São Luís: a busca pelo reconhecimento oficial como Capital Nacional do Reggae

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No Senado, um projeto de lei está em andamento para conferir o título de Capital Nacional do Reggae à cidade de São Luís. A Comissão de Educação e Cultura (CE) já aprovou a proposta, que aguarda sanção, a menos que haja recursos para análise no Plenário.

O Projeto de Lei 81/2020, criado pelo ex-deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), recebeu o parecer positivo do relator, o senador Cid Gomes (PDT-CE). De acordo com o deputado, a ideia surgiu devido ao reconhecimento de São Luís como a “Jamaica Brasileira” e à forte influência do reggae em sua cultura.

Na visão de Cid Gomes, o reggae, gênero musical originado na Jamaica nos anos 1960, possui um vigor artístico notável em sua melodia, ritmo, arranjos e letras. Desde o início, o reggae esteve ligado à vida da maioria das pessoas na Jamaica, que enfrentava questões sociais, e ao desejo de mudança, envolvendo igualdade, identidade negra e anticolonialismo.

No Maranhão, especialmente em São Luís, o reggae tem sido apreciado desde os anos 1970. Suspeita-se que tenha chegado por meio de ondas de rádio do Caribe ou por marinheiros que trouxeram discos ao atracar no porto. Cid Gomes enfatiza que a conexão entre o reggae e a população maranhense, incluindo afrodescendentes, foi crucial para essa adaptação cultural.

Ao longo do tempo, o reggae passou por transformações culturais no Maranhão, resultando em características únicas, como a dança em pares entrelaçados e as radiolas, caixas de som montadas nas ruas. Bandas como a Tribo de Jah, Legenda e a Orquestra Maranhense do Reggae surgiram, consolidando o gênero na região.

Apesar do preconceito inicial, o reggae conquistou espaço nas áreas periféricas de São Luís e se espalhou pelo estado. Atualmente, há o Museu do Reggae Maranhão no centro histórico da capital, único fora da Jamaica, visitado por muitas pessoas a cada ano.

Acredito que merecemos o título de “Jamaica Brasileira”, como resultado do afeto duradouro da população. Se a lei for aprovada, espero que beneficie aqueles que dependem do reggae para viver, como bandas, DJs e casas de eventos. É importante mencionar que os produtores de eventos ainda enfrentam desafios burocráticos para realizar shows. Atualmente, esses setores não recebem o reconhecimento devido, e espero que o título não seja apenas formal.

É verdade, ainda há um longo caminho a percorrer para que as autoridades reconheçam plenamente o valor do reggae em nossa cultura. Espero que, com a aprovação do projeto de lei e o possível título de “Capital Nacional do Reggae” para São Luís, isso possa ajudar a destacar a importância desse gênero musical e suas contribuições para nossa identidade cultural.

djwaldiney

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São Luís excluída da turnê de Burning Spear

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Sou um grande admirador de Winston Rodney, mais conhecido como Burning Spear, um icônico artista de reggae com mais de 50 anos de carreira, que mantém sua distintiva voz. Ele é um dos pioneiros no reggae e suas canções abordam temas ligados ao rastafarianismo, consciência negra e desigualdade econômica na Jamaica. Sua conexão com Marcus Garvey, o ativista político jamaicano, é notável.

Após anos de dedicação aos palcos, Burning Spear optou por encerrar sua carreira e já está em meio à sua última turnê mundial. Aqui no Brasil, o renomado artista confirmou shows em São Paulo (24/11) e Salvador (25/11). Isso me faz questionar por que São Luís não está incluída na programação de shows. Será que isso se deve ao desinteresse dos produtores devido aos custos elevados do evento ou à agenda lotada do próprio artista? Em minha opinião, é mais plausível acreditar que a ausência se dá por conta da disponibilidade de datas na agenda dele, mesmo considerando o contexto local. É importante destacar que a realização de grandes eventos requer apoio financeiro substancial, em vez de gestos simbólicos. Essa abordagem movimenta a economia do reggae de maneira abrangente, gerando renda direta e indireta.

