Carnaval no Bloco do Reggae GDAM 2015

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eric donalson bloco do reggae

O cantor Eric Donalson é presença confirmada no tradicional Bloco do Reggae GDAM, que chega na 9º Edição. Mesmo sem patrocínio devido, o Bloco irá invadir as ruas do Centro Histórico durante o período carnavalesco.

O Bloco já reuniu grandes artistas jamaicanos como Kevin Isaacs, Cederic Myton, Sly Fox e Pete Campbell, além de artistas e bandas maranhenses, como Banda Legenda, Tribo de Jah, Barba Branca, Filhos de Jah, Raiz Tribal, Santa Cruz e Célia Sampaio.

Esta é a segunda vez que o Eric irá puxar o trio elétrico que contará, também, como a presença da cantora maranhense Fabiana Rasta e a banda Dois Pretos. Para a massa maranhense não é difícil escolher as melhores canções do artista, que tem um vasto repertório musical. Certamente não irão faltar Ciderelle, Rock Road, Jah Love, Follow Me, Give Me Some Loving, Love of the Common People, Loteta, Right On Time, Land of My Birth e Black Man Victory.

Eric Donalson começou carreira em 1964 com o grupo West Indians no Studio One, que contava também com Leslie Burke e Hector Brooks. Depois o grupo mudou de nome para The Kilowatts, não obtendo nenhum sucesso. Logo que partiu para carreira solo, escreveu Cherry Oh Baby, a grande campeã do Jamaica Festival Song Competition e responsável pelo seu sucesso internacional. A popularidade da canção foi tamanha que teve várias regravações, destaques para o grupo Rolling Stones e UB-40. Eric se inscreveu várias vezes nesse festival vencendo mais quatro edições: 1977, 1978, 1984 e 1993. Na década de 90 veio a São Luís pela primeira vez, estabelecendo uma legião de seguidores, o que de fato aumentou sua popularidade e lhe redeu uma sequência de shows pelo Estado. Além das apresentações anteriores, o Rei dos Festivais esteve presente em três edições do Maranhão Roots Reggae Festival (2001, 2003 e 2005) e também no Cidade do Reggae, onde dividiu o palco com o também jamaicano Winston Groovy, autor de Please Dont Make Me. Recentemente, participou das comemorações do aniversário do Bloco do Reggae GDAM, no Patrimônio Show, ao lado do paulista Júnior Dread.

Com 68 anos de idade, Eric Freitan Donaldson é presença confirmada nesta edição do Bloco do Reggae GDAM. A venda de Abadá ocorre na sede do GDAM (Parque do Bom Menino), Túnel do Tempo (Madre Deus), Loja Estilosa (Anil), Loja NTA (Jordoa), Bar e Restaurante Point dos Amigos (Feira da Praia Grande), Loja Rasta Reggae ( Retorno da Forquilha) e Porto da Gabi (Aterro do Bacanga).

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O legado de duas lendas do reggae mundial: Bob Marley e Dennis Brown

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dennis brown e bob marley

Esta semana marca o aniversário de artistas bastante influentes na história do reggae, Bob Marley e Dennis Brown. Marley, conhecido como Rei do Reggae, morreu em maio de 1981, completaria 70 anos no dia 6 de fevereiro. Já Dennis Brown, conhecido como Príncipe Herdeiro do Reggae, morreu em julho de 1999. Ele teria celebrado o seu 58º aniversário nesse domingo (1). Duas lendas reconhecidas internacionalmente que, coincidentemente, nasceram no mesmo mês.

De 1972 até a morte em 1981, Marley teve contrato assinado com a Island Records, considerada como a mais poderosa empresa no negócio da música. Naquela época, seu álbum não teve recordes de venda, mas era apenas o pontapé inicial do que se anunciaria posteriormente: um dos catálogos mais cobiçados na música popular, registrado na casa dos milhões e comparado a artistas como Bob Dylan, The Beatles, Led Zeppelin e Jimmy Hendrix. Para você ter ideia, o álbum “Legend”, que reúne grandes hits do cantor, é um dos mais vendidos da música pop, mais de 25 milhões de unidades desde o seu lançamento em 1984.

