Depressão atinge populações ribeirinhas da Amazônia

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Depressão atinge populações da Amazônia

A Agência USP de Notícias divulgou estudo realizado pela professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e enfermeira, Edinilza Ribeiro dos Santos, envolvendo casos de depressão entre moradores de pequenas cidades da Amazônia, no norte do Brasil.

A pesquisa teve como espaço as cidades de Coari e Tefé, no estado do Amazonas. Demonstra que 1 em cada 5 habitantes das duas localidades, com 20 anos de idade ou mais, tem depressão.

Baixos níveis de escolaridade e renda, uso de álcool, ausência ou pouco apoio social de familiares e amigos e estresse foram alguns dos fatores de risco associados ao transtorno depressivo entre moradores dos dois municípios. Entre os mais atingidos estão mulheres e os mais jovens.

Para a Agência USP de Notícias, Edinilza Ribeiro dos Santos afirmou que os fatores de risco para transtorno depressivo identificados em Coari e Tefé são semelhantes aos observados em estudos prévios realizados em grandes centros urbanos.

Há duas formas de transporte para se chegar aos locais onde a pesquisa foi realizada: em embarcações pelos rios ou utilizando avião. Pelo senso de 2010 Tefé tem 61 mil habitantes e Coari 75 mil habitantes.

A pesquisa está na edição de março da revista PLoS ONE. http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0150046

PLoS ONE é uma publicação científica online da Public Library of Science. Cobre principalmente pesquisa primária de qualquer disciplina na área da ciência e medicina.

A tese de doutorado que Edinilza Ribeiro dos Santos defendeu no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP teve como tema: “Prevalência de episódio de depressão maior em áreas de abrangência da estratégia saúde da família em dois municípios do Amazonas”. Está disponível ao público no endereço:

http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-26102015-150809/pt-br.php

A matéria completa da Agência USP de Notícias está no portal http://www5.usp.br/

Com dados e foto da Agência USP de Notícias

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Chocolate aprimora desempenho do cérebro

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Chocolate faz bem para o cérebro

Análises de uma pesquisa americana, realizada na Austrália, sugerem que há uma ligação entre o consumo de qualquer tipo de chocolate e melhorias no funcionamento do cérebro.

Foi examinado que o consumo habitual de chocolate esta associado à função cognitiva (funcionamento do cérebro – memória, concentração, raciocínio, processamento da informação) em um grande universo de pessoas pesquisadas.

Elas comeram o chocolate pelo menos uma vez por semana e tiveram um melhor desempenho em múltiplas tarefas cognitivas, se comparados àqueles que comiam chocolate menos de uma vez por semana.

Entre os aspectos analisados estavam memória verbal, memória visual e espacial, organização e raciocínio abstrato, além da habilidade de recordar uma lista de palavras ou onde um objeto foi colocado.

De acordo com dados incluídos em reportagem da BBC de Londres, existe uma crença histórica envolvendo os benefícios do chocolate, mas baseada apenas na experiência e observação. Agora a ciência está começando a identificar bases para estas crenças.

O chocolate e os flavonoides do cacau eram associados à melhoria em uma série de problemas de saúde que vinham desde tempos antigos e os benefícios cardiovasculares já tinham sido estabelecidos.

Antes os pesquisadores davam mais ênfase ao chocolate amargo, desta vez não importa se o chocolate consumido é o mais escuro ou ao leite.

A maioria das pesquisas se concentrou nos efeitos intensos do chocolate amargo ou das bebidas ricas em cacau. Isso acontecia porque o chocolate amargo tem mais flavonoides do que o chocolate ao leite.

Apesar do entusiasmo ainda não se sabe a causa exata da melhora no desempenho do cérebro.

 

Com dados da BBC de Londres

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Samsung lança smartphones com câmara 360 graus

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Gerentes da empresa coreana Samsung apresentaram, neste início de semana, na cidade de Barcelona, na Catalunha (região autônoma anexada a Espanha) a mais recente geração da família Galaxy de smartphones.

