Sabemos que a poluição atmosférica , agrava e desencadeia o aparecimento das doenças cardiovasculares. Dados do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Universidade de São Paulo, apontam que os óbitos por doenças cardiovasculares , sobem até 12% em dias de muita poluição , na cidade de São Paulo.
Estudos anteriores , demonstraram que partículas poluentes ultrafinas , derivadas principalmente da queima de combustíveis provenientes de veículos automotores , inflamariam os pulmões e , estes , produziriam substâncias tóxicas para o sistema cardiovascular. Evidências atuais , indicam que essas partículas ultrafinas , podem , através dos pulmões , atingirem a circulação e afetarem o coração e os vasos sangüíneos de uma forma mais direta.
Esta é a constatação de pesquisadores do Hospital Bom Samaritano de Los Angeles ( Estados Unidos ). Estes cientistas conduzem pesquisam , em que partículas poluentes são infundidadas , diretamente na circulação de ratos , mostrando uma diminuição do aporte de sangue para o coração , bem como uma redução da capacidade de contração deste orgão. Outros pesquisadores , acreditam que as partículas ultrafinas , levariam a formação de ´”espécies reativas de oxigênio” diretamente na parede das artérias , as quais agravam o processo inflamatório da aterosclerose ( formação de placas de gordura na parede das artérias ).