Questionada a eficácia dos Antidepressivos.

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“Os antidepressivos populares incluindo Prozac, Seroxat e Efexor tem pouco impacto no tratamento de muitos pacientes” Essas são as conclusões de uma pesquisa feita com a revisão de 47 trabalhos que foram conduzidos antes das drogas serem aprovadas nos Estados Unidos.

Pesquisadores dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá analisaram resultados dos medicamentos Fluoxetina (Prozac ou Daforin), Venlafaxine (Effexor), Nazodone (Serzone) e Paroxetina (Pondera e Aropax), todos membros da classe de drogas conhecidas como Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina, que atuam aumentando o nível de serotonina no cérebro, um hormônio que controla o humor.

Os medicamentos “ajudam apenas um pequeno grupo de pessoas que sofrem de depressão severa”

Esses resultados foram publicados essa semana na revista especializada PloS Medicine.

Os pesquisadores descobriram que os efeitos positivos das drogas em pacientes com depressão profunda foram “relativamente” pequenos. Isso significa que pessoas com depressão podem melhorar sem tratamento químico disse o pesquisador Irving Kirsch coordenador da pesquisa.

A pesquisa gerou controvérsias principalmente entre os fabricantes dos medicamentos como a Eli Lilly e a GlaxoSmithKline.

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A prescrição do Dr Jarvik.

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Por mais de 2 anos, milhões de americanos foram acostumados a assistirem o médico Robert Jarvik em anúncios na televisão, fazendo propaganda do remédio Lipitor, contra o colesterol.

Robert Jarvik desenvolveu o primeiro coração artificial há mais de 25 anos. Embora Jarvik detenha o grau de médico, em treinamento. Ele não é cardiologista e não está licenciado para exercer medicina. Com isto os críticos questionam sobre o que, o qualifica para recomendar o Lipitor na televisão.

Nos Estados Unidos reacende o debate se é adequado fazer anúncios direcionados para os consumidores de remédios que precisam de receitas. Em alguns dos anúncios, Jarvik aparece dizendo que ele próprio toma o remédio.

A direção de comunicação da Pfizer, fabricante do Lipitor defende “Nós escolhemos o Jarvik, pois é um expert, respeitado na área de cardiologia e na pesquisa vascular.

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Lp-PLA2.Novo biomarcador para eventos cardiovasculares

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A revista médica americana JAAC publicou essa semana, um estudo feito pela Universidade da Carlifórnia(San Diego) mostrando uma nova enzima envolvida no processo pró-aterogênico. Lp-PLA2(Lipoproteina associada a fosfolipase).Acredita-se que essa enzima esteja envolvida na formação da placa aterosclerótica vulnerável. Na circulação ela se encontra ligada ao LDL Colesterol(fração ruim). O papel dessa enzima é hidrolizar fosfolipídios que são produtos pró-inflamatórios e pró-aterogênicos.

De acordo com os resultados desse trabalho, foi demonstrado uma forte associação entre Lp-PLA2 e os fatores de risco tradicionais(LDL,HDL,Colesterol total e triglicérides)

Com a disponibildade de mais um exame de sangue poderemos futuramente identificar com mais precisão sub-populações com alto risco para infarto do miocárdio e morte súbita.

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Sonolência e o Risco de Derrame Cerebral

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Sonolência excessiva em idosos pode ser um grande preditor para o acometimento de derrame cerebral nessa faixa de idade, essa foi a conclusão de pesquisadores durante o International Stroke Conference em Nova Orleans nos Estados Unidos.

As pessoas, muita das vezes não intencionalmente dormem na frente da televisão, ao ler um livro ou dormem no trânsito. Estes sinais são decorrentes de déficit crônico de sono ou privação crônica de sono como querem os especialistas. Estas pessoas têm 4,5 vezes mais derrames quando comparadas a um grupo que não apresentam privação de sono.

No passado os estudos que mostravam link entre sono e acidente vascular cerebral (derrame cerebral) eram focados na síndrome da apneia do sono, que mostra uma forte associação com hipertensão arterial sistêmica,derrame cerebral e ataques cardíacos.

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Você necessita dormir 7 horas ?

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Você necessita dormir 7 horas ?

Pesquisas publicadas no Journal of Clinical Sleep Medicine na semana passada revelam que sim. Pessoas que regularmente repousam menos que sete horas ao longo das 24 horas são mais propensas à fadiga e sonolência. A falta de dormir pode também estar relacionada a causa de mortes como acidentes ou doenças exacerbadas por privação de sono.

Outras pesquisas indicam que falta de sono afetam os hormônios e o metabolismo humano, além de comprometer o sistema imunológico. Também pode ser fator de risco para obesidade, diabetes e doenças cardíacas.

As pesquisas mais recentes foram desenvolvidas no Sleep Disorders Center of Prescott Valley, Arizona nos Estados Unidos.

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A Metrópole da Carroças.