Dennis gravou mais de 50 álbuns, trabalhou com os mais renomados produtores da Jamaica, a exemplo de Winston Holness, Sidney Crooks, Joe Gibbs, Prince Buster, Phil Pratt, GG Ranglin, Bunny Lee, Errol Thompson, Sly & Robbie, entre outros. Começou carreira cedo, foi membro do grupo “Byron Lee And The Dragonaires”. Foi indicado ao Grammy em 1994 com o álbum “Light My Fire”. Na história da Jamaica, ele foi o terceiro artista a ser enterrado com Herói Nacional, depois de Bob Marley e Peter Tosh.

Nessa terça-feira (3), a novela Boogie Oogie, veiculada na Rede Globo, apresentou uma cena de casamento, que eles chamaram de Festa Rastafári, onde pode-se ouvir clássicos memoráveis de Dennis Brown: At Foot of The Mountain e A Cup of Tea. Não sei ao certo se isso aconteceu devido a semana de aniversário do cantor. Coincidência ou não, o assunto foi bastante comentado e louvado nas redes-sociais. Devemos reverenciá-los pela importância de cada um na difusão do reggae pelo mundo através dos seus discos, que já estão eternizados pelos fãs.

DJ Waldiney

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São Luís prepara comemorações aos 70 anos de Bob Marley

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bob marley 70

Se estivesse vivo o maior ícone do reggae mundial, Bob Marley, completaria 70 anos no dia 6 de fevereiro.

Em São Luís a data não é esquecida e várias casas especializadas em reggae estão programando para esta semana várias homenagens para relembrar o legado do artista que morreu em 1981 em Miami, aos 36 anos.

A partir desta quinta-feira, o público poderá escolher a programação em locais conhecidos e de fácil acesso, confira abaixo o roteiro das festas:

Quinta: Bob Marley 70 anos – Local: Bar do Nelson, Avenida Litorânea, Calhau.

Atrações: Leonardo Scartey e Cássio Maluvem. A partir das 21h:30.

Sexta: Homenagem a Bob Marley – Local: Túnel do Tempo – Madre Deus.

Atrações: Natty Nayfson, Celson Júnior e Ademar Danilo. A partir das 21h:00.

Sexta: Marley 70 anos – Local: Porto da Gabi – Aterro do Bacanga.

Atrações: James Brown, Túlio Jamaica, Dudu, Rádio Zion (Marcos Vinícios e Joaquim Zion) e Gerson da Conceição & Banda. A partir das 21h:00.

Sábado: Homenagem a Bob Marley – Local: Bar do Nelson – Avenida Litorânea, Calhau.

Atrações: Vagner Roots, Gilton Black e Gerson da Conceição & Banda. A partir das 21h:30.

Domingo: Bob Marley 70 anos – Local: Chama Maré, Ponta da Areia.

Atrações: Ademar Danilo e Neto Miller. A partir das 16h.

Domingo: Homenagem na festa Virada de Disco (ano III). Local: Porto Seguro, Avenida Beira Mar, Centro (ao lado do Mercado do Peixe).

Atrações: Mega Vibes (DJ Waldiney e Henrique Chaves) e Hot Fire (Reinaldson e Tony Vinícios). A partir das 17h.

DJ Waldiney

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Conheça as músicas que fazem parte do TOP 10 Reggae Point!

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top 10

Atendendo o seu pedido, disponibilizo o primeiro playlist de 2015 do programa Reggae Point. Como costumo chamar,  o “TOP 10 Reggae Point” inclui as canções mais pedidas na programação. A pesquisa foi realizada entre os dias 29/12/14 a 29/01/15. Atualmente, a Mirante FM disponibiliza várias ferramentas pela internet para que a participação do ouvinte seja mais ativa. Eu creio que sou o único locutor de reggae de São Luís que acompanho toda essa evolução virtual. No total, são mais de 50 mil usuários em todos os perfis no facebook, além de Whatsapp, instagram e viber. O que me chama a atenção, é a variedade do público que participa, que vai de crianças, passando por jovens e adultos.