Os modelos Galaxy S7 e ‘S7 edge’ incorporam avanços na câmara, na bateria e da capacidade de processamento.

Os Galaxy S7 surgem com uma maior capacidade de processamento (Octa core 2.3GHz+1.6GHz e Quad core 2.15GHz+1.6GHz).

As baterias mais duráveis. No S7, a capacidade é de 3,000 mAh; e no S7 edge, 3,600 mAh. As duas são carregáveis com e sem fios.

Parceria Samsung e Facebook

Samsung e Zuckerberg casam virtual
Público presente ao lançamento utilizou óculos de realidade virtual

Numa apresentação transmitida em 360º para os utilizadores dos óculos de realidade virtual Gear VR e para os espectadores presentes em Barcelona, a quem foram igualmente distribuídos estes acessórios, a Samsung revelou uma câmara esférica capaz de produzir vídeos panorâmicos e difundi-los em tempo real.

A Gear 360 cabe na palma de uma mão e, tal como os óculos Gear VR, privilegia a integração com o S7.

No esforço de massificação da tecnologia de realidade virtual, a Samsung conta com uma parceria privilegiada com o Facebook.

O preço do S7 ainda não foi revelado.

Com dados do Jornal Público, de Portugal.

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Zika transmitida por beijo?

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A recente descoberta, por meio de pesquisas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com relação a presença do zika vírus, em estado ativo, em saliva e urina ainda deixa questionamentos em relação a outras formas de transmissão além da já comprovada que é por meio da picada, no homem, do mosquito  Aedes aegypti. Mas, já chama a atenção para a importância da prevenção, diz o infectologista Edmilson Migowski, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A pesquisa da Fiocruz levantou a possibilidade de transmissão, via oral, do vírus, só que ressalvou a necessidade de  mais pesquisas para saber se há, de fato, possibilidade de infecção por meio da saliva (pela boca) e urina.

a doença zika vírus é notícia destacada na mídia mundial e em espaços virtuais especializados em  saúde e ciência. A sua proliferação no Brasil está colocando na berlinda a realização das Olimpíadas, este ano, no Rio de Janeiro.

Para a BBC de Londres, Edmilson Migowski explicou que a transmissão de um vírus depende de vários fatores. Por exemplo, o tubo digestivo tem um Ph repleto de enzimas que podem destruir determinados parasitas.

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2016, o ano da realidade virtual

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Foto 1 2016, ano da Realidade Virtual
Usuária utilizar a tecnologia ‘realidade virtual’ por meio dos óculos Rift

Para especialistas, 2016 é o ano de consolidação da tecnologia ‘realidade virtual’ no mercado consumidor.

A BBC de Londres, em reportagem sobre o tema, prevê crescimento dessa tecnologia, daqui para frente, não só na área de jogos, mas em vários setores, como medicina e mercado de imóveis.

De forma simplificada, realidade virtual é uma tecnologia capaz de levar os sentidos de um usuário, por meio de um ambiente virtual criado a partir de um sistema computacional, a viver uma situação que parece real.

A forma mais comum do usuário utilizar essa tecnologia é por meio dos óculos Rift.

Já é uma tecnologia usual em jogos infantis e juvenis e em treinamentos militares.

A previsão de que o consumo dessa tecnologia cresça, este ano, por causa de grandes investimentos realizados por empresas como Facebook, Sony e HTC.

 Jogo “A subida do Everest”

Foto 2 2016, ano da Realidade Virtual
O jogo Everest VR usa imagens reais da montanha

O jogo “A subida do Everest”, uma cortesia do headset HTC Vive VR, é um dos produtos em que há aposta de consumo.

Por meio desse game, de casa, será possível ter a nítida sensação e estar escalando o Monte Everest, o maior do mundo, caminhando por caminhos como uma ponte instável enquanto tentava não olhar para o abismo de gelo abaixo.

