Derrick Morgan desembarcou no Brasil em 26 de outubro de 2011, precisamente em São Luís, MA, onde fez sua única apresentação no país. Estive presente no Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado para recepcioná-lo, juntamente com diversos fãs e colecionadores de reggae que estavam lá para autografar seus discos de vinil. Em uma breve conversa comigo, Derrick disse que já tinha ouvido falar em São Luís e sua história sobre o reggae. Destacou também a escolha do seu repertório do show, voltado para o reggae roots, diferentemente de seus shows habituais focados no ska.
Derrick ficou conhecido em São Luís por seus álbuns gravados nos anos 70 e 80, muitos deles em colaboração com seu cunhado, Bunny Lee.
Acompanhado de sua esposa, Nellie Morgan, que o auxilia nos palcos devido à sua visão comprometida, seu show ocorreu em 29 de outubro e contou com a banda Capital Roots. Não faltaram “Angela”, “Two Times”, “Babylon Is Public Enemy” e “Sunday Monday”. A baiana Fabiana Rasta, que residia em São Luís na época, emocionou o público ao interpretar “I’m Living”, originalmente gravada por Derrick ao lado de Hortense Ellis.
No dia seguinte ao show, Derrick participou de uma confraternização conosco e amigos de Belém e Fortaleza que vieram prestigiar seu show, organizada pelo produtor Rubens Star.
Nessa ocasião, tivemos a oportunidade de apresentar a ele nossa coleção de discos de vinil, o que o deixou bastante feliz. Derrick Morgan completa nesta quarta-feira 84 anos. Ele é uma das maiores lendas do reggae mundial, tendo sua música como fonte de inspiração para muitos.
Seu filho Merrick Morgan costuma compartilhar momentos sobre seu pai no Instagram, e no ano passado, Derrick gravou um dubplate para o Reggae Point da Mirante FM.
Que a música de Derrick Morgan continue a encantar e inspirar gerações futuras.
No último sábado, completaram-se 44 anos da morte de Jacob Miller. Prestei minha homenagem tocando suas músicas no Reggae Point e Reggae Vibe da Mirante FM. Ele também foi homenageado na sexta-feira passada no International Reggae And World Music Awards (IRAWMA), realizado no Lauderhill Performing Arts Center, no sul da Flórida.
Ephraim Martin, fundador do IRAWMA, era fotojornalista no Daily Gleaner na época. Ele contou à plateia que tinha uma entrevista agendada com Miller naquele dia, mas eles se desencontraram. Martin encontrou Miller e Bob Marley no Aeroporto Internacional Norman Manley, em Kingston. Eles acabavam de retornar do Brasil.
“Quando recebi a notícia do editor, não pude acreditar”, disse Martin.
Miller, que cantou em muitos sucessos do Inner Circle, incluindo “Standing Firm”, “Tenement Yard”, “Forward Ever”, “Backward Never” e “Keep on Knocking”, foi homenageado juntamente com os cantores Rita Marley, Freddie McGregor e Glen Washington.
A 41ª edição do evento anual também homenageou U-Roy com o prêmio de Melhor Cantor de Dancehall/DJ.
Jacob Miller faleceu aos 27 anos em um acidente de carro em Kingston, na Jamaica.
Para quem estava com saudades, o Mega Vibes Festival está de volta no dia 31 de março, com horário diferenciado, a partir das 15 horas. A proposta é de 11 horas de discotecagem com vinis, apresentando sete atrações de São Luís e uma de São José de Ribamar. Os DJs vão se apresentar com seus toca-discos, trazendo raridades na Choperia Marcelo, que oferece conforto e uma megaestrutura de palco, som, iluminação e cerveja gelada.
Falando um pouco sobre minha história, comecei como ouvinte de reggae através de rádio no bairro Anjo da Guarda, onde subi pela primeira vez no palco de uma radiola chamada “Deusa do Som” no Festejo de Nossa Senhora da Penha. Organizava festas no Anjo da Guarda com a “Anjinha do Som” e participei de vários eventos na Área Itaqui-Bacanga e pelo Norte do Estado, como a tradicional Regata de Outeiro, Cedral (MA).
