A banda jamaicana “The Jolly Boys”, formada nos anos 50 e conhecida pelo ritmo Mento (gênero que se dançava na Jamaica antes mesmo do ska, rocksteady e reggae) recentemente gravou um ótimo disco reunindo vários clássicos contemporâneos, entre eles a canção Rehab, de Amy Winehouse.
Jimmy Cliff, músico símbolo do reggae e ska, anunciou o lançamento de seu novo disco, Rebirth, para o dia 17 de julho. O primeiro single, “One More”, já pode ser baixado no site oficial do cantor. A Universal Music será a responsável pela distribuição.
Com produção de Tim Armstrong, vocalista e guitarrista da banda Rancid, Rebirth terá dez faixas originais mixadas com músicas do The Clash (“Guns of Brixton”) e do Rancid (“Ruby Soho”). Em entrevista recente, Cliff disse estar admirado com o processo de criação de Armstrong e que continuará a fazer turnês mesmo aos 63 anos de idade. “Dei uma parada com o objetivo de gravar esse disco – na verdade, tenho material suficiente para três outros álbuns. Mas não vou parar de viajar e fazer shows”, disse ao Stereogum.
Confira abaixo a lista de músicas de Rebirth:
1. World Upside Down
2. One More
3. Cry No More
4. Children’s Bread
5. Bang
6. Guns Of Brixton
7. Reggae Music
8. Outsider
9. Rebel Rebel
10. Ruby Soho
11. Blessed Love
12. Ship Is Sailing
13. One More (Alternate Version)
Esta semana li uma matéria muito boa no site groovinmood e resolvi publicá-la. Ela fala da origem da música “The Sound of Silence”, conhecida, também, em versões reggae e rocksteady.
A canção foi escrita pelo cantor e compositor Paul Simon após o assassinato de John F. Kennedy em 1963.
Nascido em Newark (EUA), Simon formou com seu amigo Art Garfunkel a dupla folk Simon & Garfunkel. Em 1964 gravaram ”The Sounds of Silence”. Simon já ganhou doze Grammys e em 2012 ganhou o prêmio Polar, considerado o Nobel da música.
O prêmio Polar foi criado em 1989 por Stig Andersson, compositor, produtor e representante do grupo ABBA. Desde 1992 foi entregue a vários artistas de renome como o brasileiro Gilberto Gil.
Conheço duas versões no ritmo de reggae: uma do guianense Ruddy Grant e, a outra, na voz do jamaicano Honey Boy, regravada nos anos 70 e produzida por A. Joseph no Smokey Joe Productions.
O grupo nova-iorquino “Easy Stars All Stars”, conhecido por releituras em versão reggae de álbuns clássicos da música mundial, preparou mais uma grande surpresa para o público. Desta vez, o escolhido foi o rei da música pop Michael Jackson. O álbum “Thriller” – agora chamado “Thrillah” na versão de homenagem – ganhou uma nova roupagem e terá suas canções interpretadas por: Mojo Morgan (Morgan Heritage), Luciano, Michael Rose (Black Uhuru) e Steel Pulse. Inclusive, David Hinds (vocalista do Steel Pulse) havia comentado sobre a sua participação no álbum quando estávamos reunidos em um restaurante na Avenida Litorânea, São Luís.
Após três anos do último tributo, Thrillah será a primeira homenagem voltada para um artista americano. O disco já tem a pré-ordem disponível no itunes e o lançamento oficial ficou para o mês de agosto!
O cantor argentino Dread Mar-I se apresentou sexta-feira (08) na casa de eventos Mandamentos Hall (Lagoa da Jansen). Ele trouxe para os maranhenses o seu novo trabalho, intitulado Transparente – lançado em São Luís com exclusividade no programa Reggae Point da Mirante FM.
Este ano, além de São Luís, o artista argentino incluiu em sua agenda outras três cidades brasileiras: Macapá, Belém, São Paulo e Maceió. O show contou com a minha participação, da Orquestra Invisível (Leozinho e Flavinho), Spider Man, Jards Macaco e do DJ Ademar Danilo, produtor do evento.
Na rede mundial de computadores, a popularidade de Dread Mar-I é evidente. A música Tu Sin Mi é uma das mais baixadas pelos internautas, em 2010 esteve em primeiro lugar nas rádios de vários países e tornou-se um hit na capital maranhense.
