A Metrópole da Carroças.

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Agora que a cidade dos azulejos, ilha dos amores e Atenas Brasileira alcançou a cifra de 1 milhão de habitantes, ela precisa ser repensada. O nosso dia a dia é de um trânsito caótico e com dificuldades para qualquer competente engenheiro de trânsito. A diferença da nossa cidade para outras grandes cidades, é que a nossa, convive com um grande número de carroças. Somos conscientes da alta taxa de desemprego e das condições financeiras de nosso estado e antes que sejamos cobrados pelo futuro desses profissionais, é importante dizer que não somos insensíveis ao problema social, pois esse é o único ganha-pão dessas pessoas. Assim como os camelôs, o carroceiro é um subproduto do desemprego.

Não dá mais para fingirmos que as inúmeras carroças na cidade nada significam. É de bom senso que urgentemente seja proibida a circulação das carroças a qualquer hora do dia nos principais corredores da cidade, principalmente no trajeto das pontes de São Luis.

A carroça não deveria ser considerado um veículo na virada do milênio, Ela vem da década de 60, mas eram utilizadas nas áreas rurais. Nas cidades, se limitavam à entrega de alimentos como o leite e o pão. Hoje domina o tráfego nas grandes avenidas e nas pontes, justamente nos horário de pico, propiciando enormes engarrafamentos. Os carroceiros não respeitam vias preferenciais e estacionam em qualquer local, inclusive no meio da rua, muitas das vezes na contramão. Sem iluminação e algumas vezes tripuladas por menores de idade.

O debate é necessário e urgente. Questionamentos existirão. Concordamos plenamente e achamos que as autoridades deveriam discutir essa situação e buscar soluções. Todas as grandes cidades já passaram por essa situação e encontraram soluções, agora mesmo Porto Alegre instituiu um programa de extinção gradativa da circulação de veículos de tração animal.

Por que extinguir as carroças? É necessário a extinção? Os que defendem a idéia, dizem que iriam evitar maus tratos aos animais; resolveriam a questão dos menores, que dirigem esses veículos sem qualquer responsabilidade de habilitação; aliviariam a questão dos congestionamentos e acidentes no trânsito causados pelas carroças.

Em algumas cidades eles carroceiros, passaram a fazer parte de um nova profissão, alguns passaram a coletar lixo, selecionar lixo, gerando, assim, emprego e geração de renda. Outra idéia é o financiamento de veículos feito por entidades econômicas a um custo quase sem juros, ou um pequeno juro. Até mesmo o poder público poderia financiar Kombis e terceirizar serviços da prefeitura.

O debate precisa ser aberto. Vamos sacudir a câmara municipal !!!

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