Neste ano de 2024, completo 29 anos como DJ e criei grandes projetos para o reggae maranhense, como o Mega Vibes, Reggae Solidário, Reggae das Antigas, Velharia, Projeto Agarradinho, Réveillon Sunshine, Reggae com Elas, Reggae Coladinho e o maior Tributo a Gregory Isaacs do Brasil.
Também sou apresentador do Reggae Point da Mirante FM, onde já são quase 30 anos na produção do programa. Sou um modesto colecionador de discos de vinil de reggae.
No dia 31, teremos a honra de receber a discotecagem do lendário Natty Márcio, que tem enorme representatividade no reggae, incluindo uma apresentação no show de Joe Higgs em São Luís, em 1994, além de ter colaborado com o repertório do Reggae Point na época de Fauzi Beydoun. Natty Márcio vem de uma família regueira em São Luís.
A história da Clínica Reggae começou em um barzinho no bairro São Francisco, em 1991, onde funcionava sempre nos finais de semana. Márcio lembra que as pessoas se encontravam, tomavam uma cerveja, curtiam umas “pedras” e depois desciam para o Espaço Aberto. Ele também mencionou que, nesse mesmo período, sua mãe, a senhora Aliete, trabalhou na Clínica São Marcos entre 1990 e 1999, como copeira. Em 1993, surgiu um convite de Otávio Rodrigues para fazer a sonorização de final de ano em uma clínica de fisioterapia, com a extinta radiola Jah Lion. Com o fim das atividades da radiola Jah Lion, surgiu a ideia inovadora da Clínica Reggae Vinil, com um convidado especial.
A Clínica Reggae Vinil é uma história de superação, segundo Natty Márcio.
Outra grande atração do evento é a Discool Music, formada pelo Gilson Roots, que começou a ser DJ em 1999, inspirado pelos festejos que acompanhava realizados pela sua família. Seu tio possuía a radiola Natty Som e, desde muito jovem, ele acompanhava a programação. Morando no Rio Anil e Bequimão, ele passou a tocar com a radiola Eldorado Som, o que lhe deu oportunidades. Mais tarde, começou a tocar no Cajueiro Som, desenvolvendo seu trabalho. Tocou no Cultura Bar na Deodoro e no Kingston 777 por 12 anos. Em seguida, passou para as radiolas Tsunami e FM Natty Nayfson e Mega Digital, onde encerrou sua carreira com uma radiola de grande renome, totalizando 15 anos como DJ de radiola.
A equipe Discool Music tem 12 anos de existência, tanto com vinil quanto digital, e o DJ possui 27 anos de experiência. A Discool Music foi inaugurada em 20 de julho de 2012, no Clube dos Oficiais, com a Mega Vibes.
Temos agora a primeira dupla de DJs, Mr. Bill e Nando Marley, que formam a Play Disco. Bill lembra que o grupo se formou na casa de festas Espaço Roots, no Anil. Inicialmente, era composto por ele e Lucas Freire. Quando essa parceria terminou e o público já estava familiarizado com os discos de vinil, ele decidiu formar sua própria equipe, comprando equipamentos e nomeando-a como Equipe Espaço Roots, em referência ao local.
Com o tempo, a equipe começou a receber convites para tocar em eventos, inclusive no Vinil Festival. Após um período, renomeou a equipe para Play Discos, inspirado no seu trabalho anterior na loja “Music Play”.
A estreia ocorreu em 5 de novembro de 2017, ao lado de seu amigo Nando Marley. Em 30 de abril do mesmo ano, participaram da Batalha do Vinil na Chopperia Marcelo, onde foram premiados como a “Melhor Equipe de Vinil”, considerando a animação da torcida, a performance do DJ e a sequência musical apresentada.
