História do Sampaio Corrêa em cordel (3)
As vitórias do Sampaio
Ganham mais em emoção
Quando o povo canta o hino
Composto para o timão,
Para a Bolívia Querida,
Time de maior torcida,
Em todo este Maranhão.
O hino do tricolor
Foi escrito com esmero,
Na medida para um time
Com espírito guerreiro.
Agostinho Reis compôs
Esse canto verdadeiro.
E a banda da PM
Gravou em primeiro tom,
Alcides Gerardi cantou,
À frente um maestro bom.
Falo do Mestre João Carlos,
Pai da famosa“Marrom”.
O emblema do Sampaio
Fez Gervásio Sapateiro,
Que consertava sapato
E tinha um traço certeiro,
Com talento ele criou
Esse emblema tão maneiro.
Na década de cinquenta
O mascote, o Tubarão,
Surgiu a primeira vez
Em uma publicação,
No jornal A Pacotilha,
Ainda sem repercussão.
O bicho aparecia
Devorando uma jangada
Quando o Sampaio Corrêa
Numa brilhante jornada,
Viajou ao Ceará
E em todos deu pancada.
Só mais tarde o Tubarão
Batizado de Tritura,
Veio a ficar popular
Com a impressão da sua figura
Nas carteirinhas de sócios
Que estampava a criatura.
Mas agora vou falar
De alguns dos apelidos
Pelos quais o Tricolor
É por aí conhecido,
Sendo que o de Bolívia
É o mais bem difundido.
Tem ainda Tricolor
Lá de São Pantaleão,
Além de Esquadrão de Aço,
Esse time do povão,
Mais querido da Cidade,
E, é claro, Tubarão.
Tem um papel importante
A torcida organizada,
Uma galera da paz
Com sua gente animada,
Que se apresenta no estádio
Pra torcer com a batucada.
Por isso presto aqui,
Com carinho e com amor,
Uma homenagem às torcidas
Da grande naçãoTricolor,
Na figura de Zé Santos,
Um grande divulgador.
Pioneiro e apaixonado
O grande Santos fundou,
A histórica torcida
Que tanto jogo animou,
Em suas veias inda corre
Puro “Sangue Tricolor”.