No último fim de semana, São Luís foi palco de um grande show com Al Griffiths, herdeiro de Albert Griffiths, fundador da banda The Gladiators. O cantor se apresentou na casa Rasta Reggae Beira Mar, acompanhado pela banda Barba Branca, e atraiu um grande público. Al Griffiths reviveu clássicos do repertório de seu pai, como “Watch Out”, “Ship Without a Captain” e “Bongo Red”, levando o público a cantar junto em cada música. Sua performance foi impecável, provando que o legado de The Gladiators está em boas mãos.
A sequência de grandes shows em São Luís continua: recentemente, Kevin Isaacs, filho de Gregory Isaacs, fez uma apresentação especial no Dia Municipal do Reggae. Agora, no próximo sábado (28), Carlton Hinds, filho de Justin Hinds, fará seu show inédito na ilha. Que venham mais eventos como esses!
Após uma década de ausência, Al Griffiths, filho de Albert Griffiths, fundador da lendária banda de reggae The Gladiators, retorna a São Luís para uma aguardada apresentação neste sábado, no Rasta Reggae, localizado na Avenida Beira-Mar. O cantor, muito esperado pelos fãs maranhenses, será acompanhado pela banda local Barba Branca.
Al Griffiths mantém vivo o legado de The Gladiators, uma das bandas mais influentes da história do reggae, conhecida por clássicos como “Roots Natty”, “Bongo Red” e “Hello Carol”. Fundada em 1968 por Albert Griffiths, a banda se tornou uma referência mundial no roots reggae, com letras de forte teor social e harmonias marcantes. Desde o falecimento de Albert, em 2020, Al tem a missão de continuar levando o som e a mensagem de seu pai pelo mundo.
Em entrevista, Al compartilhou sua profunda conexão com o trabalho de seu pai, mencionando que, desde criança, acompanhava Albert nas turnês e conhecia todas as músicas escritas por ele.
Antes de chegar a São Luís, Al Griffiths comemorou seu aniversário no último domingo, em Fortaleza, onde também fez uma excelente apresentação.
Com grandes expectativas para a apresentação, os fãs de reggae em São Luís aguardam um show carregado de clássicos dos Gladiators.
O Ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, esteve em São Luís na segunda-feira, 19, para cumprir uma agenda que ressaltou as profundas conexões culturais entre o Maranhão e a Jamaica. Acompanhado pelo governador Carlos Brandão, o ministro visitou os Lençóis Maranhenses, o Museu do Reggae e o Palácio dos Leões. Ao término da visita, a comitiva realizou uma entrevista coletiva no Museu do Reggae, onde foi reforçada a importância do reggae como um símbolo cultural que une as duas regiões.
Durante a visita, foi celebrado o Acordo de Cooperação Brasil-Jamaica para o Turismo Sustentável, uma medida que visa promover o desenvolvimento do turismo de forma sustentável em São Luís e fortalecer os laços culturais entre os dois países.
O acordo tem como um de seus principais objetivos reforçar a conexão entre o Maranhão e a Jamaica, duas regiões com uma rica herança afrodescendente. Essa parceria não só abre novas oportunidades econômicas e culturais, mas também fortalece o reconhecimento do reggae como patrimônio imaterial, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
Em entrevista comigo, Ademar Danilo comentou:
“São Luís é a capital nacional do reggae. Não foi à toa que o ministro veio da Jamaica para conhecer nossa cidade. Isso é fruto de uma grande luta da nação regueira, uma luta que tem muitos nomes envolvidos nesse movimento desde sempre. Durante essa visita, foi anunciado um voo Brasil-Jamaica com o HUB, ou seja, com uma grande conexão em São Luís. Quem quiser ir para a Jamaica, saindo de Porto Alegre, São Paulo, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Recife, ou de qualquer lugar no Brasil, poderá passar por São Luís e daqui seguir para a Jamaica. Isso é uma contribuição muito grande para o turismo do Maranhão, especialmente para o turismo de São Luís.
Imagina agora, nós passando a associar o reggae com os Lençóis Maranhenses, o reggae com a história colonial de São Luís. Isso é extremamente positivo para o Maranhão. Como eu digo, o reggae só faz bem para o Maranhão.
Além dessa ação, teremos também a doação de instrumentos importantes e equipamentos históricos do reggae na Jamaica, que serão doados ao Museu do Reggae. Além do voo e da doação, também haverá cursos de inglês para os regueiros. Olha só, o governo do Estado vai oferecer cursos de inglês para o povo do reggae do Maranhão. Também teremos cursos de pós-graduação, a nível universitário, aqui para o povo do reggae.
Essa visita do ministro do Turismo da Jamaica, junto com o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, e o governador do Maranhão, Carlos Brandão, trouxe só boas notícias para o povo do reggae”.
Antes de falar sobre o álbum “Jezebel” de Justin Hinds & The Dominoes, é importante destacar que Justin fez muito sucesso nas eras ska, rocksteady e roots reggae, e trabalhou com grandes gravadoras, como Nighthawk Records, Mango e Island Records. Esta última foi acionada na justiça devido a royalties não pagos.