 Aposta da indústria de games

A indústria de games aposta alto na realidade virtual, mas ainda há dúvidas sobre o volume de conteúdo que estará disponível no começo da trajetória de mercado dessa tecnologia.

Com dados e fotos da BBC Londres

 

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Duas ‘armas’ contra o Aedes aegypti

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aedes aegypti

O Brasil enfrenta uma tríplice epidemia do zika vírus, dengue e febre chikungunya.

Em comum, essas doenças têm o vetor de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, inseto que está longe de ser exterminado, mas cujo controle poderia significar a solução a todos esses problemas.

Dois projetos promissores de biotecnologia vêm sendo testados no país há alguns anos, entretanto, os resultados ainda não são sentidos em larga escala.

O primeiro é um esquema de inoculação do inseto com uma bactéria que o impede de transmitir doenças tropicais, ainda está em fase de testes e seu impacto levará de 3 a 5 anos para ser avaliado.

O segundo visa o extermínio do mosquito em determinadas regiões por meio  do uso de espécies manipuladas geneticamente. A técnica teria sido testada com sucesso, segundo a empresa que “fabrica” o mosquito transgênico – mas causou polêmica em Jacobina (BA), cidade que serviu de teste-piloto. Mesmo assim, a cidade de Piracicaba (SP), adotou o programa desde abril, com resultados promissores.

com dados da BBC Londres

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Atos de alunos em SP: a visão simplória da mídia

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Segue abaixo um excelente texto extraído do blog do Salomão Ximenes, Professor em Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC.

O assunto ‘coloca luz’ em um assunto muito apresentado pela mídia nacional, mas de forma totalmente superficial, abordando, de forma simplória apenas os efeitos que as manifestações causam no trânsito da maior cidade do Brasil.

Sobre o constrangedor estudo que justificaria a “reorganização escolar” em São Paulo

Há tempos sabemos que o autoritarismo não se sente muito à vontade na presença das ciências humanas e ciências sociais aplicadas. Estas, por seu método, exigem algo que desconforta governantes de perfil pré-republicano, como é o caso patente do governador de São Paulo na condução da chamada “reorganização escolar”.

As ciências humanas exigem decisões políticas que respondam a conquistas democráticas, como os direitos humanos e fundamentais que impõem compromissos normativos não utilitários ou exclusivamente economicistas às decisões em políticas públicas. Essas ciências também exigem, já que desenvolveram um consistente aparato metodológico e uma massa significativa de estudos, que decisões em políticas públicas sejam baseadas em evidências capazes de demonstrar que os meios pretendidos serão capazes de alcançar os objetivos anunciados, respeitados os limites normativos, as exigências procedimentais de uma democracia participativa e a disposição ao confronto de ideias e interpretações.

Desconsiderados esses pressupostos, o que resta é imposição autoritária, sobredeterminação de interesses escusos inconfessáveis e tentativas de manipulação da opinião pública.

Contrariado frente às exigências republicanas dos novos tempos, o governo de São Paulo foi obrigado a divulgar o estudo qye fundamentaria a ‘REORGANIZAÇÃO”, após insistência do jornal O Estado de São Paulo (com uso da Lei de Acesso à Informação).

Um grupo de professores e pesquisadores de políticas públicas da UFABC – eu, Marcos Vinicius Pó, Gabriela Lotta, Erika Yamada e Wilson Mesquita de Almeida – decidiu exercitar a curiosidade científica e escrutinar o “estudo”, testando seus métodos, pressupostos e conclusões. Produzimos ao final o relatório Análise da política pública de Reorganização Escolar proposta pelo governo do Estado de São Paulo , que hoje chegou ao amplo conhecimento público.

Na matéria que saiu hoje no jornal (Análise de universidade federal contesta reorganização escolar) , Ilona Becskeházy bem traduz o sinal dos tempos, sinal confrontado por sucessivos governos paulistas que há vinte anos vem atrasando a chegada da democracia e da razão pública ao maior estado do País: “Não dá mais para fazer política pública sem achar que isso não será detalhado pela população e pelas pessoas que estudam o tema.”

