Copeland Forbers, empresário de Jonh Holt, comenta sobre a morte do cantor ao The Gleaner

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Um desabafo comovente de Copeland Forbes, produtor de John Holt, circula nas redes-sociais. “Estou muito chateado porque eu disse a John Holt ter calma. Opinei que era muito cedo para ele subir aos palcos devido sua operação… Mas ele disse que estava tudo bem”, comentou o empresário que acompanhava o cantor desde 2006. A declaração foi dada ao The Gleaner.

Até o momento não foi informado onde será enterrado o cantor, mas especula-se que seja no National Heroes Park, local eterno de muitos jamaicanos que contribuíram de alguma forma para seu país. Sobre isso o empresário comentou: “Eu vou falar com a ministra da Cultura, Lisa Hannah sobre essa possibilidade, mas não há nenhuma palavra oficial ainda”. John Holt morreu no Wellingston Hospital, St John’s Wood, London. Ele tinha 69 anos de idade.

DJ Waldiney

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John Holt e Gregory Isaacs: duas vozes inesquecíveis da Jamaica

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john holt e gregory isaacs

Amigos de infância, de festivais, de estúdio, Gregory Isaacs e John Holt têm em comum a suavidade na interpretação de suas canções que, na maioria das vezes, falam de amor. Longas carreiras que coincidentemente chegaram ao fim no mês de outubro. Ambos foram responsáveis por canções de sucessos que ganharam o mundo. Em São Luís, por exemplo, é difícil encontrar um regueiro que não faça referência aos dois. São tantas coincidências que não poderia deixar de lembrar do último encontro deles na capital maranhense, em 14 de novembro de 2009, onde marcaria a despedida de Issacs e posteriormente de Holt. Foi incrível! Até mesmo porque nunca havíamos visto algo parecido, duas lendas do reggae em um só festival. O momento foi único em São Luís que teve um recorde de público.

Para finalizar, quero destacar o encontro das duas vozes da Jamaica em “Looking Back,” que fala de arrependimento e ódio de um amor perdido, “Body Language” e “Stick By Me”, que emocionam pelo dueto incomparável dos amigos que deixam saudades ao fãs. Descansem em paz.

DJ Waldiney

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Causas da morte de John Holt foram relevadas nesta quarta-feira

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O sobrinho de John Holt, Tex Joe, afirmou nesta quarta a causa da morte do artista: ele foi vítima de câncer de cólon, diagnosticado desde julho. Em entrevista a sites de noticias, Joe, que trabalhava com Holt, comentou sobre o momento difícil para a família e amigos: “Nós tínhamos esperança que tudo ia fica bem, mesmo que os médicos tenham dito que não poderiam fazer mais nada para salvá-lo, só fé”. E os últimos dias do cantor também fizeram parte das declarações do sobrinho: “Ele estava em casa e permanecia bem, recebendo tratamento, e manteve suas atividades. Dias depois ele teve febre alta e foi levado ao hospital onde foi diagnosticado uma infecção. Ficou internado na UTI por várias dias e começou a melhorar, depois retornou para a enfermaria. Na sexta-feira (17) ele piorou, morrendo no domingo (19)”.

Sobre o velório, foi mencionado que o corpo partirá de Londres o mais breve para a Jamaica, onde será enterrado, mas a data não foi confirmada. John Holt nasceu na comunidade de Greenwich Kingston Town, 1945 e deixou um catálogo enorme de canções de sucesso como “Stick By Me”, “Stealing Stealing”, “The Tide Is High” e “If I Were A Carpenter”. Algumas dessas músicas foram feitas com o grupo “Paragons”, um dos pertencentes à era do rocksteady. O artista deixou sua esposa Merl, três irmãs, três irmãos e 23 filhos.

A foto que acompanha esta matéria é pertencente ao perfil do seu sobrinho, que a postou nessa terça (dia 21). É referente à última apresentação do cantor em Londres, onde sofreu um desmaio.

DJ Waldiney

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Morre John Holt, um dos maiores nomes do reggae mundial

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Na madrugada de domingo (19/10), no Wellington Hospital em Londres, se despede do mundo um dos maiores nomes do reggae jamaicano, John Holt. O artista estava com 69 anos e é conhecido por uma carreira sem igual que deu voz a sucessos como: “Stick By Me”, “Police In Helicopter”, “Help Me Make It Through The Night”, “The Tide Is High”, entre outras músicas.

A morte do cantor foi comunicada à imprensa por Copeland Forbes, empresário do músico desde 2006. “John Holt morreu às 2h40 da manhã, hora inglesa. O seu sobrinho informou-nos da sua morte”, revelou ao Jamaica Observer Online. Segundo informações, Holt estava internado em um hospital em Londres após ter desmaiado no palco do One Love Concert, em Londres.

