Genes definem aptidão musical

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Os genes que influenciam se alguém terá dom para a música acabam de ser identificados por cientistas.

As funções dos genes analisados vão desde o desenvolvimento do ouvido a processos auditivos neurocognitivos, sugerindo que a aptidão musical é definida por uma sofisticada combinação genética.

Os resultados da pesquisa foram veiculados na mais recente edição do periódico científico Molecular Psychiatry.

O estudo foi conduzido pela pesquisadora Irma Jarvela, da Universidade de Helsinki, na Finlândia.

Orquestra Finlândia
Orquestra Filarmônica de Helsinki, na Finlândia

 

Genética não é tudo

O estudo traz, porém, uma consideração: não é possível afirmar que a aptidão musical se trate apenas de uma questão genética.

Com dados da Portal UOL

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Doenças pelo vício de internet e celular

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Neurocientistas estão alertando para doenças cerebrais causadas pelo uso excessivo de internet.

Em crianças, por exemplo, o uso constante da internet pode ser uma das causas do transtorno de déficit de atenção.

O alerta é de João de Fernandes Teixeira, PHD pela University of Essex (Inglaterra).

Ele é um importante pesquisador, do Brasil, na atualidade. É pós-doutor com Daniel Dennett, nos Estados Unidos, e professor titular na Universidade Federal de São Carlos.

Daniel Dennett é um proeminente filósofo dos Estados Unidos, da área de filosofia da mente e da biologia.

Veja mais sobre filosofia da mente em em www.filosofiadamente.org

Abaixo artigo publicado de João Teixeira

 O cérebro e a internet

Por João Teixeira

Todas as vezes que me sento diante do computador para escrever uma coluna, duas ou três mensagens aparecem em uma pequena janela que se abre no canto inferior direito da tela do computador. Na maioria das vezes, são mensagens inúteis que conseguiram furar o filtro de spams. No entanto, nunca consigo deixar de olhá-las, pelo menos de relance.

Filosofia da mente

 

A internet vicia. Praticamente todo internauta abre sua caixa postal pelo menos duas vezes por dia e, quando não há mensagens novas, fica decepcionado. Outros, não resistem aos encantos efêmeros das redes sociais e gostam de postar fotos, comentários, mensagens e ficam aguardando para saber quantas “curtidas” eles recebem. O Facebook, entretenimento gratuito para todas as idades, colocou todos diante de um espelho, um teatro virtual no qual, como diz Caetano Veloso, “narciso acha feio o que não é espelho”.

A internet roubou a nossa atenção, um patrimônio psíquico importante e limitado. Nossa atenção praticamente sucumbiu à cultura da interrupção fomentada pela computação ubíqua, que se tornou cada vez mais popular com o uso de smartphones e outros tipos de celulares conectados à internet. Raramente uma conversa não é interrompida pelo sinal de chegada de uma mensagem, e tirar o celular do bolso para saber o que foi enviado já deixou de ser falta de educação e se tornou um hábito inteiramente aceito. Receber e responder mensagens é uma prioridade indiscutível.

Nos últimos anos, médicos, psicólogos e cientistas cognitivos alertaram para os perigos dessa adição digital. Uma das maiores neurocientistas contemporâneas, a inglesa Susan Greenfield, advertiu, em uma entrevista que fez a uma revista médica brasileira, sobre os danos que o vício da internet pode causar. Jovens que navegam demais nas redes apresentam mudanças cerebrais semelhantes àquelas verificadas em compulsivos por jogos de azar.

Greenfield não foi a única a espalhar esse alerta. Outros pesquisadores como, por exemplo, Nicholas Carr, autor do livro A geração superficial (2011), afirma que o uso constante da internet por crianças pode ser uma das causas do transtorno de déficit de atenção. Rodney Brooks, professor no MIT e um dos maiores roboticistas da atualidade, também defende esse ponto de vista.

Por que a internet vicia tanto e com tamanha facilidade? Ainda não se sabe ao certo. Há quem diga que a busca constante de novidades na tela ou nas caixas de e-mail acaba se associando com a produção da dopamina, um neurotransmissor que produz a sensação agradável de recompensa e prazer.

