O combate às doenças cardiovasculares pode ganhar um aliado de peso no futuro próximo: a soja geneticamente modificada. O experimento, que já foi aprovado na primeira fase de testes, poderá ser usado em iogurtes, barras de cereais, molhos para saladas, entre outros. A tecnologia da plantação, adotada também para aumentar os rendimentos, é resistente a pragas e eficiente até mesmo em regiões secas. A eficácia desta soja foi testada por pesquisadores da Universidade da Dakota do Sul (EUA). Eles mediram os níveis de ômega-3, encontrado principalmente em peixes como atum e salmão, no sangue de 30 voluntários após o consumo do alimento geneticamente modificado.
Os resultados da pesquisa, publicada na revista acadêmica Lipids, mostraram que foi registrado um aumento de 5% na concentração de ômega-3 no sangue dos participantes. Segundo o professor William Harris, que liderou o estudo, isso poderia levar a uma queda de 50% o risco de ataques cardíacos. A previsão é que o uso da soja geneticamente modificada seja autorizada pelo Food and Drug Administration (FDA) até 2011. Já no ano seguinte, os supermercados devem trazer produtos fabricados com o novo ingrediente.