Entrevista com o cantor paulistano Junior Dread no Reggae Point da Mirante FM

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DJ Waldiney e Junior Dread

Nessa sexta-feira (09), tive a oportunidade de conversar com Junior Dread durante o Reggae Point da Mirante FM. Ele compartilhou detalhes de sua carreira, começando com sua estreia em São Luís no Maranhão Roots Reggae Festival de 2005, aos 17 anos, acompanhando Dennis Alcapone. Desde então, Junior Dread participou de grandes eventos em São Luís, como no bloco do Reggae GDAM e no aniversário da Mega Vibes, além de acompanhar Al Griffiths, filho de Albert Griffiths da banda The Gladiators. Seu currículo é impressionante, com viagens por vários países, colaborações com o produtor Mad Professor e shows ao lado do sul-africano Lucky Dube em dois grandes eventos no Brasil.

Durante a entrevista, exploramos a questão da valorização da cultura reggae no país, especialmente em São Luís, onde há um jogo de interesses políticos que muitas vezes afeta o cenário musical.

Junior Dread ressaltou a qualidade dos artistas locais, como Raiz Tribal, Capital Roots e Cena Roots, e expressou seu orgulho em retornar à “Jamaica Brasileira” e reconhecer São Luís como a capital do reggae no Brasil, onde ele tem muitos amigos.

Ele também falou sobre sua versatilidade artística, navegando por diversas vertentes do reggae, desde o roots até o reggae eletrônico feito para as radiolas locais. Recentemente, ele esteve em estúdio gravando novas músicas, incluindo seu trabalho autoral, que tem sido bem recebido na Europa, resultando em um convite para se apresentar no Rototom Festival na Espanha este ano.

Para o show deste sábado (09) no Secreto Bosque, Junior Dread preparou um repertório variado, com músicas autorais e covers no estilo de São Luís. Sua presença no palco é marcada por dedicação e profissionalismo, o que o torna um grande representante da nova geração do reggae. Não perca a oportunidade de conferir esse talento ao vivo. 

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JC Lodge conversa com DJ Waldiney nessa terça-feira em São Luís: Confira agora!

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Durante minha turnê pelo norte do Maranhão, acabei perdendo o show inédito da talentosa cantora JC Lodge. No entanto, mesmo estando distante, fiz questão de apoiar a divulgação do evento, pois acredito fortemente em iniciativas como essa. Gostaria de destacar a incrível atenção que recebi por parte dos membros da Resistência Reggae, que se esforçaram para manter-me informado sobre tudo o que estava acontecendo. Um agradecimento especial ao João Neto, que intermediou um breve encontro com a cantora em um hotel de São Luís.

Nesse encontro, tive a oportunidade de observar de perto tudo o que já tinha ouvido falar sobre June Lodge: uma pessoa simples e extremamente atenciosa, assim como seu marido, Errol O’Meally, que também é seu empresário e irradia um carisma impressionante. Apesar das várias perguntas que tinha em mente, para não prolongar muito o encontro, decidi questioná-la sobre sua experiência de trabalho com Peter Tosh, especialmente considerando que haviam se passado 36 anos desde a data de sua morte em 11 de setembro. A resposta de June Lodge foi reveladora:

Eu: Como foi trabalhar com Peter Tosh?
JC Lodge: Peter Tosh era incrivelmente profissional e tinha uma visão musical precisa. Embora não fosse particularmente amigável e não sorrisse muito, era uma pessoa simples. Lembro-me de vê-lo comendo em uma cuia no estúdio, o que me impressionou; eu até quis uma cuia para mim também. No entanto, tivemos um pequeno contratempo relacionado ao pagamento, e meu gerente teve que ser muito firme para garantir que recebêssemos o pagamento alguns dias após o trabalho. Isso não foi tão positivo, mas era típico de Peter. Ele era um artista extremamente talentoso, e tenho grande respeito por ele.

Em seguida, perguntei a June Lodge sobre seu artista de reggae favorito:

Eu: Quem é seu artista de reggae favorito?
JC Lodge: Eu não tenho um favorito específico. Tenho muitos artistas favoritos, e novos talentos continuam surgindo, então minha lista de favoritos nunca para de crescer.