Tenho outra hipótese. A internet é a tecnologia mais neuromórfica que já foi inventada. Ou seja, ela é extremamente parecida com o cérebro humano. Sua arquitetura é parecida com uma imensa rede neural. Esse tipo de rede, utilizado pelos pesquisadores da inteligência artificial a partir dos anos 1980, constitui um intrincado conjunto de conexões entre neurônios artificiais, que são dispostos em camadas. Os neurônios artificiais estão conectados entre si, podendo ser ativados ou inibidos por meio das conexões.

A rede neural funciona como um sistema dinâmico, ou seja, o estímulo inicial espalha excitações e inibições entre os neurônios artificiais. Dado um determinado estímulo, diferentes estados podem ocorrer como consequência de mudanças nas conexões, variando de acordo com a interação do sistema com o meio ambiente e com seus outros estados internos. Outra inovação introduzida pelos conexionistas é sua concepção de memória distribuída. Uma lembrança consiste de vários elementos que estão espalhados numa rede. Quando se invoca um, vários elementos da rede também são invocados, até a lembrança completa se formar.

Sem percebermos, quando navegamos na internet, temos a sensação de estarmos viajando dentro de um grande cérebro humano, uma rede complexa de sinapses ligando os neurônios uns aos outros. Os links, que sempre remetem a outros links em um processo interminável, são organizados da mesma forma que os circuitos do nosso cérebro. Passar de um link para outro e, muitas vezes, até esquecer o motivo original pelo qual entramos na rede acontece com muita frequência. A navegação virtual capta o caráter errático de nosso pensamento, a atenção fragmentada nos vários pontos que compõem nosso fluxo de consciência.

A internet, construída como uma imensa rede neural, é uma gigantesca imitação do cérebro humano. Nada pode ser mais reconfortante do que, ao olharmos para todos os lados, só encontrarmos a nós mesmos no mundo. A internet modificou de forma radical e irreversível o Umwelt humano, ou seja, o mundo exclusivo que construímos ao redor de nós, nosso microambiente com seus significados próprios. Não só a internet é a grande rede com o formato de um cérebro, mas também aqueles que participam dela passaram a ser concebidos da mesma maneira, como se cada um fosse uma espécie de neurônio ligado aos outros de várias maneiras. Tudo e todos se transformaram em uma enorme rede.

Quem fica sentado diante de uma tela por dez ou doze horas por dia acaba perdendo a experiência com o mundo. Quais serão as consequências de ficar atrelado à internet o dia inteiro? Ainda não sabemos, mas talvez possamos adivinhar. Einstein afirmou que “no dia em que a tecnologia ultrapassar a interatividade humana, o mundo terá uma geração de idiotas”.

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Karla Freire divulga reggae em Revista de História

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A jornalista da TV Mirante, Karla Cristina Ferro Freire, é autora de matéria destaque na edição deste mês da Revista de História da Biblioteca Nacional (Ano 9, no 101, fevereiro de 2014, pgs. 36-39),  a mais importante, no Brasil, na área de História, em circulação em bancas de revista.

foto lançamento livro
Karla Freire no lançamento do livro “Onde o reggae é a lei”

 

A matéria “Quando Atenas vira Jamaica”, descreve a história do Reggae no Maranhão.

Tem como base o livro da autora “Onde o reggae é a lei”, editado pela Editora da Universidade Federal do Maranhão (Edufma), em 2012.

A Revista de História da Biblioteca Nacional Nacional é espaço em que escrevem os mais importantes pesquisadores da área de Ciências Humanas do Brasil. É assinatura referência entre professores e estudantes de cursos de História.

O livro de Karla Freire é, ao mesmo tempo, pesquisa científica histórica e jornalismo investigativo.

É motivo de orgulho para todos os jornalistas. Parabéns!

Abaixo resumo do texto publicado na Revista  de História da Biblioteca Nacional

Quando Atenas vira Jamaica

Com um passado associado a grandes nomes das artes, São Luís se transformou na capital brasileira do reggae a partir dos anos1970

Karla Cristina Ferro Freire

Não se sabe ao certo como o reggae chegou ao Maranhão. É provável que os primeiros discos tenham sido trazidos na década de 1970 por marinheiros vindos da Guiana Francesa. Sem dinheiro, usavam os vinis como moeda de troca por comida e bebida ou com as prostitutas no Porto do Itaqui, em São Luís. É possível ainda que o DJ Riba Macedo tenha sido o primeiro a tocar o ritmo jamaicano nas festas da capital na mesma década. Ele procurava “música estrangeira lenta” para o público dançar junto em suas festas de lambada, merengue e salsa, quando comprou os primeiros vinis de reggae no Pará. Há ainda uma terceira hipótese: o ritmo teria chegado através das ondas curtas das rádios amadoras, que captavam sinais de diversas regiões das Américas, incluindo o Caribe. As opções não se excluem e, por isso, é plausível que os acontecimentos tenham sido concomitantes. Independentemente do caminho, o reggae fez uma pequena revolução no estado desde sua chegada: a transformação de Atenas em Jamaica.

