Honras a Terezinha Rêgo, a cientista do MA

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Professora Terezinha Rego
Professora Terezinha Rego

A professora Terezinha de Jesus Almeida Silva Rêgo já recebeu diversos prêmios, no Brasil e no exterior, pelo seu trabalho científico em Botânica e Fitoterapia, desenvolvido na Universidade Federal do Maranhão (Ufma). Neste mês de dezembro de 2016 foi condecora com Honra ao Mérito Científico-Tecnológico, juntamente com outros cinco pesquisadores que contribuem para o desenvolvimento da Ciência no Maranhão.

O honraria foi concedida pelo Governo do Estado, durante homenagem a 47 pesquisadores maranhenses, de diferentes áreas, com o “Prêmio Fapema Maria Aragão”, solenidade realizada em São Luís, pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).

Receberam, também, a Honra ao Mérito Científico-Tecnológico Rose Marie Jácome (Medicina – Universidade Estadual do Maranhão Uema-Caxias), Zulene Muniz Barbosa (Desenvolvimento Socioespacial – Uema), Mundicarmo Maria Rocha Ferretti (Ciências Sociais – Ufma) e Luiz Alves Ferreira (Patologia da Ufma).

Os prêmios e reconhecimentos locais, nacionais e internacionais, na carreira da professora Terezinha Rego, são diversos, entre os quais o de Etnobotânica em Córdoba, Espanha. (Em trabalho desenvolvido com os Índios Canela de Barra do Corda, MA, Brasil) e em Congresso em Londres (no maior jardim botânico do mundo, o Royal Botanic Gardens Kew). Foi homenageada na China, na época da crise da gripe aviária, por causa de três medicamentos: Essência de Cabacinha, Xarope de Urucum e Tintura de Assa-Peixe.

Parabéns, professora Teresinha Rêgo. Na minha carreira de jornalista, fui um dos primeiros a divulgar, em larga escala, a importância das pesquisas de Terezinha Rêgo, desde quando era estagiário no Jornal O Imparcial.

Com dados da Secap/Governo do Estado

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Professor Dimas, da Ufma, ganha Medalha Manoel Beckman

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Dimas medalha na AL 19

O professor Dimas (António Maria Zacharias Bezerra de Araújo) recebeu a Medalha Manoel Beckman, a maior comenda do Poder Legislativo do Maranhão, realizada no dia 06 de dezembro de 2016, na Assembleia Legislativa do Estado, em São Luís. O professor Dimas, 88 anos, fundou e ensinou no curso de Educação Física da Ufma.

O Projeto de Resolução Legislativa n° 015/2016 que concedeu a homenagem é de autoria do deputado Eduardo Braide. Na cerimônia, os presentes receberam o livro de autoria do professor Leopoldo Vaz que relata a história das Educação Física no Maranhão, a partir da trajetória de vida do professor Dimas. A publicação foi lançada pela Academia Viva Água durante sua festa de 30 anos.

A solenidade teve a participação de diversas autoridades e ex-alunos. Foi presidida pelo deputado Sousa Neto e teve a presença dos deputados, entre os quais Eduardo Braide, Bira do Pindaré, Roberto Costa e Max Barros. Na mesa que conduziu os trabalhos, o promotor José Claudio Cabral; o presidente da Agência de Transporte e Mobilidade Urbana do Maranhão (MOB), José Arthur Cabral Marques; e a diretora do Núcleo de Esportes da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Cintia Valter, representando a reitora Nair Portela.

Um dos momentos mais emocionantes da solenidade foi quando o professor Dimas falou de sua relação com a ginástica artística, modalidade que ele trouxe para o Maranhão. Ao final, ele convidou alunas da Viva Água para fazer uma apresentação dentro do plenário da Assembleia.