Lembro-me do impacto do Maranhão Roots Reggae Festival, que ocorreu de 2001 a 2012. O festival trouxe lendas do reggae da Jamaica e do Brasil, valorizou os artistas e bandas locais, além de promover grupos de dança, DJs, artesanato, entre outros. Lamentavelmente, não houve continuidade desses projetos que poderiam ter elevado ainda mais a reputação de São Luís como a “Jamaica Brasileira”. Um exemplo é o Bloco do Reggae GDAM, que se apresenta há anos no carnaval maranhense e merecia maior atenção. É frustrante quando não se observa o devido respeito pela promoção do reggae, que, além de tudo, atrai turistas para São Luís.

Em relação à vinda de Burning Spear ao Brasil, considero simplesmente inaceitável que um artista do calibre dele esteja realizando sua última turnê sem incluir São Luís, onde ele possui uma base de fãs significativa. Existe uma comunidade engajada com o reggae por aqui que poderia facilitar a realização do show em São Luís. No entanto, é necessário que haja um acesso mais direto às pessoas que têm o poder de fortalecer o movimento enraizado na capital há cinco décadas. Estarei na expectativa por uma nova abordagem nos shows internacionais de reggae, que leve em consideração a importância de incluir São Luís no roteiro do artista.

djwaldiney

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O jornal Jamaica Gleaner, de Kingston, destaca os 30 anos do Reggae Point da Mirante FM

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No domingo (18), o Jamaica Gleaner, de Kingston, trouxe destaque para o Reggae Point da Rádio Mirante FM (96,1 MHz), celebrando seu trigésimo aniversário. Desde 1991, o programa tem sido uma presença constante, sendo considerado o mais antigo no cenário musical do gênero. A matéria enfatizou minha jornada como DJ, locutor e produtor no Reggae Point, desde o início em agosto de 1995, e também ressaltou minha contribuição em eventos internacionais. Além disso, destacou o papel crucial do programa na disseminação do ritmo no Maranhão e na popularização da característica dança “reggae agarradinho”. Estou profundamente grato pelo reconhecimento do Jamaica Gleaner. Para mais detalhes, a matéria completa está disponível aqui!

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“Solid Gold”, o disco póstumo de U-Roy, será lançado em 16 de julho via Trojan Jamaica.

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Com emoção e orgulho, o selo Trojan Jamaica anuncia o lançamento do último registro de estúdio de U-Roy, um dos maiores mestres da música jamaicana de todos os tempos: Solid Gold U-Roy. O disco estava previsto para ser lançado em 2020, junto com uma turnê mundial, mas, infelizmente, a pandemia atrasou os planos. 

Em 17 de fevereiro de 2021, a notícia do falecimento de U-Roy, em Kingston, repercutiu mundialmente. Homenagens por sua indiscutível relevância para a música não faltaram na imprensa e nas redes sociais de estrelas da música e do cinema. 

Exatamente um ano antes, U-Roy fazia sua última tour no Brasil ao lado de artistas como: BNegão, MiniStereo Público e Russo Passapusso, Digitaldubs e os fundadores do selo Trojan Jamaica, Zak Starkey e Sharna “Sshh” Liguz. Na época, U-Roy lançava Wake The Town, o primeiro single do disco Solid Gold U-Roy

Agora, este lançamento se materializa como uma grande celebração coletiva em torno do nome de U-Roy, o criador do “toasting”. A técnica musical de canto-falar sobre o ritmo da música foi desenvolvida nos anos 60 e disseminada mundialmente. U-Roy foi o precursor deste estilo que influenciou tanto a cena sound system quanto o hip hop.

“Fizemos o álbum ‘Solid Gold’ porque queríamos que todos soubessem que U-Roy ajudou a inventar o rap”, afirma Sharna “Sshh” Liguz, fundadora do selo Trojan Jamaica ao lado de Zak Starkey.