Naquela época, a capital do Maranhão carregava o apelido de “Atenas brasileira”, pela evocação de um passado glorioso, de grandes nomes da literatura, artes e ciências, encarnado por jovens filhos de comerciantes e produtores agrícolas, que retornavam de seus estudos na Europa trazendo os costumes e a cultura letrada do velho continente.  Assim, a alcunha foi sustentada com orgulho por gerações de intelectuais maranhenses.

Essa situação só foi possível graças à rápida ascensão econômica do Maranhão ligada à alta na produção do algodão e da cana-de-açúcar em meados do século XIX. A época em que o estado se tornou um dos maiores exportadores mundiais desses produtos coincidiu com um aumento notável no número de estudantes e com os períodos nos quais se formaram gerações de intelectuais de destaque no Brasil, como Gonçalves Dias, João Francisco Lisboa, Odorico Mendes, Aluísio e Arthur Azevedo.

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Karla Freire expõe reggae em revista nacional

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A jornalista da TV Mirante, Karla Cristina Ferro Freire, é autora de matéria destaque na edição deste mês da Revista de História da Biblioteca Nacional (Ano 9, no 101, fevereiro de 2014, pgs. 36-39),  a mais importante, no Brasil, na área de História, em circulação em bancas de revista.

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Karla Freire no lançamento do livro “Onde o reggae é a lei”

 

A matéria “Quando Atenas vira Jamaica”, descreve a história do Reggae no Maranhão.

Tem como base o livro da autora “Onde o reggae é a lei”, editado pela Editora da Universidade Federal do Maranhão (Edufma), em 2012.

A Revista de História da Biblioteca Nacional Nacional é espaço em que escrevem os mais importantes pesquisadores da área de Ciências Humanas do Brasil. É assinatura referência entre professores e estudantes de cursos de História.

O livro de Karla Freire é, ao mesmo tempo, pesquisa científica histórica e jornalismo investigativo.

É motivo de orgulho para todos os jornalistas. Parabéns!

Abaixo resumo do texto publicado na Revista  de História da Biblioteca Nacional

Quando Atenas vira Jamaica

Com um passado associado a grandes nomes das artes, São Luís se transformou na capital brasileira do reggae a partir dos anos1970

Karla Cristina Ferro Freire

Não se sabe ao certo como o reggae chegou ao Maranhão. É provável que os primeiros discos tenham sido trazidos na década de 1970 por marinheiros vindos da Guiana Francesa. Sem dinheiro, usavam os vinis como moeda de troca por comida e bebida ou com as prostitutas no Porto do Itaqui, em São Luís. É possível ainda que o DJ Riba Macedo tenha sido o primeiro a tocar o ritmo jamaicano nas festas da capital na mesma década. Ele procurava “música estrangeira lenta” para o público dançar junto em suas festas de lambada, merengue e salsa, quando comprou os primeiros vinis de reggae no Pará. Há ainda uma terceira hipótese: o ritmo teria chegado através das ondas curtas das rádios amadoras, que captavam sinais de diversas regiões das Américas, incluindo o Caribe. As opções não se excluem e, por isso, é plausível que os acontecimentos tenham sido concomitantes. Independentemente do caminho, o reggae fez uma pequena revolução no estado desde sua chegada: a transformação de Atenas em Jamaica.

Naquela época, a capital do Maranhão carregava o apelido de “Atenas brasileira”, pela evocação de um passado glorioso, de grandes nomes da literatura, artes e ciências, encarnado por jovens filhos de comerciantes e produtores agrícolas, que retornavam de seus estudos na Europa trazendo os costumes e a cultura letrada do velho continente.  Assim, a alcunha foi sustentada com orgulho por gerações de intelectuais maranhenses.