As três estudantes, orientadas pelo professor Magno, fizeram uma excelente apresentação.  São elas: Julia Rios, Amanda Simões e Leticia Aparecida Garcez. Foram orientadas pelo professor de Ginástica Artística da Viva Água, Jackson Magno Silva Alves
O professor Dimas trouxe para o Maranhão, a prática do handebol e ginástica artística.  A sua história de vida ajudou a descobrir importantes atletas maranhenses que jogaram em seleções brasileiras de handebol e de basquete.

Foi um dos idealizadores dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) e diversas competições esportivas em comunidades e instituições.

A solenidade teve ampla repercussão nas redes sociais, na mídia de São Luís e em importantes sites institucionais

Link de matéria publicada no Portal da AL do MA

http://www.al.ma.leg.br/noticias/31698

Veja abaixo resumo da história do professora, relatada pela professora Denise Araújo na solenidade

Este momento é de muita emoção, para mim, para minha mãe, Maria da Graça Martins Araújo, para meus irmãos Maurício, Viviane, Silvana, Letícia, Rildo e Hélio e para os amigos e parentes do meu pai, o professor Dimas.

Para mim, e para meus irmãos, este momento é ainda mais significativo, pois, além de filhos, fomos e somos, até hoje, alunos e alunas do Professor Dimas, a quem temos como referência e exemplo de vida.

Gostaríamos de agradecer esta homenagem que a população do Maranhão faz ao professor Dimas, aqui externada pelos seus representantes, deputados e deputadas estaduais, por meio desta nesta Casa Legislativa.

Ao deputado Eduardo Braide, a quem aqui faço uma menção especial de agradecimento por ser o autor da iniciativa de prestar esta homenagem. Nós, filhos, netos, bisneto, parentes, amigos e amigas agradecemos e nos sentimos, também, homenageados.

Ao falar da trajetória do Professor Dimas, como ele ressaltou, é caminhar pela rica história das atividades físicas do Brasil e do Maranhão. É, também, senhoras e senhores, um pouco da nossa história, da história do Maranhão.

O professor Dimas nasceu Antônio Maria Zacharias Bezerra de Araújo, no dia 30 de julho de 1928, na cidade de Mirador, aqui do Maranhão. Aos 15 anos, em 1944, veio para São Luís, onde teve um contato maior com as atividades físicas. Estudou no Colégio São Luiz, no Liceu Maranhense e no Colégio Maranhense, o Marista.

No Liceu teve contato com a vida esportiva, participando do time de futebol e tendo como professor de Educação Física, José Rosa. Foi ele quem ajudou a consolidar o gosto do professor Dimas pela Educação Física. No Liceu, participou, também, de atividades de ginástica acrobática. Era um tempo em que não havia prática de atividades regulares de vôlei, basquete e nem tinham chegado a maioria das atividades, como handebol e ginástica olímpica.

No Marista, um primo distante, Eurípedes Bezerra, foi seu professor de educação física. Ele utilizava o método francês. A modalidade de ensino incluía exercícios preparatórios, evoluções de marchas, exercícios de saltar, levantar e despertar, correr, atacar e defender e voltar a calma.  Foi o mesmo método trazido para o Brasil, em 1922, por uma missão francesa.

Em 1948, já com 19 anos, serviu o Exército, no 24º Batalhão de Caçadores, unidade do Exército Brasileiro, em São Luís. Lá continuou a aprimorar sua vocação esportiva.

No Exército foi um dos 12 selecionados, de 200 candidatos, para estudar no Rio de Janeiro. Embarcou para a então capital do Brasil em fevereiro de 1949, em um navio da linha ITA, em uma viagem que durou 12 dias e 12 noites.

No Rio de Janeiro, e no Exército, participou e disputou campeonatos das Forças Armadas, incluindo jogos de Basquetebol em um time do bairro de Realengo.

Pertenceu ao Batalhão de Guarda Presidencial, onde se destacou. Foi para a Polícia do Exército, onde passou a treinar, sistematicamente, praticando corridas. Foi destaque no atletismo e nas demonstrações de Educação Física e de várias técnicas de ginástica.