Junto com U-Roy, 12 participações especiais figuram no álbum: Ziggy Marley, Santigold, Shaggy, Mick Jones (The Clash), Tarrus Riley, David Hinds (Steel Pulse), Jesse Royal, Rygin King, Sly & Robbie, Richie Spice, Big Youth e Scientist.

Man Next Door” (feat. Santigold). Assista ao clipe aqui.

“Foi uma grande honra trabalhar nesse projeto com U-Roy, um verdadeiro precursor,” afirma Santigold. “Ele foi pioneiro num gênero que me influenciou profundamente. Tanto que a música da minha participação, “Man Next Door” é uma das minhas favoritas desde criança. Eu já tinha a harmonia da música no meu corpo, não precisei pensar nem um segundo”, completa ela.

Stop That Train” (feat. Rygin King). Assista aqui clipe aqui.

“É uma sensação incrível ter colaborado com uma lenda do calibre de Daddy U-Roy”, afirma Rygin King. “Não é todo mundo que grava com um dos seus precursores. Agradeço demais por ter registrado ‘Stop That Train’, um clássico que faz parte da nossa cultura”, completa o astro em ascensão na Jamaica.

Zak Starkey e Sharna “Sshh” Liguz – os fundadores do selo Trojan Jamaica – conheceram U-Roy em 2018, em Kingston, e sua amizade se desenvolveu de forma natural. A dupla se sente extremamente privilegiada por ter assinado com ele e está profundamente comprometida a honrar seu legado.

“No primeiro encontro, nos demos muito bem e já conversamos sobre regravar seus maiores sucessos com convidados especiais. Era fácil conversar com ele, bastante acessível, mas muito digno e confiante. Seu jeito era despretensioso, mas quando abria a boca, saía uma grande declaração”, lembra Sshh.

“Três semanas após nosso encontro, começamos a gravar no estúdio Trojan Jamaica Sounds, em Ocho Rios”, conta Zak. “U-Roy brindava suas canções e Sshh cantava as partes que seriam cantadas posteriormente pelos convidados. Sshh e U-Roy se ligaram rapidamente e se divertiram muito fazendo isso. A banda era Sly & Robbie, Tony Chin, Robbie Lyn e eu”.

“Uma de nossas memórias favoritas é dele nos explicando por que Bob Marley e outros faziam dubplates especialmente para ele”, relembra Zak Starkey, multi-instrumentista também conhecido como baterista do The Who e filho do ex-Beatle Ringo Starr.

djwaldiney

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Rusty Zinn mostra em live a grandeza de “She Comes From Nothing” no formato voz e violão

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Durante o sombrio período da pandemia, Rusty Zinn e Clinton Fearon trouxeram um pouco de entretenimento ao público através de uma live no Instagram, onde o foco principal foi a música reggae.

Durante a transmissão, que teve duração de aproximadamente uma hora, Rusty encantou a audiência com uma versão voz e violão de seu maior sucesso em São Luís, “She Comes From Nothing”.

Em uma breve conversa, Rusty expressou a importância de cuidarmos de nós mesmos e deu permissão para compartilhar o vídeo em meu perfil. Para conferir, acesse aqui.

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Paramount Pictures anuncia diretor da cinebiografia de Bob Marley

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A Paramount contratou o cineasta Reinaldo Marcus Green (que comandou o inédito King Richard para a Warner Bros.) para dirigir a cinebiografia de Bob Marley em desenvolvimento no estúdio.

Ainda sem título, o projeto tem apoio da família do cantor e produção de Rita, Cedella e Ziggy Marley através da empresa jamaicana Tuff Gong.

“Estou muito animado por trabalhar no compartilhamento do legado do nosso pai. É uma responsabilidade incrível que assumimos com Reinaldo e a equipe da Paramount para contar a história de uma forma que realmente o honre e ao mesmo tempo que irá entreter, iluminar, elevar e inspirar seus fãs e públicos ao redor do mundo. É como abrir uma janela que nunca foi aberta antes”, disse Ziggy Marley.

