O lendário ícone do reggae, Burning Spear, demonstrou sua generosidade ao estender uma mão amiga à Escola Infantil St. Ann’s Bay, que sofreu graves danos em um incêndio há dois meses. Através de sua representante na Jamaica, Mytania Samuels, Spear fez uma doação notável para apoiar a reconstrução da instituição.
A escola, que atende a 171 alunos com idades entre dois e seis anos, expressou sua sincera gratidão pelo gesto solidário de Burning Spear, que é nativo de St. Ann’s Bay. Os reparos já estão em andamento, e ela retomou suas atividades para o novo período letivo.
Burning Spear não é estranho a atos de generosidade em relação à sua comunidade. Ele tem consistentemente desempenhado o papel de filantropo, oferecendo apoio financeiro a escolas e outras instituições em St. Ann que necessitam de assistência. Seu compromisso com a melhoria da vida das pessoas em sua região é digno de aplausos.
Burning Spear virá ao Brasil em novembro para duas apresentações únicas, com São Paulo e Bahia sendo destinos em sua rota.
O renomado produtor de reggae e dancehall, King Jammy (Lloyd James), mergulhou em seu vasto arquivo de gravações e está ressuscitando o catálogo lendário de Gregory Isaacs dos anos finais das décadas de 1980 e 1990. Ele reuniu uma incrível mistura de veteranos, incluindo Shaggy, Sean Paul, Bounty Killer, Junior Reid, Alborosie e Ras Shiloh, junto com os novos talentos Projexx, Aza Lineage, Ras Demo e Flinix, para revitalizar as músicas atemporais de Isaacs.
O projeto estará disponível em todas as plataformas de streaming a partir de 6 de outubro de 2023. Além disso, os fãs têm a oportunidade de adquirir o LP em vinil e o CD, que já estão disponíveis para compra.
Prince Jammy, cuja carreira teve início na década de 1980, desempenhou um papel inestimável no desenvolvimento da música dub e na produção de reggae. Ele refinou suas habilidades de mixagem ao lado de seu mentor, King Tubby, nos anos 70.
Para King Jammy, Gregory Isaacs é um dos cantores mais notáveis e prolíficos da história da música jamaicana. O legado duradouro de Isaacs continuará a ecoar ao longo da história da música.
Bob Marley continua a ser uma figura musical incontestável no Brasil, mesmo 42 anos após seu falecimento prematuro aos 36 anos, em 11 de maio de 1981, vítima de câncer. De acordo com o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), a música “Is The Love” mantém sua posição inabalável como a canção mais tocada do artista jamaicano no país, liderando esse ranking por uma década.
Além do sucesso contínuo de “Is The Love”, o Ecad revelou que Bob Marley é autor de 639 obras musicais e que seu legado é composto por impressionantes 1.894 gravações. Surpreendentemente, a música “Is The Love” também ocupa o segundo lugar entre as mais reinterpretadas de sua autoria, empatando com “Three Little Birds”, enquanto a canção mais reinterpretada é “I Shot The Sheriff”.
As músicas mais executadas no Brasil, de Bob Marley, incluem:
1. Is The Love 2. Three Little Birds 3. Don’t Matter 4. Get Up Stand Up 5. Could You Be Loved 6. I Shot The Sheriff 7. Redemption Song 8. Stir It Up 9. Waiting In Vain 10. Buffalo Soldier
As mais regravadas, de autoria de Bob Marley
1. I Shot The Sheriff 2. Is The Love e Three Little Birds 3. Redemption Song 4. Could You Be Loved 5. Jamming 6. Get Up Stand Up 7. Waiting In Vain 8. Lively Up Yourself e Duppy Conqueror 9. Natural Mystic 10. Stir It Up
Todas essas canções, sem exceção, fazem parte da programação dos programas Reggae Point e Vibe da Mirante FM.
Reggae, soul, funk e punk se unem para criar a sonoridade inconfundível do quinteto The Aggrolites, sediado em Los Angeles, EUA. Após um longo período, a banda está de volta ao Brasil em novembro deste ano, trazendo consigo sua energia contagiante. Dois shows imperdíveis já estão confirmados: dia 15/11 em São Paulo (SP), no Fabrique Club, e dia 19/11 em Curitiba (PR), no Basement Cultural.
Desde sua fundação em 2002, o The Aggrolites tem sido uma referência global no rocksteady e early reggae. Seu estilo único é conhecido como “dirty reggae” devido à habilidosa fusão de gêneros musicais.
A banda teve início como grupo de apoio do influente músico jamaicano Derrick Morgan, que desfrutou de grande sucesso nas décadas de 1960 e 1970 e ainda é uma figura proeminente no cenário musical. O legado de Morgan adiciona um peso adicional à história do The Aggrolites, enriquecendo sua trajetória musical.
