A lenda de Bob Marley se mantém viva e a influência de sua música está presente em todas as gerações. Perto de completar 33 anos da morte do cantor, homenagens surgem nos quatros cantos do mundo: eventos, seminários, exposição de fotos e, recentemente, uma praça recebeu o nome de uma das canções mais lindas do artista, “One Love”, através da iniciativa e votação local.  Foi em Wilmington, Delaware (USA), cidade para onde a família Marley começou a migrar a partir de 1962.

Homenagens à parte, outro assunto que parece não ter fim é a busca por um pedaço do legado deixado por Marley. No próximo dia 12 de maio acontecerá um julgamento sobre os direitos de distribuição de várias músicas do cantor, entre elas “No Woman no Cry”. A briga incessante é entre a Cayaman Music e Blue Mountain Music e, segundo a Revista Forbes, pode render milhões.

Nascido em 1945, de família humilde, em Nine Mile (Jamaica), o cantor e compositor é considerado um dos mitos da música do século XX e o expoente máximo do reggae. Não por acaso, o disco de grandes sucessos Legend, publicado pela primeira vez em 1984, continua sendo o álbum mais vendido da história deste estilo musical.

DJ Waldiney

Marcia Griffiths e Judy Mowatt, dois grandes nomes do reggae jamaicano, já compartilharam o mesmo palco e uma história de sucesso. Juntas formaram em 1975 o trio vocal “I-Threes” ao lado de Rita Marley. Na época acompanhavam o rei Bob Marley no backing vocal, mas o talento de cada uma logo as levou à carreira solo e ao lançamento de grandes sucessos musicais. Reconhecendo a importância das artistas para a história do reggae, uma das maiores empresas fonográficas do planeta, a VP Records, juntamente com a empresa Groovin’ Inc, decidiu homenageá-las com a premiação “Embaixadoras do Reggae”, cumprindo a missão de reconhecer aqueles que contribuíram com o desenvolvimento do reggae pelo mundo. O prêmio foi entregue à Marcia Griffiths e Judy Mowatt em um evento ocorrido na cidade de Nova York. Homenagem mais que justa!

 DJ Waldiney

Como já é de praxe, manifestações a Bob Marley, próximo ao mês que marca sua morte, começam a surgir pelo mundo. São histórias, músicas, declarações, curiosidades, tributos que se assemelham no objetivo de homenagear a vida e carreira artística do grande ícone da história do reggae. Expressão recente ocorreu nos EUA. Primeiro na cidade de Nova York, em uma exposição de fotos inéditas do jamaicano. O responsável pelo trabalho foi o fotógrafo britânico Dennis Morris, conhecido por registrar grandes momentos de Bob Marley e sua banda “The Wailers”, acompanhando-os em shows pelo Reino Unido. Dennis Morris conheceu Marley durante a turnê de divulgação do álbum “Natty Dread” na Inglaterra. Suas imagens e talento foram destaques que logo o fizeram alcançar o cargo de diretor de arte da Island Records, onde o artista jamaicano gravou álbuns memoráveis. Além disso, o fotógrafo trabalhou também nas primeiras fotos oficiais do Sex Pistols. A exposição aconteceu nesse último fim de semana (12) com o título “Known Gallery” e foi grande sucesso entre fãs e admiradores.

DJ Waldiney

A prefeitura de Los Angeles decretou o Dia de Bob Marley. Os irmãos Ziggy e Karen, herdeiros de Bob, e os netos Gideon e Nest, ambos filhos de Ziggy, receberam uma placa oficial. O astro do reggae morreu nos EUA em 11 de maio de 1981, aos 36 anos.

Há poucos dias, a gravadora Universal Music lançou no Brasil a trilha sonora do documentário Marley, de Kevin Macdonald, diretor do filme O Último Rei da Escócia. São 24 faixas reunidas em um CD duplo e com algumas gravações inéditas. Entre elas, há versões dubmix de dois clássicos de Bob: Exodus e Jammin. Para quem gosta de vinil, no exterior foi lançada uma edição tripla da trilha sonora.

O filme foi transmitido pelo Facebook paralelamente aos cinemas em abril.

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A VP Records lançou na terça-feira (14) um CD triplo chamado “Out of Many – 50 Years of Reggae Music”, em homenagem aos 50 anos de independência da Jamaica.

