José Reinaldo Martins
Jornalista e pesquisador da História da Fotografia. Mestre pela USP e pós-graduado em Gestão em Marketing pela Ufma. Um dos autores do Guia de Arquitetura, editado pela Junta da Andaluzia (Espanha) e Prefeitura de São Luís e membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares de Imagem e Memória (NEIIM) da USP. Um dos autores de projeto de documentário "Em busca da imagem perdida" aprovado em concorrência nacional no Projeto Arte Patrimônio do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional/Paço Imperial/RJ e vencedor do Prêmio Fapema 2011 de Divulgação Científica.
Ao analisar as diferenças entre 2 mil pessoas, recrutadas em uma pequena cidade dos Estados Unidos para um estudo sobre coração, cientistas identificaram que amigos compartilham 0,1% mais DNA, em média, do que pessoas que não se conhecem.
Apesar de pequena, a similaridade detectada é a mesma encontrada entre primos de quarto grau.
Outros pesquisadores demonstraram ceticismo quanto ao estudo, que foi publicado no periódico da Academia Nacional de Ciência americana.
“São descobertas incomuns, e isso normalmente desperta críticas de outros cientistas”, disse James Fowler, um dos autores do estudo e professor de Medicina Genética e Política Científica da Universidade da Califórnia, em San Diego.
Unir a realidade deste mundo em que vivemos com a ficção do mundo virtual.
É o que anuncia a tecnologia Oculus Rift.
Publicações da área de tecnologia de todo o mundo estão reservado espaços para o assunto.
O criador dos óculos é um jovem da Califórnia (Estados Unidos), Palmer Luckey.
Os óculos prometem transformar os mercados de jogos, filmes, TV, música, design, medicina, sexo, esportes, artes, turismo, redes sociais e educação.
O lançamento deve acontecer no primeiro trimestre de 2015.
A Sony já anunciou que vai tentar criar um produto semelhante, e lançou um projeto que chama de Projeto Morpheus.
Fim da realidade
O que está mexendo com cientistas, incluindo filósofos e psicanalistas, é a possibilidade dos óculos provocarem grandes transformações na realidade em que se vive atualmente.
Os óculos podem desfazer todas as diferenças entre o que vivemos no nosso dia a dia e a realidade virtual.
Muitos acham que o mundo está próximo de grande mudança.
Como funciona
Oculus Rift reúnem um sistema estereoscópico 3D, 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos ouvidos, e um software que atinge diretamente o córtex cerebral.
Caso a pessoa esteja, por exemplo, no calor de uma cidade do interior do Maranhão, mas estiver o com os Óculos Rift, poderá programar ir para o frio primaveril de uma cidade europeia.
Repercussão no MA
O professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Agostinho Couto, lembra que algo semelhante já foi pensado pelo escritor Aldous Huxley, no livro Admirável Mundo Novo.
Na obra de Aldous Huxley era o cinema sensível e a experiência era coletiva.
O professor Ed Wilson Araújo, também do Curso de Comunicação Social da Ufma, informa que participou de apresentação dos óculos Rift e do Google Glass, em palestra com professores do doutorado da PUC/RS.
O professor disse que tem pessoas que experimentam o Rift e ficam tontas no começo, de tanta intensidade que a experiência proporciona.
Equipe do G1testou um protótipo para desenvolvedores do Oculus Rift e. Apesar de causar náuseas e ainda ter imagens em baixa definição, é notável como a experiência consegue ser realista.
Pesquisador do Rio de Janeiro propõem um novo modelo de Capitania Hereditária, contestando modelo tradicional vigente em ensinos escolares e vestibulares.
Veja matéria sobre o assunto publicada no jornal O Globo
RIO – Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, o engenheiro Jorge Cintra fez uma descoberta que pode mudar os livros escolares. Em um artigo recente, ele contesta o mapa das Capitanias Hereditárias eternizado por Francisco Adolfo de Varnhagen, considerado o pai da historiografia nacional, e propõe mudanças significativas no seu desenho. A partir de documentos da época, Cintra, que leciona na Escola Politécnica da USP, conseguiu reconstruir com maior exatidão os limites das porções de terra doadas, entre 1534 e 1536, pela Coroa Portuguesa a comerciantes e nobres lusitanos.
– A técnica evoluiu muito, os instrumentos de medição também. Para a cartografia, isso proporciona maior rigor na obtenção de resultados. E, sobretudo, acho que o professor Cintra, por ser engenheiro, teve uma exatidão que talvez um historiador não tivesse. O grande mérito dele foi ter verificado um erro de base, um erro de interpretação – elogia o geógrafo Jurandyr Ross, responsável por romper um paradigma semelhante ao propor uma nova classificação para o relevo brasileiro.