Temos ainda a Verbal Discos, formada em 2014 e que não deixa de ser uma extensão do programa de mesmo nome da Rádio Web Verbal. Ao assumir a gestão da Rádio, Valdeci Alves direcionou a programação musical para o reggae, atingindo um grande público de maranhenses, paraenses e cearenses através da inclusão de DJs desses estados na programação, visando atender aos gostos musicais locais.
O programa Verbal Discos convidava colecionadores e equipes de vinil da ilha, proporcionando um espaço de divulgação da cultura reggae de vinil. O programa era transmitido ao vivo todos os sábados pelo site da rádio.
No início, a Verbal Discos contou com o apoio do DJ Frank Wailer e do DJ Darlly Matos, que fazia parte da programação da Rádio e se apresentaram nos bares da capital maranhense. Atualmente, Valdeci segue carreira solo, mantendo sua característica com um reggae mais suave e cadenciado. Com sua experiência no assunto, ele promete grandes emoções no Mega Vibes Festival.
Agora, temos uma trinca de DJs que formam a Equipe de Ouro, composta inicialmente por DJ Magno Roots e Jackson Maia. Magno é dono do Point do Magno Roots, localizado no bairro de Fátima em São Luís. Sua casa já recebeu grandes nomes do reggae mundial, como John Holt, Ijahman, Horace Andy, Dennis Brown, Lloyd Parks, entre outros.
A história da Equipe de Ouro começou em 2011, mas antes existia o grupo de colecionadores Black Roots. Nessa época, Magno investiu em discos de vinil de reggae e montou sua primeira equipe com Jackson Maia, em um domingo de Páscoa, ao lado da Mega Vibes. Segundo Magno, o nome surgiu do Batalhão de Ouro do Bumba Meu Boi de Maracanã, onde ele é percussionista. O rack da equipe é todo artesanal, inspirado no bairro do Maracanã.
Para abrilhantar ainda mais o evento, temos Elizabeth Lago, a única mulher DJ do evento, que desempenha um grande papel no movimento reggae como DJ. Sua história começa em 1996, ano em que teve seu primeiro contato com o reggae no Coqueiro Bar Ponta D’areia. A partir desse momento, nunca mais deixou de se envolver com o reggae, conhecendo as grandes radiolas e frequentando diversos clubes do gênero, como Espaço Aberto, Coqueiro Verde, Marítimos, Toca da Praia e Choperia Internacional, além de participar de diversos festejos ligados ao reggae.
Em 2012, começou a criar playlists de reggae para aniversários de amigos, o que se tornou uma prática comum e despertou o interesse em se tornar DJ, devido à grande receptividade de suas seleções musicais.
Em 2013, recebeu o convite para sua primeira apresentação em um bar e passou a ser DJ oficial aos domingos, sendo ocasionalmente convidada para outros espaços. Na época, tocava música digitalmente.
Em 2015, criou o “Reggae das Mulheres” e teve seu primeiro contato com a equipe de vinil, fazendo sua primeira apresentação neste evento discotecando com discos de vinil. Essa experiência foi transformadora e a motivou a se aperfeiçoar. No mesmo ano, fez sua primeira turnê, tocando no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Ao retornar, integrou a Equipe Discool Music, com DJ Gilson Roots, que foi seu grande professor e inspiração no reggae em vinil.
Em 2018, estreou sua própria equipe, a “Vinnyl Woman”, que hoje é uma das principais de São Luís e está entre as mais requisitadas no momento.
Para fechar a programação do Festival, teremos uma grande representante de São José de Ribamar, a Balneário Roots Vinil. Formada em 2015, a equipe foi inicialmente composta pelo colecionador e DJ de reggae Elton Almeida e José Renilson, mas este último teve um curto período no grupo. Elton continuou com o empreendimento apesar das dificuldades em manter seu trabalho como DJ.