Foram reunidas 50 canções desde 1962, quando o país ganhou status no Reino Unido, até o presente.

Canções como “Take It Easy” de Hopeton Lewis (1966), “Ba Ba Boom” do grupo The Jamaicans (1967), “Java” de Augustos Pablo (1972), “Two Seven Clash” da lendária banda Culture (1977), estão presentes na coletânea que retrata a evolução da música popular jamaicana.

Cada disco contém ritmos de Ska, Rock Steady, Roots Reggae e Dancehall.

O gênero Dancehall, que a VP tem divulgado há mais de 20 anos, está representado por Eek A Mouse (Wah Do Dem), Wayne Smith (Under Mi Sleng Teng), Shabba Ranks (Mr. Loverman), Gregory Isaacs (Rumours), Beres Hammond (Can’t Stop A Man), Sean Paul (Get Busy) e Gyptian (Hold You), entre outros grandes nomes.

O CD está disponível na Loja da VP Records.

DJ Waldiney

Assim como Bob Marley, Peter Tosh recebeu a Ordem do Merito (OM). Bunny Wailer, Lee Perry e Toots Hibbert também foram condecorados.

A lenda do reggae Peter Tosh, falecido em setembro de 1987, foi finalmente homenageado e condecorado pelo governo jamaicano por sua contribuição à música e à cultura do país.

Na última segunda-feira, 06 de agosto, dia em que a Jamaica comemorava o aniversário de 50 anos de sua independência, Winston Hubert McIntosh (nome real de Peter Tosh) encabeçou uma lista de 119 personalidades jamaicanas que foram homenageadas e receberam distinções.

Vinte e cinco anos após sua morte, Tosh, que não possuía nenhuma honraria nacional, foi nominado um membro da Ordem do Merito (OM), a terceira maior honraria do estado jamaicano, se juntando assim ao seu antigo parceiro de Wailers, Bob Marley.

Outros ícones da música jamaicana também foram homenageados e receberam honrarias por sua contribuição através das artes. Os nomes lembrados pelo governo jamaicano foram Neville “Bunny Wailer” Livingstone, Rainford Hugh Lee “Scratch” Perry e Frederick “Toots” Hibbert.

Bunny Wailer, o único dos Wailers originais ainda vivo, foi um dos 10 jamaicanos que foram nominados membros da Ordem da Jamaica (OJ). Ele anteriormente já havia sido agraciado com a Ordem de Distinção – Classe Comendador (CD).

Lee “Scratch” Perry, genial produtor jamaicano e um dos mestres do DUB, também foi nominado com a Ordem de Distinção – Classe Comendador (CD) na última segunda-feira.

Fechando a lista de personalidades do reggae homenageadas no dia da independência, Toots Hibbert, lendário vocalista e líder do grupo Toots & The Maytals, foi também nominado membro da Ordem da Jamaica (OJ).

Entre as demais personalidades homenageadas e condecoradas no dia da independência, muitos políticos, cientistas e especialistas na área médica, esportistas e empresários, entre outros.

Também foi presenteado com a Medalha de Honra por Cavalheirismo o soldado Ferdinand Trench, por ter salvo a vida de um homem que caiu de um precipício no Dia da Independência (6 de Agosto) no ano passado.

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O meu destaque de hoje é para o lendário Gallimore Sutherland – o único membro da formação original da banda “The Gladiators” ainda presente desde a década de 70. Ele é considerado um dos fundadores do grupo, junto a Albert Griffhts e Clinton Fearon.

Ao lado de Gallimore, a formação atual conta ainda com a presença do seu irmão Vernon Sutherland (teclados) e o Clinton Rufus (guitarra solo), que acompanham a banda por mais de 4 décadas.

Tive a oportunidade de estar com ele na última apresentação do grupo aqui em São Luís, no dia 11 de maio de 2011. No camarim, recebeu seus fãs e não hesitou em posar para fotos. Inclusive, eu não perdi tempo e registrei esse grande momento.

DJ Waldiney

Na próxima sexta-feira (25), os filhos de Lincoln “Sugar” Minott irão promover um evento para homenagear o seu pai. Se estivesse vivo, Minott completaria 56 anos de idade.