O sistema de Capitanias Hereditárias, que já havia sido utilizado com relativo sucesso na África, dividiu o território em 15 partes e pretendia viabilizar a exploração das riquezas do “Novo Mundo”. As terras tinham como limites o Oceano Atlântico, a Leste, e o Tratado de Tordesilhas, a Oeste. Após recuperar, analisar minuciosamente as cartas de doação e de notar detalhes que passaram despercebidos por Varnhagen em mapas da época, Cintra assegura que, no Norte, a divisão das fronteiras não foi feita de acordo com paralelos, e sim através de meridianos.
– Coloquei tudo em dúvida. Descobri um erro ao Sul e resolvi conferir todo o resto. Logo percebi que, de fato, o Norte não estava bem resolvido. Havia capitanias finas demais, era uma incógnita – explica.
De fato, as fronteiras que constam no mapa do Atlas Histórico Escolar do MEC, desenhado por Manoel Maurício de Albuquerque sob forte influência das definições de Varnhagen, mostram territórios extremamente estreitos no Norte. Para Cintra, frases contidas nos documentos de doação são as chaves para a solução do problema. Por exemplo, o documento destinado a Antonio de Cardoso de Barros diz: “As quais quarenta léguas se estenderão e serão de largo ao longo da costa e entrarão na mesma largura pelo sertão e terra firme adentro”.
– Se as divisas fossem para Oeste, o rei estaria doando um pedaço de mar. Isso é pouco lógico. Ora, o único jeito de se entrar sertão adentro é em direção ao Sul – sustenta.
Na mesma carta, há também uma cláusula de conflito. Ela previne a possibilidade de altercação sobre as limitações das divisas com os capitães vizinhos.
– Essa cláusula de compatibilidade não existe em nenhuma outra carta de doação. Como poderia haver conflito se as linhas fossem todas paralelas? – sentencia.
Finalmente, Cintra se valeu de uma observação sagaz do mapa de Bartolomeu Velho, de 1561. Nele, apesar de não haver divisas desenhadas, os nomes das capitanias ao Norte estão escritos em blocos separados de acordo com linhas imaginárias verticais.
– Se a divisão fosse horizontal como se pensava, o autor não precisaria “quebrar o texto” em duas ou três linhas e nem valer-se de abreviações. Ele poderia escrevê-los por extenso na mesma linha – pontua.
Além disso, no novo desenho proposto por Cintra, existem terras não distribuídas no Norte. Segundo o pesquisador, elas ficaram de fora das doações realizadas pela Coroa. Três capitanias — Maranhão, Rio Grande do Norte e São Vicente — também foram divididas em lotes. Por fim, o primeiro lote de São Vicente também teve divisas modificadas.
Para Cintra, o mapa de Varnhagen tem incorreções, pois o estudioso, em “História Geral do Brasil” (1854), recorreu a um desenho de Luis Teixeira onde as capitanias são representadas em 1586, mais de 50 anos após o início da divisão. Nele, a situação já não era mais a mesma. Por isso, o professor ressalta a importância de se duvidar de concepções tidas como definitivas:
– O artigo mostra uma coisa importante: até um entendimento que já vem de 160 anos pode ser derrubado. Ele deixa essa mensagem. Devemos colocar em dúvida outras coisas. Precisamos olhar novamente para os documentos cartográficos, voltar às fontes. Podemos ir mais fundo nos problemas.
Para Jurandyr Ross, que participou da banca de admissão de Cintra na Escola Politécnica, a descoberta é importante para o ensino de História no Brasil.
– O artigo me surpreendeu muito e causará um impacto significante para os livros escolares, que precisão corrigir esses mapas logo. Vamos ensinar uma História cada vez melhor – empolga-se.
Renato Franco, professor da disciplina Brasil Colonial no Departamento de História da UFF, elogia o artigo, mas não vê grandes mudanças na maneira com que o período pode ser enxergado pelos estudiosos do assunto.
– O texto é muito interessante. No entanto, não traz grandes impactos para a História do Brasil Colonial. Embora tenha sido completamente extinto apenas no século XVIII, o sistema de Capitanias Hereditárias rapidamente perdeu a força diante do desinteresse de boa parte dos donatários e do assédio de outras potências. Em 1549, a Coroa portuguesa mudou de estratégia e, progressivamente, as Capitanias Hereditárias foram perdendo força como forma de organização político-administrativa. O grande mérito do artigo é propor uma discussão sobre as eventuais imprecisões cartográficas, mas muda pouco no que diz respeito à nossa forma de enxergar a História do Brasil Colonial como um todo – opina.
