Poeta Lila Maia lança livro premiado na Galeria Trapiche

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lilaA poeta maranhense Lila Maia lançará seu livro de poemas “As Maçãs de Antes”, nesta quinta-feira (28), às 19 horas, na Galeria Trapiche Santo Ângelo, Av. Vitorino Freire, s/nº – Praia Grande. O livro “As Maçãs de Antes” foi vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2012, Prêmio Helena Kolody de poesia e semifinalista do Portugal Telecom 2013.

Lila Maia é maranhense e vive há 32 anos no Rio de Janeiro. É graduada em Pedagogia e tem dois livros de poesias publicados: “A idade das águas” e “Céu Despido”. Em 1998, teve três poemas publicados na revista Poesia Sempre, da Biblioteca Nacional. Participou de oficinas de poesia com Rita Moutinho, Suzana Vargas, Ferreira Gullar e Afonso Henriques Neto. “Essas oficinas tinham duração longa. Com a Suzana, fiquei mais de três anos. Com o Gullar, tive o privilégio de fazer por mais de um ano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ)”, comenta a poeta. Dessa oficina nasceu a antologia “Próximas palavras”, coordenada pelo poeta e publicada pela editora da universidade. Participou ainda de muitos cursos com duração menor para entender, aprender mais sobre o fazer poético e conhecer mais poetas, tendo mantido contato com autores como Affonso Romano de Sant’Anna, Ivan Junqueira, Eunice Arruda, Eucanaã Ferraz, Marco Lucchesi, Antonio Cícero, Antonio Carlos Secchin, entre outros. Também fez cursos de conto, crônica, literatura infanto-juvenil e outros. Atualmente, Lila Maia participa de dois grupos que se reúnem quinzenalmente para compartilhar ideias e trabalhos.

 

Sobre o Prêmio Paraná, a poeta deu a seguinte entrevista na página da Biblioteca Pública do Paraná na internet

 Um livro de poesia sobre a paixão e o amor. É assim que a escritora Lila Maia define As maçãs de antes, obra vencedora do Prêmio Paraná de Literatura 2012. Maranhense radicada no Rio de Janeiro, Lila participou de diversas oficinas literárias enquanto desenvolvia seu próprio estilo e produzia os primeiros escritos. Na entrevista a seguir, a autora — praticamente desconhecida antes do concurso paranaense — fala sobre seu percurso literário antes e depois da premiação.

Qual é a história por trás de As maçãs de antes? Em que circunstâncias o livro foi produzido?
São poemas feitos há três anos, mas que eu fui trabalhando ao longo do tempo. Quando tomei conhecimento do Prêmio Paraná de Literatura, comecei a fazer uma seleção para que tivesse uma certa unidade. Minha preocupação era selecionar os melhores poemas, os temas que iria abordar. Lia e relia sempre em voz alta, precisava sentir o ritmo, se havia força no verso, nas estrofes, a forma como os coloquei no papel. Cheguei mesmo a espalhar pelo chão do meu quarto as folhas, para achar a melhor ordem. Que poema viria primeiro? Quais viriam depois? Teria subtítulos (já que o título havia dado desde o começo)? Foi um trabalho árduo, solitário, mas gratificante.

Fale sobre sua carreira literária antes do Prêmio Paraná de Literatura.
Participei de oficinas de poesia com Rita Moutinho, Suzana Vargas, Ferreira Gullar e Afonso Henriques Neto. Essas oficinas tinham duração longa. Com a Suzana, fiquei mais de três anos. Com o Gullar, tive o privilégio de fazer por mais de um ano na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UERJ). Dessa oficina, nasceu a antologia Próximas palavras, coordenada pelo poeta e publicada pela editora da universidade. Fiz cursos com duração menor para entender, aprender mais sobre o fazer poético, conhecer mais poetas. Aulas de puro aprendizado com Affonso Romano de Sant’Anna, Ivan Junqueira, Eunice Arruda, Eucanaã Ferraz, Marco Lucchesi, Antonio Cícero, Antonio Carlos Secchin, etc. Também fiz cursos de conto, crônica, literatura infantojuvenil e outros. Atualmente, participo de dois grupos que se reúnem quinzenalmente.

Onde seus trabalhos foram publicados? Você venceu algum concurso antes?
Participei das antologias Amar verbo atemporal (Editora Rocco, 2012), Quando tudo acontece de repente (Editora Larousse, 2008) e Sete vozes (Editora da Palavra, 2004). Tenho três poemas publicados na revista Poesia sempre, da Biblioteca Nacional. Ganhei alguns concursos de poesia como o II Festival de Poesia do Sesc-Rio, o Concurso de Poesia da Petrobras, o II Concurso de Poesia do Jornal Panorama da Palavra (Prêmio Marco Lucches), o Concurso do Jornal Poesia Viva (Pêmio Ivan Junqueira) e o II Festival de Música e Poesia de Belo Horizonte.