“Jezebel” é um dos maiores álbuns de Justin Hinds & The Dominoes, lançado em 1976 pela Island Records. Em conversa comigo, Carlton Hinds, filho de Justin, falou sobre o título do disco. Ele explicou que é uma referência à figura bíblica de Jezebel e que as faixas exploram temas de justiça, espiritualidade e questões sociais. Carlton também comentou que a música “Carry Go Bring Come”, de 1963, uma das faixas do álbum, aborda os danos causados por fofocas e intrigas. É uma crítica direta às pessoas que espalham boatos e causam conflitos.
Carlton mencionou que está ansioso para chegar a São Luís e relembrar os grandes sucessos de seu pai. Juntos, selecionamos quatro faixas do disco para o repertório do show no dia 28 de setembro, entre elas “Natty Take Over”, “Babylon Children”, “What You Don’t Know”, “Fire”, e claro, “Carry Go Bring Come”. O cantor será acompanhado pela banda Raiz Tribal e contará comigo na apresentação, além das participações dos DJs Magno Roots JP, Helena Melo e Dread Silver. Esse show inédito será realizado na Arena Phenix, no Anel Viário. Para mais informações, acesse aqui.
O tradicional Tributo a Gregory Isaacs em São Luís, considerado uma das maiores homenagens ao Cool Ruler do reggae, está confirmado para o dia 16 de novembro na Choperia Marcelo, localizada no bairro da Forquilha. Este evento, que já é referência na cena reggae da cidade, chega à sua 13ª edição com atrações inéditas e grandes surpresas para os fãs.
Entre as novidades deste ano, destaca-se a participação da Equipe de Ouro, formada pelos DJs Magno Roots, Jackson Maia e Maykinho Luis. A banda maranhense Raiz Tribal também fará uma apresentação especial, trazendo um repertório focado nos maiores sucessos de Gregory Isaacs, revivendo o legado do artista. O DJ Waldiney, Helena Mello e os Irmãos Metralhas (DJs Carlos e Cesar) retornam ao evento e prometem grandes apresentações.
Uma das grandes novidades desta edição será a camisa oficial do evento, que estará à venda em breve. Com um design exclusivo, a parte frontal da camisa traz o mapa do continente africano nas cores do reggae, um tema recorrente nas canções dos anos 70, que falavam sobre a repatriação para a terra-mãe, a África.
No verso da camisa, a imagem de Gregory Isaacs será formada pelos nomes de 10 artistas que também serão homenageados no evento: além de Gregory, as lendas do reggae Lucky Dube, Alton Ellis, John Holt, Barbara Jones, Jackie Brown, Byron Lee, Albert Griffiths, Junior Murvin, Joe Higgs e David Isaacs.
Outro destaque será a exibição de um chapéu estilo panamá autografado, que pertenceu ao próprio Gregory Isaacs. O acessório, que se tornou uma marca registrada do artista em suas apresentações, será exposto durante o evento. O chapéu foi gentilmente doado ao DJ Waldiney pela viúva de Gregory, June Isaacs.
O Tributo a Gregory Isaacs em São Luís faz parte de uma série de homenagens realizadas em todo o Brasil e no mundo durante os meses de outubro e novembro. Na Jamaica, por exemplo, o evento Red Rose for Gregory acontece anualmente em outubro, reunindo diversos artistas jamaicanos em um grande show em homenagem ao cantor, que faleceu em 25 de outubro de 2010, em Londres.
Em 2014, o Tributo em São Luís já contou com a presença de Kevin Isaacs, filho de Gregory Isaacs, reforçando ainda mais o prestígio do evento, que se consolidou como o maior tributo a Gregory Isaacs no país.
Para mais informações e detalhes sobre a venda das camisas, acesse aqui.
O República do Reggae anunciou a data e a programação completa para este ano. O festival, que acontece no dia 30 de novembro, promete com atrações de peso. Entre os destaques internacionais, estão o marfinense Alpha Blondy, que retorna aos palcos após se recuperar de um tratamento nas cordas vocais, a poderosa voz de Etana, e as lendas Clinton Fearon, Eek-A-Mouse, e Steel Pulse. A cena nacional também será bem representada, com shows de Tribo de Jah, Mato Seco, Edson Gomes e Leões de Israel.
Reconhecido como o maior festival de reggae da América Latina, o República do Reggae, realizado anualmente em Salvador, Bahia, continua fortalecendo o gênero no Brasil e atraindo milhares de fãs de reggae de todo o país.
Enquanto isso, São Luís, conhecida por sua forte ligação com o reggae, enfrenta desafios para manter a cena viva. A cidade luta para realizar shows de reggae, muitas vezes sem o apoio dos órgãos competentes. Projetos são ignorados ou arquivados, e os poucos eventos que acontecem são sustentados pela paixão dos regueiros locais. Os altos custos para trazer artistas internacionais ao Brasil dificultam ainda mais a realização desses shows.
