia da University College of London, “faz sentido intuitivamente que a felicidade das pessoas à nossa volta tenham impacto em nossa própria felicidade”.

“O que é um pouco mais surpreendente é que essa felicidade parta não apenas daqueles muito próximos a você, mas também de pessoas um pouco mais distantes.”

Segundo ele, a pesquisa também pode ter implicações em políticas de saúde pública.

“A felicidade parece estar associada a efeitos protetores à saúde. Se a felicidade realmente for transmitida por conexões sociais, ela poderia, indiretamente, contribuir para a transmissão

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ONU: Brasil é o 3º maior consumidor de inibidores à base de anfetamina

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O Brasil é terceiro maior consumidor de remédios inibidores de apetite produzidos à base de anfetamina do mundo, segundo um relatório publicado nesta terça-feira pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC).

Segundo o documento, o consumo deste tipo de estimulantes do grupo anfetamínico (ATS) foi de dez doses diárias por mil habitantes em 2004-06. Na Argentina – país que ocupa o primeiro lugar no ranking- o consumo foi de 17 doses diárias por mil habitantes.

De acordo com a UNODC, entre os biênios de 2000-02 e 2004-06, o consumo dos estimulantes do grupo anfetamínico (ATS) produzidos legalmente aumentou em 57% nas Américas – de 7 para 11 doses diárias por mil habitantes.

Segundo o relatório, o consumo desses estimulantes foi maior do que a média em países da América do Sul, Central e do Caribe. De acordo com o documento, isso seria resultado da disponibilidade e abuso desses produtos por fontes lícitas. No Brasil, por exemplo, a anfetamina pode ser consumida legalmente, já que é a principal substância de diversos remédios para perda de peso e estimulantes.

“Esse aumento representa um padrão preocupante que indica abuso no número de receitas, o que no passado já foi associado a um risco maior de abuso”, diz o documento.

  Drogas sintéticas

O relatório alerta que o consumo de drogas sintéticas como o ecstasy, anfetaminas e metanfetamina, apesar de estável na maioria dos países desenvolvidos, aumentou nos países em desenvolvimento, especialmente no leste e sudeste asiáticos e no Oriente Médio.

De acordo com o documento, o consumo permaneceu estável ou apresentou redução em países da América do Norte, Europa e Oceania, mas o problema se espalhou para novos mercados.

A Ásia é responsável por uma grande demanda. Em 2006, cerca da metade dos países asiáticos registraram aumento no consumo de metanfetaminas. No mesmo ano, a Arábia Saudita apreendeu mais de 12 toneladas de anfetamina – o que representa 25% de todos os ATS apreendidos no mundo. Em 2007, esse número subiu para 14 toneladas.

Esses dados se refletem no consumo global anual das drogas sintéticas, que superou o da cocaína e da heroína. Segundo as estimativas da UNODC, o mercado global dos estimulantes sintéticos movimentou cerca de US$ 65 bilhões (R$112 bi).

Ao apresentar os dados em Bangcoc, o diretor da UNODC, Antonio Maria Costa, alertou para o perigo de considerar as drogas sintéticas como “inofensivas” e comentou a transformação no modo de produção desses estimulantes.

“Há uma década, as drogas sintéticas eram uma indústria pequena. Agora, é um grande negócio, controlado por grupos criminosos organizados e que envolve todas as fases do comércio ilícito – do contrabando de substâncias químicas à produção e ao tráfico”, disse Costa.

  Prevenção

A divulgação do relatório foi acompanhada pelo lançamento de um novo programa da UNODC para tentar difundir informações sobre os estimulantes do grupo anfetamínico.

Chamado de Monitoramento Sintético Global: Análise, Relatos, Tendências (Smart, na sigla em inglês), o programa será direcionado aos governos – principalmente em países mais vulneráveis – para melhorar a capacidade de coletar, analisar e trocar informações sobre esses estimulantes, seu consumo e rotas de tráfico.

Segundo a UNODC, essas informações poderão ajudar os países a desenvolver programas de prevenção mais eficientes e melhorar o combate à produção dessas drogas.

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Vacina contra malária

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Uma vacina experimental contra malária protegeu até 65 por cento das crianças da infecção em dois estudos feitos na África, relataram pesquisadores na segunda-feira.

Os testes desenvolvidos separadamente no Quênia e na Tanzânia mostraram que a vacina da GlaxoSmithKline’s chamada RTS,S pode proteger bebês e crianças pequenas da infecção pela malária e evitar a doença mesmo nas crianças já infectadas.

Embora a vacina esteja longe da perfeição, é a melhor até agora contra o parasita transmitido por um mosquito, concordaram os pesquisadores. 