O filme gira em torno da vida e obra de Marley, grande embaixador do reggae. O próximo passo é partir em busca de um ator para o papel.

O estúdio não anunciou uma data de estreia para o longa.

Bob Marley é considerado o maior expoente do estilo. Sua música simboliza protesto, a emancipação e a busca pela liberdade. O “rei do reggae” vendeu mais de 200 milhões de álbuns em todo o mundo. Ele morreu em Miami, em 11 de maio de 1981, aos 36 anos de idade.

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Entrevista com Keeling Beckford e Bunny Maloney no Reggae Point

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jamaica roots reggae festival

Nessa quinta-feira, 18, o programa Reggae Point, da Rádio Mirante FM, recebeu os cantores Keeling Beckford e Bunny Moloney, que se apresentarão no Jamaica Roots Reggae Festival: Tributo a John Holt, que ocorrerá neste sábado, 20, no Porto da Gabi (Aterro do Bacanga), em São Luís.

Keeling comentou comigo, DJ Waldiney, sobre seu início de carreira no final da década de 60, onde o rocksteady reinava na Jamaica e antecedia o reggae. Na década de 70, quando dividia o estúdio de gravação com seu amigo Dennis Brown, gravou “Samfy Girl”, para o produtor Lloyd Campbell. Primo legítimo de Stanley Beckford (dos grupos The Starlites e The Turbines) e U Roy (Dee Jay), Keeling mudou-se para Nova York, onde trabalha como produtor de uma TV americana e na reprensagem de canções antigas, como rocksteady, lovers e reggae.

Durante toda a entrevista, Keeling cantou, dançou, brincou, o que me fez lembrar de toda irreverência de seu primo Stanley Beckford, que contagiava as pessoas com seu carisma e humildade. Durante esse momento, ganhei dois vinis e um CD autografados do artista que convidou todos os maranhenses a irem ao show.

Já o cantor Bunny Maloney resumiu a sua história, começando pela primeira canção “Julia”, que fala de uma mulher imaginária, a qual ele definiu como “a mulher perfeita”. Falou de suas regravações, “Give Me Some More”, do grupo The Uniques, e “Always On My Mind”, de Elvis Presley, que fizeram sucesso no Reino Unido e caracterizam o seu estilo romântico de cantar, além das suas canções que abordam problemas sociais. O rasta presenteou-me com um boina, discos de vinil e pulseiras jamaicanas como forma de agradecimento pela entrevista.

Além de Keeling e Bunny, os cantores Don Taylor, King Benj-I, Norris Cole, Norris Cole Junior e Junior Holt, também são atrações do Festival, que contará com a minha discotecagem, DJ Waldiney, e ainda Junior Black, Nega Glícia e Junior Black. A previsão para início é às 20h. O 2º lote de ingressos está sendo vendido na Planeta Vinil (Rua do Passeio / Galeria La Ravardiere – Centro), Loja Rasta Reggae (Forquilha) e pela Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel e Shopping da Ilha).

djwaldiney

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Wayne Wade em entrevista no Reggae Point

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wayne wade

O cantor jamaicano Wayne Wade faz a sua segunda apresentação no Brasil neste sábado. O local é o Porto da Gabi, Aterro do Bacanga. Wade esteve em Belém no último fim de semana e encerrá sua turnê pelo país no dia 25 deste mês.

O artista integra a fase de ouro do Reggae e teve como padrinho na música o jamaicano Yabby You. No bate-papo que ocorreu nessa quinta, 9, no Reggae Point, comigo, DJ Waldiney, ele comentou sobre a versão de “Happy Go Lucky Girl”, do grupo The Paragons, que liderou as paradas de sucesso nas rádios jamaicanos. Falou sobre seus contemporâneos: Dellinger, o produtor Joe Gibbs, com quem gravou After You (grande sucesso na Inglaterra), Linval Thompson e John Holt, com quem dividiu os palcos, como no renomado Festival Peace One Love (2011). Sobre o seu maior sucesso em São Luís, a versão reggae de Lady (de Lionel Richie), disse que a letra é uma inspiração única e se encaixou perfeitamente no seu estilo, o loversrockers. A canção se tornou um hit internacional e o tornou bastante popular no mundo. Recentemente, ela recebeu uma releitura nas mãos do produtor Mad Professor, a qual segundo Wayne comentou nos bastidores é a versão mais pura que a sua primeira gravação, ou seja, sem efeitos sonoros.