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Agora que a cidade dos azulejos, ilha dos amores e Atenas Brasileira alcançou a cifra de 1 milhão de habitantes, ela precisa ser repensada. O nosso dia a dia é de um trânsito caótico e com dificuldades para qualquer competente engenheiro de trânsito. A diferença da nossa cidade para outras grandes cidades, é que a nossa, convive com um grande número de carroças. Somos conscientes da alta taxa de desemprego e das condições financeiras de nosso estado e antes que sejamos cobrados pelo futuro desses profissionais, é importante dizer que não somos insensíveis ao problema social, pois esse é o único ganha-pão dessas pessoas. Assim como os camelôs, o carroceiro é um subproduto do desemprego.

Não dá mais para fingirmos que as inúmeras carroças na cidade nada significam. É de bom senso que urgentemente seja proibida a circulação das carroças a qualquer hora do dia nos principais corredores da cidade, principalmente no trajeto das pontes de São Luis.

A carroça não deveria ser considerado um veículo na virada do milênio, Ela vem da década de 60, mas eram utilizadas nas áreas rurais. Nas cidades, se limitavam à entrega de alimentos como o leite e o pão. Hoje domina o tráfego nas grandes avenidas e nas pontes, justamente nos horário de pico, propiciando enormes engarrafamentos. Os carroceiros não respeitam vias preferenciais e estacionam em qualquer local, inclusive no meio da rua, muitas das vezes na contramão. Sem iluminação e algumas vezes tripuladas por menores de idade.

O debate é necessário e urgente. Questionamentos existirão. Concordamos plenamente e achamos que as autoridades deveriam discutir essa situação e buscar soluções. Todas as grandes cidades já passaram por essa situação e encontraram soluções, agora mesmo Porto Alegre instituiu um programa de extinção gradativa da circulação de veículos de tração animal.

Por que extinguir as carroças? É necessário a extinção? Os que defendem a idéia, dizem que iriam evitar maus tratos aos animais; resolveriam a questão dos menores, que dirigem esses veículos sem qualquer responsabilidade de habilitação; aliviariam a questão dos congestionamentos e acidentes no trânsito causados pelas carroças.

Em algumas cidades eles carroceiros, passaram a fazer parte de um nova profissão, alguns passaram a coletar lixo, selecionar lixo, gerando, assim, emprego e geração de renda. Outra idéia é o financiamento de veículos feito por entidades econômicas a um custo quase sem juros, ou um pequeno juro. Até mesmo o poder público poderia financiar Kombis e terceirizar serviços da prefeitura.

O debate precisa ser aberto. Vamos sacudir a câmara municipal !!!

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A ciência comprova a existência do ponto G.

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Exames de ultrassonografia feitos por cientistas italianos comprovaram a existência do ponto G – uma área que, quando estimuladas provocam orgasmos múltiplos na mulher .
A revista New Scientist publicou o trabalho. A ginecologista Emmanuele Jannini afirma que até agora, havia poucas evidências sobre a existência do ponto G, que ficaria localizado entre a vagina e a uretra.
Os exames inéditos revelaram claras diferenças anatômicas entre mulheres que disseram ter atingido orgasmo vaginal e outras que não vivenciaram a experiência. Este tipo de orgasmo é atingido pelo estímulo da parede vaginal, sem a fricção simultânea do clitóris.
Os exames das mulheres que experimentaram ao orgasmo acusam um claro espessamento do tecido uretrovaginal, que seria associado ao orgasmo vaginal.
Segundo os pesquisadores, é a primeira vez que um método simples e barato pode determinar se uma mulher tem ou não o ponto G. Aquelas mulheres sem qualquer sinal visível de espessamento dessa área, não são capazes de ter orgasmo vaginal.
O estudo gerou controvérsias, pois pesquisadores americanos acharam ser intrigante, mas não significa necessariamente as mulheres que não tenham orgasmo, não tenham o ponto G.
O ponto G foi descoberto pelo médico alemão Ernst Grafenberg em 1944.
O ponto G ganhou grande destaque na imprensa brasileira durante a visita de George Bush ao nosso país. Quando o presidente Lula citou o ponto G como o ponto de equilíbrio entre Brasil e Estados Unidos nas negociações comerciais, ele já vislumbrava a verdade científica. Agora só falta o acordo comercial, pois ponto G existe.

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Estados Unidos faz alerta contra Botox.

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O FDA americano, órgão que regulamenta os medicamentos e alimentos divulgou uma alerta contra os efeitos colaterais da toxina butolínica, principal substância do Botox. A droga foi ligada a sintomas graves do botulismo, como dificuldade a deglutição e respiração. As reações ocorreriam quando a substância se espalhassem além da região onde foi injetada e provoca paralisia e enfraquecimento dos músculos utilizados. Um dos casos relatados pelo FDA estaria relacionado a aplicação de Botox contra rugas.
Os fabricantes se defendem justificando que as complicações ocorreram em crianças portadoras de paralisia cerebral-que tem a saúde fragilizada e podem estar ligados a superdosagens.