Vou mais fundo. É constrangedor que em um estado com 6 seis excelentes universidades públicas – 3 estaduais e 3 federais -, todas com conceituadas escolas e cursos de pós-graduação de educação e de políticas públicas, o fechamento de mais de 90 escolas e o deslocamento forçado de mais de 300 mil estudantes seja decidido com base em um “estudo” de péssima qualidade, sem debate, talvez porque a produção prévia de uma análise qualificada, como a que produzimos na UFABC, viesse a confrontar os interesses privatistas do “rei”.

Fica evidente a impossibilidade de se corrigir o rumo da tragédia anunciada se a reorganização não for integralmente suspensa, para a qualificação dos estudos, a transparência e o diálogo em 2016 e nos anos seguintes.

Será mais que oportuna a chegada da democracia e da ciência na gestão do ensino público básico em São Paulo. Como sempre, democracia não se concede da cúpula, mas se conquista na luta a partir das classes populares. Autoritários não gostam de ciência, veja-se a longa tradição das ditaduras no ataque às universidades, na perseguição a intelectuais orgânicos ou honestos, na sistemática queima de livros.

O momento não poderia ser mais apropriado já que conjuga ampla e exemplar mobilização social em defesa da escola pública à obrigação de regulamentar no estado, até junho de 2016, a gestão democrática, como determina o art. 9° do PNE.

Abaixo trago o Resumo-Executivo do denso trabalho que fizemos:

RESUMO-EXECUTIVO

Desde a apresentação da Reorganização Escolar o secretário estadual de educação Herman Jacobus Cornelis Voorwald afirmou que uma das bases para a proposta de alteração na oferta de ciclos escolares era um estudo realizado pela Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional (CIMA) da Secretaria Estadual de Educação, denominado “Escolas estaduais com uma única etapa de atendimento e seus reflexos no desempenho dos alunos”, que mostraria um melhor desempenho das escolas de ciclo único.

A presente Análise da proposta de Reorganização Escolar está dividida em duas dimensões: o estudo que a embasou e as questões que ainda estão nebulosas em relação à reorganização enquanto política pública. Concluímos que o estudo não apresenta elementos para fundamentar, nem sequer sugerir, as conclusões anunciadas pelo Secretário, pelos seguintes motivos:

  1. Não é mostrado nenhum embasamento teórico e/ou empírico que indique os mecanismos causais pelos quais a oferta de ciclos pode afetar a gestão e o desempenho escolar.
  2. A escolha da variável de desempenho não está justificada. Por que apenas o Idesp? Por que apenas os resultados de 2014?
  3. O estudo desconsidera outras variáveis importantes segundo a literatura da área de educação para explicar o desempenho escolar.
  4. Não é feito nenhum tipo de controle, qualitativo ou estatístico, para efetuar a comparação das escolas exclusivas e não-exclusivas, comprometendo ainda mais as ilações feitas entre oferta de ciclos e desempenho.
  5. Há inconsistências e indefinições no estudo quanto aos procedimentos e critérios para classificação das escolas, não permitindo aos leitores compreender em mais detalhes a comparação realizada.
  6. Não é mostrada nenhuma forma de significância estatística ou de cuidados quantitativos para os resultados da análise.

Além dessas objeções, há um conjunto de questões não respondidas na implementação da política pública de reforma educacional, relacionadas à mudança do perfil das escolas, aos aspectos administrativos, aos impactos na estrutura da rede escolar e ao acompanhamento e manutenção dos indicadores de desempenho. Todas as ações na área educacional devem ser tomadas com muita cautela, reflexão, transparência e debate público, embasado em evidências sólidas, uma vez que as consequências são verificáveis apenas no médio e no longo prazo. Todavia, não conseguimos verificar materiais ou evidências que detalhem os desdobramentos da atual ação e as medidas complementares que certamente serão necessárias. Dessa forma o debate fica inviabilizado e pouco transparente, o que aumenta consideravelmente a chance de que a política encontre problemas inesperados e dificuldades na sua implementação, podendo gerar consequências negativas para os estudantes e demais envolvidos.