A equipe teve grandes apresentações em sua cidade e participou de eventos na capital maranhense, como o Vinil Festival e Rotações 33 a 45, onde foi considerada uma das melhores em sequências musicais.
Neste ano, Elton fez uma nova parceria e trouxe o DJ Ramon Costa para se juntar à Balneário Roots Vinil e em pouco tempo já participaram de grandes eventos.
Elton disse que o objetivo deles é levar alegria aos eventos através das canções jamaicanas e preservar a cultura do vinil em nossa região.
Portanto, o Mega Vibes Festival retorna para valorizar a discotecagem de reggae em vinil e proporcionar momentos de alegria com performances de cada atração, cada uma com seu estilo único. Para mais informações, acesse aqui.
Errol Dunkley, uma lenda viva do reggae, estará em turnê pelo Brasil no mês de abril, e incrivelmente, São Luís está na rota do artista jamaicano. Tenho informações de que a produção do show não é local.
Errol é um cantor de grandes sucessos que começou cedo. Aos catorze anos, ele já estava gravando nos estúdios da Jamaica. Seu primeiro grande sucesso, de 1967, foi “You’re Gonna Need Me”, produzido por Joe Gibbs. Ele gravou algumas produções de Coxsone Dodd e Bunny Lee, mas nenhuma obteve tanto êxito quanto as da fase anterior, que incluíam “My Queen” e “Love Me Forever”. Em 1972, lançou o álbum “Darling Ooh”, produzido por ele mesmo e Sonia Pottinger, que foi um grande sucesso.
Errol Dunkley fundou o selo African Museum e abriu sua loja de discos em Kingston, com Gregory Isaacs, antes de mudar-se para Londres. Na Inglaterra, continuou sua carreira, lançando “Ok Fred” e emplacando outros hits.
Sua curta turnê no Brasil passará por São Paulo (06), Fortaleza (13) e São Luís (20) em abril. Vale muito a pena curtir os shows deste grande artista do reggae.
Nessa sexta-feira (09), tive a oportunidade de conversar com Junior Dread durante o Reggae Point da Mirante FM. Ele compartilhou detalhes de sua carreira, começando com sua estreia em São Luís no Maranhão Roots Reggae Festival de 2005, aos 17 anos, acompanhando Dennis Alcapone. Desde então, Junior Dread participou de grandes eventos em São Luís, como no bloco do Reggae GDAM e no aniversário da Mega Vibes, além de acompanhar Al Griffiths, filho de Albert Griffiths da banda The Gladiators. Seu currículo é impressionante, com viagens por vários países, colaborações com o produtor Mad Professor e shows ao lado do sul-africano Lucky Dube em dois grandes eventos no Brasil.
Durante a entrevista, exploramos a questão da valorização da cultura reggae no país, especialmente em São Luís, onde há um jogo de interesses políticos que muitas vezes afeta o cenário musical.
Junior Dread ressaltou a qualidade dos artistas locais, como Raiz Tribal, Capital Roots e Cena Roots, e expressou seu orgulho em retornar à “Jamaica Brasileira” e reconhecer São Luís como a capital do reggae no Brasil, onde ele tem muitos amigos.
Ele também falou sobre sua versatilidade artística, navegando por diversas vertentes do reggae, desde o roots até o reggae eletrônico feito para as radiolas locais. Recentemente, ele esteve em estúdio gravando novas músicas, incluindo seu trabalho autoral, que tem sido bem recebido na Europa, resultando em um convite para se apresentar no Rototom Festival na Espanha este ano.
Para o show deste sábado (09) no Secreto Bosque, Junior Dread preparou um repertório variado, com músicas autorais e covers no estilo de São Luís. Sua presença no palco é marcada por dedicação e profissionalismo, o que o torna um grande representante da nova geração do reggae. Não perca a oportunidade de conferir esse talento ao vivo.