No Rio, também, fez o curso da Escola de Educação Física do Exército.

O Rio de Janeiro foi uma experiência rica, que gostaria de detalhar aqui, mas o tempo não permite. Recomendo o livro do professor Leopoldo Vaz, sobre a vida do professor Dimas, lançado quando a Academia Viva Água completou 30 anos de atividades.

Do Rio de Janeiro, o professor Dimas retornou para São Luís, em 1954, como civil e oficial do Exército da reserva sem nenhum direito a remuneração. A partir dessa época, toda a vida do professor Dimas esteve diretamente ligada ao desenvolvimento das atividades física no Maranhão.

 

Trabalhou na loja do irmão, a Casa Dimas. As pessoas, na época, perguntavam quem ele era e ele dizia que era irmão do Dimas. Então passaram a chamá-lo de Antônio Dimas. Começando a trabalhar com Educação Física, ele passou a ser chamado de Professor Dimas.

Trabalhou em vários colégios, como professor de educação física, entre os quais o então Ateneu. Isso, em uma época em que a Educação Física era ensinada às 5h da manhã, enfrentando muitas dificuldades.

O professor Dimas ainda ensinou no campo do Moto Clube de São Luís, no estádio Santa Izabel, que existia na área onde fica, hoje, a sede da Igreja Universal, no Canto da Fabril.

Atuou como Professor de Natação no clube social chamado Jaguarema (para os mais novos, vale lembrar que era um tradicional clube, que funcionou aqui em São Luís, no bairro do Anil).

No Clube Jaguarema, o Professor Dimas colocou em funcionamento, entre 1955 / 1956, a primeira escola de natação do Maranhão. Nessa época, também, começou a dar aula em duas piscinas residenciais que existiam aqui em São Luís, a da família Domingos, na Rua Grande, e a outra na casa do senhor Almir Moraes Corrêa, perto da Igreja de São Vicente, no bairro Apeadouro. Foi o primeiro profissional a utilizar uma piscina, no Maranhão, como espaço para a prática de atividades físicas e não, apenas, para o lazer.

Nessa mesma época, jogou Basquetebol pelo Moto Clube, no Campo Santa Isabel. Em 1954, foi da seleção maranhense, indo disputar o Brasileiro em Recife.

As práticas esportivas em São Luís, em 1955\1956, eram poucas.  Em São Luís, nesse tempo, jogava-se voleibol, menos, mas jogava-se. Existiam seis clubes de basquetebol, mas não tinha de voleibol. O voleibol veio se destacar já mais para frente, no clube Cassino Maranhense, que ficava na Avenida Beira-Mar, onde, hoje, funciona o Shopping do Cidadão.

Meus amigos e minhas amigas aqui presentes.

Nessa volta para São Luís, o professor Dimas casou com Maria da Graça de Castro Martins e, a convite do sogro, um rico comerciante, foi morar na região do Vale do Pindaré. Para lá, levou na bagagem uma bola e uma rede de voleibol, incentivou a pratica desse esporte, de futebol de salão e de campo e outras práticas em Pindaré-Mirim, em Santa Inês e outras cidades. Vários atletas, incluindo times de futebol de salão, foram frutos desse trabalho.

Senhores e senhoras, o professor Dimas, foi um dos pioneiros profissionais a difundo práticas esportivas, de forma sistemática e continuada, no interior do Maranhão.

Além de se dedicar aos esportes, no Vale do Pindaré, ministrou aulas nos colégios primários, organizou paradas de 7 de setembro, desfile de colégios, tudo, por prazer, de forma voluntária, pelo bom desenvolvimento do Maranhão.

De Pindaré, o professor Dimas e sua mulher decidiram retornar para São Luís, em 1969. Passaram a ensinar no colégio Cema, uma rede de escolas públicas, pioneira no ensino a distância por meio da televisão.

Também ensinou no Colégio Batista e no Marista. Dava aula em espaços como o Parque do Bom Menino e em outros lugares da cidade.