Como está a repercussão de As maçãs de antes? Há plano para uma segunda edição?
A repercussão vem sendo muito boa. Recebi críticas positivas do Affonso Romano de Sant’Anna, do Marcelino Freire, da Suzana Vargas. Estou indo à luta para fazer a segunda edição. Os outros dois ganhadores já conseguiram grandes editoras para a publicação. Mas a poesia é sempre mais difícil. E dá certa tristeza por ser assim. É preciso que os donos de editoras saibam que muitas pessoas gostam de poesia.

Além da quantia em dinheiro e da publicação dos mil primeiros exemplares, o que o Prêmio Paraná de Literatura trouxe para a sua carreira literária?
Um reconhecimento melhor do meu trabalho. Daí a importância do prêmio para abrir portas, principalmente para o autor desconhecido.

Como foi ser premiada ao lado de um nome já consagrado do cenário literário, como José Roberto Torero? O que isso representa?
Fiquei muito feliz, é um escritor premiado. Adorei o livro dele, Papis et circensis. São contos com uma ironia requintada, uma leitura extremamente prazerosa. Também estou gostando muito vencedor na categoria romance, Sergio Y vai à América, do Alexandre Vidal Porto.

Você teria alguma dica ou conselho para dar aos autores que vão concorrer ao Prêmio em 2013?
Sim. Trabalhar e trabalhar os poemas. Ler em voz alta também ajuda. Você percebe quando um verso não ficou bom. E ler poesia. Antes de ser poeta, sou leitora.

O Prêmio Paraná de Literatura é um concurso da Secretaria da Cultura/Biblioteca Pública do Paraná que seleciona livros inéditos em três categorias que homenageiam figuras importantes da literatura paranaense: Romance (prêmio Manoel Carlos Karam), Contos (prêmio Newton Sampaio) e Poesia (prêmio Helena Kolody).

No último concurso o vencedor de cada categoria embolsou R$ 40 mil e teve sua obra publicada pelo selo Biblioteca Paraná, com tiragem de mil exemplares. Os premiados também receberam 100 cópias de seus livros. As obras concorrentes são avaliadas por uma comissão julgadora formada por um presidente e nove membros (três em cada categoria).

Na primeira edição do Prêmio Paraná de Literatura, em 2012, o júri elegeu Sergio Yvai à América, de Alexandre Vidal Porto, como melhor romance. Papis et circensis, de José Roberto Torero, venceu a categoria de contos. E As maçãs de antes, de Lila Maia, foi o destaque entre as obras de poesia.

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INTERNET É JANELA QUE APONTA PARA SUCESSO PROFISSIONAL DE QUADRINHISTAS

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morcego
Morcego Verde pelas mãos de Ronilson Freire

Para quadrinhistas a internet representa uma porta para o mundo. É o que lembra o desenhista Iramir Araújo, da Dupla Criação e autor da HQ Balaiada – A Guerra do Maranhão, obra bem recepcionada por escolas de São Luís e que já se encontra em sua terceira reimpressão. Segundo Iramir, mesmo morando longe dos grandes centros, quem se aventura nos quadrinhos pode estudar em grandes escolas, que oferecem cursos online, a exemplo da Quanta, Casa dos Quadrinhos e Instituto dos Quadrinhos. E, num segundo momento, tendo o artista desenvolvido suas potencialidades, buscar um agente (profissional que vai fazer a ponte entre o quadrinhista e as editoras, seja no Brasil, seja nos Estados Unidos e Europa) a fim de conquistar seu lugarzinho ao sol. Hoje, um dos nomes brasileiros mais festejados nos Estados Unidos é o de José Edilbenes Bezerra, o Ed Benes, nascido em Limoeiro do Norte, em 1972, e onde tudo indica que ainda reside, e que sem ao menos falar inglês (os roteiros que recebem são traduzidos) trabalha para a DC Comics em títulos com Superman e Liga da Justiça.

No Maranhão também temos profissionais que conseguiram furar o cerco. Ronilson Freire, por exemplo, começou a publicar lá fora inicialmente em editoras pequenas, e hoje já tem contrato fixo com uma editora de médio porte, produzindo desenhos para uma série do Morcego Verde, personagem da era de ouro dos quadrinhos.