Por esses motivos, recomendamos à Secretaria de Educação:

  1. Qualificar e aprofundar o embasamento técnico e os estudos da proposta de Reorganização Escolar.
  2. Aumentar a disponibilidade de informação sobre a Reorganização, detalhando a proposta e respondendo às questões levantados no item 3 dessa análise e outras que venham a ser apresentadas pelos atores e grupos envolvidos.
  3. Uma vez que tenha produzido e disponibilizado de forma transparente os embasamentos técnicos e os estudos de Reorganização Escolar, ampliar o debate público sobre a medida, propiciando e estimulando a participação de toda a comunidade.

Entendemos que a complexidade da decisão a ser tomada deve se refletir na necessária qualidade dos estudos que a embasam e são disponibilizados ao debate público, assim como no aprofundamento da discussão dos seus detalhes e desdobramentos. Aos autores da presente análise fica evidente que as recomendações feitas nesse sentido só poderão ser atendidas se a Reorganização Escolar pretendida for adiada, deixando de ser aplicada no ano letivo de 2016.

Tais ações, articuladas à não implementação imediata das medidas anunciadas, contribuirão para aperfeiçoar a proposta e para engajar os atores que serão envolvidos e afetados pela Reorganização, permitindo uma construção conjunta, transparente e mais refinada dos rumos e do futuro da educação no estado de São Paulo.

 

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Imagens inéditas do Sol em alta definição

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Nasa imagem do Sol 2

A Nasa acaba de divulgar imagens em alta definição do Sol. Estão em forma de vídeo e são belíssimas.

No site da Nasa, o formato é 4k.

https://svs.gsfc.nasa.gov/cgi-bin/details.cgi?aid=12034

Estão, também, na rede BBC de Londres, em uma edição muito bem feita.

http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2015/11/151105_sol_nasa_lk

Nasa imagem do Sol 3

Foram captadas pelo Observatório da Dinâmica Solar, da Nasa, que monitora a estrela 24 horas por dia, desde 2010.

O observatório captura imagens em 10 comprimentos de onda para pesquisar as temperaturas dos diferentes materiais que compõe o Sol.

Cada temperatura mostra estruturas específicas, como explosões de luz e de raios-x e movimentos na coroa solar.

Estudar a estrela mais próxima da Terra é, também, uma forma de entender outras regiões da galáxia

Nasa Imagens do Sol

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Anos mais quentes do mundo serão sofríveis no MA

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O alerta de pesquisadores de que os próximos anos serão os mais quentes de todos os tempos vai causar muitos danos à economia e população do Maranhão.

Os dados sobre a situação climática dos próximos anos são da BBC de Londres.

O setor universitário e as autoridades do Maranhão ainda não se pronunciaram sobre esses riscos. A Ufma  está em greve.

A elevação das temperaturas afetará duramente a produção de pequenos e grandes agricultores e pecuaristas do Maranhão.

O calor baixa a umidade do ar, o que atinge a saúde da população.

Gera mais possibilidades de incêndios em matas e florestais e agrava a escassez de água, só para ficam em algumas dificuldades.

Alguns não descartam a possibilidade de rios desaparecerem.

No campo do turismo, por exemplo, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses poderá ficará com suas lagoas vazias e o Rio Preguiça, em Barreirinhas, com os níveis de suas águas baixos, o que atingirá a economia de vários municípios, incluindo os setores hoteleiro e de restaurante de São Luís e Morros.

 

Próximos anos serão os mais quentes
El Niño e efeito estufa vão gerar mudanças climáticas nos próximos anos

 

Pois é, os próximos dois anos podem bater o recorde mundial como os mais quentes já registrados no mundo, segundo pesquisa da agência meteorológica do Reino Unido.

O Met Office alerta que grandes mudanças no sistema climático podem estar a caminho por causa dos gases do efeito estufa, que aumentam o impacto de tendências naturais.