O argentino cativa pela forma como canta suas músicas, a maioria melodiosa e de refrões fáceis. Nas canções, o instrumental prioriza as guitarras e os solos de metais executados pela banda “Los Guerreros Del Rey”.
Esta não é a primeira vez que Dread Mar-I vem a São Luís. Ele esteve aqui no ano passado, quando se apresentou no Circo Cultural Nelson Brito (Aterro do Bacanga). De lá para cá, seu nome cresceu bastante em projeção no mundo do reggae.
Dread Mar-I nasceu em 31 de janeiro de 1978, em Lanus. Depois de sair da sétima série, mudou-se para Maipu, em Buenos Aires, onde começou a trabalhar na padaria do seu pai. Depois de regressar à capital, começou a dar seus primeiros passos na carreira musical como cantor. Como integrante da banda chamada Mensageiros, iniciou carreira solo. Nesse mesmo ano, lançou o primeiro álbum, intitulado Jah Guide. Seu tema mais bem-sucedido é, sem dúvida, Inspiração. Em 2006, o argentino participou da primeira edição do festival Bob Marley Day.
Quem foi ao show, comprovou o talento imensurável da maior revelação do reggae latino-americano. Que venha o próximo, pois a Jamaica Brasileira precisa de renovação.
Acabam de desembarcar no Brasil as lendas do reggae mundial: Max Romeo, Cedric Myton, Roy ‘Ashanti’ Johnson e Watty Burnett. Eles estarão excursionando juntos pelo Brasil este mês para alegria de seus fãs. Infelizmente, os ludovicenses não terão o mesmo privilégio. Para curtirem esse mega encontro será preciso viajar para outros estados. Como regueiro, vos afirmo que isso é um tanto vergonhoso para a nossa capital conhecida nacionalmente como “Jamaica Brasileira”. Não deixa de ser incrível como ficamos fora da rota de shows internacionais de reggae. O que falta? Como podemos mudar isso?
Datas confirmadas:
06/06 – Florianópolis/SC.
07/06 – Suzano/SP.
08/06 – Belém/PA.
09/06 – Jundiaí/SP.
10/06 – Brasília/DF.
13/06 – Porto Alegre/RS.
14/06 – Juiz de Fora/MG.
15/06 – Caxias do Sul/RS.
16/06 – Fortaleza/CE.
17/06 – Salvador/BA.
O cantor e produtor Leo Graham visitou na tarde de ontem (30) o Sistema Mirante de Comunicação. Acompanhado pelos seus empresários no Brasil, George Castro e Ronaldo Alperin, Leo foi entrevistado pela equipe do jornal “O Estado” e, logo depois, conversou com o diretor de eventos e produtor do Maranhão Roots Reggae Festival, Neto Franco.
Há mais de três semanas no Brasil, o astro jamaicano já se apresentou nas cidades de Fortaleza (CE) e Timon (Ma). Neste sábado (02) ele encerra a sua turnê realizando um show inédito em São Luís.
Mariano Castro, conhecido por toda a América latina como Dread Mar I, certamente é o maior fenômeno do reggae na atualidade.
Na Internet, o sucesso é evidente, mais de 29 Milhões de visualizações da música “Tu Sin Mi” que virou o hit do verão argentino, alcançando o topo das rádios de vários países inclusive o Brasil
Músicas como “Mas Alla de Tus Ojos”, “Promessas”, “No te Amo” são alguns sucessos que tocam por vários países da América do Sul como Chile, Uruguai, Colômbia e Equador.
Depois de arrastar multidões no México, El Salvador, Guatemala e Costa Rica, o Brasil se rendeu ao novo fenômeno com shows históricos em São Paulo, São Luis, Belém e Maceió.
Após o sucesso do ano passado de seu disco “Tranquilo” com participação do lendário cantor jamaicano Luciano, o novo cd “Transparente” que foi lançado neste mês de maio já conta com um novo hit nas rádios argentinas, a música “Buscar em Jah”.
Dread Mar I está confirmado no Brasil em junho nas seguintes cidades:
01/06 – Macapá – Estacionamento do Sambódromo.
02/06 – Belém – Parque dos Igarapés.
06/06 – São Paulo – Estância Alto da Serra.
08/06 – São Luis – Mandamentos Hall.
09/06 – Maceió – Ginásio do SESI.
Assista o clip oficial de TU SIN MI.
Assista o clip oficial de BUSCAR EN JAH.
