Portais de todo mundo, incluído o G1 e a UOL, no Brasil, estão reproduzindo notícia da BBC sobre 8 suecos, voluntários, que instalaram chips no corpo.
Com isso, os pioneiros podem abrir portas sem chave e destravar celulares.
Eles estão sendo chamados de ‘ciborgues’.
Os voluntários são empresários de tecnologia, estudantes, web designers e consultores de TI.
A iniciativa é do biohacker Hannes Sjoblad.
Como funciona
Os voluntários recebem implantes com um pequeno chip de identificação por rádiofrequência (RFID) sob a pele da mão.
Sjoblad também tem um.
No momento, o chip implantado na mão age somente como interface de segurança, permitindo aos usuários abrir portas de suas casas sem a chave. Para fazer isso, eles precisam comprar fechaduras novas, que atualmente são caras.
Com um uma pequena adaptação para telefones Android, o implante também consegue desbloqueá-los. Mas há potencial para muito mais funções.
A meta é conseguir até 100 voluntários nos próximos meses, com 50 implantes já realizados.
Sjoblad encontra voluntários nas redes sociais e comunidades de hackers na Suécia – pessoas que estão acostumadas a “brincar” com tecnologia.
É só o começo
“Acho que estamos apenas começando a descobrir o que podemos fazer com isso. (O chip) tem um potencial muito grande para registrar toda a vida de uma pessoa”, diz Sjoblad.
“Com os aplicativos para registrar exercícios e rotinas alimentares que as pessoas estão usando, você precisa digitar tudo o que come ou onde está indo. Mas ao invés de inserir os dados no meu telefone, posso passar meu implante por ele e ele saberá que estou indo dormir”.
Ele vai mais além: “Imagine que sensores em uma academia possam reconhecer, por exemplo, quem está segurando um haltere pelo chip em sua mão”.
“Vivemos a explosão da internet das coisas – logo haverá sensores ao meu redor que me permitam registrar minhas atividades em relação a eles”, acredita.
Homem e máquina
Cada vez mais, as fronteiras entre humanos e máquinas vão sendo borradas. Pessoas que perderam membros já recebem novos membros biônicos, que estão cada vez mais sofisticados. Ninguém acha estranho ter um quadril artificial ou fazer cirurgia a laser para corrigir problemas na visão.
Lentes inteligentes
No ano passado, o Google lançou lentes de contato que podem monitorar os níveis de glicose de seu usuário, em uma tentativa de fornecer diagnósticos mais rápidos e melhores para diabéticos.