Essa situação só foi possível graças à rápida ascensão econômica do Maranhão ligada à alta na produção do algodão e da cana-de-açúcar em meados do século XIX. A época em que o estado se tornou um dos maiores exportadores mundiais desses produtos coincidiu com um aumento notável no número de estudantes e com os períodos nos quais se formaram gerações de intelectuais de destaque no Brasil, como Gonçalves Dias, João Francisco Lisboa, Odorico Mendes, Aluísio e Arthur Azevedo.

 

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Karla Freire expõe reggae na Revista de História

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A jornalista da TV Mirante, Karla Cristina Ferro Freire, é autora de matéria destaque na edição deste mês da Revista de História da Biblioteca Nacional (Ano 9, no 101, fevereiro de 2014, pgs. 36-39),  a mais importante, no Brasil, na área de História, em circulação em bancas de revista.

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Karla Freire no lançamento do livro “Onde o reggae é a lei”

 

A matéria “Quando Atenas vira Jamaica”, descreve a história do Reggae no Maranhão.

Tem como base o livro da autora “Onde o reggae é a lei”, editado pela Editora da Universidade federal do Maranhão (Edufma), em 2012.

Vale destacar que a Revista de História da BN é espaço em que escrevem os mais importantes historiadores do Brasil. É assinatura referência entre professores e estudantes de cursos de História.

O livro de Karla Freire é, ao mesmo tempo, pesquisa científica histórica e jornalismo investigativo.

É motivo de orgulho para todos os jornalistas. Parabéns!

Abaixo resumo do texto publicado na Revista  de História da Biblioteca Nacional

Quando Atenas vira Jamaica

Com um passado associado a grandes nomes das artes, São Luís se transformou na capital brasileira do reggae a partir dos anos1970

Karla Cristina Ferro Freire

Não se sabe ao certo como o reggae chegou ao Maranhão. É provável que os primeiros discos tenham sido trazidos na década de 1970 por marinheiros vindos da Guiana Francesa. Sem dinheiro, usavam os vinis como moeda de troca por comida e bebida ou com as prostitutas no Porto do Itaqui, em São Luís. É possível ainda que o DJ Riba Macedo tenha sido o primeiro a tocar o ritmo jamaicano nas festas da capital na mesma década. Ele procurava “música estrangeira lenta” para o público dançar junto em suas festas de lambada, merengue e salsa, quando comprou os primeiros vinis de reggae no Pará. Há ainda uma terceira hipótese: o ritmo teria chegado através das ondas curtas das rádios amadoras, que captavam sinais de diversas regiões das Américas, incluindo o Caribe. As opções não se excluem e, por isso, é plausível que os acontecimentos tenham sido concomitantes. Independentemente do caminho, o reggae fez uma pequena revolução no estado desde sua chegada: a transformação de Atenas em Jamaica.

Naquela época, a capital do Maranhão carregava o apelido de “Atenas brasileira”, pela evocação de um passado glorioso, de grandes nomes da literatura, artes e ciências, encarnado por jovens filhos de comerciantes e produtores agrícolas, que retornavam de seus estudos na Europa trazendo os costumes e a cultura letrada do velho continente.  Assim, a alcunha foi sustentada com orgulho por gerações de intelectuais maranhenses.

Essa situação só foi possível graças à rápida ascensão econômica do Maranhão ligada à alta na produção do algodão e da cana-de-açúcar em meados do século XIX. A época em que o estado se tornou um dos maiores exportadores mundiais desses produtos coincidiu com um aumento notável no número de estudantes e com os períodos nos quais se formaram gerações de intelectuais de destaque no Brasil, como Gonçalves Dias, João Francisco Lisboa, Odorico Mendes, Aluísio e Arthur Azevedo.

 

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Beleza está no cérebro de quem vê

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O sistema composto por receptores opióides – responsável por neurotransmissões do sistema nervoso – pode desempenhar um papel importante na percepção do ser humano, aponta um novo estudo feito pela Universidade de Oslo na Noruega e publicado na revista “Nature”. Ele pode ser o responsável pelo desejo que sentimos por pessoas do sexo oposto.

O resultado da pesquisa também sugere que esse mecanismo presente em nosso cérebro molda o comportamento social, recompensando o órgão com sensações gratificantes receber estímulos valiosos.

Ainda segundo o trabalho, a informação visual sobre os outros – especialmente a que se refere aos rostos – ocupa um papel importante na escolha do parceiro. Sua função desperta o chamado “sistema de recompensa cerebral” da mesma forma que a comida e o dinheiro.