Teve contato com o Handebol em um curso, ministrado pelo Major Leitão, esporte que trouxe para o Maranhão. Foram muitas lutas para vencer obstáculos. Com dedicação expandiu o handebol, o que ajudou a projetar o Maranhão em competições esportivas nacionais.

Nas décadas de 1960 e 1970, em São Luís, os esportes de competição eram muito fracos. Só havia, praticamente, futebol e futebol de salão. Em colégios era só isso.

Dessa época são muitas as histórias, principalmente entre os que viveram esse momento e, hoje, observam como a luta daquele tempo garantiu excelentes resultados.

Só para relaxar, vale lembrar um ‘causo’. Houve um jogo de Basquetebol, entre os colégios Batista e São Luís, na época, no ginásio Rubem Goulart, ginásio da Escola Técnica (que é o Ifma, hoje), que terminou de 1 x 0. Imaginem um jogo de basquete terminar de 1 x 0. E isso com uma cesta de lance livre. Evidente que essa história é parte do folclore dos esportes no Maranhão. São muitas as histórias curiosas como essa para contar, mas, na verdade, o que o professor Dimas e muitos outros viveram, naquele tempo, foi uma luta muito grande para valorizar e difundir as atividades físicas no Maranhão.

Amigos e amigas. O professor Dimas tem uma trajetória de 88 anos bem vividos, quase todo dedicado a uma luta diária em favor do desenvolvimento dos esportes no Maranhão.

O professor Dimas foi um dos primeiros profissionais a incentivar o Maranhão a participar dos Jogos Escolares Brasileiros, na década de 1970.

Criou o Festival o Handebol, na época com a participação apenas dos colégios Batista, Marista, CEMA e Liceu.

Com o professor Cláudio Vaz, e outros criou, em 1993, o Festival da Juventude que, depois, virou os Jogos Escolares do Maranhão, o JEMs.

O JEMs, até hoje, é a maior competição esportiva do Maranhão.

Abro aqui parênteses para falar de uma modalidade que o professor Dimas tem muito orgulho de ter implantado e incentivado no Maranhão que é a Ginástica Artística que, até a década de 1990, era chamada de Ginástica Olímpica. Foi uma luta árdua, pois a Ginástica Artística exige vários equipamentos. Mas com muita luta ele conseguiu desenvolver e consolidar a prática dessa modalidade esportiva no Maranhão. E falo a vocês, ele é muito orgulhoso desse feito.

Quero destacar, também, a importância do professor Cláudio Vaz que trouxe para o Maranhão técnicos esportivos que ajudaram a impulsionar os desportos. O primeiro a chegar, foi Laércio Elias Pereira, depois, Marcão, Biguá, Vitché… São vários. Vale citar o professor Gafanhoto, aqui presente, um dos grandes técnicos da história do basquetebol do Maranhão.

Quando a prática de Educação Física se tornou obrigatória para todos os estudantes universitários, a Universidade Federal do Maranhão teve de se preparar para esse momento.

Foi ai que veio, de Brasília para o Maranhão a professora Simei Ribeiro Bílio, maranhense, professora de educação física e convidou o professor Dimas para ajudar na instalação de atividades física para os estudantes da Ufma.

A partir desse trabalho, o professor Dimas ingressou na universidade federal do Maranhão, ministrando prática esportiva para estudantes de todos os cursos contribuindo para formação de jornalistas, médicos, advogados, pedagogos, dentistas, engenheiros, historiadores, professores, químicos, assistentes sociais e muitos profissionais. Isso porque a disciplina Práticas Esportivas era exigida para os universitários de todos os cursos.

Vale ressaltar que o professor Dimas foi um dos fundadores do curso de Educação Física da Ufma, sendo professor, chefe de departamento, membro do Conselho de Centro, entre outros cargos no meio acadêmico.