Ainda sem patrocínio para realizar as homenagens, o “Sugar Minott’s Day” acontecerá em Kingston, Jamaica e trará na sua programação os consagrados “Bounty Killer”, “Sizzla”, “Beenie Man”, “Junior Reid”, “Ken Boothe” e “John Holt”.

A renda será doada para o Youthman Promotions Music Centre e para os necessitados que moram próximos ao evento.

A filha do cantor Pashon (nome de batistmo Tamar Minott) comentou que buscou ajuda para realizar a homenagem, mas até agora ficou em promessas. “É uma tradição jamaicana lembrar daqueles que muito contribuíram com a difusão do reggae no país”, disse.

Ela destacou ainda a importância que o seu pai teve em seu país, revelando artistas que hoje são destaques no cenário internacional, entre eles: Reid, Tristan Palmer, Little John, Tenor Saw, Yami Bolo e Silk Garnet.

Minott começou a carreira no fim dos anos 60, ainda na adolescência, como membro do trio de reggae African Brothers. Nos anos 70, lançou-se como artista solo e gravou canções como “Vanity” e “Mr. DC”. Em 1981, teve seu primeiro sucesso com “Good Thing Going”, cover do grupo Jackson Five, que chegou ao quarto lugar na parada de sucessos do Reino Unido naquele ano. Ele foi considerado um dos mais bem sucedidos cantores do Dancehall dos anos 80.

Alguns dos filhos de Minott vêm seguindo os passos do seu pai. Pashon é conhecida por canções, como Baby Mother Hush.

DJ Waldiney

Neville O’Riley – conhecido internacionalmente como Bunny Wailer – completa hoje 65 anos de idade. O cantor, compositor e percussionista nasceu no dia 10 de abril de 1947 na Jamaica. Sua extraordinária carreira começou ao lado de Bob Marley e Peter Tosh, onde juntos formaram os Wailers e gravaram álbuns que, ao longo do tempo, conquistaram as mais diferentes gerações do planeta; ganhando respeito e admiração daqueles que apreciam o estilo musical que emergiu dos guetos da Jamaica.

Logo que deixou os Wailers, Bunny fixou-se em sua terra natal, onde regravou a maioria do catálago dos Wailers e passou a compôr músicas com outros temas, buscando um lado mais pop e dançante; o que lhe rendeu três Grammys de “Melhor Álbum de Reggae”: 1990, 1994 e 1996.

No mês passado, ele comentou que estaria recrutando os cantores Andrew Tosh (filho de Peter Tosh) e Kymany Marley (filho de Bob Marley), para juntos reviverem um dos maiores trios vocais de todos os tempo, os Wailers. Porém, até agora, não se tem nada concreto sobre o possível retorno ao lado dos filhos destes mitos do reggae.

Desejo felicidades e muitos anos de vida ao lendário Bunny Wailer – a lenda viva do reggae.

DJ Waldiney

Nesta sexta-feira, se estivesse vivo, Stanley Beckford faria 70 anos. Eu tive oportunidade de conhecê-lo em 95, no estúdio da Mirante FM, quando o mesmo foi entrevistado por Tony Tavares. Guardo com muito carinho um CD autografado que ganhei do cantor naquele momento. Não fui ao show, mas os comentários foram os melhores possíveis sobre o artista brincalhão que cativou o público em sua apresentação.

Stanley nasceu em 17 de fevereiro de 1942 na Jamaica. Teve seus primeiros passos na igreja, assim como muitas crianças jamaicanas. Talentoso e de voz anasalada, misturava mento e reggae em suas canções. Essa fusão acarretou com que os seus temas buscassem a sexualidade, amor e devoção.

Com os grupos “The Turbines” e “The Starlights”, gravou seus principais hits em São Luís. Entre os mais tocados, estão: “Queen of Sheeba”, “Hold My Hand”, “Mr. Walker”, “Faithfull Wife”, “Brown Gal”, “Leave My Kissillo”, “Weeping Slave” e “You’re A Wanted Man”.

Stanley Beckford faleceu devido um câncer em 30 de março de 2007, em Riverdale, Jamaica. Morreu pobre e dependia da ajuda de artistas locais.

DJ Waldiney