Esse mecanismo de recompensa apresenta alta densidade de receptores opióides. Testes em ratos mostraram que eles cumprem função importante para apontar, por meio de estímulos, tanto o que se gosta quanto o que se quer.

Para investigar o papel da neurotransmissão opióide no sistema de recompensa cerebral, a cientista Olga Chelnokova, que comandou o trabalho, pediu que 30 homens saudáveis vissem fotografias de rostos femininos e, em seguida, medissem a avaliação estética com as classificações “gosto” e “quero”.

Quando os participantes receberam morfina – algo que aumenta a atividade do receptor opióide – eles passaram a utilizar as duas classificações de forma mais intensa, além de passar mais tempo avaliando os rostos que consideraram os mais bonitos.

Em contrapartida, os participantes que receberam um supressor do opióide chamado naltrexone apresentaram uma forte redução nos conceitos “gosto” e “quero” – bem como reduziram o tempo destinado a avaliação dos rostos.

A conclusão do estudo foi de que o nosso sistema opióide humano pode desempenhar um papel importante nas relações sociais dos seres humanos, intensificando a sensação de recompensa do cérebro ao receber estímulos considerados “atraentes”.

Do Portal O Globo On Line

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Bolsa Família e alimentos idustrializados

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Estudo realizado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),  da Universidade de São Paulo (USP), descreveu o consumo alimentar de beneficiários do Programa Bolsa Família.

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A pesquisa envolve a elaboração de um sistema de classificação de alimentos.

O autor da pesquisa, Alan Giovanini de Oliveira Sartori, considerada o estudo uma ferramenta eficaz para implantação de políticas públicas.

O sistema de classificação elaborado pode auxiliar na formulação de políticas públicas em alimentação e nutrição.

Pode estimular a indústria na reformulação de produtos.

E pode servir para orientar o consumidor por meio de uma educação alimentar e nutricional.

Excesso de peso

Para entender a pesquisa, é importante considerar evidências como a expansão do consumo de alimentos industrializados e altamente processados entre populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Como consequência da extensão desse consumo, tem crescido a predominância de excesso de peso e de comorbidades associadas.

O fenômeno tem sido observado entre beneficiários do bolsa família.

A pesquisa

O pesquisador disse que o sistema adota critérios tecnológicos para ser aplicado na análise do consumo alimentar de populações.

Ele explica que foi possível descrever o consumo de alimentos de acordo com o propósito, grau de processamento e inclusão de aditivos alimentares.

Também foi possível verificar a contribuição destas situações no fornecimento de nutrientes, fibra alimentar e carotenoides para os beneficiários do PBF.

Excesso de sódio

Conforme o pesquisador, as pessoas beneficiárias do programa apresentam tendência para obtenção de menor proporção de energia proveniente desses produtos.

A ingestão (valores médios) de fibra alimentar foi reduzida e os ácidos graxos trans foram consumidos em excesso. Verificou-se conteúdo insuficiente de vitaminas E, A, D, folato, B1 (em idosas) e B6 (em idosos), cálcio, potássio, magnésio e fósforo (em meninos e meninas).

O sódio foi consumido em excesso. O sódio é muito associado ao consumo de sal.

Colesterol

As principais fontes dietéticas da maioria dos minerais foram alimentos minimamente processados e in natura, com exceção do sódio e do manganês. Alimentos processados e refeições (sem alimentos altamente processados na receita) foram importantes fontes de vitaminas C, D e do complexo B, mas também de colesterol, lipídeos e ácidos graxos saturados.

Alimentos trans

A elevada quantidade de ácidos graxos trans contida em alimentos altamente processados foi notada.

O conteúdo estimado de carotenoides na dieta foi baixo e não integrou intervalos preconizados como seguros.

Destacaram-se como fontes dessas substâncias, além das frutas, legumes e verduras, o macarrão preparado com molho de tomate (para licopeno) e as sopas (para betacaroteno e pró-vitamínicos A).

Enfim, não foi captado efeito estatisticamente positivo, no IMC, da participação das categorias de alimentos.

Com dados do Portal da USP www.usp.br

 

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Whatsapp ameaça SMS

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Com ascensão de apps como Whatsapp, receita com mensagens caiu pela primeira vez no ano passado.