Durante anos, os produtores Lee Perry e Joe Gibbs produziram centenas de artistas no pequeno país da Jamaica. Muitos deles conseguiram sucesso nacional e internacional. Entre tantos, eu gostaria de destacar uma pessoa que tive o privilégio de entrevistar esta semana, o lendário Leo Graham.
Leo (nome de bastismo Llewellyn Graham) nasceu em Tree Lowene – interior da Jamaica – no dia 01 de março de 1941. Quando pequeno, fazia com que uma simples lata de sardinha se tornasse o seu principal instrumento musical. Vivendo, aprendendo e aperfeiçoando seus dons, montou seu primeiro e único grupo em 1968, o The Bleechers, que contou com a participação de Wesley Martin e Sammy. O grupo chegou a gravar para o J. J. Johnson a música “Adam e Eve”; e ao lado de Byron Lee & The Dragonaires apresentaram-se em diversos shows pela Jamaica. Nos anos 70, já em carreira solo, Leo gravou o seu primeiro single para o amigo e produtor Joe Gibbs, chamado “A Win Them” – que relata a história verídica de superação de um casal para se manterem juntos. A canção se tornou um hit na região e tocava pelo menos 10 vezes por dia nas rádios locais. Posteriormente, vieram “Hard Times”, “Perilous Time” e “Not Giving Up”, distribuídas pela Belmont. Depois, gravou com Lee Perry para o selo Upsetters, em destaque: “Dip Pit”, “It A Go Hot”, “Want A Wine”, “Black Candle”, “Big Tongue Buster”, “New Flash”, My Little Sandra” e “Voodooism”.
Com o surgimento do dancehall nos anos 80 e a morte do seu amigo Joe Gibbs, sentiu-se desestimulado e afastou-se dos estúdios e palcos. Após anos parado, foi redescoberto pelos empresários Ronaldo Alperin e George Castro (da Cia. Espaço Aberto), os quais se empenharam em promover uma turnê pelo Brasil e subsequentemente reativá-lo no mercado fonográfico.
Há pouco menos de um mês, o cantor desembarcou no Brasil tendo realizado seu primeiro show inédito em Fortaleza (CE). Acompanhado pelo também cantor Kush Dan I (Jah Law of Love) confessou está realizado e impressionado com tudo que já viu até agora em nosso país, principalmente em São Luís, onde notou a grande semelhança com sua terra natal.
Quando questionado sobre as produções locais, comentou que, apesar de eletrônicas, são muito boas.
Regravou no estúdio da Hot Star a canção “My Little Sandra” e gravou uma versão para “A Win Them”.
Com uma família grande, apenas o Daweh Congo (filho e autor de Iration, Provherbs e Most Naturally) seguiu carreira artística.
A previsão para sua apresentação em São Luís será no dia 2 de junho, no “Novo Forró do Arlindo”, e contará com a participação de Kush Dan I que prometeu interpretar seu amigo de adolescência, Bob Marley. Além dos artistas, a programação reunirá, também, a radiola Estrela do Som, a banda Capital Roots, a Tenda Roots e muito mais!
O país da Jamaica continua revelando uma quantidade expressiva de artistas de reggae que, aos poucos, vão conquistando nossa querida São Luís. O grande destaque do momento é o jovem George Rose, mais conhecido como Naptali. Com apenas um álbum lançado, o jamaicano de Clarendon é sucesso em São Luís e Maceió, onde realizou seu primeiro show no Brasil.
Naptali começou sua carreira em 1995. Influenciado por amigos, ganhou confiança e decidiu cantar. Em 2000, mudou-se para Kingston, onde teve o privilégio de conhecer o produtor e cantor Luciano – que observou o seu talento e o ajudou a amadurecê-lo.
Em 2007, foi visitar um primo na Europa e aproveitou para apresentar alguns trabalhos a produtores na Alemanha, foi então que surgiu o projeto “Long Journey”. Porém, apenas em 2010 Naptali lançou o seu primeiro CD pela gravadora Oneness Records, o que resultou numa ótima aceitação no mercado mundial, tornando o álbum Long Journey um dos mais tocados na Jamaica. O sucesso foi tamanho que ele concorreu ao prêmio de melhor álbum de 2010.
Os principais temas de suas canções retratam: justiça, liberdade, igualdade e amor.
Vale destacar que foi através do Reggae Point que a massa regueira da ilha conheceu o artista. A sua “pedra” mais pedida é “Show Dem Love”, que toca no programa introduzida por uma capela.
Segundo ele, em 2013 apresentará seu mais novo projeto. Aguarde!