A canção “She’s Royal” de Tarrus Riley foi recentemente certificada como prata no Reino Unido pela Indústria Fonográfica Britânica, em reconhecimento às vendas digitais e streaming que ultrapassaram 200.000 unidades.
Emocionado com a conquista, Tarrus Riley expressou que a ideia foi criar algo que resistisse ao tempo, refletindo assim sua abordagem à música. Ele compartilhou sua gratidão pelo apoio de sua mãe e pai, destacando o orgulho que sentem por seu trabalho.
“She’s Royal” alcançou o primeiro lugar nas paradas musicais locais por várias semanas em 2007. A música faz parte do álbum “Parables”, lançado pela VP Records em outubro de 2006.
O sucesso de “She’s Royal” não se limitou apenas à certificação prata. A canção também foi premiada como “Best Reggae Song” e “Most Popular Song” na primeira e única edição do “Reggae Academy Awards” em 2008. Além disso, Tarrus Riley recebeu os prêmios de “Breakthrough Artiste” e “Best Solo Male Vocal Performance”.
No “Excellence in Music” e “Entertainment Awards” do mesmo ano, Riley foi reconhecido como “Male Vocalist of the Year”, enquanto She’s Royal levou para casa o prêmio de “Song of the Year”. Ele também recebeu indicações ao “Soul Train Music Award” de “Best Reggae Artiste” e também na mesma categoria para o “MOBO Awards”.
Em 2009, “She’s Royal” foi nomeada “Most Admired Song” dos Últimos 15 Anos no 15º aniversário da CVM-TV, consolidando ainda mais seu impacto duradouro e popularidade. Também em 2009, a canção liderou o Top 10 Reggae Point da Mirante FM por 8 semanas consecutivas tornando-se umas das mais tocadas nesse ano.
O paulistano Junior Dread é um cantor bastante conhecido em São Luís e um grande talento da música reggae. Lembro claramente da sua grande apresentação ao lado de Dennis Alcapone em 2005 na terceira edição do Maranhão Roots Reggae Festival. Ele também se apresentou no aniversário de 9 anos da Mega Vibes, onde cantou seus grandes sucessos e covers marcantes, como “Columbus” de Burning Spear e “Got To Keep On Going” de Ron Benjamin. Há cerca de 7 anos, produzi uma música com o artista chamada “Gime Me Rizla”, que tomou conta dos salões de reggae em São Luís e liderou as paradas de sucesso do Reggae Point da Mirante FM.
Ele é sem dúvida uma das principais vozes da nova geração do reggae nacional. Já trabalhou com o lendário Junior Marvin, guitarrista do Bob Marley, Alexandre Carlo do Natiruts e Maneva. Sua carreira internacional também merece destaque, excursionando por vários países como Japão, EUA, Austrália, Nova Zelândia, Costa Rica, Alemanha, Espanha, Portugal, Itália, Escócia, Polônia, República Tcheca, Bélgica, Reino Unido, França e Romênia.
Com vários singles lançados em vinil em parceria com selos internacionais, Junior Dread já se apresentou em importantes festivais e tradicionais casas de eventos no Brasil.
Uma parceria de destaque na carreira de Junior Dread é com o selo Little Lion Sound, um dos maiores selos de reggae da Europa. Juntos, eles lançaram a música “Control” com o inglês Brother Culture, que já acumula mais de 3 milhões de visualizações no TikTok.
Outro sucesso é a música “Meu Filho”, com a cantora portuguesa Jô, que está viralizando nas redes sociais e plataformas de música, com quase 4 milhões de reproduções.
Com sua abordagem contagiante e profissional, Junior Dread continua a romper barreiras e deixar sua marca na cena do reggae. Sua música é inspiradora.
Sobre o show:
Junior Dread retorna a São Luís para se apresentar no Luau no Secreto no dia 09 de março (próximo sábado) às 17h, no Secreto Bosque, localizado na Rua G, Jardim Atlântico (Turú). O evento contará também com as bandas maranhenses Raiz Tribal, Cena Roots e participação da Soulreggae. A discotecagem fica por conta do DJ Léo Scarter da Orquestra Invisível. Confira mais informações aqui ou pelo (98) 99207-5732.