O aumento do uso de aplicativos de mensagem instantânea ameaça o serviço de SMS das operadoras brasileiras, que em resposta lançam pacotes de mensagens ilimitadas para clientes e focam no segmento corporativo, em uma tentativa de retardar a queda de receitas com o produto, segundo analistas.

Estudo divulgado no início de janeiro pela empresa de pesquisa Strategy Analytics mostrou que a receita com SMS das operadoras globais caiu pela primeira vez no ano passado, atingindo US$ 104 bilhões, baixa de 4% na comparação com 2012.

A consultoria atribui a queda à popularização dos serviços de mensagem instantânea como WhatsApp, Line Messenger e We Chat no mundo, o que poderá levar a uma queda de 20% nas receitas com SMS até 2017.

No Brasil, a baixa ainda não é gritante, mas as operadoras já registram uma desaceleração dessas receitas.

Executivos acham que o SMS resistirá aos novos aplicativos por enquanto. Mas, dificilmente as receitas com mensagens de texto voltarão a subir 20 a 30% como já ocorreu em anos anteriores.

Com dados da Reuters

 

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Labic, opção de estudo digital

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Pra quem gosta de estudos na área digital e Internet, uma boa dica é acessar o portal www.labic.net

O portal Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), com sede na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), faz experimentos de produtos digitais.

Portal Labic
Trecho da capa do Portal do Labic

O Labic promove pesquisas e atividades sobre o impacto da cultura digital na comunicação contemporânea.

No portal há muitas informações interessantes. Por exemplo: a liberação de todo o acervo de posts, comentários e imagens da fanpage grupo Mídia Ninja.

Quem é o Labic

Criado em 2007, o Labic é coordenado pelo professor Fábio Malini. Tem uma equipe de 12 pesquisadores.

Recebe apoio de instituições como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Já desenvolveu produtos digitais e eventos acadêmicos com o apoio do Itaú Cultural, Petrobrás e Banco do Brasil, entre outras instituições e empresas.

Produziu eventos como II Fórum de Mídia Livre (2009) e o Seminário Internacional “MundoVix” (2008).

O Uniblog entrou em contato com o Labic para verificar o que o blog poderá fazer em parceria com eles.

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Que seu gato pensa de você?

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Donos de gatos conversam com seus bichanos, atribuem a eles complexas emoções e, também, os repreendem quando eles trazem roedores mortos para casa.

Gato

Raramente, os donos de gatos param para se perguntar o que ocorre na mente dos animais de estimação durante essas interações.

Para quem tiver esta curiosidade, o livro “Cat Sense” (“O que os gatos sentem”, em tradução livre), de John Bradshaw, fornece as melhores respostas da ciência até o momento.

Biólogo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, Bradshaw tem estudado o comportamento animal, e de gatos em particular, pelos últimos 30 anos.

Instinto selvagem

Os gatos vagavam por acampamentos dos homens quando começamos a armazenar grãos, o que atraiu os ratos.

Até hoje, os gatos são essencialmente selvagens, mesmo com as relações com humanos estreitadas ao longo do tempo.

Este é o ponto central de Bradshaw.

Ao contrário de cães, que mudaram bastante com a domesticação desde seu ancestral, o lobo, os gatos não se transformaram tanto evolutivamente. Segundo John Bradshaw, até hoje, a população de gatos domésticos é mantida num estado semisselvagem.

Relação homem x gato

O resultado é que quando gatos interagem com pessoas, eles contam com comportamentos sociais naturais, que não são muito desenvolvidos.

No repertório comportamental, os gatos se esfregam entre gatos conhecidos. Então quando ele faz isso com humanos, ele está tratando-os como um gato amigável.

O rabo em posição vertical é um sinal de saudação entre eles, e “é provavelmente a maneira mais clara de gatos mostrarem afeição”, escreve Bradshaw.

Um dos comportamentos mais desagradáveis para os donos é sua mania de trazer animais mortos para casa. Isto ocorre porque eles simplesmente sentam-se a favor do vento e esperam que roedores apareçam. Mas depois que trazem as prezas para sua casa, lembram-se que a comida enlatada é muito melhor, então o roedor morto é deixado no chão, diz Bradshaw.

Quanto à atitude de gatos para com seus donos, o autor pensa que eles os consideram não como filhotes, mas como uma combinação de substitutos da mãe e gatos maiores e não hostis.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/ciencia/descubra-que-seu-gato-esta-pensando-11234764#ixzz2qBpZnM4Y

De o Globo On Line

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