Também quis abordar o sucesso de suas músicas “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” no Maranhão:

Eu: “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey” são suas músicas mais tocadas no Maranhão. Como você recebeu essa informação?
JC Lodge: Ficamos surpresos ao descobrir o quão popular minha música é no Maranhão. O entusiasmo de vocês significa muito para nós, e estamos considerando investir mais na promoção da música, até mesmo a possibilidade de criar um vídeo. Sua paixão pela nossa música é verdadeiramente inspiradora, e mal podemos esperar para compartilhar mais novidades com vocês. Fiquem atentos para atualizações emocionantes.

E para finalizar, uma mensagem de June Lodge para seus fãs em São Luís:

JC Lodge: Agradeço do fundo do meu coração por todo o amor que vocês têm demonstrado e pelo apreço pelo meu trabalho. É para isso que vivo, para criar música que as pessoas apreciem. É uma alegria saber que vocês estão gostando. Muito obrigada! E por favor, saibam que estou sempre trabalhando em novas músicas. Visitem JC Lodge Music no YouTube, onde encontrarão ainda mais canções minhas para amar, espero.

João Neto, Wagner Roots, JC Lodge, DJ Waldiney e Errol O’Meally

Durante nossa conversa, também tive a oportunidade de conversar com Errol O’Meally sobre sua canção “Make It To You” de 1983, que ele escreveu. Perguntei se a música se referia ao relacionamento dele com JC Lodge, ao que ele respondeu que não. Era apenas uma mensagem sobre como podemos ser melhores para alguém que amamos de verdade. Ao final, fui presenteado com um CD autografado da cantora e um LP contendo seu novo single, que vocês podem ouvir em primeira mão no Reggae Point da Mirante FM.

djwaldiney

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JC Lodge no Brasil: organizadores do Resistência Reggae Festival compartilham os bastidores do show Imperdível

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Bate-papo com os produtores do Resistência Reggae Festival

No dia 01 de setembro, o Reggae Point teve uma entrevista especial com os membros do Resistência Reggae, João Neto e Oderdan Silva, na Mirante FM. Durante o bate-papo, eles compartilharam empolgação pelo próximo show internacional de reggae da JC Lodge, marcado para 09 de setembro, como parte da primeira edição do Resistência Reggae Festival. Essa será a estreia da cantora no Brasil, incluindo paradas em cidades como Belém e São Luís em sua breve turnê.

JC Lodge, famosa por sucessos como as reinterpretações de “To Love Somebody” e “Someone Loves You Honey”, está ansiosa pelos shows e tem mantido contato com seus fãs brasileiros há algum tempo.

João Neto afirmou: “Ela é muito atenciosa com seu público e está ansiosa para visitar o Brasil. Estamos orgulhosos em poder trazê-la e realizar um sonho.”

Além disso, João Neto explicou a escolha do repertório, que incluirá seus maiores sucessos e uma homenagem à saudosa Barbara Jones: “Barbara Jones teve a oportunidade de conhecer a cena musical brasileira, mas infelizmente não conseguiu fazer um show por aqui, o que foi uma decepção para seus fãs. Nada melhor do que homenageá-la incluindo algumas de suas músicas no repertório de JC Lodge.”

Oderdan Silva enfatizou os preparativos finais para o Resistência Reggae Festival em São Luís e convidou todos que acreditam no trabalho deles a celebrar esta noite especial. Eles também destacaram a escolha da experiente banda maranhense Capital Roots para acompanhar a cantora durante o show.

O Resistência Reggae está retomando os shows internacionais, enfrentando desafios financeiros, mas demonstrando que é possível com fé e uma equipe dedicada.

No programa, houve sorteio de camisas do evento e agradecimentos especiais foram direcionados à Mirante FM pelo espaço concedido.

O Resistência Reggae Festival, que contará com um show exclusivo de JC Lodge, está oferecendo camisas personalizadas à venda em postos autorizados e promete uma superestrutura no Spazzio, no Cohatrac, com início às 17 horas e apresentações de talentos locais. Para conferir a programação completa, acesse: Resistência Reggae.

É de extrema importância que as autoridades reconheçam a relevância do reggae no cenário estadual e ofereçam apoio aos produtores de eventos, minimizando a burocracia que tem sido um obstáculo até o momento.

