A Agencia Espacial Americana (NASA) descobriu um sistema de 7 planetas semelhantes à Terra. Três estão na zona habitável de uma estrela, a 40 anos-luz da Terra.
Já não é uma questão de se vamos encontrar vida. É uma questão de quando e como.
Em três há condições para a existência de água (e de vida).
A estrela, TRAPPIST – 1, fica a 39,5 anos-luz da Terra (posição relativa na constelação de Aquário) e é uma anã vermelha muito mais fria e pequena que o nosso Sol (tipo de estrelas mais comum na nossa galáxia do que as semelhantes ao Sol).
Esse não é o primeiro sistema encontrado pelos cientistas com vários planetas, mas é o primeiro que tem tantos planetas semelhantes à Terra.
Todos eles estão na zona de Goldilock, a uma distância da TRAPPIST – 1 que permite a existência de água no estado líquido à superfície. É também o sistema mais parecido ao nosso alguma vez observado.
A proximidade à Terra permite aos astrónomos estudar as atmosferas destes planetas com relativa facilidade.
A sua descoberta foi possível através do Telescópio Espacial Spitzer, que durante 20 dias consecutivos observou o escurecimento que estes planetas provocam na sua estrela, uma anã do tipo M que não tem estado no centro das atenções dos cientistas nos últimos anos, quando passam entre a TRAPPIST – 1 e a Terra.
O escurecimento acontece quando um corpo celeste impede os raios de luz visível emitidos pela estrela de viajar até nós.
Com dados e infográfico do site Observador, de Portugal, e da NASA