Trabalhou no programa de Interiorização da Ufma, ministrando cursos em diversas cidades do interior do estado, onde participou da inauguração de diversos campi, ministrando cursos para professores leigos e difundindo a prática correta das atividades físicas.

Senhoras e senhores aqui presentes, senhores deputados e deputadas que formam esta Casa. São muitas as atividades do professor Dimas ao longo do século XX e neste início de século XXI.

Além de todas essas ações, o professor Dimas ainda treinou recreadores para atuarem em empresas e setores públicos; organizou colônias de férias, algumas promovidas pela empresa Vale.

Hoje, com certeza, o professor Dimas, em seus 88 anos, apresenta a saúde e a disposição de saber que fez de sua vida um exemplo para o Maranhão.

Atletas maranhenses que fizeram história sem seleções brasileiras e em campeonatos mundiais são resultados deste trabalho iniciado pelo Professor Dimas.

Cito alguns, como Sebastião Silva Pereira, o Tião; Winglitton Rocha Barros, o China, os dois no handebol, entre muitos outros.

Senhoras e Senhores deputados, o professor Dimas, teve plenas condições de ser político, talvez um prefeito e, depois, deputado. Poderia ter sido um empresário na área de comércio. Também poderia ter sido fazendeiro. Foi o primeiro maranhense a fazer o Curso de Inseminação Artificial para Bovinos, na Fazenda Experimental do Governo, em Barão de Gil Paraná, em Vassouras, no Rio de Janeiro. Com um pouco mais de esforço poderia ter sido médico, advogado ou engenheiro. Oportunidades não faltaram.

Mas, em sua vida, permaneceu firme em defesa da Educação Física no Maranhão.

Por isto, esta homenagem ao professor Dimas, tenham a absoluta certeza, é merecida, é justa e é necessária como reconhecimento por tudo que as atividades físicas já fizeram e fazem pelo bem do Maranhão.

Muito obrigado. O professor Dimas pede permissão para falar novamente.

 

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Projeto busca mais manuscritos na região do Mar Morto

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FILE - In this Thursday, July 26, 2001 file photo, Roi Porat, an Israeli student of archaeology, works near the remains of a cave found at the West Bank archeological site of Qumran, near the Dead Sea Thursday, July 26, 2001. An Israeli antiquities official says Israel is embarking on a major expedition to find more Dead Sea Scrolls and other artifacts. (AP Photo/Lefteris Pitarakis, File)

O governo de Israel vai realizar uma pesquisa, com a duração de três anos, em busca de mais manuscritos e outras antiguidades na região do Mar Morto, no deserto da Judeia.

A expedição será conduzida por uma equipe governamental. É a primeira pesquisa arqueológica em larga escala na região em 20 anos. Deve começar em dezembro deste ano.

Os arqueólogos planejam investigar grutas no deserto próximo ao Mar Morto, na região onde os manuscritos bíblicos mais antigos do mundo foram descobertos em 1947.

Manuscritos já descobertos

Projeto busca manuscritos no Mar Morto 2

Alguns dos manuscritos encontrados, entre 1946 e 1956, contêm livros inteiros da Bíblia, do Antigo Testamento, entre os quais o famoso texto completo de Isaías.

O total dos manuscritos, até agora achados, é de 972. São trechos da Bíblia Hebraica e outros textos não bíblicos, entre os quais manuais relacionados com a vida diária na comunidade dos essênios, em Qumran, responsáveis pelas cópias e preservação de manuscritos.

Os textos, até agora encontrados, foram escritos entre os anos 408 a.C. e 318 d.C. A escrita é em hebraico, aramaico, grego e nabateu, a maioria em pergaminhos, mas alguns, também, em papiros e em cobre.

Os manuscritos estão divididos em bíblicos e cópias de textos da Bíblia hebraica, que compõem cerca de 40 por cento de todo o material.

Outros manuscritos religiosos, que incluem documentos conhecidos da época do Segundo Templo, como o Livro de Enoque, dos Jubileus, Tobias, e Sirá, compõem cerca de 30 por cento do material achado.