É fundamental destacar a importância das discussões no Fórum do Reggae do Maranhão, realizado em São Luís, abordando diversas questões cruciais para a cena reggae local, incluindo a criação de leis e programas de fomento cultural, a revisão de propostas e a análise de projetos significativos. A próxima reunião está agendada para o dia 12 de setembro na sede do GDAM, no Parque do Bom Menino, Centro de São Luís.

djwaldiney

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Entrevista com N L Dennis, vocalista do The Thunderballs

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Nesta edição, o DJ Waldiney apresenta uma entrevista exclusiva com N L Dennis, o vocalista do The Thunderballs. Originário dos anos 70 na Jamaica, o grupo ficou conhecido no Brasil por suas músicas “White Bird Come Down” e “Help I Jah”, escrita por Jerry Morris, vocalista do grupo Toots And The Maytals. Dennis compartilhou detalhes sobre o início de sua carreira, suas primeiras experiências com a guitarra e outros assuntos interessantes. Além disso, ele teve a oportunidade de entoar um trecho de “Help I Jah”, sua canção de maior sucesso em São Luís. Para mais detalhes, confira a entrevista aqui!

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Don Taylor e King Benji-I em entrevista no Reggae Point

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entrevista

Os jamaicanos conversaram com o DJ Waldiney nessa quinta-feira (10).

São Luís tem recebido nos últimos anos grandes nomes da música jamaicana. No mês de novembro embarcaram na ilha, os cantores e compositores Duffton Taylor, ou simplesmente, Don Taylor, e King Benji-I. Os artistas estiveram no estúdio da Rádio Mirante FM conversando comigo (DJ Waldiney). Falaram individualmente sobre os seus inícios de carreiras e sobre suas vindas ao Brasil.

Primeiramente, conversei com Don Taylor, que iniciou carreira aos dez anos de idade. O seu pai também era cantor e seu irmão mais velho fazia parte do grupo Names & Faces. Ele praticava aulas de canto com o grupo The Claredonians e com seu primo Freddy McGregor, em Clarendon (Jamaica), sua terra natal, e acompanhava os grupos The Africans e Maytones. Em 1967, mudou-se para Kingston e conheceu produtor Duke Reid, com quem gravou algumas canções. Nos anos 70, gravou várias músicas de sucesso, incluindo seu maior sucesso em São Luís, Feel The Vibration, para o sele Solid Gold. O cantor não imaginava que sua música era sucesso no Brasil e soube através de Norris Cole e Tinga Stewart.

Ainda em 70, fez algumas parcerias musicais, como por exemplo, ao lado do bahamense Smookey 007 em Never Ending Love, produzida por Duke Reid; música que se tornou sucesso nas Bahamas, Inglaterra, Jamaica e EUA, vendendo mais de cinco milhões de cópias no Caribe somente nesta década. Já em 1994, tomou conta das rádios jamaicanas com “Trap in The Rain”, liderando por três meses as paradas de sucesso da famosa rádio Irie FM, da Jamaica. Regravou Feel The Vibration e lançou Zapoo, Sad Sad Song e True Love, que já podem ser ouvidas no Reggae Point, da Mirante FM. Atualmente, Taylor mora em Nova York (EUA) e está com sua empresa fonográfica T Bess, onde dedica-se exclusivamente ao reggae.

Já King Benji-I (cantor, compositor, guitarrista) mencionou sobre sua jornada ao lado dos mais respeitados produtores jamaicanos, a exemplo de Henry’Junjo’Laws, Jo Jo e das bandas Revolution, Roots Radics, Hard Times e Black Culture, com quem gravou nos estúdios Channel One, Harry J e King Tubby. King foi amigo pessoal de Bob Marley, Gregory Isacs, John Holt, Dennis Brown, além de artista como Tinga Stuart, Don Taylor, Errol Dunkley, entre outros. Sua visão sobre a vida na década de 70 trouxe mensagens e estilo originais em suas canções, o que elevou suas canções ao sucesso. Seu grande hit é Crazy Lover, de 1975.

Taylor, Benji-I e Norris Cole estarão se apresentando em um único show em São Luís no dia 26 de dezembro (sábado) no Clube Rotatória, Anel Viário. A banda que irá acompanha-los é a Capital Roots, liderada pelo músico Amorim. Ambos agradeceram o carinho dos maranhenses e afirmaram que o Reggae chega a ser algo extraordinário aqui. Também participaram da entrevista a cantora Lady Conceição, Sidney Crooks e Sidney Crooks Junior.

