Tenho me perguntado o que o governador eleito Flávio Dino pensa fazer no sentido de dar o tratamento devido à questão do livro e incentivo à leitura no Maranhão. Construir novas bibliotecas? Reequipar os Faróis? Investir na formação de mediadores de leitura e nos acervos das escolas públicas? A situação atual está longe de ser a ideal. Basta pensar, por exemplo, que São Luís, capital com cerca de um milhão de habitantes, conta com apenas duas bibliotecas: a Benedito Leite (estadual) e a José Sarney (municipal), no bairro de Fátima. Na situação de carência em que a gente vive, são várias as prioridades, e bem conhecidas: segurança, saúde, infraestrutura, etc. Mas não podemos esquecer que formação, leitura, conhecimento, é do mesmo modo assunto de inquestionável prioridade. Na verdade, não dá para imaginar uma sociedade desenvolvida e dona do seu destino, sem que esses esforços passem pela busca e aquisição do conhecimento que só encontramos, todo mundo sabe, nos livros.