Os 30 por cento restantes são compostos pelos  chamados “manuscritos sectários” – documentos previamente desconhecidos que trouxeram luz sobre as crenças dos grupos religiosos judeus da época, como as Regras da Comunidade, o Rolo da Guerra, Habacuque e as Regras das Bênçãos.

Alguns dos manuscritos foram preservados e mantidos intactos durante estes últimos quase 2.500 anos.

Dados de redes e sites internacionais

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Inscrições Semana de Filosofia da Ufma 2016

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Semana de Filosofia da UFMA 2016 menor
Capa do portal da Semana de Filosofia da Ufma 2016

Estão abertas as inscrições para a 21ª Semana de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), que será realizada de 28 deste mês a 02 de dezembro.

Com o tema “Necessidade e Contingência”, acontece no Centro de Ciências Humanas, na Cidade Universitária da Ufma, em São Luís, localizada no bairro do Bacanga.

Submissão de trabalhos até o dia 18.

A promoção é do Departamento, Coordenação e Centro Acadêmico do Curso de Filosofia da Ufma, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).

Serão realizados minicursos, sessões de comunicação, mesas redondas etc. Entre os conferencistas convidados, o professor Cezar Augusto Mortari, da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc).

Inscrição

A inscrição só será validada após o pagamento da taxa, que deverá ser feito no Departamento de Filosofia (Bloco 5, segundo andar do Centro de Ciências Humanas, na Cidade Universitária da Ufma em São Luís)  ou até o dia 25 deste mês ou no primeiro dia do evento, de acordo com a seguinte tabela:

Estudantes: R$ 10, até 25/11; R$ 20 no primeiro dia do evento.

Professores e outros: R$ 20, até 25/11; R$ 40 no primeiro dia o evento.

Inscrições e programação no site http://www.defil.ufma.br/xxisemana/

Contatos (98) 3272-8327 / 3272-8328 (Departamento de Filosofia/Ufma) Endereço eletrônico: [email protected]

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Flávio Dino sanciona lei e cria a Uema Sul do MA

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Flávio Dino criação-da-UemaSul-13-1024x682 - Cópia
Governador Flávio Dino no ato de assinatura da Lei

O governador Flávio Dino sancionou, na terça-feira (01), em Imperatriz, a lei de criação da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uema Sul do Maranhão).

Com previsão de funcionamento no segundo semestre de 2017, a Uema Sul do Maranhão era aguardada pela população da região há mais de 20 anos. A meta é valorizar vocações locais e promover o desenvolvimento regional por meio da educação superior.

“Esta é uma medida importante para democratização do ensino superior no Maranhão, um dos estados que menos tem alunos em universidades”, ressaltou Flávio Dino.

A estudante e presidente do Diretório Acadêmico de Letras, Walquiria Lima, representou os acadêmicos da instituição e entregou propostas para a Uema Sul do Maranhão ao governador Flávio Dino. “A luta foi árdua e este é um dia de muita alegria para nós”, disse ela acompanhada por alunos da universidade e secundaristas, que lotaram o espaço e aplaudiram a sanção da lei.

Por enquanto, os cursos da Uema Sul do Maranhão serão os mesmos ofertados atualmente. Em 2018, após estudo do arranjo produtivo regional e discussão com a sociedade em geral e a comunidade acadêmica, outros serão instalados.

Uma nova sede será construída para a instituição. A obra, orçada em R$ 13 milhões, tem previsão de entrega em 2018.  O prédio da Uema já existente na cidade será mantido e todo o patrimônio móvel, imóvel, estrutural, será transferido para a Uema Sul do Maranhão.

