Unir a realidade deste mundo em que vivemos com a ficção do mundo virtual.
É o que anuncia a tecnologia Oculus Rift.
Publicações da área de tecnologia de todo o mundo estão reservado espaços para o assunto.
O criador dos óculos é um jovem da Califórnia (Estados Unidos), Palmer Luckey.
Os óculos prometem transformar os mercados de jogos, filmes, TV, música, design, medicina, sexo, esportes, artes, turismo, redes sociais e educação.
O lançamento deve acontecer no primeiro trimestre de 2015.
A Sony já anunciou que vai tentar criar um produto semelhante, e lançou um projeto que chama de Projeto Morpheus.
Fim da realidade
O que está mexendo com cientistas, incluindo filósofos e psicanalistas, é a possibilidade dos óculos provocarem grandes transformações na realidade em que se vive atualmente.
Os óculos podem desfazer todas as diferenças entre o que vivemos no nosso dia a dia e a realidade virtual.
Muitos acham que o mundo está próximo de grande mudança.
Como funciona
Oculus Rift reúnem um sistema estereoscópico 3D, 360 graus de visibilidade, som surrounding diretamente conectado aos ouvidos, e um software que atinge diretamente o córtex cerebral.
Caso a pessoa esteja, por exemplo, no calor de uma cidade do interior do Maranhão, mas estiver o com os Óculos Rift, poderá programar ir para o frio primaveril de uma cidade europeia.
Repercussão no MA
O professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Agostinho Couto, lembra que algo semelhante já foi pensado pelo escritor Aldous Huxley, no livro Admirável Mundo Novo.
Na obra de Aldous Huxley era o cinema sensível e a experiência era coletiva.
O professor Ed Wilson Araújo, também do Curso de Comunicação Social da Ufma, informa que participou de apresentação dos óculos Rift e do Google Glass, em palestra com professores do doutorado da PUC/RS.
O professor disse que tem pessoas que experimentam o Rift e ficam tontas no começo, de tanta intensidade que a experiência proporciona.
Equipe do G1 testou um protótipo para desenvolvedores do Oculus Rift e. Apesar de causar náuseas e ainda ter imagens em baixa definição, é notável como a experiência consegue ser realista.