Eu mesmo estou batalhando para trazer Carlton Hinds ao Brasil para o Tributo a Justin Hinds, uma das maiores lendas do reggae mundial, em 28 de setembro, em São Luís. No entanto, sem apoio financeiro, essas iniciativas se tornam quase impossíveis.
Muitos fãs de reggae de São Luís viajam para Salvador para participar do República do Reggae, mas se houvesse mais apoio, poderíamos trazer alguns desses grandes artistas para se apresentarem aqui. Alpha Blondy, por exemplo, fez seu único show em São Luís em 2006, debaixo de muita chuva. Com um cachê em torno de 500 mil reais, é difícil imaginar que ele voltaria sem um suporte financeiro significativo. Enquanto isso não mudar, continuaremos fora da rota de grandes turnês internacionais, como as recentes de Burning Spear e Bunny Wailer. Mas seguimos com fé, na esperança de dias melhores para o reggae em São Luís!
Danny Clarke, membro original do grupo The Meditations, conhecido por cantar nos maiores sucessos da banda, faleceu em Clarendon, Jamaica, no dia 27 de julho. Clarke, que havia sofrido vários derrames nos últimos anos, morreu em um asilo aos 71 anos.
Junto com Winston Watson, Clarke formou o Meditations em 1973. Entre os grandes sucessos do grupo estão “Woman Is Like A Shadow” e “Woman Piabba”, esta última imortalizada nos salões de reggae em São Luís.
The Meditations também participaram como vocalistas de apoio em várias músicas de Bob Marley, incluindo “Punky Reggae Party”, “Blackman Redemption” e “Rastaman Live Up”.
“Stand in Love”, lançado em 2002 pelo selo Meditations Music, foi o último álbum a contar com Clarke, que retornou à Jamaica há 12 anos. Winston Watson faleceu em Nova York em março de 2019.
O hit “Simmer Down“, feito pelos The Wailers, The Skatalites e pelo produtor Clement “Coxsone” Dodd em 1963, tornou-se a música número um na Jamaica naquele período.
Na época, os The Wailers eram compostos por Bob Marley, Bunny Wailer, Peter Tosh, Junior Braithwaite, Cherry Smith e Beverley Kelso. Infelizmente, todos os mencionados faleceram, exceto Beverley Kelso, que ainda está ativamente gravando e lançando músicas.
Como a única membro viva dos The Wailers originais, Kelso recentemente se juntou ao vocalista Richie Stephens e ao produtor Claude Sinclair (mais conhecido como Big Stone) para refazer o hit mencionado, “Simmer Down”. Esta nova versão foi lançada com exclusividade no Reggae Point da Mirante FM em maio deste ano, e seu vídeo oficial foi lançado recentemente.
A versão de “Simmer Down” de Beverley Kelso e Richie Stephens pode ser baixada da Amazon Music, iTunes e de todas as outras lojas de música digital. Ela está no selo Big Stone Records.
“Bob Marley: One Love”, lançado nos cinemas em fevereiro, finalmente chega ao streaming em agosto. A cinebiografia do rei do reggae estará disponível no catálogo do Paramount+ a partir de 3 de agosto.
Com um orçamento estimado em US$ 70 milhões, o filme arrecadou US$ 179 milhões nas bilheterias, superando títulos como “Madame Teia” e “Furiosa: Uma Saga Mad Max”.
Dirigido por Reinaldo Marcus Green, conhecido por “King Richard”, o filme conta com Kingsley Ben-Adir no papel de Bob Marley e Lashana Lynch como Rita Marley, esposa do artista. A produção executiva é de Brad Pitt, Richard Hewitt, Orly Marley e Matt Solodky. No Brasil, além do Paramount+, o filme pode ser alugado digitalmente na Apple TV+ e no Prime Video por R$ 14,90.
O tão esperado show de All Griffiths, que ocorreria neste fim de semana em São Luís, foi adiado para setembro. Segundo informações divulgadas pelo próprio artista no perfil da produtora local, um problema dentário o impediu de continuar com sua turnê no Brasil.
All Griffiths esteve pela última vez no país em 2014. Durante esse período, ele também cancelou um show no festival Cidade do Reggae em São Luís e foi substituído nas últimas horas pelo grupo Pioneers.
O cantor é filho da lenda Albert Griffiths, fundador do The Gladiators, banda que já foi considerada uma das melhores de reggae do mundo. Na sua nova versão, a banda ainda conta com membros originais e o vocal de Droop Lion. Brigas internas afastaram All do grupo original, e ele segue mantendo o legado do pai em carreira solo.
A semelhança entre All e seu pai, tanto na performance quanto no vocal, é notável, o que contribui para o grande sucesso do legado que ele herdou.
Em São Luís, All seria acompanhado pela banda Barba Branca, de Alcântara. Vamos aguardar novas informações sobre sua vinda ao país, onde tem uma legião de fãs.