DJ Waldiney

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Johnny Clarke em São Luís: confira a entrevista exclusiva para o Reggae Point

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johnny clake e dj waldiney

Após dois grandes shows no Brasil, tendo São Luís e Belém como rotas, o jamaicano Johnny Clarke concedeu-me uma ótima entrevista na terça-feira, 30, que teve como destaque as duas apresentações no Brasil e seus principais hits, incluindo a origem da canção atualmente mais tocada nas festas e rádios maranhenses: “Gonna Love You More”, de 1982.

A entrevista aconteceu durante um almoço no Bar e Restaurante Porto Seguro II, Praia de São Marcos, após a visita à Loja Rasta Reggae, onde ganhou duas camisas. Estavam presentes Lloyd Parks, Henrique Chaves, Café, Alan Carlos, Maria Riana e Randy (intérprete e produtor).

Para início de conversa, perguntei sobre o resumo das suas duas apresentações no país. Ele enfatizou o carinho das pessoas como algo inexplicável e alguns traços culturais da nossa cidade (o clima tropical, a arquitetura das casas, a culinária) parecidos com a Jamaica. “Estou muito feliz, jamais irei esquecer a euforia das pessoas quando cantei”, comentou.

Sobre seus principais hits, Clarke disse que “My Desire” foi a primeira música que ele gravou com Bunny Lee, mas foi lançada após “None Shall Escape The Judgment”, seu primeiro hit internacional. Porém, frisou que sua maior canção de sucesso no mundo foi “Move Out of Babylon”, alcançando as melhores posições nas rádios jamaicanas e britânicas.

Sobre “Gonna Love You More” relatou uma bela história que teve início quando recebeu uma ligação do produtor August Clarke. “Lembrei de você e resolvi ligar para convidá-lo para gravar uma canção, mas falta alguns detalhes, preciso da sua ajuda”, disse August Clake. Johnny gravou a música mas continuava faltando alguns detalhes para finalização da mesma. Pensaram: Como seria o som do sax e onde colocá-lo? Daí, começou a cantar sozinho no estúdio quando o produtor disse: É isso que faltava!  Assim surgiu o refrão que os maranhenses adoram acompanhar quando ouvem nos salões da Jamaica Brasileira.

Foi como muita honra e amor pelo meu trabalho que tive oportunidade de entrevistar uma lenda do reggae que está no cenário desde o início dos anos 70.

DJ Waldiney

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Barbara Jones no estúdio da Mirante FM

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Saudada por uma voz marcante e conhecida em São Luís, principalmente, pelos sucessos “Midnight Blue”, “Slim Boy”, “Why Bird Fly”, “Doggie In The Window”, a cantora jamaicana Barbara Jones está em turnê pelo Brasil acompanhada do baixista Lloyd Parks. Fez show em Teresina e no próximo final de semana será a vez de Belém. A artista esteve ontem no programa Reggae Point e deu uma entrevista exclusiva para o público maranhense, contando um pouco da sua história musical. A sua passagem em São Luís foi específica para gravações, mas ficou feliz ao saber do carinho do público pelas suas canções na ilha e impressionada com a similaridade entre nossa capital e o seu país de origem, afirmou que desconhecia o “movimento de radiolas” daqui, tão parecido com a Jamaica. Confira detalhes.

A cantora jamaicana Barbara Jones surgiu no cenário musical na década de 70. O começo da sua carreira seguiu os presságios de uma amiga que, ao ouvi-la cantar, afirmou “você precisa entrar em um estúdio”. O passo seguinte foi o convite de Jimmy Cliff, que a integrou, como backing vocal, em sua banda The Oneness Band. Ainda nos anos 70, a artista gravou um dos seus maiores hits, “Slim Boy”, que nas palavras dela refere-se a uma resposta à música “Fattie Bum Bum”, uma “brincadeira” que fez muito sucesso em 75 na Jamaica. Ela gravou essa canção no GG Records, de Alvin Ranglin. E desde então, ela é dona de um estilo lovers rock, solo vocal, roots e dancehall. Outra curiosidade declarada por Barbara Jones é a sua aproximação bastante enfática com trabalhos de cunho gospel. Ao responder uma pergunta de ouvinte, ela revelou que gravou 3 discos: “Jesus is Calling”, “So Much to Thanks Him For” e “Thank You Lord For Your Blessing”.