Uma cerimônia que ocorreu ontem (20) em St. Andrew reuniu vários artistas de reggae em uma noite de homenagens. Alguns depoimentos foram dados sobre o legado do cantor, de acordo com o referido site. A Rainha do Reggae Marcia Griffhts prestou sua homenagem ao artista e comentou: É um dia muito triste para mim. Estou perdendo muitos de meus irmãos e irmãs”, disse ela. O guitarrista Dwight Pinkney também lembrou a natureza atemporal da música de Holt: “Ele foi um grande contribuinte para o desenvolvimento da música jamaicana. Foram 50 anos dedicados. Participei de várias canções com ele. Certamente sentirei muita falta dele”.

No twitter também houve manifestações de lamento de artistas amigos e reconhecedores do trabalho de Holt: “Descanse em paz meu amigo” (Sean Paul); “Perdemos uma lenda, uma peça muito instrumental da história do reggae” (Shaggy); “Enorme inspiração e fará muita falta” (UB40).

Nascido em Kingston, John Holt alcançou visibilidade nos anos 60 como membro do grupo “The Paragons”. Nos anos 70 seguiu carreira solo onde se tornou um dos maiores nomes do reggae mundial. Foram mais de 40 álbuns em sua carreira, performances incríveis. Para os fãs maranhenses vem a lembrança do show inédito e único ocorrido em São Luís ao lado de Gregory Isaacs em 14 de novembro de 2009.

DJ Waldiney

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Conheça os álbuns de reggae mais vendidos da semana

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A revista Billboard Reggae Album destacou 10 discos mais vendidos esta semana segundo dados da Nielsen SoundScan. Na lista, aparecem quatro bandas americanas de sucesso mundial, são elas: Giant Panda Guerilla Dub Squad, SOJA, Rebelution e Tribal Seeds. A lista inclui ainda duas coletâneas de reggae: Summertime Reggae e Reggae Gold 2014. Duane Stephenson também é citado, ele estava na 4º posição, como eu havia divulgado anteriormente, e agora assume a 8º. Todos os discos foram lançados com exclusividade nos Programas Reggae Point e Reggae Vibes, da Rádio Mirante FM. Acompanhe a lista abaixo:

1º Rebelution – Count Me In / 2º SOJA – Amid The Noise And Haste / 3º Giant Panda Guerilla Dub Squad – Steady / 4º Summertime Reggae – Various Artists / 5º Snoop Lion – Reincarnated / 6º Iration – Automatic / 7º Reggae Gold 2014 – Various Artists / 8º Duane Stephenson – Dangerously Roots: Journey From August Town / 9º Ziggy Marley – Fly Rasta / 10º Tribal Seeds – Representing.

DJ Waldiney

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Duane Stephenson chega a 4º posição na Billboard Reggae Albums

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Duane Stephenson está muito satisfeito com o progresso de seu quarto álbum lançado em 23 de setembro, chamado “Dangerously Roots:Journey from August Town”. Há duas semanas ele entrou na 4º posição da Billboard Reggae Albums. “É difícil explicar todos os meus pensamentos agora, mas eu sou extremamente grato. Quando lancei o projeto esperei o melhor e até agora está indo muito bem “, afirmou. Stephenson diz que ele e sua equipe trabalharam bastante no novo álbum de 15 faixas. Na terça-feira (7), ele voltou à Jamaica depois de uma temporada de 10 dias em Nova York. A próxima parada será no Colorado e Califórnia, ainda este mês.

Esta é a primeira vez que Stephenson entrou na Billboard Reggae Albums Top 10. Em 2008, o site citou seu disco de estreia “August Town” como um dos seis álbuns de reggae raiz, cujo as letras transmitem romantismo, convicção, realidade atual, etc.

DJ Waldiney

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Roots Circus em São Luís

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roots circus

Sábado próximo, dia 11, está confirmada a apresentação inédita da banda sueca Roots Circus, que promete contagiar os fãs de São Luís. Sobre o reggae sueco, o país tem revelado grandes nomes, a exemplo de Urban Tribe e Internal Dread, que foi uma das maiores inspirações para a formação do Roots Circus, mas infelizmente perdeu seu vocalista em um acidente automobilístico. O grupo é conhecido pelas canções “Tell Me When” e “There Is A Spell Over This City”, as mais tocadas nas rádios e festas maranhenses. Suas canções evocam sentimentos de alegria, e otimismo em relação ao futuro e a alegria de viver melhor. O som é moderno e engloba várias vertentes do reggae music.

Um show imperdível, dado que São Luís tem ficado de fora do circuito dos grandes shows de reggae internacionais. Para não haver dúvida, posso lembrar alguns: Barbara Jones, Errol Dunkley, Groundation, Dezarie, Midnight, SOJA, Rebolution, entre outros. Este ano apenas três foram concretizados: Al Griffiths, Kevin Isaacs e Johnny Clarke, o mais recente. O número não deixa de ser pequeno e de certo modo mexe com o título de “Jamaica brasileira”, onde o reggae é a música mais ouvida entre pessoas de todas as idades. Então vamos aproveitar! O show do Roots Circus será neste sábado (11) na Toca do Trovão, Araçagy e os ingressos podem ser adquiridos nas Lojas OverAll (Tropical, Rio Anil e Shopping da Ilha).

