Quintana: eu passarinho

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Poeminho do Contra

Todos esses que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão…

Eu passarinho!

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Mário Quintana, poeta gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac e outros autores de importância. Em 1940, lançou a Rua dos Cataventos, seu primeiro livro de poesias. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca e o Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), além de varias antologias.

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Exposição e lançamento de livro reúnem dois mestres da imagem

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Severina FinalAmanhã (terça-feira), a partir das 19h30, na Casa do Maranhão, o fotógrafo Márcio Vasconcelos lança o livro Zeladores de Voduns. Paralelo ao lançamento acontece a exposição FM + 30, mostra de trabalhos inéditos do artista plástico Fernando Mendonça, maranhense radicado no Rio de Janeiro, que comemora trinta anos de produção. Os eventos contam com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura do Maranhão (SECMA).

O livro Zeladores de Voduns é fruto da experiência de Márcio Vasconcelos na África, para onde o artista viajou em 2009 na companhia do antropólogo Hippolyte Brice Sogbossi.  Durante a viagem a dupla realizou pesquisa e documentação fotográfica da atual situação de terreiros e seus respectivos chefes no Benim e no Maranhão, tomando como inspiração a saga de Nã Agontimé. Rainha expulsa do reino do Daomé (atual Benim), Agontimé teria chegado ao Brasil na condição de escrava, para fundar, em São Luís do Maranhão, uma das mais respeitadas casas de culto afro do país, a Casa das Minas.

Foram 25 dias naquele continente. Com incursões nas cidades de Cotonou, Abomey, Allada, Ouidah, Calavi e Porto, a dupla fez entrevistas e ensaios com personagens de reconhecida importância no cenário do culto aos voduns a fim de perceberem sintonias e diferenças entre os Sacerdotes africanos e os Chefes de Terreiros do Tambor de Mina do Maranhão. O projeto venceu o I Prêmio Nacional de Expressões Afro-brasileiras da Fundação Cultural Palmares. E resultou em exposição apresentada no Museu de Artes Visuais, em São Luís, no Museu Afrobrasil, em São Paulo, no Museu Casa do Benin, em Salvador, na Rio+20, no Rio de Janeiro e na República Dominicana. Agora, seu rico conteúdo é compartilhado em livro que traz textos do editor Bruno Azevedo e dos antropólogos Sergio Ferretti e Hippolyte Brice Sogbossi.

Exposição

foto 3 fernando mendonçaEm 12 telas em acrílica que formam 1/3 da exposição, Fernando Mendonça retrata personagens urbanos, os mesmos que o artista vem pintando durante quase toda a sua trajetória: ciclistas, pedestres, cachorros, bicicletas, pombos, travestis, crianças, trabalhadores, seres que circulam em constantes encontros e desencontros no mundo urbano.

Em um segundo recorte da mostra o artista lança mão de outros suportes, estes dialogando com a cultura popular. Inspirados na indumentária do bumba-meu-boi, a mostra segue com trabalhos em veludo preto, bordados e costurados com canutilhos dourados e prateados, sendo esta parte da exposição uma celebração coletiva, onde Fernando Mendonça divida com artistas populares (Nadir, Paulo, Talyene, Charles, Manoel, Marcigleuber e Wallison, artesãos do Boi da Floresta) a confecção dos trabalhos.

O evento na Casa do Maranhão contará, ainda, com apresentação do cantor Fernando de Carvalho e do DJ Pedro Sobrinho.

 

 

 

 

 

 

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Galeria Santo Ângelo sob nova direção

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Sangue novo e bom na Galeria Trapiche Santo Ângelo, equipamento cultural da Prefeitura de São Luís. Deixou a coordenação do espaço o jornalista e designer Paulo Melo Sousa depois de quase quatro anos de trabalho dedicado e competente, e assume o cargo a produtora cultural Camila Grimaldi, que vem de um excelente trabalho na realização da Feira do Livro de São Luís. Segundo Camila, a expectativa é ampliar as ações formativas do espaço no aspecto da mediação, curadoria e produção das artes visuais buscando-se para isso a reestruturação do espaço físico da Galeria, promoção de um diálogo mais amplo com o segmento das artes visuais, criação de um edital específico de ocupação e revitalização da área externa com atividades em parceria com outras instituições, numa continuidade ao trabalho já desenvolvido na gestão anterior.

Em tempo: no último dia 9 tiveram início as inscrições para o VI Salão de Artes Visuais de São Luís realizado pela Prefeitura através da Galeria Trapiche Santo Ângelo. O salão é hoje, segundo os organizadores, o mais importante (provavelmente o único que pode levar esse nome) evento e concurso cultural da capital e do Estado no segmento das artes visuais, sendo seu principal objetivo incentivar a criação e difusão da atual produção artística valorizando o trabalho dos artistas da cidade e promovendo a formação e reflexão da sociedade sobre temas contemporâneos.