Com dados da Secap\foto Nael Reis

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Natalino Salgado na Academia Nacional de Medicina

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Natalino Salgado - menor

O ex-reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho, foi eleito na última quinta-feira, 27 para a Academia Nacional de Medicina – ANM. Ele ocupará a cadeira nº 19, no lugar do médico Clementino Fraga, que faleceu em maio deste ano, cujo patrono é o ex-vice-presidente da República, Manoel Vitorino Pereira.

Com 187 anos de fundação, a ANM reúne a elite da classe médica e cientistas da medicina no Brasil. É a primeira vez que um maranhense, formado pela faculdade de medicina da UFMA e com residência fixa no Maranhão, passa a integrar a instituição.

Com centenas de trabalhos publicados nos mais importantes periódicos da medicina no Brasil e no exterior, Natalino Salgado é doutor em nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo e uma referência nessa especialidade no Estado.  É autor, entre outros, dos livros “Faculdade de Medicina do Maranhão – Uma História de 59 anos” e “Tarquínio Lopes Filho, médico, político, jornalista, administrador que virou mito”.

Para ser aclamado membro da Academia, Salgado teve que apresentar uma tese inédita de doutorado. O ex-reitor da Ufma passou ainda por uma criteriosa sabatina feita por uma comissão de avaliação.

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UemaSul, um exemplo para a UFMA seguir  

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Como já foi divulgado neste blog, a instituição da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul) foi uma medida correta, independente de detalhes burocráticos que serão ajustados dentro do processo.

Deputados estaduais aprovaram, em sessão plenária na quarta-feira (26), projeto de lei que foi encaminhado pelo governador Flávio Dino criando a primeira universidade pública no interior.  A medida também tem o apoio de professores, estudantes, técnico-administrativos e da comunidade.

As demais universidades públicas maranhenses deveriam seguir o caminho da Uema, principalmente a Universidade Federal do Maranhão (Ufma) que tem autonomia. Que tal os exemplos de universidades como a de Ouro Preto e Viçosa, com alto grau de excelência, mas desvinculadas da Federal de Minas Gerais.

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma) – assim como todos os institutos federais do Brasil – precisa avançar mais em termos de autonomia universitária.

A fórmula centralizada da Uema, Ufma e Ifma administrar por meio de unidades no interior do Maranhão, todas vinculadas a reitorias sediadas em São Luís, não atende mais a demanda. Essa estratégia desconsidera a extensão territorial do Maranhão e as peculiaridades regionais.

A expectativa é que a Uema avance nesse processo, instituindo, futuramente, a Universidade Estadual da Baixada Maranhense e a Universidade do Sertão Maranhense.

 

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Fórum Patrimônio Afro-Brasileiro

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Fórum patrimônio afro

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Uema Sul do MA, uma medida acertada

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A constituição da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) do Sul Maranhão foi uma medida foi acertada. Várias universidades estaduais e federais, em outros estados, avançaram ao colocarem em prática esse procedimento administrativo. A Uema renova, no Maranhão, a tomar essa iniciativa.

A Universidade Federal do Maranhão (Ufma), há anos, já deveria ter procedido dessa forma. Em Minas Gerais, as Universidade Federais de Ouro Preto, de Viçosa e a de Juiz de Fora são exemplos de unidades federais diferenciadas da Universidade Federal de Minas Gerais (Ufmg)  e que apresentam excelentes resultados.

É preciso descentralizar o Maranhão e deixar de concentrar tudo em São Luís, o que dificulta, inclusive, a elevação da qualidade de vida da capital maranhense que está ‘inchada’. Tem de ter aeroportos, hospitais, escolas, universidades e cidades arborizadas, com qualidade de vida no interior do Maranhão.

E é melhor que a Uema Sul do MA aconteça antes da criação de cursos de mestrado e doutorado, pois a transição, começando como centro acadêmico, permite que a região sul do estado defina, com mais propriedade, os cursos de pós mais viáveis.

 Uema Sul do MA

A administração superior da Uema, em nota, se diz surpresa com a proposta de criação da Uema Sul do MA. O mais surpreendente, contudo é a administração da Uema, até hoje, não ter colocado em prática essa iniciativa. A ideia é que, no futuro sejam constituídas, também, a Uema Baixada e a Uema Sertões do Maranhão.

