Questionando a educação

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Esta semana São Luís recebeu Miguel Chikaoka

Na sua palestra, o fotógrafo paulista, radicado em Belém desde a década de 1980, tocou em preconceitos, e até burrices, que entravam o ensino no Brasil, principalmente o voltado para crianças e adolescentes.

Miguel Chikaoka recebeu prêmios no Brasil e exterior. É um dos nomes de maior destaque na arte-educação nacional.

Miguel Chikaoka oficina
Jovens de olhos vendados durante oficina de fotografia

 

Vou tentar resumir algumas ideias colocadas por Miguel Chikaoka

  1. Muitas crianças deixam de gostar de disciplinas como Física e Matemática, porque o aprendizado virou uma imposição de provas, fórmulas e cálculos chatos dentro de sala de aula.                                                                                                                        A matemática e Física estão no cotidiano da vida das crianças. Se o aprendizado começasse por meio da descoberta da Física e da Matemática nesse cotidiano, fora das salas de aula e, depois, viesse o aprendizado dos cálculos, gráficos e equações, o resultado seria bem melhor.
  1. A educação tem de ser uma troca e não uma imposição.
  2. Há muito volume de informação e pouco ‘processamento’ das informação no mundo atual das crianças e dos adolescentes.
  3. É mais eficiente, na infância, brincar com a ciência.
  4. A educação deve ser uma experiência para a vida e não, apenas, a busca de uma profissão, de vencer na vida.                         A descoberta da profissão é uma consequência do aprendizado.

Em São Luís, Miguel Chikaoka participou do II Simpósio Nacional Arte e Mídia que termina nesta sexta-feira (31)

A promoção é do Núcleo de Pesquisa e Produção de Imagem, do Ifma- Campus Centro Histórico.

Ele ministrou a oficina “Brincando com a luz”. Em dois dias os participantes entram em contato com a gênese das imagens fotográficas.

 

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