A grande novidade do VI salão é o esforço no sentido de ampliar a formação dos artistas locais e a divulgação das obras no cenário nacional com a presença de curadores renomados e a parceria inédita com o Centro de Arte e Tecnologia JA.CA, organização não-governamental de Minas Gerais que atua no intercâmbio de experiências artísticas voltadas para o desenvolvimento sustentável local.

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Vem aí a Lei Municipal de Incentivo à Cultura

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O presidente da Fundação Municipal de Cultura (FUNC) da prefeitura de São Luís, Marlon Botão, disse que até março do próximo ano a Lei Municipal de Incentivo à Cultura e o Fundo Municipal de Cultura deverão ser lançados para finalmente entrarem em funcionamento. A Lei já está pronta e regulamentada, e contará com um percentual de 2% (dois por cento) do montante do ISS, num total aproximado de 4 milhões por exercício. Está prevista também a instalação da Secretaria Municipal de Cultura, finalizando um conjunto de medidas que pretendem dar um rumo novo às políticas de fomento à produção cultural da cidade. De fato o que se espera é que tanto a Lei quanto o Fundo venham a ser ferramentas importante no sentido de garantir apoio institucional às mais diversas expressões artísticas e culturais, sobretudo as que historicamente recebem pouco ou nenhuma atenção do poder público. Sendo um exemplo flagrante a literatura, que no âmbito municipal conta com um concurso (que, bom lembrar, só na atual gestão ganhou regularidade) e, no estadual, não conta com nenhum tipo de projeto.

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Vê se adivinha

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Já faz algum tempo (um bom tempo!) que esse produto foi lançado. Dizem ser originário da Ásia mas, trazido para o Brasil, adaptou-se tão bem que tem quem ache tratar-se de patrimônio genuinamente nacional. Muita gente, entretanto, ainda desconhece seus benefícios. Ou sabendo, os esquece. E terminam por cometer a heresia de substitui-lo por outros sem levar em conta que o original é inconstituível. Pra começo de conversa, trata-se de excelente fonte de antioxidantes e, segundo pesquisas, mostrou-se eficaz na prevenção do câncer de pulmão e boca. Por ser fonte de fibra dietética, ajuda na digestão, como também na redução da acidez no estômago graças às suas qualidades alcalinas. Atesta-se ainda que ajuda na redução do colesterol ruim, que é benéfico na regulação do nível de açúcar no sangue e que sendo rico em Vitamina B6, ajuda a melhorar a função cerebral. Mas não é só isso. Para adquirir não precisa de receita médica. Pode ser consumido sem susto, pois não tem contra-indicação. Além do que é delicioso e não apresenta efeitos colaterais. Deu pra adivinhar que produto é esse?  Manga, é claro!

foto:http://www.saudedica.com.br/os-13-beneficios-da-manga-para-saude/
foto:http://www.saudedica.com.br/os-13-beneficios-da-manga-para-saude/
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Cadê a Lei Municipal de Incentivo à Cultura?

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Cadê a Lei Municipal de Incentivo à Cultura da Prefeitura de São Luís? Uma parte da história a gente conhece: a Lei foi criada, funcionou e tornou-se a responsável por alguns belos projetos que animaram a produção cultural local. Mas aí foram detectadas algumas irregularidades, isso serviu como pretexto para que a Lei fosse jogada para debaixo do tapete e ali ela asfixiou. Voltou a respirar, no entanto. Isso quando Francisco Gonçalves, então presidente da Func, deu uma chacoalhada no assunto.  Depois de uma articulação que contou com uma reunião no Teatro da Cidade (onde quase ninguém da classe artística apareceu), a lei foi revista, aprovada pela Câmara, precisando agora, pelo que sei, de uma canetada do prefeito para que ganhe vida outra vez.  O que estamos esperando para que isso aconteça? Para que não só a Lei de Incentivo, mas o Fundo de Cultura Municipal, também aprovado na mesma levada, comecem a funcionar prestando seus valiosos serviços para todos que gostamos de arte? Com a palavra o presidente da Func, Marlon Botão.

O ex presidente da Funca, Francisco Gonçalves, o prefeito Edvaldo Holanda e o atual presidente da Fundação, Marlon Botão
O ex presidente da Func, Francisco Gonçalves, o prefeito Edvaldo Holanda e o atual presidente da Fundação, Marlon Botão
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