Mas é só música nova que entra no TOP REGGAE? Sim, até mesmo porque não posso realizar uma pesquisa de música antiga, seria uma pesquisa mais abrangente, mas posso destacar as mais pedidas durante os últimos três anos no programa, entre elas: Alpha Blondy – Jerusalem, I Jahman – A We Are Warrion – Eric Donalson – Cinderelle, Owen Gray – Rizla, Jacob Miller – Fly Away, Paragons – Smile It’s A New Day, Bob Marley (One Love e Is This Love), The Gladiators – Soul Rebel, Matumbi – Ordinary Man, Mark Holder – Sweet Caroline, Jimmy Cliff – Journey, Hugh Mundell – My Mind, Gregory Isaacs, Night Nurse,  entre outras. Sem mais delongas, as mais pedidas são:

01 – Richie Stephens – Knock Knock Knock

02 – Jah Cure – All of Me

03 – Roots Circus – Tell Me When

04 – Ron Benjamin – Got to Keep On Going

05 – Ras & Queen Sparrow – Zion Town

06 – Reina Cedella – Daria La Vida

07 – The Abyssinians – Keep On

08 – Junior Dreas feat. Capital Roots – Give Some Rizla Riddim

09 – House of Shem – Thinking About You

10 – Roots Circus – Head Gone

Vale lembrar que além do Reggae Point, você curte nas noites de sábado o programa Reggae Vibe (22h às 0h), que dedica toda a programação para as canções atuais. A Mirante FM é pioneira neste segmento, tendo o primeiro programa de new roots em Frequência Modulada.

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O reggae na Jamaica brasileira e o gosto musical dos “jovens”

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reggae agarrdinho

Esta semana tive conhecimento de uma pesquisa que me chamou muito atenção e não poderia deixar de registrar que me suscitaram algumas interrogações. Tratava-se de uma pesquisa sobre os gostos musicas da juventude maranhense (leia-se o gosto de alguns alunos do ensino médio de escolas públicas da capital), o que por si só já é de cara questionável, quem é essa tal juventude? Como generalizar uma amostra de um universo vasto e tão variado? Mas o que me chamou atenção mesmo foram os ritmos citados, 19 estilos musicais foram selecionados e cada pesquisado deveria escolher um, aquele que faria parte do seu gosto. Segundo os dados, a preferência foi pelos ritmos forró, sertanejo e pagode, sendo o gospel o mais citado. Os ritmos rejeitados foram axé, brega e música clássica. O reggae não apareceu na lista.

Surpresa?! Não, nem seria isso, só acho que esta invisibilidade já nos diz muita coisa. Sem desprezar os outros estilos (não é isto que está sendo questionado aqui, respeito o lugar de cada um) como esquecer do título que carregamos de “jamaica brasileira”? É à toa? Onde está o reggae de São Luís? Não é difícil enumerar, há uma quantidade de programas de reggae, uns arrendados por radiolas, que tomam conta da programação diária das estações de rádio tradicionais e comunitárias na capital. E as casas de reggae espalhadas pela ilha? São tantas que chegam a ser incontáveis…

Será que recebemos o título de jamaica brasileira com outro ritmo? Entendam, não quero dizer que o reggae tenha que aparecer em primeiro lugar na referida pesquisa ou em qualquer outra que seja, mas não posso esquecer da minha experiência enquanto DJ, passei dois anos discotecando no Chama Maré para um público formado por jovens e adultos, sem falar do Nelson, Patrimônio, Bar do Porto, Porto Seguro, Trapiche, Reggae Bar, Roots Bar, Túnel do Tempo, etc. Temos mais de um milhão de habitantes e não podemos definir, ou melhor, generalizar o gosto do ludovicense.

