Novo presidente dos EUA terá que resolver problemas na saúde

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 Amanhã será o dia da eleição norte-americana  e a saúde é um dos problemas mais importantes daquela sociedade e deverá ser encarado pelo vencedor.

O diagnóstico é sombrio: mais de 40 milhões de cidadãos sem cobertura de seguro saúde, o sistema público de cobertura aos idosos e deficientes, o Medicare, prestes a quebrar e uma medicina cara e desigual dentro do pais.

Os dois candidatos apresentaram propostas para resolver essas dificuldades.

Quais são as diferenças entre os republicanos e democratas?

A primeira diferença está na definição de sistema que cada um deseja. Os republicanos desejam proporcionar cobertura de saúde através do estímulo à competição entre as empresas seguradoras. John McCain acredita que as escolhas devam ser individuais e que o mercado pode se ajustar.

Os democratas querem estabelecer uma cobertura universal de saúde, até hoje inexistente na sociedade norte-americana, através de um sistema misto público e privado.

Como solucionar o problema dos mais de 40 milhões de pessoas que estão à margem do sistema? Barack Obama e os democratas se propõem a ajudar aos cidadãos através de um novo sistema público e subsídios relacionados ao nível de receita das pessoas.

Os republicanos prometem um crédito através de renúncia fiscal de 2.500 dólares para cada norte-americano ou 5 mil dólares por família, para que possam ir ao mercado segurador e financiar sua cobertura pelas seguradoras.
Um aspecto importante está no plano democrata de prover seguro saúde a todas as crianças do pais. Esse plano já foi apresentado ao Legislativo sem sucesso nos últimos anos.
Ambos candidatos encaram de frente os custos da saúde no país, embora mais uma vez com abordagens radicalmente diferentes.

Os democratas apostam no incentivo à implantação de registros eletrônicos de saúde como prescrições e prontuários médicos digitais usando toda capacidade tecnológica de gerenciamento de informação disponível.

Introduzem o conceito de gerenciamento de doenças crônicas, já usado no setor privado, como ferramenta de economia para o setor público.

No lado republicano o foco da reforma do sistema de saúde é a colocação dos usuários no centro das atenções reforçando sua capacidade de decisão entre os provedores de serviços. Para os médicos a proposta é limitar a utilização da justiça em reclamações muitas vezes frívolas e também desejam reduzir o custo do seguro de má-prática que os profissionais precisam ter.

Com relação aos medicamentos, que vêm se tornando um pesadelo para os pacientes pelos aumentos do custos e diminuição das coberturas dos seguros as propostas são:

Democratas: estimular a utilização de genéricos e proibir a negociação direta entre o Medicare e as empresas farmacêuticas. Já os republicanos mais uma vez acreditam no mercado e querem que as companhias sejam mais transparentes com relação aos preços reais dos remédios. Mais uma vez os genéricos são apontados como uma solução dessa vez pelos partidários de McCain.

Uma proposta comum aos dois partidos é necessidade do estímulo à prevenção utilizando-se a educação como base a partir das crianças e jovens.

Os dois partidos apresentam em seus sites oficiais descrições mais completas de seus planos. Vamos aguardar o resultado das urnas ianques e acompanhar o que será implementado e dessa vez somente copiar o que foi eficiente e mais barato. 
 

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