Por wilsonmarques • quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Tenho me perguntado o que o governador eleito Flávio Dino pensa fazer no sentido de dar o tratamento devido à questão do livro e incentivo à leitura no Maranhão. Construir novas bibliotecas? Reequipar os Faróis? Investir na formação de mediadores de leitura e nos acervos das escolas públicas? A situação atual está longe de ser a ideal. Basta pensar, por exemplo, que São Luís, capital com cerca de um milhão de habitantes, conta com apenas duas bibliotecas: a Benedito Leite (estadual) e a José Sarney (municipal), no bairro de Fátima. Na situação de carência em que a gente vive, são várias as prioridades, e bem conhecidas: segurança, saúde, infraestrutura, etc. Mas não podemos esquecer que formação, leitura, conhecimento, é do mesmo modo assunto de inquestionável prioridade. Na verdade, não dá para imaginar uma sociedade desenvolvida e dona do seu destino, sem que esses esforços passem pela busca e aquisição do conhecimento que só encontramos, todo mundo sabe, nos livros.
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Por wilsonmarques • domingo, 16 de novembro de 2014
Você sabe o que é lombra, pai dégua, bazugar, engrisilha? Ou já usou expressões tipo “a valença é que”, “baixar a matraca” ou “tirar do…. com gancho?”.
Se você for maranhense, é quase certo que sim. Se não for (e ainda que seja), pode ampliar sua base de conhecimentos sobre a cultura da região lendo o “ABC bem humorado de São Luís”.
A obra de José Ewerton Neto com ilustrações de Davi Coelho foi lançada na última feira de livros de São Luís e, ao contrário do que o título possa sugerir, não se trata de uma simples coletânea de verbetes regionalistas como existem muitas por aí.
Segundo Ewerton, a idéia de escrever o ABC (na verdade uma coletânea de crônicas) surgiu depois de ler “O bê-a-bá de Brasília”, quando então o escritor passou a publicar em sua coluna no jornal O Estado do Maranhão textos explorando o linguajar típico do seu estado, ao mesmo tempo em que, apropriando-se da carga humorística que por si só essas expressões carregam, enriqueceu-os com “interpretações livres e, quiçá, inventivas, sobre as suas origens”.
Em bom maranhês, por exemplo, Coronel é urinol, penico. E, no comentário de Ewerton, “Gabriel Garcia Marques só escreveu ‘Ninguém escreve ao coronel’ porque nunca veio a São Luís.”
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