DJ Waldiney

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Chronixx, a revelação do Reggae e Dancehall

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Há dois meses recebi do produtor Henrique Pesqueira algumas canções e comentei no Reggae Point: “grave esse nome: Chronixx. Ele vai estourar”. E parece que essa previsão foi certeira. Jamar Rolando McNaughton, artisticamente Chronixx, é a novo destaque do cenário reggae mundial. Ele é jovem, dono de uma voz ímpar e uma performance descontraída. Recentemente participou do Reggae Sumfest International Night em Montego Bay, Jamaica e ganhou grande evidência por lá, chegando a arrancar gritos do público com canções cheias de mensagens verdadeiras.

Na última semana, li uma matéria nos sites Jamaica Observer e Surforeggae onde o cantor era o principal assunto. E não é para menos, mesmo com as críticas a respeito da sua jovialidade, mostra que essa pouca idade está longe de ser sinônimo de imaturidade. Afirma que “Dancehall sem reggae não é dancehall e reggae sem dancehall não é reggae” e ainda faz questão de mostrar que teve como influências musicais Burro Banton, Norris Man e Gregory Isaacs.

Chronixx seguirá para uma longa turnê pela Europa e irá se apresentar nos maiores festivais de reggae na Bélgica, Alemanha, França, Croácia, Suiça, Inglaterra, Eslovênia, Polônia, Espanha, Noruega, Eslováquia e Dinamarca.

Mais uma vez a prova de que a Jamaica continua revelando grandes cantores de reggae e dancehall. Ouça Smile Jamaica, uma dos sucessos pedidos no Programa Reggae Point.

DJ Waldiney

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Simpósio sobre Justin Hinds é realizado na Jamaica

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Cinquenta anos após o lançamento do grande sucesso “Carry Go Bring Come”, a família e amigos de Justin Hinds, do grupo Justin Hinds and The Dominoes, se reúnem no Seville Heritage Park em St Ann (Jamaica) para um simpósio de música.

A pesquisa fundamentada do professor americano Michael Kuelker foi um dos destaques na palestra. Entre os trabalhos realizados por ele estão: “A 50th Anniversary story of The Song” e “Justin Hinds Chronicles”. Kuelker disse que foi motivado por sua admiração e amor pelo cantor e, também, por ele não ser tão bem documentado como outros artistas.

“Eu acho que ele ainda não conseguiu o pleno reconhecimento”, disse Kuelker.

No entanto, o simpósio foi mais do que a coleta de informações sobre um homem que pavimentou o caminho para o reggae. O próprio Bob Marley reconheceu o talento de Hinds e lhe tinha como fã.

O organizador do simpósio Dr. Dennis Higgins afirmou que a ideia é trazer eventos regulares para permitir que esses artistas sejam lembrados pelos seus talentos. Higgins disse à família de Hinds que o legado do cantor tem que ser mantido. As pessoas que conheciam o trabalho de Hinds aproveitaram a oportunidade para compartilhar boas lembranças do artista. Hinds morreu em 2005, vítima de câncer. Esteve em 2001 no Brasil, apresentando-se na 1º Edição do Maranhão Roots Reggae Festival. O Reggae Point foi o único a entrevistá-lo no país.

DJ Waldiney

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Cedric Myton, a lenda do reggae jamaicano

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A música jamaicana tem ressoado em território brasileiro por quase 50 anos. São artistas, músicas, discos que se popularizaram, influenciando nossa cultura, sobretudo, em algumas cidades como São Luís e Belém. Jimi Cliff é um exemplo que alcançou muito sucesso e fãs no Brasil. Era tão popular que chegou a morar no país, onde ensinou e aprendeu bastante.

Além dele, é claro, outros jamaicanos também tiveram presença marcante e uma afeição especial por aqui. É o caso atual do artista Cedric Myton, membro e fundador da banda “The Congos”, a qual embora tenha sido bastante popular na Jamaica já no final da década de 70, somente em 2007 veio em terras tupiniquins e fez shows em São Paulo e Belém.

O cantor Cedric, recentemente, voltou à Jamaica, depois de uma longa passagem de seis meses pelo Brasil. Ele se apresentou em carreira solo em festivais e caravanas por grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Belém e também em Imperatriz e São Luís.