O reggae fez sua entrada em São Luís no início da década de 70 e gradualmente se tornou parte integrante da cultura maranhense. Inicialmente, encontrou um lar na periferia da cidade, onde desenvolveu características distintas na versão nacional, incluindo a dança coladinho e a sonorização pelas potentes radiolas (conhecidas como soundsystem na Jamaica).
Após mais de 50 anos desde sua chegada, São Luís conquistou oficialmente o título de Capital Nacional do Reggae, graças à promulgação da Lei 14.668, que foi publicada no Diário Oficial da União em 12 de setembro.
O reggae, originário da Jamaica no final dos anos 60, é conhecido por seu ritmo alegre e dançante, bem como por suas letras que abordam temas como discriminação racial, religião, problemas sociais, política e amor. Essas influências chegaram aos maranhenses através das ondas curtas das rádios caribenhas e por meio dos marinheiros que desembarcavam no Porto do Itaqui.
A história do reggae em São Luís é rica em detalhes fascinantes, muitos dos quais compartilham semelhanças com o país caribenho, principalmente em relação à sua origem africana.
É importante destacar que São Luís abriga uma próspera cadeia produtiva relacionada ao reggae, e a esperança é que esse reconhecimento oficial beneficie positivamente aqueles que realmente dependem desse movimento. Atualmente, muitas vezes, não se recebe o apoio necessário para fortalecer o movimento em sua totalidade.
JC Lodge chegou a São Luís na tarde desta quinta-feira, 07, às 15h45, desembarcando no Aeroporto Internacional Hugo da Cunha Machado. A cantora britânica é a atração principal do Resistência Reggae Festival e marca presença de forma inédita na cidade.
A DJ Helena Melo, uma grande admiradora da artista, teve a honra de recepcioná-la nesta tarde e compartilhou suas emoções ao conhecê-la:
“Até agora estou em êxtase com a simplicidade e atenção dela com todos. Ela ficou muito feliz com a recepção, me chamou de ‘sister brasileira’. Com certeza, esse momento marcará minha vida como regueira. Foi mais um sonho realizado, e só tenho a agradecer a Deus pelas oportunidades!”
Helena Melo, que também é atração do Festival, está convencida de que o show de JC Lodge será emocionante:
“Estou muito feliz, e tenho certeza de que o show também será emocionante”, concluiu Helena Melo.
JC Lodge está no Brasil para uma breve turnê inédita, com seu primeiro show agendado para este sábado, 09, no Spazzio Cohatrac, a partir das 18h, e outro no dia 16 em Belém, ao lado do ícone Eric Donaldson.
A celebração na Praça Maria Aragão foi realmente especial, marcando o início das festividades do Dia Municipal do Reggae, em meio às comemorações do 411º aniversário de São Luís. O público vestiu as cores do reggae e desfrutou de apresentações incríveis de talentosos artistas e DJs locais, além dos emocionantes shows de Fauzi Beydoun, Dona Marie e Eric Donaldson, que brilharam.
Lourenço Viana destacou a necessidade de fortalecer o movimento reggae na ilha com eventos desse porte, enquanto Onelio Costa elogiou a superestrutura, a segurança e o brilho do show de Eric Donaldson na Praça Maria Aragão.
Túlio Jamaica ficou encantado com o show de Donna Marie, enfatizando sua voz inigualável e relembrando automaticamente as músicas tocadas no Espaço Aberto, junto ao DJ Antônio José.
Ediane Silva, com sabedoria, nos lembrou que merecemos ser lembrados não apenas nesse dia, mas devemos estar à altura do título de Jamaica Brasileira. Ela se emocionou com o show de Fauzi Beydoun, que aprendeu a gostar com seu pai.
Suas palavras nos fazem refletir sobre a importância desse legado em São Luís. É lamentável que tenhamos perdido muitos shows de reggae nacionais e internacionais devido à falta de valorização desse gênero em nossa região. Devemos promover festivais com bandas locais e buscar apoio de diferentes segmentos ligados ao reggae, incluindo os grupos de dança que fazem admiráveis trabalhos sociais.
Espero sinceramente que possamos posicionar São Luís no devido lugar que merece na cadeia produtiva do reggae. Que este dia exemplar sirva de inspiração às autoridades, mostrando que somos, indiscutivelmente, a ‘Jamaica Brasileira’, algo que vai além de títulos. Viva São Luís pelos seus 411 anos, a verdadeira terra do reggae!
No dia 01 de setembro, o Reggae Point teve uma entrevista especial com os membros do Resistência Reggae, João Neto e Oderdan Silva, na Mirante FM. Durante o bate-papo, eles compartilharam empolgação pelo próximo show internacional de reggae da JC Lodge, marcado para 09 de setembro, como parte da primeira edição do Resistência Reggae Festival. Essa será a estreia da cantora no Brasil, incluindo paradas em cidades como Belém e São Luís em sua breve turnê.
JC Lodge, famosa por sucessos como as reinterpretações de “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, está ansiosa pelos shows e tem mantido contato com seus fãs brasileiros há algum tempo.