No show em São Luís, Wayne Wade será acompanhado pela banda Kazamata. Além dele, estão também na programação o cantor Santa Cruz, Ademar Danilo, Rádio Zion, Andrezinho Vibration, Orquestra Invisível, Neto Muller e Jards Zue. Uma ótima pedida este sábado, dia 11.

Instagram: @djwaldiney

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Mais uma baixa para o Reggae: Morre Sang Hugh

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sang hugh e rubens star

Morreu nessa terça-feira, 24, o cantor e compositor jamaicano Keith Morgan, conhecido pelo nome artístico Sang Hugh. Keith nasceu na vila de Waterworks, Westmoreland (Jamaica), porém mudou-se para a cidade de Negril onde vivia como pescador, profissão que herdara de seu pai.

No início da década de 70, Keith trabalhou com produtores Hugh Madden, Niney The Observer e Lloyd F. Campbell. O seu primeiro sucesso foi “Rasta No Born Yah”, feita juntamente com o grupo Soul Sindicate, bastante conhecida em São Luís. Na época a canção disputava as paradas de sucesso da Jamaica com Silver Words, de Ken Boothe.

Os temas de suas canções buscavam retratar o sofrimento do negro na África e a filosofia rastafári, o que ele defendia fervorosamente. Cantou com Max Romeo, com os grupos Soul Sindicate, The Lionaries e The Barbe-B-Cares, com que gravou “Where Have All The White Rum Gone”.

Há pouco tempo, o colecionador cearense Rubens Oliveira (Rubens Star) excursionava pela Jamaica e encontrou o cantor na cidade de Negril. Na oportunidade, o convidou para gravar algumas canções inéditas. Infelizmente, isso não foi possível devido ao não comparecimento do artista ao estúdio de gravação, em decorrência do excessivo uso de álcool. Porém, foram feitos alguns registros do cantor em vídeo e áudio, inclusive o Reggae Point ganhou uma capela de “No Portion Gal” com direito a mensagem do artista.

Sobre a causa da morte de Sang Hugh ainda é desconhecida, mas o músico Tony Chin (amigo do cantor) comentou com brasileiros que poderia ter sido motivada por um câncer mal diagnosticado.

A foto acima marca o encontro de Rubens Star e Sang Hugh na Jamaica, onde o colecionador teve o privilégio de conversar com o artista.

Instagram: @djwaldiney

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Bate-papo com o DJ Wagner Roots no Reggae Point

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dj waldiney e wagner roots

Nessa quarta-feira, 18, o DJ Wagner Roots esteve conversando comigo no Reggae Point, da Mirante FM. Falou sobre o início de sua carreira pelo Festejo de Nossa Senhora do Bom Parto, que ocorria na residência do seu falecido avô Faustino. Comentou que curtia as grandes radiolas de reggae, incluindo Vera Cruz, Itamaraty, Estrela do Som, na época comandada pelo DJ Antônio José, o qual teve o prazer de conhecer. Fez parte do grupo de colecionadores de reggae The Roots, que integrava a Associação de Grupos de Colecionadores de Reggae do Estado do Maranhão (AGRUCOREM). Atualmente, Wagner é DJ titular do Bar do Nelson, nas noites de sábado, ao lado de Gilton Black. Ele também está presente nas grandes festas de reggae da capital maranhense, a exemplo do Projeto Agarradinho, que ocorre uma vez por mês no Porto Seguro (Beira-Mar). Jovem talentoso, carismático e dono de uma ótima sequência, Wagner vem se tornando atualmente um dos grandes DJs de reggae em São Luís, com sua sequência digital.

Instagram: @djwaldiney

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