Cintra concorda com Franco. Para ele, o período já “foi muito bem estudado” pelos profissionais brasileiros. Sobre a alteração dos livros escolares, diz não ter muita pressa. O cartógrafo explica que no meio científico, assim como na própria História, as coisas costumam levar tempo para serem completamente aceitas e solidificadas.
– A comunidade científica tem que ter calma. O primeiro reconhecimento foi ter sido publicado por uma revista de qualidade (“Anais do Museu Paulista”, da USP). Significa que revisores e editores de lá puseram a mão no fogo pelo meu trabalho. A partir daí, cada autor de livro didático tem que tomar conhecimento do artigo e se convencer dele. Então, vai começar a fase de transição – finaliza.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Maranhão (IPHAN-MA) e parceiros promovem, neste sábado (12), no Largo da Barrigudeira (Avenida Newton Belo, no Monte Castelo, em São Luís), o Festival de Comédias do Bumba meu boi.
A abertura será às 20h.
O festival integra o calendário de ações de salvaguarda do bumba meu boi preparado com a participação de pesquisadores sociais, incluindo antropólogos que há anos trabalham com cultura popular maranhense.
O bumba meu boi foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro há três anos.
O festival é uma oportunidade única de olhar manifestações populares singulares do interior do Maranhão que estarão em São Luís.
Serão realizadas apresentações de comédia do bumba meu boi de diversos grupos, incluídos vários de rara beleza e com sonoridades e enredos originais.
São manifestações que estão fora dos calendários de festejos juninos convencionais como os promovidos, em junho, pelo Governo do Estado e Prefeitura de São Luís.
O que são comédias?
Segundo a antropóloga Luciana Carvalho, as comédias são pequenas histórias cômicas elaboradas coletivamente pelos brincantes, embora a maior parte da atividade dramática seja concentrada pelos personagens dos palhaços, conhecidos também como palhaceiros, pais franciscos, catirinas, chefes da matança ou da palhaçada.
Luciana Carvalho é antropóloga é pesquisadora do Inventário Nacional de Referências Culturais do Bumba-meu-boi do Maranhão (INRC).
O inventário foi realizado pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), sediado no Rio de Janeiro, órgão vinculado ao Iphan.
Orkut, uma mídia recente, será desativada dia 30 de setembro. O Google anunciou oficialmente este mês.
O assunto já era corrente. Desde a semana passada, eu e amigos falamos disso via e-mail.
O Orkut, assim como outras redes de relacionamento, canais e formas de comunicação e inúmeras mídias, fez muito sucesso no pouco tempo de existência.
Tiveram vida curta, é certo, comparado com a televisão.
Mas, cumpriram plenamente suas funções no espaço de tempo em que foram úteis. É o caso do Orkut e da mídia disquete, de transporte de dados.
Televisão e telefone
Televisão, poderosa mídia do século XX, corre risco neste início de século.
Hoje, em tempos de Copa do Mundo, a televisão ainda é parceira familiar dos sofás dos lares e das camas de hotéis. Só que vem perdendo espaço para a internet.
O mesmo pode se dizer do telefone.
Com o whatsapp e instagram, quem tem menos de 17 anos pouco usa o telefone.
Aliás, a galera tá ignorando, também, a televisão, que vem ganhando cara de mídia corococó.
Fatos relevantes de um dia, ou de horas, ficam velhos ao sair no Jornal Nacional (Rede Globo), que ainda é o mais importante programa jornalístico do Brasil.
Enfim, é visível: televisão, jornais impressos e telefone estão perdendo sopro.
Fim da AM?
O que impressiona é a mídia rádio – a cara do século XX – ainda ser forte neste século digital.
Já apregoam o fim da frequência AM.
Com o sistema digital que será implantado no Brasil, tudo pode virar FM.
A questão é o alcance. AM se espalha pelos lugares mais longínquos e a frequência FM fica restrita às regiões metropolitanas.
Fotografia
Mídia boa de fôlego é a vovozinha fotografia.
Surgida em meados do século XIX, entrou triunfante no século XX quando resistiu a fúria das imagens em movimento: cinema e televisão.
A fotografia permanece no século XXI com muita raça. É um dos maiores suportes de circulação de informação dentro da internet.
Escrita
Por fim, vale falar de uma mídia milenar, a escrita.
Até quando vai durar?
Os correios ainda vivem.
E o telégrafo! Era ‘show’ no século XIX.
Ainda é possível olhar suportes de fios de telégrafos presos nas fachadas de casarões das ruas do centro histórico de São Luís.
Veja abaixo a mensagem interativa enviada pelo Google anunciando o fim do Orcut.