A Cuxá Produções confirmou uma entrevista com o cantor nesta sexta-feira (08) no Reggae Point da Mirante FM, às 19h. Fique ligado!
Em menos de três semanas, a cinebiografia “Bob Marley: One Love” já arrecadou quase US$ 150 milhões em bilheterias mundiais. Apesar de enfrentar a concorrência do blockbuster “Duna: Parte 2” nos Estados Unidos, o filme ainda conseguiu arrecadar impressionantes US$ 7.4 milhões em seu terceiro final de semana no país, representando uma queda de apenas 45% em relação ao final de semana anterior.
Nos Estados Unidos, a arrecadação total já chega a US$ 82.7 milhões, enquanto internacionalmente o filme também teve um desempenho sólido, com uma arrecadação de US$ 63.3 milhões, totalizando US$ 146 milhões em bilheterias globais.
O sucesso do filme foi evidente desde o primeiro final de semana, quando “Bob Marley” conquistou o topo das bilheterias dos EUA ao arrecadar US$ 51 milhões em seu primeiro final de semana estendido, quase o dobro da estreia de “Madame Teia” no país.
Com uma arrecadação de US$ 27.7 milhões no final de semana regular, o filme superou a estreia de “Rocketman” e se aproximou dos números de “Elvis”.
A cinebiografia celebra a vida e a música de um ícone que inspirou gerações com sua mensagem de amor e união. Pela primeira vez nos cinemas, o público tem a oportunidade de descobrir a poderosa história de superação de adversidades e a jornada por trás de sua música revolucionária.
YG Marley, também conhecido como Joshua Marley, está conquistando seu espaço na cena musical com seu primeiro single, “Praise Jah In The Moonlight”. Como neto do lendário Bob Marley e filho da renomada Lauryn Hill, YG Marley certamente carrega um legado musical impressionante.
Com apenas 22 anos, YG Marley já está fazendo história. Seu single já esteve na Billboard Hot 100 por duas semanas consecutivas. No Spotify Brasil, a música alcançou a posição 46, mostrando seu impacto tanto nacional quanto internacionalmente.
A música de YG Marley tem sido bem recebida pelo público, com sua melodia envolvente que mistura elementos do reggae e do R&B. A letra da música transmite uma mensagem de gratidão, com repetidos termos como “thanks” (graças) e “praises” (louvores), criando uma atmosfera positiva e inspiradora.
O Reggae Point da Mirante FM não perdeu tempo em apresentar essa nova música aos seus ouvintes, e a recepção tem sido calorosa.
Nesta segunda-feira, 04, perdemos o cantor e compositor de reggae BB Seaton aos 79 anos. O ex-integrante do The Gaylads transitou pelos ritmos do Ska, rocksteady e reggae.
Dennis Alcapone, amigo de longa data, relata que Seaton faleceu em um hospital em Londres, ao lado de sua família.
Seaton deixou um legado musical marcante, com sucessos como “Joy in The Morning” e “Hard to Confess”, escritas por ele. Como artista solo, Seaton também emplacou hits como “Been Such A Long Time” e “My Jamaican Girl”.
Além de sua carreira solo, Seaton escreveu “Freedom Street” com Ken Boothe e escreveu “Swing And Dine” para The Melodians.
Em São Luís, seus maiores sucessos incluem “All The Best Things” e uma versão de “God Bless Our Love”.
BB Seaton também trabalhou no famoso Studio One e foi vocal de apoio para lendas como Bob Marley e Alton Ellis.
Também registro aqui o falecimento de Peetah Morgan, vocalista da banda Morgan Heritage, ocorrido em 25 de fevereiro. Segundo o Daily Mail, Peetah sofreu um derrame aos 46 anos de idade.