E em São Luís, já caberia uma escola de quadrinhos? Para Iramir Araujo, sim. Em Natal (RN), já existe uma, e também em Fortaleza, inclusive representando artistas brasileiros no exterior. Na avaliação de Iramir, hoje já contamos com gente capacitada para lecionar e, o que é muito importante, um público interessado. Falta agora alguém arregaçar as mangas e escrever esse roteiro.

 

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Antologia mostra que cordel continua mais vivo do que nunca

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Antologiacordelcapa

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando surgiram o rádio, a televisão e a internet, os teóricos anunciaram, em tom apocalíptico, o fim da literatura de folhetos popular. Mas livros como a preciosa Antologia do cordel brasileiro, com seleção e organização do poeta e pesquisador Marco Haurélio, desmente a profecia e revela precisamente a vitalidade desse gênero na era da internet, com o surgimento de uma nova geração de cordelistas:

 

O poeta é o repórter

Das antigas tradições

Revelador de segredos

Guardados por gênios bons

Autor de dramas poéticos

Em todas composições.

 

escreve o poeta Francisco Salles Arêda antecipando a preservação da arte popular.

A antologia vai do maravilhoso ao cômico, dos clássicos (Leandro Gomes de Barros, José Pacheco, Francisco Salles Arêda, Manoel Pereira Sobrinho) até aos contemporâneos (Arievaldo Vianna, Evaristo Geraldo da Silva, Klévisson Viana e Marco Haurélio).

 

Quem comprar este livrinho

Terá Deus por defensor

E quem não comprar terá

O diabo por protetor!

Pra onde for se atrasa,

Finda parando na casa

Que parou o caçador!

 

avisa José Pacheco em História do caçador que foi ao inferno.

Antologia do cordel brasileiro
De Marco Haurélio (organizador). Editora Global. Número de páginas: 256. Preço: R$ 37

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Papá Hemingway

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papaEm meio à avalanche de títulos, com ou sem qualidade, que as editoras despejam diariamente no mercado, obras essenciais acabam ficando obscurecidas, às vezes sequer vindo a conhecimento do público. É o caso, ao que parece, de Papá Hemingway, deliciosa biografia do autor de O velho e o mar, escrita pelo jornalista E. Hotchner. O livro, que foi publicado depois da morte do grande premio Nobel americano, tem sua história fundada num acaso.  Destacado em 1948 para conseguir de Hemingway, para a revista Cosmoplitan, um artigo sobre o tema O futuro da literatura, Hotchner viajou para Cuba, onde Hemingway então residia. Uma vez na ilha, ainda não governada por Fidel, ele se deu conta do quanto aquele pedido era imbecil, e, sem coragem de se apresentar ao escritor, mandou-lhe um bilhete no mínimo espirituoso: “Sei que é uma besteira pretender que escreva sobre o futuro da literatura para a revista Cosmopolitan, onde trabalho. Mas, se não conseguir qualquer palavra sua, ainda que de simples recusa, corre perigo o futuro de Hotchner”. Resultado: Hemingway achou graça ou comoveu-se (ou os dois) e marcou encontro com o correspondente no bar La Florida. E embora jamais tenha escrito o tal artigo, a partir daí nasceu uma sólida amizade entre os dois, que terminaria somente com a morte do escritor, quando este se suicidou no dia 2 de julho de 1961. Ler Papá Hemingway é um aprendizado sobre a vida e o pensamento do escritor,e também sobre o fazer literário.

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Livro infantil para todas as idades

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serraLá detrás daquela serra (Editora Peirópolis) é mais uma bela obra do poeta e folclorista Marco Haurélio, com ilustrações de Taisa Borges. O livro, que pode ser lido por pessoas de todas as idades, é repleto de quadrinhas populares, brincadeiras de roda, cantigas e adivinhas rimadas, que resgatam e valorizam um formato poético muito popular no Brasil.

A obra leva o leitor adulto de volta à infância e é baseada em memórias do próprio autor. “Muitas estrofes eram cantadas por minha avó e as outras faziam parte da brincadeira de “jogar versos”, tão comum no sertão da minha infância e hoje quase desaparecida”, conta Haurélio. Para ele, as crianças das grandes cidades, a não ser por meio da escola, desconhecem as tradições populares. “As cantigas podem fazer parte do mundo moderno, mas devem ser transmitidas com naturalidade, facilitando o acesso das crianças ao rico acervo da literatura oral brasileira”, comenta.