DJ Waldiney

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O astro Pat Kelly chega a São Luís!

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Hoje pela tarde (27) estive com o jamaicano Pat Kelly. Simples e dono de uma bela voz, Kelly conversou aproximadamente 20 minutos comigo antes de autografar os meus discos. No começo estava um pouco tímido, mas depois se mostrou solícito a responder as minhas perguntas em relação aos shows e produções. Ele afirmou que continua em atividade produzindo artistas na Jamaica e Londres, sua segunda casa.

Assim como muitos maranhenses, a minha admiração pelo cantor surgiu na década de 90, quando muitas de suas canções invadiram, literalmente, os salões de reggae da ilha. Em destaque as famosas: “You Look So Nice”, “You You You”, “Nobody” e “I’m The Mood”.

Agradeço a atenção dada pelo artista, recém chegado de Londres, a nós (eu e os meus amigos Saninho e Alemão).

Depois de São Luís, Pat Kelly seguirá em turnê pela Argentina e México.

Vamos aguardar a apresentação deste grande artista neste sábado (29).

DJ Waldiney

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Leo Graham em São Luís: confira um pouco da história do artista

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Durante anos, os produtores Lee Perry e Joe Gibbs produziram centenas de artistas no pequeno país da Jamaica. Muitos deles conseguiram sucesso nacional e internacional. Entre tantos, eu gostaria de destacar uma pessoa que tive o privilégio de entrevistar esta semana, o lendário Leo Graham.

Leo (nome de bastismo Llewellyn Graham) nasceu em Tree Lowene – interior da Jamaica – no dia 01 de março de 1941. Quando pequeno, fazia com que uma simples lata de sardinha se tornasse o seu principal instrumento musical. Vivendo, aprendendo e aperfeiçoando seus dons, montou seu primeiro e único grupo em 1968, o The Bleechers, que contou com a participação de Wesley Martin e Sammy. O grupo chegou a gravar para o J. J. Johnson a música “Adam e Eve”; e ao lado de Byron Lee & The Dragonaires apresentaram-se em diversos shows pela Jamaica. Nos anos 70, já em carreira solo, Leo gravou o seu primeiro single para o amigo e produtor Joe Gibbs, chamado “A Win Them” – que relata a história verídica de superação de um casal para se manterem juntos. A canção se tornou um hit na região e tocava pelo menos 10 vezes por dia nas rádios locais. Posteriormente, vieram “Hard Times”, “Perilous Time” e “Not Giving Up”, distribuídas pela Belmont. Depois, gravou com Lee Perry para o selo Upsetters, em destaque: “Dip Pit”, “It A Go Hot”, “Want A Wine”, “Black Candle”, “Big Tongue Buster”, “New Flash”, My Little Sandra” e “Voodooism”.

Com o surgimento do dancehall nos anos 80 e a morte do seu amigo Joe Gibbs, sentiu-se desestimulado e afastou-se dos estúdios e palcos. Após anos parado, foi redescoberto pelos empresários Ronaldo Alperin e George Castro (da Cia. Espaço Aberto), os quais se empenharam em promover uma turnê pelo Brasil e subsequentemente reativá-lo no mercado fonográfico.

Há pouco menos de um mês, o cantor desembarcou no Brasil tendo realizado seu primeiro show inédito em Fortaleza (CE). Acompanhado pelo também cantor Kush Dan I (Jah Law of Love) confessou está realizado e impressionado com tudo que já viu até agora em nosso país, principalmente em São Luís, onde notou a grande semelhança com sua terra natal.

Quando questionado sobre as produções locais, comentou que, apesar de eletrônicas, são muito boas.

Regravou no estúdio da Hot Star a canção “My Little Sandra” e gravou uma versão para “A Win Them”.

Com uma família grande, apenas o Daweh Congo (filho e autor de Iration, Provherbs e Most Naturally) seguiu carreira artística.

A previsão para sua apresentação em São Luís será no dia 2 de junho, no “Novo Forró do Arlindo”, e contará com a participação de Kush Dan I que prometeu interpretar seu amigo de adolescência, Bob Marley. Além dos artistas, a programação reunirá, também, a radiola Estrela do Som, a banda Capital Roots, a Tenda Roots e muito mais!

DJ Waldiney

 

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