Félix Alberto: poeta

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Felix Alberto é assim: fica quieto em seu canto, na lide diária exigida pelo seu trabalho como empresário nos campos da publicidade e jornalismo, e de repente aparece com um livro de poesias, ”O que me importa agora tanto” (Editora 7 Letras).

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O que me importa agora tanto, de Félix Alberto: lançado na última quinta-feira na Livraria Leitura do Shopping São Luís.

Para quem conhece o cara um pouquinho mais de perto, sabe que nisso não há, na verdade, grande surpresa. Porque o interesse de Félix pela palavra, bendita e bem dita, vem de muito tempo. No mínimo de quando fizemos, há mais de duas décadas, uma oficina de contos com o escritor Caio Fernando Abreu. Félix é ainda autor de uma biografia do igualmente poeta José Chagas, e assina letras de músicas gravadas por Betto Pereira, Alessandra Queiroz, Anna Torres, Thiago Paiva, Alê Muniz e Luciana Simões.

O que talvez surpreenda, não pondo em questão o talento, mas o fato do artista não ser exatamente um militante do ofício, é a qualidade do trabalho que agora vem a público. E sobre o qual o cantor e compositor Zeca Baleiro, numa síntese brilhante do que vem a ser a Grande Arte, diz: “Lendo os poemas de Félix, eu os achei tão familiares que era como se já os tivesse lido. Mas senti também aquele frescor de coisa nunca dantes vista. Essa sempre foi a arte da melhor estirpe, que é reconhecível e nova, que parece pertencer ao imaginário coletivo mas traz consigo a estranheza do ineditismo e da originalidade”.

 

 

 

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