Marco Haurélio nasceu em Ponta da Serra, no sudeste baiano, cidade que inspirou o nome da obra. Lá vivia sua avó, uma exímia contadora de histórias e de cantigas. “A casa dela ficava ao lado da do meu pai e, no quintal, havia um umbuzeiro no qual eu subia para ler os folhetos de cordel que ela guardava na gaveta de um armário”, relembra o autor. Lá detrás daquela serra é o tema que abre algumas quadras da obra, mas para Haurélio, também é uma região a ser buscada pela imaginação, que não precisa estar no planeta Terra, mas deve ser o espaço ideal.

Para a produção do livro, Marco Haurélio colheu textos da tradição oral (contos, romances e cantigas) durante muito tempo. Tendo em mãos um farto material de poesia popular anônima, selecionou algumas quadras simples que pudessem ser lidas ou cantadas por adultos ou crianças. “A grande mensagem implícita nessa é que devemos viver o nosso tempo sem esquecer que a nossa nação é plural e, por isso, tão rica em termos de cultura. E que na simplicidade há ainda muita beleza a ser descoberta”, conclui o autor.

Utilizando ecoline – tinta de amora feita em casa – e pastel a óleo, Taisa Borges teve liberdade para procurar um novo modo de ilustrar, e optou por usar a pincelada solta e intuitiva. “trabalhar esse texto inspirado foi muito prazeroso e eu espero que o leitor sinta isso”, conta Taisa, que procurou não fechar dentro de uma imagem o sentido das rimas.

A obra, segundo o autor, faz lembrar o folclorista e escritor português Teófilo Braga, que no século XIX dedicou-se a recolher contos, quadras e canções populares pelo seu país com o objetivo de preservar e afirmar a identidade do povo.

As duas quadras abaixo reproduzidas, por exemplo, evocam um tempo em que o cavalo, animal de montaria e de aragem da terra, era imprescindível para o homem do campo.

 

Amarrei o meu cavalo,

Amarrei às nove horas.

Esperando o meu benzinho,

Meu benzinho, até agora…

 

Soltei meu cavalo n’água,

Ele n’água se perdeu.

Nesse mundo não existe

Amor puro igual o meu.

 

Em outras, há um lirismo ao mesmo tempo ingênuo e malicioso:

 

Eu subi no pé de pinha,

Comi pinha sem querer.

Namorei com o pé de pinha,

Pensando que era você.

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Lendo o verde, lendo o mundo

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Fomentar as políticas públicas do livro, leitura e biblioteca que o governo do Estado desenvolve é o objetivo do III Fórum Estadual do Livro e Leitura, que acontece de 19 a 21 deste mês. A ideia é sensibilizar bibliotecários, professores, gestores de bibliotecas, mediadores de leitura e educadores em geral quanto à importância sociopolítica e ambiental da leitura.

O Fórum, este ano com a temática Lendo o Verde, Lendo o Mundo, é promovido pela Biblioteca Pública Benedito Leite, órgão da Secretaria de Estado da Cultura e pela Rede Leitora Ler pra Valer, em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, com a Rede Terra das Palmeiras e apoio do Instituto C&A.

O encontro desdobra-se em duas iniciativas: o XIV Encontro Estadual do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) e o IV Seminário Leitores em Rede.

As ações de incentivo à leitura sob a perspectiva ecológica terá uma segunda etapa, de caráter itinerante, com o Projeto Lendo o Verde, que envolverá crianças, jovens e adulto de vários municípios com o carro-biblioteca, iniciando por Pinheiro, Alcântara e Axixá.

Palestras, mesas redondas e oficinas fazem parte da programação do evento.

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Em 2014, mais uma livraria da Rede Leitura em São Luís

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A livraria Leitura anuncia para julho do próximo ano a abertura da sua próxima loja na cidade, no Shopping São Luís, além de minilivraria e revistaria no aeroporto Cunha Machado. A Leitura deve ampliar ainda a loja do Shopping da Ilha, com a abertura de um mezanino de 350 m², e inaugurar um miniauditório, num conjunto de ações que consolidarão a supremacia do grupo mineiro no mercado livreiro da capital.

Inaugurada em São Luís no dia 26 de outubro de 2012, a Leitura apostou no mercado local trazendo o conceito de megalivrarias para São Luís e, a deduzir pelos projetos de ampliação, o resultado está sendo bastante positivo. Segundo o gerente da Leitura em São Luís, Gilberto Andrade, atualmente a casa trabalha com 20 mil títulos, mas esse número, que ainda é pequeno para a estrutura do negócio, deve chegar a 30 mil.

