Armas cibernéticas usadas em conflitos deste século

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Vírus que destroem sistemas eletrônicos já são considerados arma de guerra.

Como ainda é novidade, os chamados ataques cibernéticos estão levando países e empresas a ficarem substituindo peças por não saber a causa do problema.

Foi o caso do vírus Stuxnet que infectou os sistemas eletrônicos da planta de enriquecimento de urânio em Natanz, mantido pelo atual governo do Irã.

O descobrimento do Stuxnet, em 2010, demonstrou que os crimes cibernéticos podiam ir além da espionagem e do roubo de dados pessoais com fins econômicos.

Confirmou a possibilidade de causar prejuízos físicos por motivação política, o que configura uma nova arma de guerra.

Segundo artigo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, suspeita-se que uma equipe de especialistas israelenses e americanos esteja por trás do incidente. Ainda não há confirmação.

A mesma opinião é compartilhada por diversos especialistas em segurança cibernética.

O ciberterrorismo é o ataque que afeta o funcionamento de equipamentos e infraestruturas. É uma das modalidades de ciberataques mais perigosa. Nos últimos anos, foram registradas várias dessas ofensivas.

Combinação de efeitos físicos e psicológicos

As consequências dos ataques cibernéticos são físicas e geram problemas psicológicos, pois há perda confiança no sistema e na segurança para proteger um sistema.

A sofisticada combinação de efeitos físicos e psicológicos aconteceu nos atritos envolvendo uma região da Ucrânia, no Leste da Europa, em dezembro de 2015.

Sem nenhum tipo de aviso, técnicos de uma  estação da região perderam o controle de computadores.

Os hackers por trás do ataque mudaram as senhas dos técnicos, impedindo que eles se conectassem novamente.

Houve problemas de falta de energia para moradores e  e 30 subestações de energia e outros centros de distribuição foram desligados.

Uma ocorrência semelhante foi registrada, em dezembro de 2016, desta vez ao norte da capital ucraniana, Kiev.

Funcionários do governo ucraniano responsabilizaram o governo de Vladimir Putin, da Rússia, por ambos os ataques, em meio ao conflito entre os dois países.

Ciberataques mais comuns

Botnets 

Botnets são redes de sistemas que têm o objetivo de controlar remotamente os aparelhos e distribuir programas maliciosos.

Engenharia social

Engenharia Social é a técnica que tenta enganar as vítimas para que elas compartilhem informações confidenciais.

É o phishing, por meio do qual a vítima é levada a entrar em sites que parecem autênticos, mas não o são. É um dos tipos mais usados.

Ataque de Negação de Serviço

É o DDoS (na sigla em inglês). Ocorre quando um site é “derrubado”, e os usuários não conseguem acessá-lo.

Ameaça persistente avançada

É o APT (sigla em inglês). Acontece quando o organizador do ataque entra no sistema operacional de uma empresa que tenha informações valiosas e permanece ali, sem ser detectado, por um longo tempo.

O objetivo é roubar informação, e não danificar a rede da organização.

Muitas vezes, a entrada ocorre por meio de computadores de funcionários da empresa conectados à rede.

Ataque man-in-the-middle

A tradução livre seria “homem do meio”. Ocorre quando um hacker intercepta a comunicação entre duas partes, sem que elas percebam.

Fontes: BBC Londres, Ministério do Interior da Alemanha e GlobalSign

 

 

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