Na nota, a administração superior diz que a Uema vai abrir um diálogo com o Governo do Estado, como se a Uema, mesmo autônoma e descentralizada, não fizesse parte do Governo do Estado. Este diálogo já devia está em andamento, senhor reitor.

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Sucesso das feiras de agricultores familiares

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Foto - Agritec em Ze Doca (2)
Agricultor familiar na Agritec de Zé Doca

Uma ideia simples com excelentes resultados. Assim é a Feira de Agricultura Familiar e Agrotecnologia do Maranhão (Agritec), onde o agricultor tem acesso a tecnologias e vende seus produtos.  As feiras são realizadas em sedes dos municípios e a última foi, neste fim de semana, em Zé Doca.

As Agritec são realizadas pelo Governo do Maranhão em parceria com a Embrapa/Cocais, Sebrae, prefeituras e movimentos como o das Quebradeiras de Coco Babaçu e o  dos Sem Terra.

É um espaço de comércio para o agricultor familiar e onde as populações urbanas tem acesso a frutas, legumes e verduras sem agrotóxicos; a farinha torrada na hora, massa de beiju (tapioca), mudas de plantas e outros produtos saudáveis e pouco disponíveis em supermercados.

A fórmula é simples. O Governo do Estado e parceiros entram com a logística de transportes e montagem da feira, eliminando atravessadores. São oferecidos, também, cursos e outros treinamentos com transferência de tecnologias para os agricultores familiares.

Foto - Agritec em Ze Doca (4)
Agricultora familiar em Zé Doca

É uma ideia sonhada, há anos, no meio acadêmico.

Vários governos tentarem mais não tiveram sucesso ou continuidade. A prefeita de São Luís, Conceição Andrade, conseguiu êxito quando promoveu feiras de agricultores familiares da zona rural de São Luís em bairros da cidade.

Além de garantir a logística, é necessário que as feiras estejam em locais estratégicos e que haja divulgação.

Outro detalhe é que, no futuro, sejam rotineiras, aconteçam dentro de um calendário sistemático de funcionamento, em várias cidades, para fidelizar público. É um investimento que vale e pode fazer a diferença na administração de qualquer governante.

Garantir essas feiras parece algo simples, se comparado com uma grande obra de concreto armado, mas seu efeito social e econômico é muito amplo.

Além de ser um espaço apropriado para pesquisas para professores e estudantes dos mais diversos cursos, como Agronomia, Biologia, Comunicação Social e Administração Pública (área de marketing), Nutrição, entre tantos outros.

Agritec de Zé Doca

Foto 1 - Agritec em Ze Doca (1)
governador Flávio Dino e secretário Adelmo Soares na Agritec de Zé Doca

A última Agritec foi realizada neste fim de semana no município de Zé Doca. O evento garantiu capacitação para 1.258 agricultores e gerou R$ 714.301 mil em contratos com instituições bancárias.

“É impossível desenvolver o Maranhão sem que tenhamos uma agricultura familiar forte”, afirmou o governador Flávio Dino na Agritec, em Zé Doca. A frente das atividades, o secretário de Estado da Agricultura Familiar (SAF), Adelmo Soares, disse que o espaço é um resgate da vocação agrícola do estado.

Outro destaque nas Feiras da Agritec é relacionado à tecnologia. Em Zé Doca,  o agricultor teve acesso ao ‘Triturador de capoeira’, equipamento preso a um trator de rodas, que tritura a vegetação conhecida como capoeira e que, após esse processo, fertiliza o solo com os resíduos orgânicos, promovendo o aumento da produtividade.

Foto 3 - Agritec em Ze Doca (3)
Espaço com mudas de plantas na feira de Zé Doca

Fotos: Gilson Teixeira/Secap

Informações/Secap

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