Até agora, não há um medicamento capaz de travar Alzheimer, distúrbio que causa a perda de memória em pessoas geralmente com mais de 65 anos.
Uma das hipóteses sobre as causas das disfunções cognitivas ligadas à doença é a acumulação de placas da proteína beta-amilóide no cérebro, o que ainda não foi provado.
Agora, um estudo clínico mostrou que um novo anticorpo é capaz de eliminar a grande maioria das placas no cérebro do doente, segundo artigo publicado, nesta quinta-feira, na revista Nature.
Embora a investigação não tenha tido como objetivo avaliar o efeito do anticorpo nas capacidades cognitivas dos doentes, as análises preliminares mostraram que houve um atraso no declínio cognitivo nas pessoas que tomaram a dose mais alta de anticorpos.
Apesar os testes e avanços, os resultados obtidos ainda não são definitivos.
Com dados da Revista Público, de Portugal.