João Neto afirmou: “Ela é muito atenciosa com seu público e está ansiosa para visitar o Brasil. Estamos orgulhosos em poder trazê-la e realizar um sonho.”
Além disso, João Neto explicou a escolha do repertório, que incluirá seus maiores sucessos e uma homenagem à saudosa Barbara Jones: “Barbara Jones teve a oportunidade de conhecer a cena musical brasileira, mas infelizmente não conseguiu fazer um show por aqui, o que foi uma decepção para seus fãs. Nada melhor do que homenageá-la incluindo algumas de suas músicas no repertório de JC Lodge.”
Oderdan Silva enfatizou os preparativos finais para o Resistência Reggae Festival em São Luís e convidou todos que acreditam no trabalho deles a celebrar esta noite especial. Eles também destacaram a escolha da experiente banda maranhense Capital Roots para acompanhar a cantora durante o show.
O Resistência Reggae está retomando os shows internacionais, enfrentando desafios financeiros, mas demonstrando que é possível com fé e uma equipe dedicada.
No programa, houve sorteio de camisas do evento e agradecimentos especiais foram direcionados à Mirante FM pelo espaço concedido.
O Resistência Reggae Festival, que contará com um show exclusivo de JC Lodge, está oferecendo camisas personalizadas à venda em postos autorizados e promete uma superestrutura no Spazzio, no Cohatrac, com início às 17 horas e apresentações de talentos locais. Para conferir a programação completa, acesse: Resistência Reggae.
É de extrema importância que as autoridades reconheçam a relevância do reggae no cenário estadual e ofereçam apoio aos produtores de eventos, minimizando a burocracia que tem sido um obstáculo até o momento.
É fundamental destacar a importância das discussões no Fórum do Reggae do Maranhão, realizado em São Luís, abordando diversas questões cruciais para a cena reggae local, incluindo a criação de leis e programas de fomento cultural, a revisão de propostas e a análise de projetos significativos. A próxima reunião está agendada para o dia 12 de setembro na sede do GDAM, no Parque do Bom Menino, Centro de São Luís.
O cantor famoso Derrick Morgan, conhecido por seus sucessos no Maranhão, está no centro de um grave problema. Sua filha, Queen Ifrica, o acusou de estupro, o que o levou a considerar uma ação legal. Ele divulgou uma declaração por meio de uma postagem no Instagram, negando as acusações e alegando que sua filha estava disseminando informações falsas.
Por outro lado, Queen Ifrica mencionou que teve pouco contato com Morgan durante a infância, devido à distante relação entre ele e sua mãe. No entanto, quando se tornou adulta, entrou em contato com ele. Ela alega que ele a estuprou durante uma noite que passou em sua casa em Kingston. Esse incidente foi o que a motivou a se tornar uma defensora das vítimas de abuso doméstico.
Morgan refuta vigorosamente essas alegações e anunciou que está buscando apoio jurídico para enfrentar essa delicada situação.
O apoio a Queen Ifrica é evidente, tanto de seus admiradores quanto de seus colegas no cenário musical. Tanya Stephens, por exemplo, não apenas defendeu Ifrica, mas também criticou os comentários feitos por Merrick, filho de Morgan. Merrick sugeriu que Ifrica deveria abandonar o sobrenome da família, o que Tanya Stephens considerou inadequado. Além disso, Judith Wedderburn, que atua na defesa dos direitos de gênero e da sociedade civil, expressou a esperança de que um comitê governamental esteja analisando as acusações contra Morgan. Ela ressaltou a relevância de discutir casos desse tipo e de tomar decisões apropriadas.
Derrick Morgan, um artista aclamado por suas contribuições à cultura jamaicana, já recebeu prêmios e reconhecimento ao longo de sua carreira. No entanto, agora ele está enfrentando acusações sérias que podem ter um impacto significativo em sua reputação.
Vale lembrar que Morgan teve uma visita bem-sucedida a São Luís em outubro de 2011, sendo calorosamente recebido por seus fãs.
O Blog continuará acompanhando de perto o desenvolvimento dessa história, que tem gerado repercussão em jornais tanto na Jamaica quanto ao redor do mundo.
O Fórum convida todos os membros e interessados para o *4º Encontro*, que ocorrerá na terça-feira, 29 de agosto de 2023, às 19h, na sede do GDAM: Parque do Bom Menino, Av. Alexandre de Moura, S/N, Centro.
Pauta do 4º Encontro (29/08/2023)
1. Revisão e ajustes do Texto do Edital – Definição do montante do fomento e valores para cada módulo. 2. Boletim do 3º Encontro (15/08/2023) – Reforço do propósito do Fórum e a importância da lei de investimentos na Cultura Reggae. 3. Discussão das propostas de redação para a Lei e o Edital, focando em critérios de participação, categorias de criação artística e recursos de fomento para todo o Estado.
Participe! Sua presença é fundamental nessa luta pela promoção da cultura reggae em nosso estado.