Uma recente pesquisa da Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), revelou que tudo que os chamados cigarros “light” têm de leve é a palavra em inglês no nome. Segundo a pesquisa, estes cigarros, que teriam menos substâncias tóxicas levam tanta nicotina ao cérebro quanto os cigarros convencionais.
O psiquiatra da UCLA que liderou o estudo, Dr. Arthur L. Brody, descobriu que uma mínima quantidade de nicotina no organismo de uma pessoa ativa uma porcentagem significativa dos receptores cerebrais da substância. São esses receptores no cérebro que causam a dependência.
Brody e seus colegas observaram o efeito do tipo de cigarro com menor teor de nicotina , que contém apenas 0.05 miligramas da substância. A descoberta foi que, mesmo com níveis menores, há o suficiente para ocupar uma porcentagem razoável de receptores.
“As duas mensagens são que é preciso muito pouca nicotina para ocupar uma grande porção dos receptores cerebrais, e que cigarros com menos nicotina ainda ocupam a maior parte dos receptores de nicotina do cérebro”, disse Brody.
O estudo da UCLA foi publicado no Jornal Internacional de Neuropsicofarmaciologia.