Uma característica revelada pelo cantor, nessas andanças, é o fato dos fãs sempre o pedirem que cante canções do seu álbum “Face the music”, gravado em 1980. Em entrevista comigo, Cedric falou da importância do referido disco e como se sente grato pelo interesse do público pelas músicas que integram o trabalho: “Eu vi jovens e adultos cantando Sinking Ship. Foi inacreditável!”. Declarou, ainda, a presença motivadora da esposa na construção de sua carreira profissional: “Ela me incentivou muito. Devo todo o meu sucesso a ela”. Da mesma forma que externou ao Jamaica Observer, maior jornal online da Jamaica, Cedric comentou ao programa Reggae Point sobre a recepção que teve no país do futebol: “Uma vibração mística, o Brasil é uma lugar místico, de pessoas agradáveis, que apreciam o reggae autêntico, original, de raiz”.

Aos 67 anos, o artista participou do carnaval 2014 em São Luís, acompanhado pela banda Barba Branca. De acordo com informações, ele poderá retornar no mês de agosto para mais shows em nossa capital.

DJ Waldiney

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São Luís, a capital do reggae no Brasil

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O Reggae está cada vez mais em alta na ilha. Mesmo com os protestos daqueles que acreditam ser uma “cultura importada” e com os preconceitos que ainda persistem, é visível a expansão do ritmo pela nossa cidade: seja nas festas, nos chamados salões de reggae, no aumento do nº de shows, através das radiolas, bandas, programas de rádio e mesmo de TV. O surgimento de casas promotoras do ritmo é um bom exemplo para o que eu estou chamando a atenção aqui. Antigamente não existiam tantas opões para se curtir um bom reggae agarradinho. Agora, o público aumentou e várias casas especializadas abriram e somam com as já existentes. É claro que não se pode homogeneizar e esquecer que o reggae em São Luís é diversificado e assume características específicas que mudam de local pra local, de estilo, letras, batidas, sequências, etc. Mas neste mosaico de diferenças (ou mesmo de disputa) o que há de comum, a meu ver, é o fato de que todos compartilham o desejo de promovê-lo e se esforçam, de certo modo, para isso. Nesta tarefa é impossível não mencionar o legado deixado por antigos radioleiros, donos de clubes, DJs e promotores que, insistentemente, contribuíram para tornar o ritmo como identificador da Jamaica brasileira e hoje são referências para nós. O blog mais uma vez abre espaço para lembrar e agradecer todos aqueles – sem citar nomes – que contribuíram e que ajudam a contribuir na atualidade, de alguma forma, para que o movimento faça cada vez mais parte da nossa cultura, profissão ou até mesmo, modo de vida.

DJ Waldiney

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Quem é Gregory Isaacs?

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gregory isaacs

Para os amantes da música jamaicana, não é difícil de responder. Com certeza falar de Gregory é lembrar-se de uma música marcante, um single ou a trilha sonora de algum momento ou ocasião. Mas para quem não é tão amante assim, o nome também não é estranho, pelo menos na Jamaica brasileira. Gregory Isaacs é um dos principais personagens da história do reggae em nosso estado. Sua voz suave e melancólica influenciou até quem não gostava de reggae. Durante meus 18 anos de rádio, posso afirmar que ele é um dos cantores mais pedidos em minha programação musical. Sua popularidade é tão grande em São Luís que é comparada a Bob Marley. Com uma carreira bastante recheada: editou mais de 500 álbuns, partilhou experiências musicais com nomes incontornáveis do reggae, dub e dancehall, como Lee “Scratch” Perry, King Tubby, Sugar Minott ou Freddie McGregor. O artista, considerado uma das vozes mais versáteis do reggae, faleceu no dia 25 de outubro de 2010, vítima de câncer no pulmão. Para homenagear o artista, a Bong Produções articulou três shows no Brasil com o filho dele, Kevin Issacs, incluindo as cidades de Belém (05/04), São Luís (06/04) e Fortaleza (14/04).

DJ Waldiney

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