Por wilsonmarques • domingo, 30 de agosto de 2015
“Aluísio Azevedo: o crítico literário” é o novo livro, lançado pela EDUFMA, do mestre e doutor em Comunicação e Semiótica José Ferreira Júnior,. Pelo título, os leitores do autor de “O mulato” percebem de imediato o caráter curioso e instigante da obra: um Aluísio que põe o nariz de fora assumindo o papel não de romancista, mas de crítico. Nas palavras do autor e organizador, “a intenção da obra é partilhar três intervenções críticas do escritor Aluísio Azevedo com o público em geral e, em particular, com as pessoas que, por sensibilidade ou afeto, têm afinidades com a produção literária, acompanhando com inquietação intelectual os debates acerca do processo de criação de autores cuja consagração passa pelo viés crítico mas, sobretudo, ancora-se de modo perene no chamado gosto popular”.
O professor Ferreira Júnior lembra ainda que as intervenções críticas de Aluísio Azevedo são de conhecimento dos analistas de sua obra, porém poucos ultrapassam esse pequeno grupo de privilegiados que puderam acessar as fontes primárias. De modo que pretende-se, com esse registro, resgatar as intervenções em que o escritor maranhense demonstra com clareza suas idéias sobre a sua produção literária e a dos autores com os quais conviveu nos últimos decênios do século XIX.
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Por wilsonmarques • domingo, 16 de agosto de 2015
Provavelmente você já passou pela experiência desagradável de após desembarcar do avião se dar conta de ter deixado para trás aquele livro com o qual estava agarradinho. Um episódio na verdade recorrente, que levou a companhia britânica British Airways a fazer uma pesquisa que ao final revelou gostos e interesses de quem faz de uma obra literária sua companheira de viagem. Segundo o levantamento, 500 livros e 1.400 kindles (o e-reader da Amazon) são abandonados a cada ano nas aeronaves e, o que não parece ser uma surpresa: a Bíblia Sagrada está entre os primeiros da lista.
Primeiro colocado: “Games of Thrones”, da série escrita por George R. R. Martin e adaptada com sucesso para a TV. Apesar do tamanho, o tijolaço ficou entre os mais esquecidos entre abril e julho deste ano, na companhia de “Cinquenta tons de cinza” e outras obras de linhas editoriais diversas, incluindo biografias, didáticos e, naturalmente, guias de viagem.
Intencional ou não, vale observar o caráter comercial da pesquisa, cujo produto final é uma espécie de “lista de mais vendidos”. Há ainda que se estranhar o fato de aparecer na contagem apenas o e-reader. Ou será que ninguém esqueceu pelo menos um Kobo nas poltronas da Companhia?
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