Tratamento inédito de casos graves de febre amarela

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Das pessoas infectadas com febre amarela, 10% a 15% desenvolvem a doença de forma muito grave, podendo resultar em hepatite fulminante e morte.

O vírus destrói quase todo o fígado e pode provocar danos cerebrais irreversíveis.

Muitas vezes, o transplante de fígado é a única chance de sobrevivência do doente.

Luiz Carneiro D’Albuquerque, professor titular da USP e chefe de transplantes de órgãos abdominais do Hospital das Clínicas, revela que este tratamento é inédito no mundo, por isso ainda está em fase de aprendizado.

O Hospital das Clínicas de São Paulo já realizou cinco transplantes de fígado, acompanhados de videoconferências realizadas com outros centros especializados.

Atualmente, o hospital treina outras instituições e médicos para esse procedimento.

A evolução neurológica desses pacientes costuma ser muito dramática, o vírus pode ocasionar encefalite e edema cerebral.

Segundo o professor, agora, é necessário aprender em que momento o transplante deve ser feito. Todos os cinco pacientes que passaram pelo tratamento apresentam, até agora, quadro clínico estável.

Com dados do Portal da USP/Jornal USP

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