O presidente do Clube de Engenharia do Maranhão (CEM), engenheiro civil Emanuel Miguez, defendeu a união de todos os engenheiros nas eleições para a escolha do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Maranhão (Crea-MA), no dia 15 deste mês. Ele ressaltou a imparcialidade do CEM, mas disse que o Crea-MA tem de voltar a ser uma entidade com credibilidade na sociedade e atuante na defesa da engenharia e dos engenheiros. “E para isso é preciso união”.
Para Miguez, todos os candidatos de oposição têm méritos e capacidade para assumir o cargo de presidente do Crea-MA, mas ele considera necessária uma candidatura de oposição de consenso e sugere o nome do engenheiro civil Vilson Dias.
E essa união das forças de oposições, segundo Miguez, deve assumir o compromisso de dar continuidade ao trabalho de negociação e formalização das dívidas antigas e atuais do Crea-MA, iniciado na atual gestão do engenheiro mecânico Cleudson Campos. “É preciso somar forças para que os engenheiros defendam seus direitos com eficiência e credibilidade”.
O Crea-MA, segundo, Miguez precisa aperfeiçoar, de forma urgente, o atendimento presencial e virtual aos profissionais das engenharias, fortalecendo o Setor de Fiscalização do exercício profissional para combater o exercício ilegal da profissão.
Ele acha, também, que o Crea-MA tem de apoiar as entidades associativas, sindicais e de ensino, que compõem o plenário do conselho. E deve colocar em prática programas e campanhas nas áreas de atualização profissional em parceria com as entidades na área da engenharia.
O Crea-MA, segundo Miguez, tem de se unir ao sistema formado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (Creas) e entidades da área de engenharia na defesa da revisão imediata e modernização da Lei Geral de Licitação 8.666/93 e fim do Pregão e do RDC para contratação de obras, projetos e serviços de engenharia.
Sistema Confea/Creas
Na esfera nacional, Miguez disse que o Sistema Confea/Creas precisa, também, resgatar a sua credibilidade para poder participar das discussões dos grandes temas do país. “É o momento do Sistema Confea/Creas opinar e intervir quando o assunto envolve questões ligadas a engenharia nacional, que estão na pauta do dia”.
Miguez defende uma reestruturação do Sistema Confea/Creas, que foi instituído em 1933 e regido por uma lei de 1966. “O Sistema Confea/Creas funciona dentro de um modelo com mais de 50 anos, que precisa ser renovado e atualizado para atender as demandas dos engenheiros. O momento é este e o Crea-MA, se nos unirmos, pode ser um exemplo para o Brasil”.