A pesquisa mostra que os efeitos do El Niño no Pacífico podem gerar um aquecimento do mundo inteiro.

O estudo revela que o verão na Europa pode ficar temporariamente mais frio, enquanto o resto do mundo viveria os reflexos do aquecimento.

Os cientistas confirmam que, em 2015, a temperatura média da superfície da Terra está se aproximando de níveis recordes de 0,68 °C, acima da média registrada entre 1961-1990.

Duas tendências que afetam os “padrões” climáticos, a médio e longo prazo, estão no oceano Pacífico.

O primeiro é o fenômeno do El Niño acontece quando uma corrente do Pacífico se inverte – algo que ocorre a cada três, quatro ou cinco anos -, trazendo chuvas onde normalmente há secas, e secas onde normalmente há chuvas. O El Niño tende a empurrar as temperaturas mundiais para cima.

Esse fenômeno está agora parecido com o El Niño de 1998, que provocou estragos no sistema climático mundial. O de agora pode aumentar o risco de secas na África do Sul, no leste da Ásia e nas Filipinas – e pode trazer enchentes ao sul da América do Sul.

Um efeito positivo disso poderia ser o fim dos quatro anos de seca que afligem a Califórnia.

A segunda mudança natural ocorre nos padrões de temperatura do Pacífico Norte. Houve uma fase fria, que a agência meteorológica afirma ter contribuído para a pausa no aumento das temperaturas médias da atmosfera na última década. Agora caminhando para uma fase quente que, também, fará o mundo ser mais quente.

Aquecimento

A agência meteorológica tem sido extremamente cautelosa depois de ter sido punida pelo que alguns chamaram de “excesso de confiança” em previsões feitas no passado, quando as tendências naturais do oceano ainda eram pouco compreendidas.

O órgão afirma que, que sob sua perspectiva, não há pausa real no aquecimento da Terra porque os oceanos continuam a ficar mais quentes, os níveis o mar continuam a subir e as geleiras continuam derretendo.

 

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Vacina contra malária

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A notícia sobre os avanços no tratamento da malária, divulgada este mês, é a mais importante para a vida humana, este ano, no campo da ciência.

São pesquisas para encontrar uma vacina contra a malária que estão produzindo resultados animadores.

Os experimentos, primeira vez, chegaram à fase final de testes.

O estudo, publicado na revista científica britânica The Lancet, teve participação de cientistas da Escola de Medicina Tropical de Londres.

Há 20 anos busca-se uma vacina contra a malária.

A doença é causada por um parasita e transmitida ao homem por meio da picada de um mosquito.

Malária mosquito
Mosquito transmissor da malária

 

A Pesquisa

Nos experimentos, a droga RTS – S/AS01, ofereceu proteção parcial a um grupo de 16 mil crianças de sete países africanos. Mas não foi efetiva em bebês de até três meses.

Cerca de 9 mil crianças entre 5 e 17 meses e 6,5 mil bebês entre 6 e 12 semanas receberam a vacina em sete países africanos, entre março de 2009 e janeiro de 2011. Elas foram acompanhadas até o início de 2014.

As crianças são dos seguintes países: Burkina Faso, Gabão, Gana, Quênia, Malauí, Moçambique e Tanzânia.

Depois de receber três doses da droga, os níveis de efetividade em crianças mais velhas chegaram a 46%. Mas os efeitos em bebês foram menos significativos. Apesar do desempenho limitado, os cientistas destacam os avanços.

A malária

A malária mata cerca de 500 mil crianças com menos de 5 anos no mundo, por ano, o equivalente a uma a cada minuto.

No Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o número de casos tem diminuído, tendo sido registrados, em 2014, 178 mil ocorrências, com 41 mortes.

O parasita da malária tem um ciclo de vida complexo e, ao longo dos séculos, aprendeu a resistir ao sistema imunológico humano.

Mais na BBC de Londres

 

 

 

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