DJ Waldiney

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O New Roots toma conta da Jamaica Brasileira!

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O mercado fonográfico dá uma aquecida nos últimos meses trazendo interessantes álbuns de New Roots. Sete deles foram lançados nos programas Reggae Point e Reggae Vibe, onde este último dedica-se exclusivamente ao gênero. Entre eles, estão: Tarrus Riley (Love Situation), Droop Lion And The Gladiators (Back on Tracks), SOJA (Amid The Noise And Haste), Duane Stephenson (Dangerously Roots), Dread Mar I (En El Sendero), Third World (Under The Magic Sun) e Kenyatta Hill (Riddim of Life).

A nova tendência é factual na capital maranhense, levando-se em consideração a quantidade de pedidos nos programas da Rádio Mirante FM e nas festas onde atuo como DJ. É a prova de que o reggae é dinâmico, sem perder as raízes. São crianças, jovens e adultos que enriquecem esse ritmo contagiante, produzido desde a década de 70 na Jamaica.

DJ Waldiney

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Bunny Wailer confirma mais uma vez shows no Brasil

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O cantor Bunny Wailer, integrante da formação original do grupo de reggae The Wailers, confirmou uma sequência de shows pelo Brasil no mês de novembro, através de um vídeo publicado nas redes sociais. Agora a pergunta que não quer calar: será que dessa vez ele vem mesmo? Não estou colocando em cheque a produção brasileira, mas o não cumprimento de dois contratos de shows que deveriam ter ocorrido por aqui e o reembolso de metade do cachê pelo artista deixam dúvidas no ar.

Polêmico, dono de uma das mais belas vozes da Jamaica, vencedor de três Grammys por Melhor Álbum de Reggae (90, 94 e 96), Bunny Wailer desfilou este ano no carnaval de Florianópolis, onde o tema foi “Da Lagoa a Jamaica – Uma Viagem ao lado do rei”, mas não fez show. Logo após, visitou o Café de La Musique e, também, a cidade catarinense, ao lado de Cindy Breakspeare (ex-companheira de Bob Marley e Miss Mundo 1976).

Para a turnê no Brasil, o cantor deverá vir com sua banda e acompanhado pelo seu produtor internacional, o que acaba dando segurança para que de fato tudo ocorra bem. As cidades já confirmadas são: Porto Alegre (12/11), Recife (14/11), Salvador (15/11), São Paulo (19/11) e Belém (22/11).

Mais uma vez São Luís fica de fora. No entanto, segundo informações da produção de Belém, haverá uma excursão partindo da nossa capital com destino a Belém.

DJ Waldiney

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Johnny Clarke em São Luís: confira a entrevista exclusiva para o Reggae Point

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johnny clake e dj waldiney

Após dois grandes shows no Brasil, tendo São Luís e Belém como rotas, o jamaicano Johnny Clarke concedeu-me uma ótima entrevista na terça-feira, 30, que teve como destaque as duas apresentações no Brasil e seus principais hits, incluindo a origem da canção atualmente mais tocada nas festas e rádios maranhenses: “Gonna Love You More”, de 1982.

A entrevista aconteceu durante um almoço no Bar e Restaurante Porto Seguro II, Praia de São Marcos, após a visita à Loja Rasta Reggae, onde ganhou duas camisas. Estavam presentes Lloyd Parks, Henrique Chaves, Café, Alan Carlos, Maria Riana e Randy (intérprete e produtor).

Para início de conversa, perguntei sobre o resumo das suas duas apresentações no país. Ele enfatizou o carinho das pessoas como algo inexplicável e alguns traços culturais da nossa cidade (o clima tropical, a arquitetura das casas, a culinária) parecidos com a Jamaica. “Estou muito feliz, jamais irei esquecer a euforia das pessoas quando cantei”, comentou.

Sobre seus principais hits, Clarke disse que “My Desire” foi a primeira música que ele gravou com Bunny Lee, mas foi lançada após “None Shall Escape The Judgment”, seu primeiro hit internacional. Porém, frisou que sua maior canção de sucesso no mundo foi “Move Out of Babylon”, alcançando as melhores posições nas rádios jamaicanas e britânicas.

Sobre “Gonna Love You More” relatou uma bela história que teve início quando recebeu uma ligação do produtor August Clarke. “Lembrei de você e resolvi ligar para convidá-lo para gravar uma canção, mas falta alguns detalhes, preciso da sua ajuda”, disse August Clake. Johnny gravou a música mas continuava faltando alguns detalhes para finalização da mesma. Pensaram: Como seria o som do sax e onde colocá-lo? Daí, começou a cantar sozinho no estúdio quando o produtor disse: É isso que faltava!  Assim surgiu o refrão que os maranhenses adoram acompanhar quando ouvem nos salões da Jamaica Brasileira.

Foi como muita honra e amor pelo meu trabalho que tive oportunidade de entrevistar uma lenda do reggae que está no cenário desde o início dos anos 70.

DJ Waldiney

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