Fazem ainda parte dos projetos a ampliação dos espaços de literatura, inclusive literatura infantil e infanto-juvenil, e o incremento de atividades voltadas para o incentivo à leitura no espaço da livraria, a exemplo de contação de histórias, visitas de escolas e lançamentos.

A Rede Leitura surgiu em 1967, em Belo Horizonte, na então moderna Galeria Ouvidor. Hoje contabiliza lojas na capital mineira e em várias cidades do interior, e está presente em estados como Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, São Paulo, Maranhão e Alagoas (inaugurada recentemente), além de Distrito Federal.

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Bruno Azevedo e Karla Freire lançam segundo e último número de Isabel Comics!

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Os fãs do Isabel Comics! terão que se conformar. Com apenas dois volumes do que poderia ser uma série, a revista produzida por Bruno Azevedo e Karla Freire, que registra de um jeito diferente os primeiros anos da filha única do casal, Isabel, chega ao seu final. “Achamos melhor parar por aqui, para que as tirinhas não influenciem no seu desenvolvimento”, justifica Karla Freire, e Bruno acrescenta:  “Não queremos que ela cresça como personagem de quadrinhos”.  O volume dois da publicação (o ano dois de Isabel) traz cinquenta tiras, dez a mais do que o volume um, que se encontra esgotado. Os leitores podem adquirir  Isabel Comics! na Livraria Leitura, no Shopping da Ilha, ou acompanhar as peripécias da família da inusitada personagem pelo facebook.

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Allan Kardek é o novo biografado de Souto Maior, autor de As vidas de Chico Xavier

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kEmbora uma pequena parcela da população brasileira se declare espírita, o interesse e a curiosidade nacional em torno do assunto se mostram crescentes.

Evidências disso são as altas bilheterias de filmes sobre o tema, como As vidas de Chico Xavier, longa produzido a partir da biografia escrita por Marcel Souto Maior, e a própria vendagem do livro, que atingiu 1 milhão de exemplares.

Agora, o mercado volta a esquentar com a publicação, pela Record, do novo livro do mesmo Souto Maior, desta vez uma biografia de Allan Kardec, o codificador do espiritismo e ele próprio um best-seller com mais de 11 milhões de livros vendidos no Brasil considerando apenas os números da maior editora do gênero no país, a Federação Espírita Brasileira.

No livro, que deve virar filme, com lançamento previsto para 2015, Souto Maior investiga, entre outros aspectos da trajetória do biografado, de como o homem cético que era Kardek veio a dar lugar à referência mundial de uma religião que prega a reencarnação e que os mortos podem se comunicar com os vivos por meio dos médiuns.

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Publicar: só se for agora

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O norte-americano Willian Faulkner dizia que para escrever lhe bastava uma máquina de datilografar, papel e uma garrafa de uísque.

Graciliano Ramos precisou apenas de lápis e o papel que lhe chegavam às suas mãos para registrar rascunhos do que mais tarde viria a ser suas Memórias do Cárcere, magistral obra em que relata sua dramática passagem pelos porões da ditadura de Getúlio Vargas.

faulknerComo dá pra ver nesses exemplos, escrever não é caro. Não precisamos de telas, lentes, câmeras ou outros equipamentos que custam às vezes, como dizem por aí, “os olhos da cara”. E, a rigor, escreve-se em qualquer lugar: em casa, no ônibus, na praia, e até no cárcere, como foi o caso do autor de Vidas Secas.

Já publicar um livro são outros quinhentos. Quem já tentou, sabe. As portas das editoras estão quase sempre fechadas para quem ainda não tem um público leitor, e, no caso das edições independentes, o autor termina, com raras exceções, amargando a posse de pacotes e mais pacotes de volumes encalhados.

Mas mesmo isso está mudando. Hoje, além da grande facilidade de transformarmos um texto num livro impresso, temos a opção muito alentadora de produzirmos tiragens sob demanda, quer dizer, em quantidades condizentes com nosso potencial de comercialização. Quem consegue vender cem livros, imprime apenas cem livros; quem só consegue mercado para cinquenta, imprime cinquenta, e por aí vai.

A maior novidade, entretanto, são as plataformas para publicação dos chamados e-books. Tem gente que ainda não sabe (conheço escritores que ainda não sabem!), mas qualquer pessoa, genericamente falando, pode lançar e colocar suas obras para serem comercializadas em sites como, por exemplo, o da Amazon. Sem gastar um único centavo você produz a capa, envia o texto, estabelece um preço e logo vai ter seu livro prontinho para ser adquirido por leitores do mundo inteiro. Para quem tem escritos inéditos, pode ser uma boa hora para tirá-los da gaveta.

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