“Estamos mais perto do dia em que a malária fará parte das doenças como varíola e pólio, que foram ou erradicadas ou controladas por meio de vacinas”, disse o pesquisador  Cristian Loucq, coordenador da pesquisa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que malária tenha matado 881 mil pessoas e infectado 247 milhões em todo o mundo em 2006. Alguns especialistas na doença afirmam que os números subestimam o problema.

A doença é especialmente difícil de combater, pois as pessoas são infectadas várias vezes pelos mosquitos ao longo da vida. Os minúsculos parasitas entram no sangue, vivem e se reproduzem dentro do corpo, causando febre e, às vezes, infecções cerebrais letais.

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Abusos em crianças são negligenciados.

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A cada ano, uma em cada dez crianças de países desenvolvidos é vítima de algum tipo de abuso, segundo estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica The Lancet.

De acordo com a pesquisa, compilada a partir de vários estudos anteriores realizados em países da America do Norte, Europa e Oceania, entre esses abusos estão negligência, agressão física, atos sexuais e abuso emocional.

Além disso, segundo os autores, apenas 10% dos casos de abuso são acompanhados por autoridades.

O estudo mostra que durante a infância, de 5% a 10% das meninas e até 5% dos meninos são expostos a atos sexuais com penetração – e até o triplo disso é exposto a qualquer tipo de abuso sexual.

Os casos de agressão física afetam de 4 a 16% das crianças.

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Remédio pode evitar insônia causada por plantões ou “jet lag”, diz pesquisa

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Aquele desconforto que é sentido quando você faz viagens mais longas, com mudança de fuso horário, tem um nome específico: “jet lag”. Os sintomas mais comuns são sonolência, falta de atenção, irritabilidade e alterações do hábito intestinal.

As mudanças ocorrem porque o corpo está acostumado ao horário das refeições e de dormir, por exemplo, que são alterados.

O “jet lag” é mais acentuado quando a diferença de horário entre o ponto de partida e o destino é superior a quatro horas. A cada hora de diferença, é necessário, em média, um dia para a adaptação completa. Isso significa que, por exemplo, em uma viagem do Brasil a Bancoc (mudança de dez horas), a sensação de desconforto só desapareceria completamente após o décimo dia na cidade tailandesa.

Uma maneira de driblar em parte o “jet lag” é começar a adaptação antes mesmo do embarque. Na medida do possível, calcule os horários nos quais deveria estar almoçando e jantando no país para onde viajará e passe a seguir essa rotina.

Outra dica é tentar marcar a viagem proporcionando o desembarque durante o dia, para poder expor-se ao sol e começar a adaptação ao fotoperíodo (tempo ao qual o corpo fica exposto à luz natural) o mais rápido possível.

Um tratamento com tasimelteon, equivalente ao hormônio melatonina, é capaz de alterar o relógio biológico e, assim, evitar a insônia transitória produzida pelos plantões noturnos ou o “jet lag”.

Em artigo publicado hoje pela revista médica britânica “The Lancet”, cientistas do Brigham and Women’s Hospital – pertencente à Harvard School of Medicine de Boston – e da Monash University, da Austrália, explicam que esta substância ajuda a dormir melhor e a mudar os ciclos circadianos.

As desordens do ritmo circadiano são a causa mais comum da insônia e afetam milhões de pessoas, incluindo aquelas que trabalham de noite ou que atravessam vários fusos horários quando viajam.

O tasimelteon, a substância utilizada pelos pesquisadores para lutar contra a insônia transitória, é um equivalente da melatonina, um hormônio sintetizado pela glândula pineal que está relacionado com o sono e a vigília.

Os cientistas, que já finalizaram as fases II e III da pesquisa do medicamento, asseguram que é eficaz e que poderia ser a primeira linha terapêutica para as pessoas que acusam os efeitos de viajar através de fusos horários ou que trabalham à noite ou muito cedo pela manhã.

bitual, o tasimelteon reduziu o tempo que demoraram para conciliar o sono e aumentou o tempo que passaram deitados em comparação com o grupo placebo.

Além disso, o ritmo do plasma da melatonina mudou antes graças à substância e os efeitos adversos foram similares no grupo controle e no qual o medicamento foi usado.

Assim, o tasimelteon mudou os ciclos circadianos de modo que se evitou a insônia transitória derivada de modificações no sono.

Os cientistas destacam que o desenvolvimento de equivalentes da melatonina não só ajudará a combater a insônia, mas também contribuirá para entender melhor o papel desse hormônio na regulação do sono.

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