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Dia,noite e fins de semana: Há diferenças no atendimento médico hospitalar?

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Segundo publicação de hoje (20/02/2007) feita pela conceituada revista médica americana JAMA, a resposta é sim. Os dados são da pesquisa feita com mais de 86 mil pacientes em parada cardíaca atendidos no período díurno e outro grupo atendido no período noturno. Assim também foi pesquisado a diferença entre os de atendimentos feitos nos fins de semana e comparados ao grupo atendido ao longo dos cinco dias da semana.
A pesquisa foi feita em 507 hospitais americanos e coordenadas pela Universidade da Virginia, no período entre o ano 2000-2007. O trabalho agora concluido apontam para melhores resultados ou uma maior taxa de sobreviventes para os atendidos no período diurno e ao longo da semana. Fatores que influenciaram esses resultados são apontados, salvaguardando as características dos pacientes, do tipo de evento e as condições dos hospitais.
Esse é o primeiro grande estudo que mostra uma marcada diferença no atendimento médico hospitalar, onde desfechos são dependentes do horário que os pacientes são atendidos. Peberdy um dos pesquisadores diz “quando alguém tem uma parada cardíaca, eles tipicamente começam com um ritmo que pode ser tratado com um choque, se ele não é reconhecido, esse ritmo se degenera e a taxa de sobreviventes vai diminuir”, ele afirma que houve uma menor quantidade de choques no período da noite e nos fins de semana. A vigilância foi menor à noite pois o staff não estava presente e havia menor monitorização entre os pacientes. Foi notado entre os plantonistas o excesso de horas de trabalho, o que levaria a sono e fadiga.
Aqui no Brasil esses resultados já eram apresentados em alguns de nossos congressos, principalmente na área da cardiologia quando se fazia necessário o atendimento entre os pacientes infartados, que modernamente necessitariam de uma sala de cateterismo aberta nas 24 horas e em todos os dias da semana. Os resultados sempre foram melhores durante o dia e no período de segunda a sexta-feira. Motivos são inúmeros sendo o mais importante a presença do especialista já a espera do doente.

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Conflitos no Menu

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Com a explosão epidêmica mundial da obesidade, algumas das grandes metrópoles mundiais foram forçadas a se preocuparem com os cardápios de suas lanchonetes e restaurantes. A mais atingida entre elas é o símbolo do sobrepeso e da obesidade-Nova York, que já saiu na frente. Obrigou a todos restaurantes e lanchonetes, principalmente os fast-foods a expor a lista de calorias de seus alimentos.

Os restaurantes de Nova York, nos Estados Unidos, terão de entrar na guerra contra obesidade que afeta parte da população americana. Os estabelecimentos terão que obedecer às novas regras para os cardápios, como a listagem de calorias ao lado dos itens. A mudança está prevista para entrar em vigor no final de março.

Nos Estados Unidos existe uma Sociedade de Obesidade onde para espanto de todos, o seu presidente Dr David Alisson, apresentou um relatório que levantou uma polêmica. No documento o médico argumenta que as novas medidas podem dar errado, seja por trazer o desejo de comidas calóricas, exatamente pelo fato de serem ‘’proibidas’’, ou por espantar os clientes que, mais famintos, acabarão comendo muito mais por conta própria. Alisson havia sido contratado pela Associação dos Restaurantes do Estado de Nova York para redigir a avaliação. Frase que caberia muito bem aqui, e deveras comum no nosso Brasil “todos têm seu preço”.

Obviamente vários membros da Sociedade de Obesidade que congrega boa parte dos endocrinologistas americanos, estão descontentes, onde o seu presidente tenta esconder das pessoas informações que podem ajudá-las a fazer escolhas mais saudáveis.

As novas regras têm apoio de grupos de consumidores e organizações médicas, dentre elas a Associação Médica Americana e a Academia Americana de Pediatria.

Seria importante que essas regras viessem para o nosso país, da mesma forma que o “american way of life”, que com maestria é incorporado rapidamente aos costumes da comunidade tupiniquim. Essa semana passada em uma rápida viagem a São Paulo, constatei esse nosso jeito americano de viver. Ao lado do Shopping Ibirapuera fiquei espantado com a fila que se formou em frente ao novo modismo chamado-Outback Steakhouse, a nova rede americana de restaurantes. Ao lado um restaurante brasileiro com a feijoada, o de comida típica mineira e um restaurante de comidas portuguesas com bacalhau em plena quaresma não tinha sequer um freguês.

Sempre que falo sobre mudanças de estilo de vida em aulas que sou convidado a dar, em alguma das cidades brasileiras, mostro a imagem das filas que se formam em frente a uma lanchonete que vende biscoitos Donuts ou Doughnuts, e comparo que não é fila de banco, nem lotérica ou mesmo a busca de empregos e sim obsessão por alimentos calóricos.

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