Após dez anos de conversas e conexões sociais on-line, nós decidimos que é hora de começar a nos despedir do Orkut. Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo. O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut e, por isso, decidimos concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.
O Orkut não estará mais disponível após o dia 30 de Setembro de 2014. Até lá vamos manter o Orkut no ar, sem grandes mudanças, para que você possa lidar com a transição. Você pode exportar as informações do seu perfil, mensagens de comunidades e fotos usando o Google Takeout (disponível até setembro de 2016). Um arquivo com todas as comunidades públicas ficará disponível online a partir de 30 de Setembro de 2014. Se você não quiser que seu nome ou posts sejam incluídos no arquivo de comunidades, você pode remover o Orkut permanentemente da sua conta Google. Para mais detalhes, por favor, visite a Central de Ajuda.
Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles de vocês que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além.
Orkut, uma mídia recente, será desativada dia 30 de setembro. O Google anunciou oficialmente a decisão esta semana.
O assunto já era corrente. Desde a semana passada, eu e amigos falamos disso via e-mail.
O Orkut, assim como outras redes de relacionamento e inúmeras mídias, como o disquete, fez muito sucesso no pouco tempo de existência.
Tiveram vida curta, é certo, comparado com a televisão.
Mas, cumpriram plenamente suas funções no espaço de tempo em que foram úteis.
Televisão e telefone
Televisão, poderosa mídia do século XX, corre risco neste início de século.
Hoje, em tempos de Copa do Mundo, a televisão ainda é parceira familiar dos sofás dos lares e das camas de hotéis. Só que vem perdendo espaço para a internet.
O mesmo pode se dizer do telefone.
Com o whatsapp e instagram, quem tem menos de 17 anos pouco usa o telefone.
Aliás, a galera tá ignorando, também, a televisão, que vem ganhando cara de mídia corococó.
Fatos relevantes de um dia, ou de horas, ficam velhos ao sair no Jornal Nacional (Rede Globo), que ainda é o mais importante programa jornalístico do Brasil.
Enfim, é visível: televisão, jornais impressos e telefone estão perdendo sopro.
Fim da AM?
O que impressiona é a mídia rádio – a cara do século XX – ainda ser forte neste século digital.
Já apregoam o fim da frequência AM.
Com o sistema digital que será implantado no Brasil, tudo pode virar FM.
A questão é o alcance. AM se espalha pelos lugares mais longínquos e a frequência FM fica restrita às regiões metropolitanas.
Fotografia
Mídia boa de fôlego é a vovozinha fotografia.
Surgida em meados do século XIX, entrou triunfante no século XX quando resistiu a fúria das imagens em movimento: cinema e televisão.
A fotografia permanece no século XXI com muita raça. É um dos maiores suportes de circulação de informação dentro da internet.
Escrita
Por fim, vale falar de uma mídia milenar, a escrita.
Até quando vai durar?
Os correios ainda vivem.
E o telégrafo! Era ‘show’ no século XIX.
Ainda é possível olhar suportes de fios de telégrafos presos nas fachadas de casarões das ruas do centro histórico de São Luís.
Veja abaixo a mensagem interativa enviada pelo Google anunciando o fim do Orcut.
Após dez anos de conversas e conexões sociais on-line, nós decidimos que é hora de começar a nos despedir do Orkut. Ao longo da última década, YouTube, Blogger e Google+ decolaram, com comunidades surgindo em todos os cantos do mundo. O crescimento dessas comunidades ultrapassou o do Orkut e, por isso, decidimos concentrar nossas energias e recursos para tornar essas outras plataformas sociais ainda mais incríveis para todos os usuários.
O Orkut não estará mais disponível após o dia 30 de Setembro de 2014. Até lá vamos manter o Orkut no ar, sem grandes mudanças, para que você possa lidar com a transição. Você pode exportar as informações do seu perfil, mensagens de comunidades e fotos usando o Google Takeout (disponível até setembro de 2016). Um arquivo com todas as comunidades públicas ficará disponível online a partir de 30 de Setembro de 2014. Se você não quiser que seu nome ou posts sejam incluídos no arquivo de comunidades, você pode remover o Orkut permanentemente da sua conta Google. Para mais detalhes, por favor, visite a Central de Ajuda.
Foram 10 anos inesquecíveis. Pedimos desculpas para aqueles de vocês que ainda utilizam o Orkut regularmente. Esperamos que vocês encontrem outras comunidades online para alimentar novas conversas e construir ainda mais conexões, na próxima década e muito além.
Cientistas da universidade King’s College London acreditam que eletricidade pode ser usada para fortalecer um dente ao forçar minerais para dentro da camada do esmalte dentário.
Assim, eles esperam que a técnica acabe não só com a necessidade de brocas, mas também de injeções e obturações.
Minerais
Mineirais como o cálcio e fosfato circulam naturalmente para dentro e fora do dente. O ácido produzido pelas bactérias que processam o alimento na boca ajuda os dentes a perder esses minerais.
Na experiência, o grupo de pesquisadores aplicou um coquetel de minerais e depois usou uma fraca corrente elétrica para direcionar os minerais para dentro do dente.
Eles dizem que, assim, o processo, chamado de Electrically Accelerated and Enhanced Remineralisation(“remineralização Eletricamente Acelerada e Aumentada”, em tradução livre), reforça o dente.
Em pleno período de Copa do Mundo, o Brasil faz gol de placa na área tecnológica.
O primeiro nanossatélite brasileiro, o NanosatC-Br1, foi lançado com sucesso na base de Yasny, na Rússia.
Desenvolvido com recursos da Agência Espacial Brasileira (AEB), o nanossatélite já mantém contato com as bases de monitoramento.
As informações enviadas são recebidas pelas Estações Terrenas de Rastreio e Controle de Nanossatélite do Programa NanosatC-BR, da Universidade Federal de Santa Maria, e a do Ita/Inpe.
O objetivo do cubesat é monitorar a intensidade e mapear o campo magnético sobre a América do Sul.
O NanosatC-Br1 foi desenvolvido pelo Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais (CRS/INPE).
É o primeiro cubesat universitário brasileiro a ser lançado.
Mais informação no site da Agência Espacial Brasileira www.aeb.gov.br
Pesquisa do nutricionista Tonicley Alexandre da Silva verificou que as flores do cajueiro podem reduzir o nível de glicose no sangue.
Tonicley Alexandre da Silva é da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e a pesquisa teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
A pesquisa
O nutricionista retirou extratos vegetais de folhas, cascas e flores e administrou oralmente em camundongos que apresentavam predisposição para diabetes e descobriu o efeito positivo das flores.
“A literatura já mostrava estudos feitos a partir da casca, das folhas e de outras partes do cajueiro, mas nada relacionado às flores no tratamento da diabetes. Na pesquisa, observei que as flores têm a propriedade e a concentração encontrada nelas, em relação a outros extratos, é muito maior”, explicou Tonicley Silva.
Viabilidade comercial
Para o pesquisador, a alta concentração do princípio ativo derruba um grande obstáculo que inviabilizava a comercialização do medicamento extraído do cajueiro.
“Antes, seria necessária uma quantidade muito grande de substratos (folhas e cascas) para se conseguir uma quantidade de produto capaz de ter esse efeito benéfico. Com as flores, uma pequena quantidade já teria o mesmo efeito de uma grande quantidade de outras partes da planta”, observou.
Opção
A descoberta pode significar o desenvolvimento de uma nova opção terapêutica para o tratamento da diabetes, com possibilidade de menos efeitos colaterais (hipoglicemia, erupções cutâneas, problemas estomacais, dentre outros) comparados aos produtos já disponíveis no mercado.
Destacados geólogos brasileiros integram a equipe do Projeto Materiais de Construção da Região Metropolitana de São Luís.
Iniciado este mês, o projeto, faz um levantamento geológico em 13 municípios da Ilha de São Luís e entorno.
A meta é incrementar a produção de materiais de construção e gerar empregabilidade direta no setor.
O projeto foi entregue, esta semana, em São Luís, por técnicos do Ministério de Minas e Energia, ao secretário de Minas e Energia do Maranhão, Ricardo Guterres.
Técnicos do projeto
Entre os técnicos envolvidos no projeto, o chefe da Divisão de Minerais e Rochas do Ministério de Minas e Energia, Rubens Sardou Filho.
As geólogas do Ministério de Minas e Energia, Liliane Lavoura Bueno Saches e Klaryanna Cabral Alcântara, também participam do projeto.
A pesquisa será reunida em uma publicação de 150 páginas e 500 exemplares.
O objetivo é identificar, quantificar e qualificar os insumos minerais da região, como argila, areia, calcário, brita entre outros, todos muito utilizados na área de construção civil.
Minerais do Maranhão
O Ministério de Minas e Energia concluiu outras três pesquisas envolvendo o mapeamento do setor mineral do Maranhão.
São eles: Mapa Geológico do Estado do Maranhão Escala 1:750000, o Atlas Hidrogeológico do Maranhão e o Mapa da Geodiversidade do Maranhão.
Os três estudos serão lançados em solenidade com a presença de cientistas e pesquisadores, neste semestre.